[RP Fechada] Doce de Criança

por **Dennis Braund** Dom Out 16, 2016 4:11 am

Doce de Criança

A RP irá começar com o post de Dennis Braund. Esta é uma RP FECHADA, então conta apenas com a participação de Dennis Braund e Kahlen Lefford. Estamos na Fortaleza da casa Lefford. A temperatura está agradável, nuvens ao longe indicam que em breve choverá. A RP é um flashback, passando-se passando-se no verão de 354 DD.

por **Dennis Braund** Dom Out 16, 2016 4:32 am

Estava cada vez mais acostumado e integrado a casa Lefford. Como servo de Mérope, tinha liberdade de circular por ali para que fizesse o que fosse necessário para seu bem estar. Além disso, tinha um status mais elevado dos outros funcionários por trabalhar diretamente com uma herdeira, o que me permitia conversar com os outros nobres que ali estavam.

Essas duas coisas juntas, aliado ao fato de um próprio Lefford ter me contratado, me davam um acesso a informação sobre a rotina do Lord Lefford e sua esposa de maneira fantástica. Podia observar seu dia-a-dia, tentando decifrar seus vícios e suas brechas, ou descobrir através de conversas com seus familiares, onde discretamente fazia-os falar sobre os dois.

Havia acabado de arrumar o quarto de Mérope, onde havia me encontrando com sua dama de companhia, Marlow, e conversado com ela. Rumava agora na direção de meus aposentos, andando pelos corredores que estavam se tornando familiares para mim. Com isso, passava perto dos quartos de outros dos Lefford. Eram aproximadamente dez horas da manhã, a maioria já deveria estar desperto.

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por **Kahlen Lefford** Dom Out 16, 2016 3:32 pm

A babá da garota tentava de tudo para satisfaze-la, oferecendo desde bonecas de pano à linhas de costura. Nada interessava a menina. Seu olhar desdenhava de cada coisa que a mulher colocava a sua frente, e por fim, depois de muito tempo, decidiu que queria ficar sozinha. Isso não agradou a Serva de maneira nenhuma, mas ela apenas obedecia, e mesmo que fosse para não irritar uma criança de apenas 8 anos, a criada saiu. Kahlen deitou em sua cama, observando o teto sem muito entusiasmo. Talvez estivesse doente, ou tivesse comido algo que não lhe fizera bem no café da manhã. Não estava ansiosa nem para criticar as serviçais e os jardineiros. Ficou apenas ali, sem dormir pois não tinha sono; sem brincar porque não tinha vontade; sem bordar por falta de entusiasmo. A alguns dias decidira que faria um vestido para sua irmã, simples obviamente, já que não tinha muita experiência na ofício. Porque não uma coifa de malha para Kormon? Talvez devesse treinar mais antes de fazer planos impossíveis para ela naquela idade.

Decidiu levantar e ficar no jardim, sentindo o cheiro das flores que ali cresciam, ajudando, se seu orgulhoso não a impedisse, o jardineiro a fazer as plantas crescerem. Passou o dedo pelas unhas, sentindo a preguiça se apoderar de seu corpo antes mesmo que a mente lhe dissesse que iria se levantar, mas sentou na cama mesmo assim, se perguntando porque não poderia ficar ali mais um pouco. Corrigiu a posição da coluna e ajeitou o vestido que estava meio amassado em um dos cantos. Saiu do quarto que mal usava, já que dormia com seus pais, e tinha aulas na maioria do tempo livre. Se deparou com um servo que Mérope, sua irmã, tinha contratado recentemente, e, suspirando, decidiu que engoliria o orgulho e agiria mais docemente.

– Bom dia – acenou com a cabeça, um sorriso de certa forma forma forçado aparecendo em seu rosto. Se perguntava o que seu pai acharia daquela cena se por ali passasse. – Desculpa, nunca fomos apresentados antes. Qual o seu nome? – algo de fato idiota para se dizer a um criado, afinal ela não conhecia nem metade das pessoas que trabalham em sua casa, e não sabia o nome de nem um terço, mas no futuro ao se lembrar desta cena, ela se lembraria que tinha apenas oito anos, e não tinha exatamente juízo, apenas uma criação de nobre que afetou toda a sua personalidade.

por **Dennis Braund** Dom Out 16, 2016 11:11 pm

Enquanto andava pelo corredor, uma das portas se abriu a menos de cem metros de mim. Dali saiu uma menina. Aproximadamente nove anos, loira e de olhos azuis. O olhar que me lançou quando me viu foi de um pouco de surpresa, antes de parar para pensar. De início já percebi que na minha frente estava uma garota esperta. Ouvi sua voz infantil:

- Bom dia. - Um sorriso forçado apareceu em seu rosto. Não sabia fingir seus sentimentos, estava se forçando a falar comigo. Provavelmente me via como inferior e estava internamente com vontade de me enxotar. - Desculpa, nunca fomos apresentados antes. Qual o seu nome?

Havia acabado de arrumar o quarto de Mérope, onde havia me encontrando com sua dama de companhia, Marlow, e conversado com ela. Rumava agora na direção de meus aposentos, andando pelos corredores que estavam se tornando familiares para mim. Com isso, passava perto dos quartos de outros dos Lefford. Eram aproximadamente dez horas da manhã, a maioria já deveria estar desperto. Respondi, com um tom cordial, após uma leve reverência:

- Me chamo Cedric, milady. - Pelas roupas e por seu quarto estar ali, provavelmente era uma Lefford. - Sou o novo servo de minha ama, lady Mérope Lefford... estou aqui a pouco tempo, então não estou habituado a todos os nomes e pessoas, desculpe-me não saber o seu... poderia me falar, milady?

Primeiro passo, descobrir o nome dela. Se de fato fosse uma Lefford, poderia ser mais uma mina de ouro de informações. Criança como era, provavelmente convivia bastante com os pais. Nobre e esperta como era, com certeza não contaria a eles que conversou com um servo. Esperei sua resposta, expressando um interesse ingênuo servil.

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por **Kahlen Lefford** Qua Out 19, 2016 12:54 pm

Oito anos. A pequena Lefford tinha apenas oito anos, mas sabia que algo estava errado. A Fortaleza de sua família era enorme e abrangia uma grande quantidade de criados, mas... Ela sabia que no primeiro dia de trabalho os servos deveriam saber a quem serviam, mesmo que fossem contratados apenas para um de seus irmãos. Era curiosa, e até abriu a boca para perguntar como ele não a conhecia, mas decidiu que era melhor continuar tentando ser mais agradável – É um prazer conhece-lo, Credric – disse por fim, e logo fez uma pequena reverência – Sou Kahlen, filha mais nova do Lord Lefford – sorriu de maneira doce, e percebeu que já começava a sair natural.

Observou o homem atentamente, tentando memorizar seu rosto para encontros futuros. Talvez não fosse lembrar seu nome, mas a sua face, ah, a sua face. Ela estava guardada na memória da Lefford até a sua velhice agora, não importava quantos anos tinha. Decidiu por fim que iria tentar ser uma pessoa diferente, pelo menos enquanto estivesse ao lado do servo de sua irmã. Seu nome continuaria o mesmo, mas ela seria quase outra pessoa. Começaria por Cedric, continuaria com seus irmãos. Porque não?

– Se não for incômodo, mas eu sou muito curiosa... Quem o contratou para ser servo de minha irmã? – perguntou fitando-o, as mãos apoiadas no suporte do vestido longo que usava, mesmo que fizesse um calor excessivo – Veio para cá por acaso, ou já tinha interesse em trabalhar para minha família. Algum interesse em particular? – seu sorriso falhou um pouco ao perceber o que tinha dito, mas tentou a todo custo continuar a atuação, mesmo que Cedric já tivesse percebido o que ela estava fazendo.

Habilidade Treinada:

por **The Lady of Spears** Qua Out 19, 2016 6:26 pm

Avaliação de treino de habilidade

Kahlen Lefford

Infelizmente, seu treino foi muito raso. Apesar de você ter dito que iria mudar a personalidade da personagem, você não explicou os aspectos que mudou e nem expressou isso em sua narração. Tente narrar melhor os aspectos da sua atuação pois nesse treino houve muito pouco da habilidade, se não nada!

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (15/40)
+ Estrutura e Coesão (10/30)
+ Enredo e Criatividade (5/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (40/100)

+ 18% de experiência pelo atributo de inteligência com 7 pontos
+ 10% de experiência por ter a habilidade no nível 0

Recompensas

+ 68 pontos de experiência em Atuação

por **Dennis Braund** Qua Out 26, 2016 3:26 pm

Percebi o olhar de curiosidade da menina destinado a mim. Não sabia o que se passava em sua cabeça, mas estava se fazendo de ingênua.

- É um prazer conhece-lo, Credric. - Relevei a má pronúncia de meu nome inventado. Observei-a fazer uma leve reverência, por educação. - - Sou Kahlen, filha mais nova do Lord Lefford.

Abri mais os olhos como se tivesse sido surpreendido por ela ser uma Lefford. Me lançava o sorriso doce, logo eu aparentava estar encabulado. Falei, me enrolando nas palavras, enquanto fiz uma grande reverência:

- Oh, milady, mil perdões! Não sabia que era da família Lefford!

Ela me analisava enquanto estava abaixo, e também quando me levantei depois. Memorizava meu rosto. Kahlen era esperta, mais do que a maioria das pessoas no castelo. A ouvi perguntar:

- Se não for incômodo, mas eu sou muito curiosa... Quem o contratou para ser servo de minha irmã? Veio para cá por acaso, ou já tinha interesse em trabalhar para minha família. Algum interesse em particular?

Ouvi sua pergunta, o que me interessou bastante. Era muito curiosa. Infelizmente, seu cargo era muito elevado para que eu pudesse negar respondê-la. Logo precisava inventar alguma coisa que a satisfizesse. Uma história que pudesse repetir para os outros e não incriminasse Kormon. Já havia conversado com ele sobre isso. Saí da minha posição de reverência, começando a falar com naturalidade. Se ela estava tentando se fingir para cima de mim, teria aula então com um mestre.

- Era servo em um outro castelo... - Lembrava-me da desculpa que dissera a Mérope para ter a experiência que tinha. - Até que o castelo foi tomado e meus antigos senhores foram mortos. Comecei a vagar em busca de um lugar onde precisassem de um bom servo, chegando aqui. Fui selecionado...
- Fechei os olhos como se tentasse lembrar, mas suspirei. - Não lembro quem foi... são muitos nomes e rostos, desculpe-me... Enfim... sua irmã minha nova senhora milady Mérope estava precisando de um servo exclusivo para ela, então fui selecionado para esse cargo.

Abri um sorriso de canto, humilde, indicando que estava gostando de que estivesse ainda falando comigo. Como sempre, não dava a menor aparência da mentira que estava contando. Utilizava-me do fato de Kahlen estar tentando me enganar, isso fazia com que não esperasse que estivesse fazendo o mesmo contra ela. Esperei o que mais falaria ou se sugeriria fazermos algo.

Habilidade Treinada:

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por **The Black Goat of Qohor** Qui Out 27, 2016 12:32 pm

Avaliação de treino de habilidade

Dennis Braund

Treino bem feito e também bem descrito, demonstrando com eficiência a personalidade de Dennis. A habilidade treinada poderia ter sido melhor explorada por meio dos pensamentos, gestos e talvez mesmo da fala do assassino.

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (39/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (99/100)

+ 15% de experiência pelo atributo de inteligência com 6 pontos
- 25% de experiência por ter a habilidade no nível 5

Recompensas

+ 89 pontos de experiência em Lábia

por **Kahlen Lefford** Seg Out 31, 2016 2:07 am

Kahlen podia ser uma criança, curiosa e ingênua, mas não era burra, e tinha um raciocínio rápido. Algo estava errado. Não que ela estivesse duvidando do rapaz, mas... Algo a incomodava em relação a ele. Talvez ser uma criança precoce em diversas cosias tivesse utilidade afinal. Depois de mostrar surpresa quanto a ela ser uma Lefford, e depois se mostrar envergonhado e tímido, a mais nova se permitiu pergunta: – A quanto tempo está trabalhando aqui, Cedric? – corou de leve, percebendo que tinha errado seu nome anteriormente.

Depois de hesitar perante sua pergunta anterior, e depois responde-la como se a memória estivesse falhando, Kahlen o olhou de forma altiva, sorrindo de leve – Uma história trágica com pequeno final feliz. Que sorte a sua, não? – começou a caminhar pelo corredor, esperando que ele a seguisse. Desistiu da atuação. Sua curiosidade só seria sanada se Kahlen fosse ela mesma, e não uma cópia falsa da garota esperta que era – Castelos geralmente só pertencem a casas menores e maiores se minha memória não falha. Claro que sempre a sortudos por aí que conseguem fortuna suficiente para ter uma vida boa – olhou o corredor por alguns instantes, se perguntando se seria uma boa ideia o que estava pensando em fazer - Gostaria de ir aos jardins comigo, Cedric? - perguntou corando, sem saber se estava fazendo o certo.

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