[Flashback][RP Fechada] Knowledge is power.

por **Elyria Arryn** Sáb Out 08, 2016 9:41 pm

knowledge is power

RP fechada, da qual participará apenas Elyria Mormont. Ocorre quando a nobre possui 21 anos, às vésperas do dia de seu nome. Em seus aposentos, ela relembra os conhecimentos que possui e adquire mais alguns. É final de tarde, o céu começando a tingir-se com a escuridão tão conhecida do eterno inverno nortenho.

por **Elyria Arryn** Sáb Out 08, 2016 10:42 pm

don't doubt it, you know it, i will still rise

A nobre Mormont virava com violência as páginas da história da Campina. Tentava recordar detalhes de algumas casas menores, mas vinha falhando consideravelmente, o que lhe fazia sentir-se frustrada. Bufou com a decepção quando uma das folhas se rasgou, bem no meio da árvore genealógica dos Tyrell. Suas unhas tamborilaram na mesa de madeira e Elyria tentou respirar fundo, antes de lançar o livro pelos ares. Odiava fracassar. Naquele momento, nem seu irmão poderia dirigir a palavra à Ursa, que tão esforçada se considerava, mas não vinha conseguindo armazenar informações simples como o nome dos governantes atuais das casas menores da Campina, imagina a história de cada uma delas. Curvou a cabeça sobre as mãos, sofrendo como ninguém pelos estudos. Não poderia ser útil em muita coisa se permanecesse daquela forma.

Sem saber o que acabara de acontecer, Odelia abriu a porta de sua senhora, um sorriso estampado em seu rosto radiante. Parecia ter acabado de receber o melhor presente do mundo. Em suas mãos, uma planta escamosa de casca vermelha apoiava-se. A Mormont, sem virar-se para a serva, enunciou sua ordem única.

- Saia. - Não era sua intenção ser maldosa com a senhora que lhe acompanhava há tanto tempo, mas não estava com vontade de ouvi-la grasnar em seu ouvido acerca dos modos de vida das nobres em outras casas.

-Milady, trago um... - Não terminou sua fala, visto que Elyria a cortou com mais rispidez.

- Saia de meu quarto, Odelia. Agora. - A aparência da serva se manteve, como se não se abalasse com aquela atitude. Suspirou e aproximou-se da Mormont, sem dizer uma palavra, depositando a fruta com um baque surdo na madeira da mesa, o que fez a nobre levantar os olhos. Sua boca entreabriu-se com a surpresa, desenhando um sorriso infantil logo em seguida. O rosto virou-se para Odelia, que a observava. - Onde a conseguiu? - A mulher deu de ombros para a mais nova, a mão afetuosa afagando a cabeça de Elyria.

- Presentes sulistas de alguém que pretende fazer aliança com a casa Mormont. Isso não importa para dizer a verdade. Olhe para ela, nunca achei que uma pitaia chegaria ao Norte. - A jovem voltou o olhar para a fruta do dragão, como era geralmente conhecida. A casca vermelha possuía escamas com pontas verdes, e a Mormont bem sabia que seu interior era constituído por uma polpa gelatinosa da mesma cor da casca, além de pequenas sementes pretas, semelhantes ao gergelim, que poderiam ser ingeridas sem problemas. Suas mãos pálidas apalparam o incrível achado de Odelia, enquanto procurava verificar se a casca estava brilhante o bastante para ser considerada madura. O brilho no rosto da Jovem Ursa enchia a serva de orgulho próprio por poder satisfazer sua senhora, mas ela sabia que Elyria iria gostar da proposta que vinha formulando desde que encontrara a fruta, portanto, tomou-a das mãos da nobre, que rapidamente obteve uma expressão confusa. - Eu cortarei a pitaia para a senhorita, caso enuncie para mim seus principais conhecimentos a respeito dela. - Seu sorriso incentivou um da mais nova em resposta, a mente da lady trabalhando com agilidade para recordar o que já havia estudado, agora incentivada pela doce lembrança do gosto de uma fruta que tanto adorava.

- A pitaia é uma fruta fornecida por uma espécie de cacto epífito. Isso quer dizer que a planta vive sobre outra planta, apenas apoiando-se nela, sem sugar nenhum nutriente, visto que, caso fizesse isso, seria considerada parasita. O nome dessa fruta significa, por si só, fruta escamosa, o que condiz com a casca apresentada. - Os olhos estreitaram-se, as informações ainda surgindo totalmente descoordenadas. - O cacto apenas floresce à noite, e existem pelo menos três variedades de pitaias que podem ser ingeridas, como a branca, que possui casca avermelhada e polpa branca, a amarela, na qual a casca possui essa tonalidade e a polpa é branca, e a vermelha, que é essa que temos aqui, que tanto a casca quanto a polpa possuem essa tonalidade. Não é uma planta adequada a locais constantemente gélidos, o que corrobora o fato de não a possuirmos no Norte. A espécie de gelatina que se encontra dentro da pitaia é doce, fornecendo alto teor de energia para quem a consome. Pode-se fazer vinhos e sucos dela, e suas flores podem ser ingeridas cruas ou utilizadas para fazer chá. - Finalizou, um sorriso orgulhoso tomando conta de seu rosto. Era hora de Odelia cortar aquela fruta deliciosa.

habilidade treinada:

@lory

por **Elyria Arryn** Sáb Out 08, 2016 11:14 pm

don't doubt it, you know it, i will still rise

A serva parecia excitada em poder provar novamente da pitaia, que só havia consumido durante seus tempos em Dorne. Para Elyria, a lembrança era ainda mais remota, visto que a havia ingerido em Porto Real quando era apenas uma criança. Juntas, ambas levaram seus respectivos pedaços aos lábios, fazendo o silêncio necessário que acompanhava aquele momento sagrado. Uma pequena risada de prazer escapou dos lábios da nobre, feliz como estava por poder novamente possuir aquela sensação. Odelia apenas a observava, os lábios avermelhados pelo sumo da fruta formando um sorriso amistoso e contido.

- Queria poder ter outras plantas para que a senhorita se sentisse intimada a recobrar o que já vem lendo há tanto tempo. - A Mormont balançou a cabeça em negação, buscando tranquilizar a mais velha.

- Não é necessário. Apenas agradeço por ter trazido essa iguaria até mim. - Com isso, um silêncio se instalou. No entanto, não era incômodo como seria com outras pessoas. Era um silêncio entre duas pessoas que verdadeiramente se amavam de forma fraternal, que era cheio de significado mesmo que não parecesse. Odelia servia à nobre já havia muito tempo, um elo se formara entre as duas. Elyria seria capaz de colocar a mão no fogo por aquela mulher, confiava sua vida à ela.

- Se você pudesse visitar qualquer localidade presente nos livros que lê, qual seria? - A testa da Mormont se franziu. Sabia que podia entrar em problemas apenas ao mencionar a resposta àquela pergunta, mas a serva não seria capaz de repreendê-la, visto que havia inquirido.

- As Terras das Sombras, Odelia. - Suspirou. Lia e ouvia diversas histórias a respeito daquela localidade, sua curiosidade encarregara-se de plantar a semente da dúvida em sua cabeça. Como seria esse lugar? - Sabe, os dothraki acreditam que as Terras das Sombras são cobertas pela erva-fantasma. É uma gramínea e se concentra em tão alta quantidade nesse local que pode ser considerado uma floresta. Dizem que essa erva é mais alta que um homem a cavalo e seu caule é tão pálido que chega a brilhar quando a noite cai. - Um arrepio percorreu o corpo da serva enquanto Elyria falava, o arrependimento de ter perguntado a respeito daquilo pousando em seus ombros. Mas a nobre achava aquelas histórias sensacionais. - A erva-fantasma é invasora, mata qualquer outro tipo de vegetação que esteja por perto, o que pode explicar só existir essa variedade herbácea nas Terras das Sombras. Dizem que ela contém os espíritos dos condenados e, um dia, irá dominar todo o mundo. - A Mormont não pareceu notar que sua voz tinha perdido a entonação anterior, agravando-se à medida que embarcava nas explicações a respeito da planta. Secretamente, possuía a vontade de tê-la em mãos para analisá-la com afinco. - Ela possui os efeitos de atordoar os que a ingerem, colocando-os em extrema lentidão. Aparentemente, o cérebro perde a capacidade de controlar os músculos do corpo, inviabilizando respostas físicas. - "Ainda sim, valeria a pena." A Ursa deu de ombros, passando a encarar suas unhas.

- Você seria capaz de ir até as Terras das Sombras por mera curiosidade, milady? Sabe o que se passa lá?

Era óbvio que a nobre sabia, mas seus lábios apenas formaram um sorriso que não exibia os dentes, um ar misterioso a exalar. Por algum motivo, Odelia não gostou daquela resposta.

habilidade treinada:

@lory

por **The Black Goat of Qohor** Sáb Out 08, 2016 11:25 pm

Avaliação de treino de habilidade

Elyria Mormont

Um treino muito bem feito, Elyria. Criativo, tendo em vista que inovou na maneira de treinar, em relação à maioria, além de muito bem escrito. Não consegui encontrar um erro sequer, de qualquer tipo, e por este motivo não tenho críticas a fazer.

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (100/100)

+ 22% de experiência pelo atributo de inteligência com 8 pontos
- 45% de experiência por ter a habilidade no nível 7

Recompensas

+ 67 pontos de experiência em Herbologia

Avaliação de treino de habilidade

Elyria Mormont

Outro treino inovador e muito bem feito, a narrativa ficou leve e livre de quaisquer erros. Não tenho muito a dizer sobre o treino, então, meus parabéns.

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (100/100)

+ 22% de experiência pelo atributo de inteligência com 8 pontos
- 45% de experiência por ter a habilidade no nível 7

Recompensas

+ 67 pontos de experiência em Herbologia

por **Elyria Arryn** Dom Out 09, 2016 12:47 am

don't doubt it, you know it, i will still rise

As divagações da mais jovem permaneciam. Seria capaz que todas as história que ouvira acerca das terras que circundavam Asshai fossem verdadeiras? A ideia de poder visitar o berço dos dragões, se os boatos fossem comprovados, parecia tentadora demais para a nortenha, mas foi quebrada pela voz da serva que lhe acompanhava. Odelia decidira mudar de assunto antes que pudesse ouvir coisas que comprometessem a visão que tinha da doce Elyria.

- Valendo outro pedaço de pitaia, a erva da vez é confrei. - A mais velha deu um sorriso forçado, que deixava claro o quanto estava incomodada. A Mormont, por sua vez, apenas sorriu e reclinou-se na cadeira, chegando mais perto de Odelia.

- É uma planta perene e pode atingir a altura de uma pessoa de baixa estatura. Serve como ração de aves, porque é rica em proteínas. Também constitui uma das principais poções curativas, a pasta de confrei. Suas folhas e flores podem ser usadas em chás, sucos e saladas, e combatem doenças dos intestinos e do estômago, além de dar constância ao fluxo de sangue da lua em mulheres que estejam atrasadas. Já as raízes podem ser moídas e aplicadas diretamente em ferimentos abertos, por suas propriedades que estancam o sangue. - Piscou para ela, como se aquela pergunta tivesse sido fácil demais. A serva apenas sorriu, afastando-se da lady Mormont e cruzando os braços.

- Suponho que milady deva saber confeccionar a pasta de confrei, não é? - Os olhos de Elyria brilharam de inveja. Não sabia a receita da pasta, mas iria consegui-la em algum momento. - Bem, peço que me acompanhe até a cozinha, tenho uma surpresa para você. - Virou-se de costas, fazendo menção a deixar os aposentos. Odelia era esperta, sabia que a informação que sua senhora não tinha poderia ser o suficiente para distraí-la das ideias de ir até Asshai. Era apenas por aquele motivo que a ensinaria.

{ ... }

A serva colocou uma tigela de barro sobre o balcão, além de um almofariz. No caminho, havia passado em seu próprio quarto e pegado uma pequena caixa que parecia possuir recordações, colocando-a junto à tigela. Apanhou água e a colocou para ferver no fogo, tudo isso enquanto Elyria a observava, a ansiedade fazendo-lhe ter vontade de roer as unhas. O pé batia no chão como forma de direcionar aqueles sentimentos para outro lugar.

- Dentro dessa caixa, existem algumas folhas de confrei. Coloque-as dentro da tigela e use o almofariz para moê-las até tomarem a consistência de pó. Faça isso com calma, por favor. - A nobre bufou. Queria fazer tudo com pressa para obter os resultados de prontidão. No entanto, depositou cinco folhas e passou a realizar sua tarefa com calma, embora suspirasse a todo momento. Era uma tarefa quase impossível ter a paciência de Odelia.

Ao terminar, depois de algum tempo, a mais velha depositou a água fervente sobre o pó de folhas, instruindo que a Mormont misturasse a receita.

- Perceba que parece que as folhas soltam uma espécie de cera, tornando a água cada vez mais viscosa. O ponto ideal é quando se parecer com uma espécie de geleia, visto que, caso seja muito líquido, irá escorrer, e muito sólido, não espalhará da forma que se pretende. - Usando uma pequena colher de madeira, a Ursa mexia o líquido, vendo o pó lutar para se misturar à água, a consistência demorando um pouco para solidificar da maneira que Odelia queria. Seria um tormento caso a mistura não desse certo, porque o humor da nobre pioraria de uma vez por todas.

No entanto, a pasta foi obtida. A mais velha usou a pequena caixa que, antes, possuía as folhas de confrei, para armazenar a pasta derivada, entregando-a para Elyria. Voltariam para os aposentos da Mormont após isso.

habilidade treinada:
substância produzida e explicações:

@lory

por **Elyria Arryn** Dom Out 09, 2016 2:38 pm

don't doubt it, you know it, i will still rise

Ao adentrarem o quarto de Elyria, a nobre posicionou a pequena caixa em sua mesa, antes de jogar-se na cama, suspirando pelo contato com os lençóis macios e quentes. Odelia sentou-se na pequena cadeira de madeira de sua senhora, depois de ter pegado o livro que a Mormont jogara há apenas uns minutos atrás, sorrindo com a percepção de que a ajudara bastante naquele fim de tarde. No entanto, sabia que ainda podia forçá-la um pouco mais. Folheou o livro que apanhara, o olhar pousando na página rasgada, a árvore genealógica dos Tyrell. Ao ver a rosa dourada que era o brasão da família real da Campina, uma ideia ocupou seus pensamentos.

- Bem... - Começou, com Elyria fechando os olhos para absorver melhor as palavras enunciadas pela mais velha. - Já leu a respeito das árvores encontradas em Westeros e Essos? - Ainda de olhos fechados, a Mormont suspirou, dando de ombros em seguida.

- A maioria de meus livros mencionam plantas menores, mas já li alguns trechos a respeito das árvores mais importantes. - A serva virou-se para ela, o tom de voz implicando que havia um desafio que Elyria talvez não conseguisse vencer, o que fez uma irritação começar a borbulhar no peito da mais nova.

- O que sabe sobre elas, milady? - A nobre se sentou, embarcando na brincadeira. Fingiu pensar, mas tinha a resposta na ponta da língua.

- O represeiro, árvore encontrada por toda a extensão de Westeros. Possui a necessidade de perder suas folhas, flores e frutos para que não percam água pelo processo de evaporação. No entanto, quando possuem folhas, estas são de cor vermelho-sangue, assim como sua seiva. Seu tronco é esbranquiçado. Dizem que, no Verdadeiro Norte, os selvagens ainda desenham rostos nos represeiros, uma tradição que se iniciou pelos Filhos da Floresta. Aqui, ao sul da Muralha, possuímos escassas árvores esculpidas. A seiva pode se acumular tanto que transborda pelos olhos desenhados, dando a impressão que os represeiros choram sangue. - Respirou fundo, escolhendo qual das árvores mencionaria em seguida, enquanto os olhos avaliavam a expressão de Odelia em busca de sua aprovação. - O pau-ferro. Uma árvore de madeira negra e dura, quase impossível de queimar. As criptas de Winterfell posuem portas feitas desse material, enquanto os Forrester possuem uma floresta de pau-ferro a circundar seus domínios. Também existe o Amagodouro, encontrado apenas nas Ilhas do Verão, do qual a madeira é utilizada para fabricar arcos de grande qualidade, além da Sentinela, uma árvore de tronco cinza-esverdeado. Ela possui agulhas que secretam uma seiva pegajosa, além de ser a escolha para o brasão dos Tallhart. - A nobre finalizou, sorrindo com superioridade. Adorava quando podia vencer, significava que seu esforço valia a pena.

habilidade treinada:

@lory

por **The Black Goat of Qohor** Dom Out 09, 2016 9:16 pm

Avaliação de treino de habilidade

Elyria Mormont

Novamente, um treino muito bem conduzido e interessante, leve de ler e sem qualquer erro que eu tenha conseguido notar. A forma criativa de treinar novamente foi apresentada aqui, e eu estou apenas enrolando pra deixar a avaliação maior porque não tenho nada a dizer. Meus parabéns.

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (100/100)

+ 22% de experiência pelo atributo de inteligência com 8 pontos
- 55% de experiência por ter a habilidade no nível 8

Recompensas

+ 67 pontos de experiência em Herbologia
+ Item criado(descrição em criação)

Avaliação de treino de habilidade

Elyria Mormont

Gostei muito da condução do treino, mais uma vez. Demonstrou perícia com a habilidade treinada, além de escrever muito bem e sem quaisquer falhas.

PS: Fiquei olhando meia hora pra essa barra que mexe do template.

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (100/100)

+ 22% de experiência pelo atributo de inteligência com 8 pontos
- 65% de experiência por ter a habilidade no nível 9

Recompensas

+ 57 pontos de experiência em Herbologia

por **Elyria Arryn** Ter Out 11, 2016 11:37 pm

don't doubt it, you know it, i will still rise

Odelia cruzou os braços e ergueu o queixo, quase como se estivesse sabendo de algo que Elyria não sabia, o que minou o sorriso impregnado de orgulho próprio da nobre.

- E quanto à cúrcuma? - Nesse momento, a Mormont já não sorria, os olhos estreitando-se na direção da serva. Ela mantinha certo controle do que a mais nova estudava, então sabia que ela não havia chegado às leituras acerca daquela erva. Ainda.

- Nunca vi, nem comi. Nesse caso, só escutei falar. - Elyria virou-se novamente, passando a encarar suas mãos unidas sobre a mesa. Não queria que fosse tão óbvia a inveja que sentia quando Odelia parecia saber algo que ela não tinha conhecimento. No entanto, a mais velha sabia de tudo aquilo. Sentia que sua senhora poderia entrar em apuros pela forma que buscava engolir as informações, como se nunca fossem suficientes. Sem deixar que aquilo transformasse sua expressão, mesmo que Elyria não a olhasse, emendou o que sabia a respeito da erva.

- Dependendo do lugar onde a cúrcuma se encontra, chamam-na açafrão-da-terra, o que eu considero um nome grotesco, particularmente falando. Geralmente, utilizam seus rizomas, que são, em teoria, caules total ou parcialmente enterrados, horizontais, com pequenas bolsas capazes de gerar raízes, folhas, flores e frutos.- Odelia finalizou, dando de ombros. A nobre lentamente ergueu a cabeça para ela, de forma silenciosa.

- Isso é tudo? Tudo o que eu devo aprender sobre a erva? E o tipo de solo, o tempo para colher os rizomas? - Encarou a serva, com as sobrancelhas unidas pela curiosidade.

- Bem, recomendam que a terra seja argilosa e fértil, embora deva possuir boa drenagem. É uma planta que se adapta rápido e tende a se alastrar, pois cada rizoma pode produzir diversos outros rizomas laterais. É bem difícil de matá-la. Depois da floração é o tempo certo para colher as partes que precisa, quando adquirem pigmentos amarelos intensos. - A Mormont puxou um de seus livros, junto de uma pena e tinteiro, usando-os para rabiscar as informações rápidas que Odelia lhe fornecera. Poderia vir a ser útil um dia.

- Os rizomas podem ser comidos? Ou são usados de forma medicinal? - Indagou, a pena repousando a alguns milímetros da folha.

- A maravilha desta erva é que ambos se encaixam. Essas partes podem ser moídas para usar como tempero, ou simplesmente ingeridas para que acabem com os efeitos de alucinógenos. - A lady da Ilha dos Ursos sorriu, continuando a anotar. Odelia olhou-a com afeto, julgando já ser o suficiente para uma noite. Aquela menina ainda seria grande um dia. - Temo que deva me retirar, por fim, uma dor de cabeça atingiu-me e pretendo repousar. - Sabia que a jovem não a deixaria ir se não fosse necessário. Sorriu quando ela a observou, fazendo uma profunda reverência. Era hora de deixá-la.

Sozinha, a Mormont puxou outro livro. Era hora de se aprofundar na história dos Sete Reinos, mesmo que aquilo lhe garantisse outra noite longe do conforto de seu sono.

[ RP Encerrada ]

habilidade treinada:

@lory

por **The Lady of Spears** Qua Out 12, 2016 1:01 am

Avaliação de treino de habilidade

Elyria Mormont

Foi um ótimo treino. A interação com a NPC deixou a narrativa muito boa para a leitura e a habilidade foi muito bem treinada. Parabéns!

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (100/100)

+ 22% de experiência pelo atributo de inteligência com 8 pontos
- 65% de experiência por ter a habilidade no nível 9

Recompensas

+ 57 pontos de experiência em Herbologia
+ Herbanário Humano (nível 10)
+ 2 em inteligência
+ 1 em força de vontade

[Flashback][RP Fechada] Knowledge is power.

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