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[Criação] The Iron Bull

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Mensagem por Kotramm Ironsmith Seg Out 31, 2016 3:38 pm


The Iron Bull





Apresentação



A forja do touro de ferro é uma das mais, se não a mais conhecida em toda Westeros. Localizada próxima à muralha externa da cidade de Vaufreixo, o local é enorme e possui quase cem ferreiros trabalhando diariamente sob o comando de Garad Ashford. Kotramm é o responsável por todos os ferreiros, sendo também o mais capacitado e mais habilidoso no manuseio de metais de qualquer tipo. A forja conta com aproximadamente trinta caldeiras de tamanhos e formas diferentes, e centenas de ferramentas para que todos consigam trabalhar ao mesmo tempo, e é capaz de guarnecer mesmo um exército, no tempo certo.

No balcão, três atendentes são responsáveis por anotar os detalhes de cada item pedido, que então é passado para um dos ferreiros, responsável por criar o item e então estipular o preço para ela baseando-se em seus atributos e no material de que é feito.

Observação: a descrição da forja baseia-se no projeto que Garad Ashford montou nos três anos de avanço. Ainda assim, apenas Kotramm Ironsmith se responsabilizará por atender aos pedidos.



Exposição

Atrás do balcão, existem alguns itens em exposição, que podem ser comprados sem necessidade de interação com Kotramm(basta postar realizando a compra que um ADM passará o item pra sua conta e o dinheiro para a de Kotramm). Atualmente, os itens em exposição são os seguintes:

+ Iron Bull [Escudo circular, feito inteiramente de ferro, o que garante uma proteção razoável para o seu portador, apesar do peso poder atrapalhar na locomoção. Possui o entalhe, em baixo relevo, de um grande e raivoso touro. O animal cobre todo o item, com seus chifres tocando o topo e seu queixo tocando a base do escudo, que pode ser usado para ataque graças ao seu design. Possui correias ajustáveis para facilitar o uso.] — 3 ataque; 15 defesa; 0 destreza {Recebimento: Forjado por Kotramm Ironsmith} - 5 dragões de ouro.

+ Aurochs [Espada longa feita inteiramente em aço, reluzente e bela, e com exatamente dois metros de comprimento, o item possui lâmina extremamente afiada e com balanço perfeito para o seu tamanho, possibilitando que seja usada com uma ou duas mãos, apesar de exigir maior força para o primeiro. Além disso, a lâmina é larga e fina, dando um aspecto mais 'bruto' ao item. Seu pomo possui o entalhe de um touro, e a sua guarda tem a forma de chifres do mesmo animal.] — 25 ataque; 6 defesa; 0 destreza {Forjado por Kotramm Ironsmith} - 4 dragões de ouro

+ Skinner [Adaga feita inteiramente em mitral, tanto o cabo - revestido com couro para dar mais conforto ao aperto - quanto a lâmina, que possui um pouco menos de trinta centímetros e possui ambos os gumes extremamente afiados, tão letais quanto a ponta da arma. O metal dá um brilho excelente à arma, inalcançável por adagas feitas em qualquer outro material comum, o que reflete que foi bem feita. Apesar de servir muito bem em batalha, sua utilidade maior é em métodos de tortura, graças à lâmina serrilhada em um dos lados que garante muito mais dor em quem receber um corte com tal arma. No pomo da adaga há uma raposa também feita de mitral, com pequenos olhos de pedras preciosas alaranjadas. O adorno garante à usuária +3 de Intimidação nos testes do sistema de intrigas, desde que o usuário esteja portando a arma e esta esteja visível para o alvo.] — 105 ataque; 0 defesa; 165 destreza {Recebimento: Forjada por Kotramm Ironsmith} Reservado


Regras da Forja

1- A forja não é um lugar off, portanto deve postar a sua narração se dirigindo ao local, fazendo o pedido, etc., para que então eu possa atendê-lo.

2- Na primeira narração, coloque no final do post a ficha disponibilizada no final deste primeiro post, a preenchendo corretamente com o que deseja, para que eu possa estipular o preço. Se quiser, também pode criar a descrição do item, ou deixá-la por minha conta

3- Atualmente, eu posso trabalhar com qualquer arma ou armadura pesada. Armaduras leves e outros itens de criação ainda estão em níveis básicos, mas pretendo mudar isso logo.[/color]


Ficha de requisição:


Código:
Objeto:
Nome do objeto:
Materiais a serem utilizados:
Dimensões do objeto(opcional):
Detalhes ou adornos:
Observações:
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Última edição por Kotramm Ironsmith em Ter Nov 08, 2016 7:39 pm, editado 1 vez(es)
Kotramm Ironsmith
Imagem : [Criação] The Iron Bull XFcOT8u
Mensagens : 38
Nome do jogador : Gabs
Dragões de ouro : 18
Veados de prata : 44
Estrelas de cobre : 1
Idade : 00
Salário extra : 18%
Kotramm Ironsmith
Conselheiro

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[Criação] The Iron Bull Empty Re: [Criação] The Iron Bull

Mensagem por Kotramm Ironsmith Ter Nov 08, 2016 7:32 pm

Forge



Kotramm Ironsmith respirou profundamente antes de abrir as portas da forja naquela manhã. Como sempre, ele era o primeiro dos ferreiros a chegar ao local, o que o fez suspirar de alívio. Estando no comando de todos ali, era a sua obrigação chegar primeiro para que tudo corresse bem, apesar de confiar no trabalho de cada um dos artesãos daquele lugar. De qualquer modo, gostava de acender, pouco a pouco, cada uma das fornalhas, e foi isso o que fez antes de começar todo o seu trabalho daquele dia. Respirou profundamente e, uma a uma, encheu os utensílios com lenha e logo em seguida colocou fogo na madeira.

Aos poucos, a temperatura extrema que fazia naquele lugar começou a passar ao ferreiro a sensação de conforto que ele tanto amava. Havia nascido naquele calor, sido criado em meio às chamas e ao martelo, aquilo sem dúvida não era incômodo algum para o anão que havia atingido o ápice das técnicas de ferraria e dominado cada metal conhecido pelo homem, com exceção do lendário Aço Valiriano. Ainda era o sonho do jovem poder um dia trabalhar com uma arma dessa liga, mas, enquanto o dia para isto não chegava, Kotramm “limitava-se” a fazer os melhores itens de toda Westeros e talvez até de todo o mundo conhecido.

Naquele dia o homem havia decidido não pegar nenhum dos muitos pedidos específicos que a forja possuía. No lugar disso, iria trabalhar com projetos próprios, que havia desenvolvido muitos anos antes, quando sua capacidade de forja ainda não chegava à metade do que o anão possuía naquele momento. Por isso haviam sido guardados e deixados de lado até aquele momento. Com as habilidades e técnicas que havia desenvolvido, o louro sabia que conseguiria não apenas criar os itens desenhados por ele, como também aperfeiçoá-los a níveis que sequer havia imaginado antes. Os escolhidos eram sete: uma lança, quatro adagas e dois arco, todos com mais de três anos.

Imediatamente o anão foi atrás de suas placas de mitral para iniciar o processo, apenas para frustrar-se ao ver que todo o estoque que a forja tinha daquele metal havia se acabado por completo. Por ser um metal bastante raro e igualmente valoroso, era difícil para qualquer forja tê-lo sempre a mão, o que fazia com que quase não existissem itens de mitral em Westeros. Até a forja do Ironsmith ser aberta, é claro. O anão dominava artes que nem mesmo alguns dos mais famosos ferreiros possuíam, e era graças a elas que conseguia manter a fama e o prestígio que o símbolo do touro de ferro, que passava de geração em geração naquela família.

O pequeno homem se dirigiu até o estoque de bronze que possuíam. O metal quase nunca era pedido, apenas por colecionadores que gostavam de itens baseados nos que os Primeiros Homens usavam em sua invasão, e por isso seriam o alvo das habilidades de Kotramm. Haviam sessenta placas ao total, e cada uma delas seria convertida pelo homem, caso ele possuísse poder o suficiente para fazê-lo.  Primeiramente fechou os olhos e respirou fundo, se concentrando no metal e em toda a sua composição. Imaginou que o bronze adquiria brilho, que sua cor tornava-se clara e poderosa, imaginou que com o seu toque tudo aquilo deixaria de ser um metal para se tornar outro.

Tendo essa imagem fixa em sua mente, o alquimista começou a utilizar os dons que levou três anos para dominar. Suas técnicas, passadas por um antigo membro da guilda, ainda estavam muito longe de serem boas o bastante para que ele pudesse criar fogo vivo ou realizar feitos grandes como este, mas ainda assim era capaz de fazer o mais básico para todo alquimista: converter um metal em outro. E assim ele fez, comandando que todo o bronze ali virasse o mais puro e raro mitral para abastecer todo o estoque da forja de Vaufreixo. Aos poucos, tocou nas placas e viu a cor destas se modificando, assim como as propriedades físicas.

Quando finalmente acabou, sentia a cabeça doendo por todo o esforço, mas havia valido totalmente a pena, considerando que ao fim possuía exatamente sessenta placas do metal não mágico mais valioso para ferreiros. Então era a hora de iniciar o processo de fabricação dos itens. As quatro menores placas foram selecionadas para as adagas e imediatamente colocadas em fornalhas diferentes. Aos poucos, os homens começavam a chegar à forja para iniciarem seus trabalhos e também admirarem a arte de Kotramm, que sempre inspirava a maioria deles. O anão era mais que um perito em criação de armas, ele possuía a benção do Ferreiro para aquilo.

Aos poucos, o mitral começou a aquecer, e o sua cor branca e brilhosa foi logo substituído por um alaranjado incandescente, indicando que a peça estava pronta para ser trabalhada. Com o auxílio de sua tenaz e de luvas de couro para suportar o calor, o Ironsmith pegou a peça e a colocou sobre sua bigorna. Empunhou o martelo com firmeza pelo que seria a milionésima vez apenas naquela forja com a mão direita. A esquerda segurou firme o mitral(com a tenaz), e então o Ironsmith golpeou o item para que assim este ficasse mais compacto e fácil de ser trabalhado. Ao mesmo tempo a canhota dobrava o mitral em seu estado mais maleável, assim o metal se misturava de modo a retirar vestígios de ar e outras imperfeições possíveis.

O processo foi repetido com cada uma das placas, e logo em seguida o anão usou outro de seus martelos para fazer com que o mitral fosse alongado e afinado para assumir o tamanho e forma exatos das adagas em seus projetos. Duas das quatro possuíam uma lâmina um pouco mais alongada que o normal, enquanto as outras pareciam demasiado curtas, mas o rapaz sabia bem que todas elas seriam perfeitas para quem empunhasse, e por isso apenas continuou com os golpes, até que finalmente atingiu a forma que queria. Pegou então uma pedra que utilizou pra lixar toda a lâmina e o fio, removendo assim quaisquer imperfeições que houvessem resistido aos processos anteriores, obtendo assim quatro projetos de armas.

As lâminas então foram cobertas com argila e levadas novamente para a fornalha, para que outra vez o anão esperasse pacientemente enquanto o fogo fazia seu trabalho, para apenas bem depois poder retirá-las e então colocá-las cuidadosamente em um recipiente com óleo, realizando assim o processo tão famoso da têmpera. O Ironsmith pode então dar o acabamento às adagas antes de detalhá-las. Usou a sua pedra de amolar para fazer com que ambos os lados das lâminas ficassem completamente afiados e letais, e após isso poliu cada parte do metal, para dar um brilho intenso às armas, ainda maior que o normal.

Para finalizar seu trabalho, o anão começou a fazer os detalhes que iriam definir as diferenças de cada uma das armas. A primeira delas, uma das mais longas, foi selecionada primeiro, e Garad utilizou de suas ferramentas de entalhe para começar a dar forma ao item. Inicialmente, começou apenas a tirar algumas lascas de metal e aprofundar o pomo, iniciando um pequeno desenho que não demoraria a estar pronto, embora cada detalhe fosse extremamente importante. A forma “cilíndrica” enroscada no cabo foi a primeira coisa que deu pra ver. Logo em seguida o anão fez as escamas, os detalhes, os olhos... Até que no fim tinha uma serpente enroscada no cabo da arma. Um adorno perfeito para ela, visto que se encaixava nas mãos da dona. O mesmo foi feito com a outra adaga longa, tendo assim duas adagas com serpentes entalhadas.

As demais não tiveram detalhes tão bem trabalhados assim, pois o homem sentia que o tempo era curto para criar tantos itens caso trabalhasse bem assim em todos eles. Portanto, ele finalizou seus cabos para apenas depois fazer o pomo das armas com mais detalhes, e revestiu o punho das armas com couro polido para tornar o aperto mais confortável e o uso prático. No momento seguinte, utilizou os mesmos processos de entalhe para desenhar uma leoa em uma das armas, e uma raposa na outra. Para concluir tudo de vez, adicionou pequenas pedras preciosas nos olhos de cada um dos quatro animais: azuis e verdes para as serpentes, vermelhas para a leoa e alaranjadas para a raposa. Após se satisfazer com os resultados obtidos e guardar todos para apenas levá-los à exposição depois, o Ironsmith decidiu que era a vez de fazer a lança que havia projetado, o que não seria muito difícil.

Para começar, repetiu todo o processo que já havia realizado antes com o mitral para a criação de uma adaga, modificando apenas a parte em que havia moldado o cabo da arma, dessa vez criando uma estrutura para encaixe da arma. Feito isso, a ponta estava completamente feita sem qualquer problema, de modo que a única coisa realmente nova que teria de fazer era o cabo da lança. Para isso, selecionou um bloco de madeira comum, do tipo longo, para que assim tivesse menos trabalho. Não era necessária uma madeira muito boa, considerando que a ponta da arma seria de mitral, um material excelente o bastante para compensar o resto.

Usando de uma faca afiada o bastante para remover toda a madeira sem qualquer problema, o artesão começou a trabalhar com a peça. Lasca por lasca, começou a afinar o bloco, quase conseguindo um fino bastão cheio de imperfeições nesse processo, que aos poucos tomaria a forma que deveria ter ao fim daquilo tudo. Sua lâmina continuou a raspar, firme e sem qualquer descanso, retirando pedaços pequenos e cada vez mais finos enquanto o cabo tomava a sua forma, até que não havia mais nada que ela pudesse tirar, de modo que estava na hora do Ironsmith trocar de ferramenta para que o processo pudesse ser continuado.

O próximo a ser escolhido era a mesma pedra que usava para lixar metais. Sua função era a de tornar o objeto com o qual trabalhava mais liso, livrando-o de algumas imperfeições que prejudicavam em muito o bom desempenho e também apresentação do item feito. E assim ele fez com o cabo da lança, que foi raspado com total cuidado. No lugar de lascas, o que passou a cair ao chão foi um pó tão fino que de certa forma lembrava areia, e aos poucos a matéria bruta deu forma ao trabalho final, que apenas recebeu um longo polimento após uma camada de um líquido que dava brilho e resistência à madeira, e estava finalizado. Bastou juntar o cabo à ponta e então prender os componentes para que tudo estivesse feito.

Mas ainda não era o bastante. O jovem anão não estava satisfeito apenas com aquilo, ele tinha de fazer mais, e também tinha de fazer melhor. Era a sua meta desde o momento em que foi introduzido às artes da ferraria, assim como havia sido a meta de seu pai, de seu avô... Por gerações os Ironsmith buscavam dominar as técnicas do ferreiro anterior e então aperfeiçoá-las com suas próprias, de modo a passar para frente um trabalho ainda melhor que o de seus antepassados. Embora Kotramm ainda não tivesse qualquer herdeiro, aquela era uma tradição de família que ele adotava e na qual acreditava sem hesitar. Por isso, resolveu trabalhar com algo novo.

A madeira dourada das Ilhas de Verão eram um material bastante caro e difícil de ser encontrado, embora não tão difícil quanto o mitral. As peças daquela madeira valiam muito, e todo grande ferreiro sabia que o Amagodouro fazia arcos como nenhuma outra madeira fazia, de modo que apenas o lendário osso de dragão – outro material com o qual o homem sonhava em usar – era capaz de equiparar-se ao seu desempenho incrível. Por isso, o anão naturalmente não poderia escolher outro projeto para ser desenvolvido se não um dos projetos de arco que sempre deixava para depois com o pretexto de não ter o material certo. Naquele momento, no entanto, ele tinha um bloco novo da madeira, importada pelo próprio Garad, e por isso não havia desculpa para não se testar.

Como havia feito antes com a madeira comum, o homem selecionou o bloco de Amagodouro mais adaptado ao item que desejava fazer, para apenas depois começar a trabalhar com ele. Não era tão fácil entalhar a madeira no formato de um arco, visto que uma falha sequer poderia prejudicar todo o desempenho da arma e obrigar o ferreiro a fazer uma nova, e por isso tudo tinha de sair exatamente como o esperado pelo anão, que aos poucos começou a entalhar a madeira. O processo inicial não apresentava qualquer risco, visto que consistia apenas em retirar toda a quantidade de madeira que excedia o que o homem iria precisar, derrubando várias lascas sobre o chão, mas o loiro não se importava com isso.

Quando terminou a primeira fase, Kotramm passou a retirar pedaços maiores da madeira, para assim criar uma espécie de cabo com a curvatura que seus anos de experiência lhe diziam ser a perfeita para aquele tipo de arma. Aos poucos, pôde ver o arco se formando, enquanto retirava mais e mais lascas da árvore dourada, repetindo quase o mesmo processo da lança. A única diferença era o formato do cabo, bem diferente em relação ao arco. Ainda assim, o processo de lixa e logo em seguida polimento foram feitos exatamente da mesma forma, e no fim ele possuía o arco perfeito, precisando apenas adicionar o cordel para enfim finalizá-lo e então repetir tudo para que um segundo item fosse criado.

— Precisa de ajuda, senhor? — perguntou um dos ferreiros mais experientes daquele local, bom o bastante para que suas habilidades se equiparassem com as do anão. Era um homem alto e esguio demais para ser um criador de armas – não que Kotramm pudesse falar algo a respeito – com longos cabelos negros e olhos de mesma cor. Seu nome era Hadock, um bastardo de algum lorde que nunca revelava seu sobrenome. — Finalizei meus projetos mais cedo hoje, e é sempre bom aprender algo novo com o senhor.

— Não precisa me chamar de senhor, Hadock. Já lhe disse isso várias vezes — respondeu o anão, com um sorriso leve. — Eu já finalizei tudo o que eu tinha para fazer em armas, porém os arqueiros que empunharão meus novos itens precisarão também de boas flechas. Poderia me ajudar com essa tarefa? Eu vou precisar fazer sessenta delas, então mesmo para nós dois juntos vai demorar bastante, espero que esteja preparado caso aceite.

— Mas é claro! — respondeu, com um largo sorriso no rosto antes que ambos pudessem selecionar todo o material para a criação dos itens: madeira, em blocos bem mais finos e menores, e mais mitral em placas especialmente feitas para as flechas. Quando tudo estava recolhido e pronto para o trabalho, o jovem Hadock voltou a falar, de maneira hiperativa, embora não autoritária. O rapaz simplesmente era animado demais, porém não possuía qualquer vontade de ser o líder daquele lugar, muito menos se achava capaz para isso, por mais que fosse. — Você pode criar as bases das flechas, enquanto eu trabalho com o cabo. Por fim nós encaixamos as peças e damos o acabamento, o que acha?

— Por mim está bom. Vamos começar? —disse, e logo em seguida partiu para seu trabalho. Primeiramente, utilizou uma pequena lâmina para cortar o metal, dividindo-o em exatas quinze partes e em seguida fazendo o mesmo com outras três placas, de modo que ao fim possuía sessenta partes praticamente iguais de mitral prontas para o trabalho de forja. O anão então pegou o seu menor martelo e iniciou o trabalho mais delicado. Os golpes foram leves, e moldaram toda a base da seta, um triângulo com um pequeno pescoço logo abaixo e um buraco neste para se encaixar o cabo. No entanto, a imperfeição de tal triângulo não permitiria nem mesmo que a flecha fosse usada contra um coelho, muito menos em uma luta.

Para que ficassem realmente prontas, o loiro fazia praticamente o mesmo que antes, com as adagas, lixando e afiando cada pedaço do metal destinado ao corte e perfuração, para logo em seguida entregá-las a Hadock. O bastardo então finalizava o cabo e o encaixava na parte destinada a ele, prendendo bem ambas as peças para que o projétil pudesse ter seu desempenho completo. De uma grande bolsa em um canto da forja, o anão pegou as penas que seriam necessárias, e junto de seu aprendiz começou a colocá-las na extremidade oposta à ponta, para dar equilíbrio ao projétil quando fosse lançado. O trabalho foi longo e demorado, e quando acabaram já estava de noite, mas finalmente tinham tudo pronto.

— Muito obrigado, Hadock — disse Kotramm, sorrindo enquanto limpava o suor que escorria na testa. — Ficaram muito boas, como sempre. O que acha de comemorarmos depois com uns bons canecos de cerveja? Chame os outros e vamos lotar aquela taverna, porque hoje eu pago.

— Estou nessa, tenho certeza de que os outros também não irão recusar uma boa bebida de graça — respondeu em meio a uma risada que foi compartilhada pelo Ironsmith antes que o anão recolhesse os itens com dificuldade(graças ao seu tamanho) e então os levasse forja afora, para onde suas atendentes ficavam. Assim que chegou ao local, duas mulheres se apressaram para recolher os itens das mãos do ferreiro-mestre.

— Pedidos de quem, senhor? — perguntou uma delas, com um sorriso no rosto. Tinha longos cabelos louros – tão grandes que deviam ser maiores que o próprio anão – e olhos verdes, bem bonitos de certa forma. Um dos poucos momentos em que Kotramm amava ser um anão era quando podia olhar para ela naquele ângulo.

— As adagas menores e a lança não são de ninguém, Ayla — respondeu, com uma expressão levemente cansada. — Deixe-os no estoque e dê cada um de graça ao primeiro que perguntar o preço. — Se havia algo que não importava para o anão, isso era dinheiro. Ele apenas gostava de criar os melhores itens que pudesse, e de satisfazer aos seus clientes com suas criações, por isso costumava deixar algumas armas completamente de graça. — Os arcos, as flechas e as adagas restantes devem ser enviadas ao castelo, para o lorde Ashford, por favor.

— Claro, senhor, mandarei que levem imediatamente.


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Mensagem por Persephone Merryweather Qua Nov 09, 2016 4:05 pm







❀ The Black Flower of the Merryweather's ❀
Partindo do princípio de que aprender a manejar mais de uma arma seria essencial para proteção de uma jovem dama, Aphrodite rumou para o lugar onde teria certeza que acharia uma arma de boa qualidade. A forja do anão Ironsmith.

Apesar dos perigos da estrada para uma mulher, Aphrodite pediu que selassem seu cavalo, pois iria cavalgando até Vaufreixo e apenas solicitou um guarda, por precaução. Ignotus era um bom cavalo, era extremamente rápido e saudável, porém, fazia anos que Aphrodite não montava em seu amado garanhão e sentiu-se feliz por ainda saber cavalgar tão bem quanto antes.

O caminho até Vaufreixo era relativamente perto e conversando com o seu guarda, Aphrodite nem sentia o tempo passar. Ignotus se provava cada vez mais veloz e vem outra ela deixava o jovem guarda para trás. Ela observou a cidade mais próxima e suspirou esporeando Ignotus para ir mais rápido.

A cidade estava totalmente desperta quando ela finalmente chegou e desceu de seu cavalo, Ignotus protestou com a parada e bateu a pata três vezes no chão para demonstrar seu descontentamento, com um sorriso no rosto, ela lhe entregou uma maçã e acariciou sua crina macia e o entregou aos cuidados de seu guarda.

Não pretendo demorar, Morinsen. A forja do anão não é tão longe daqui, devemos partir em breve e cuide bem dele. – ela instruiu o rapaz e se virou para seguir o fluxo de cidadãos até o local.

A forja não foi difícil de encontrar, era a construção mais notável na rua. Motivada em ter um novo arco, ela adentrou a forja, mas assim que entrou se viu admirando uma adaga de tal beleza que foi quase impossível desviar os olhos.

–  Quanto custa esta bela adaga? – ela disse diretamente e a jovem lhe olhou com um sorriso amigável informando que era de graça. Tal foi o espanto da jovem Merryweather ao retornar para Mesalonga portando uma bela adaga e o melhor de tudo, completamente de graça.

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Mensagem por Gregory Redwyne Qua Nov 09, 2016 11:17 pm







A viagem até o Vale havia excedido minhas espectativas no momento em que havia conhecido Eleanor Tyrell. A suavidade com que a garota falava entupia meus poros de desejo. Mesmo não aproveitando-a de forma totalitária, todo o deslocamento havia sido recompensado de certa forma.
Nos últimos anos, o mestre-de-armas da Árvore ensinava-me lições sobre o manejo de lanças. Evoluindo de forma exponencial, já era hora de possuir uma arma própria. Uma arma digna de uma casa que apesar de vassala era nobre. Durante o deslocamento de volta para casa, uma grande forja surgiu no horizonte, mantendo-se imponente com relação a outras construções. Com alguns guardas em minha retaguarda - assim como com a fiel companhia de Sir Wallace -, avancei na direção do local.
Já no interior do belo estabelecimento, diante de uma gama exorbitante de armamentos, apanhei uma lança que exibia uma leveza proporcional à sua resistência - além, é claro, de sua aparência atrativa.
- Poderia me informar o valor desta lança? - o homem responsável por atender novos clientes ofereceu-me a arma, informando-me sobre a ausência de qualquer cobrança com relação à ela. - É gratuita? Bom...Então agradeço em nome da casa Redwyne pelo presente. Com toda certeza, recomendarei essa forja a outros.
Sir Wallace surgiu na porta, apressando-me. Agradecendo, novamente, o homem, retornei para o corpo de homens que guiava-me até minha casa.

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Mensagem por Kotramm Ironsmith Qui Nov 17, 2016 11:35 pm

Forge



O sol mal havia nascido quando o ferreiro e a maioria de seus ajudantes chegaram à forja de Vaufreixo. O dia seria movimentado, pois a noite anterior havia sido completamente cheia de pedidos, projetos que teriam de ser iniciados o mais rápido possível para que assim o Ironsmith conseguisse manter a fama da forja, de sempre realizar trabalhos excelentes e no menor tempo possível. O anão sabia que não havia muitos homens em Westeros capazes de rivalizar com as suas técnicas, e para superá-los investia na reputação de sua loja e de seus trabalhadores. Assim, não haveria forja mais popular e mais famosa que a Iron Bull, dominada pela família do pequeno homem por gerações.

Todas as fornalhas já haviam sido acesas, as brasas ferventes lançavam fuligem e fumaça para todo canto, e o calor que fazia no local era imenso. Apenas um ferreiro de verdade poderia sobreviver àquilo sem esforço, e cada um dos homens sob seu comando era um ferreiro de verdade. Garad havia conseguido a elite, apenas os melhores haviam sido escolhidos para aquele que era um dos negócios mais lucrativos do mundo em tempos de guerra. E mesmo alguém como Kotramm, que não possuía qualquer instrução e muito menos perícia naquele assunto, sabia que a guerra estava chegando. Ele podia senti-la, de alguma forma, e ela não viria apenas na Campina.

Não demorou muito para que distribuísse todas as tarefas daquele dia, baseando-se na experiência de cada ferreiro e no pedido de cada cliente para designar a função de todos. Quando acabou, não havia um homem que não tivesse algo para fazer, o que era comum ali. Muitos já sabiam da reputação de Kotramm e seus aliados, e assim quase todos os dias eram cheios de tarefas a cumprir. Talvez fosse o momento do lorde Ashford investir em mais homens para o trabalho, desde que fossem tão bons quanto os que o louro já comandava. Não serviria em nada contratar ferreiros sem habilidades ou potencial para melhorar, apenas atrapalhariam no funcionamento da forja.

Com o anão e seus três melhores ajudantes ficaram os pedidos mais difíceis, feitos por ninguém menos que o senhor de Vaufreixo. Garad solicitava quatro armaduras pesadas, feitas com o metal mais precioso que tinham ali. O homem sabia das habilidades especiais do anão ferreiro, e portanto sabia que não estaria prejudicando seu próprio negócio ao solicitar que suas peças fossem feitas em Mitral. Além disso, o lorde desejava espadas feitas deste mesmo material, duas delas. Provavelmente havia ficado satisfeito com o resultado obtido com as adagas que Kotramm havia mandado antes, e por isso desejava novos itens. Se era a vontade do lorde, ela seria atendida com certeza.

Kotramm já possuía as medidas para fazer as três armaduras. Sabia que uma delas iria para o lorde, enquanto as outras seriam para Terry, Layna e um dos aliados do Ashford, Dorian Mormont. Os quatro possuíam formatos de corpo bem distintos, e por isso quatro moldes foram necessários. Felizmente, o anão já havia preparado todos eles dias antes, para que todo o trabalho pudesse ser realizado com agilidade e sem qualquer atraso. Assim sendo, seus assistentes foram atrás de todo o metal necessário enquanto o próprio Ironsmith separava os moldes, respirando profundamente como sempre fazia antes de iniciar um trabalho grande como aquele.

Juntos, os quatro homens cortaram as suas respectivas peças de metal em longas tiras brilhosas, necessárias para fazer uma armadura de placas. Aquele estilo de item era o melhor disponível no mercado, e nenhum dos homens queria dar ao lorde algo abaixo do melhor que pudessem fazer. Kotramm sabia que os três compartilhavam de sua paixão pela criação, e por isso eram os candidatos mais aptos a sucedê-lo. Hadock era um dos escolhidos, o favorito do anão e com habilidades no mesmo nível das dele, apesar de muito mais jovem. Havia também um jovem de cabelos dourados e corpo forte com o nome de Jon, e o mais velho dos assistentes era um rapaz de pele morena e cabelos negros que não combinavam com os olhos verdes claros que possuía. Seu nome era Gendry.

— Todos aqui sabem o que devem fazer, confio em cada um — disse o anão, sem parar o trabalho de cortar as tiras para o peitoral. Ainda teria de fazer o mesmo para cada uma das outras peças de armadura, como as pernas e braços, e o processo para o elmo seria completamente diferente. — Ainda assim, estou aqui caso precisem de algo. Não se esqueçam de que estamos trabalhando com mitral, não é um metal nada fácil de usar e requer muito esforço e igual delicadeza. Não vacilem nem por um instante com ele.

Ao terminar de cortar as primeiras tiras, o anão possuía exatamente oito, sendo que duas delas tinham o dobro da largura e comprimento das demais, para que assim toda a parte do tronco de Garad pudesse ser coberta com maestria. As placas para as armaduras de Terry e Layna, feitas respectivamente por Gendry e Hadock eram bem menores que as do lorde, enquanto as de Dorian Mormont, de Jon, tinham quase o dobro da largura destas. Seria interessante ver o resultado final de tudo aquilo, não podia negar. O som de diversos martelos se chocando com metais diferentes ao longo da forja acalmava o anão, que assim conseguia a paz para fazer tudo o que precisava.

Tendo finalizado o processo de cortar as tiras, o anão foi atrás do primeiro molde, usado para o peitoral da armadura, selecionando uma das tiras mais grossas e também um martelo bastante pesado para que o trabalho fosse realizado com maestria. Primeiramente segurou a placa com firmeza sobre o tronco moldado, e então começou a golpear o mitral com leveza e habilidade, curvando a tira ao longo da parte frontal do tronco para que ela pudesse adquirir a forma certa. Quando terminou isso, o anão retirou a peça de cima do molde e a golpeou mais algumas vezes com um martelo mais leve, lixando-a logo em seguida para obter a forma que precisava. E então repetiu o processo com todas as outras tiras, cada uma delas apoiada sobre uma parte do tronco, de modo que quando acabou já tinha tudo necessário para o peitoral.

Passada essa fase, era o momento de fazer a cota de malha que ligaria cada uma das tiras da armadura. Kotramm pôde ver que seus homens trabalhavam de maneira mais lenta, porém cada um deles fazia exatamente o mesmo que o anão, moldando o mitral ao redor dos troncos feitos especialmente para os quatro clientes. Antes de continuar o trabalho, o mestre ferreiro foi até a recepção e encheu um grande caneco com o hidromel que guardava no local – que não podia ficar dentro da forja para que não esquentasse demais e estragasse. Aos poucos e com goles moderados que não combinavam com o Ironsmith, todo o líquido foi bebido, e assim ele pôde voltar a trabalhar.

A segunda placa de mitral foi completamente picotada em diversos pedaços pequenos, o suficiente para fazer não apenas o peitoral, mas todo o resto que tinha de preparar quando o finalizasse. Sem desperdiçar nem mesmo um pedaço daquele metal tão precioso, Kotramm obteve diversas peças pequenas, que começaram a ser trabalhadas uma vez mais. Utilizando-se de uma delicadeza incrível mesmo para um excelente ferreiro e absurda para alguém com aparência tão bruta, o ruivo criou diversos anéis, imediatamente ligando um ao outro como se fosse uma longa corrente, até obter a quantidade necessária. Aquele trabalho sozinho demorou horas para ser feito, e já era de tarde quando finalmente acabou. Horário de almoço.

Praticamente todos na forja saíram para comer, deixando apenas alguns que tinham de ficar, e que sairiam apenas quando o restante voltasse. Kotramm, Jon, Gendry e Hadock almoçaram na melhor taverna de Vaufreixo, uma longa e excelente refeição, para recuperarem as energias e conseguirem trabalhar nas armaduras até o fim. Permitiram-se ficar um pouco no local, conversando a respeito de praticamente tudo, desde os projetos em que trabalhavam às mulheres do estabelecimento, passando pela guerra que se aproximava na Campina. Tratavam de tudo com tanto entrosamento que nem parecia que a situação de Vaufreixo era crítica, como um dos comandantes da Greenhand.

Após um tempo, os quatro retornaram ao trabalho, satisfeitos, e imediatamente puseram-se a concluir as cotas de malha. Sem dificuldade alguma, ele utilizou os anéis para ligar as placas da armadura aos anéis, utilizando de pequenos ganchos feitos nas tiras de mitral para que pudesse encaixar a cota, processo que foi repetido por todas as oito tiras até que a peça da armadura estivesse completamente pronta. Os outros três já estavam perto de finalizar a mesma parte que o anão havia concluído, e por isso ele aguardou que todos os peitorais fossem concluídos antes de dar início à próxima fase.

Para os braços e pernas da armadura, a técnica utilizada foi bem semelhante à do peitoral. Primeiramente, todo o metal necessário foi cortado em diversas tiras pequenas, porém o anão fez com que estas tivessem uma curvatura maior, e fez também círculos metálicos que serviriam para proteger os ombros, joelhos e cotovelos, de modo a deixar os membros articuláveis. Não queria criar uma estátua de metal que não se movia de maneira alguma, por isso cada movimento de quem fosse vestir as armaduras deveria ser completamente possível, ainda mais se tratando de um metal leve como o mitral. Kotramm observou seus aliados, para ter certeza de que haviam feito o mesmo antes de ir atrás dos próximos moldes, com os braços e pernas de Garad.

Usando do mesmo martelo de antes, o Ironsmith começou a curvar cada uma das tiras ao redor dos membros moldados, deixando os espaços para as articulações, martelou os círculos para que estes obtivessem o formato de pequenas e resistentes conchas. Não demorou para que tudo estivesse pronto: ombros, canelas, braços, coxas e antebraços, e então cada uma das tiras foi conectada por meio de pequenos pregos, que no momento seguinte tiveram suas pontas serradas para que acidentes fossem evitados. Ao finalizar, repetiu o mesmo processo da cota para que tudo ficassem pronto, e então encaixou as partes das articulações, terminando braços e pernas. Faltava pouco para o fim.

A última parte a ser feita foram as luvas, bem mais delicadas que o restante da armadura. As tiras cortadas foram muito mais finas e menores que as anteriores, e também em número bem maior. Como na última vez, Kotramm também cortou pequenos círculos que serviriam para que os dedos pudessem se mover sem problemas. O martelo utilizada foi minúsculo, grande o bastante apenas para curvar aquelas tiras sem estragá-las, e então o ferreiro moldou o mitral mais uma vez, obtendo diversas peças pequenas que logo foram ligadas usando o mesmo sistema de todo o restante da armadura. Quando finalmente terminou de fazê-las, Kotramm deixou-se desabar sobre o chão quente da forja, com a respiração ofegante. Ainda havia o acabamento a fazer, e ele ficaria inteiramente por conta do anão, que apesar disso não estava disposto a terminá-las naquele instante.

No lugar disso, decidiu fazer ambas as espadas, enquanto os três ajudantes foram iniciar novos projetos, deixando as armaduras ao lado da feita pelo conselheiro do lorde. Já tinha em mente as modificações de cada uma das armaduras, nenhuma delas seria igual, mas precisava de um descanso após um dia inteiro trabalhando unicamente naquilo. Tinha sorte de não estar mais forjando sozinho, ou demoraria uma semana até conseguir a disposição e a força pra fazer tudo o que havia sido pedido pelo senhor de Vaufreixo.

Com agilidade, o anão retirou duas barras de mitral de seu estoque e colocou imediatamente na grande fornalha central, que foi então alimentada com mais lenha, de modo a acelerar o processo que, ainda assim, foi longo. Quando o metal finalmente começou a brilhar em um forte tom de laranja, indicando que estava pronto para o trabalho, o homem calçou suas luvas e utilizou a tenaz para retirar a matéria-prima do fogo e colocá-la em sua bigorna. Selecionando o seu martelo mais pesado novamente, começou a compactar o metal maleável graças às chamas. Os golpes com a ferramenta eram potentes e precisos, mesmo que o processo exigisse praticamente toda a sua força. Repetiu o processo na segunda barra de mitral, para então colocar ambas na fornalha novamente.

Na segunda vez em que o metal foi retirado das chamas, Kotramm utilizou-se de todos os seus equipamentos de proteção e, com auxílio de algumas ferramentas, dobrou a chapa ao meio, formando uma espécie de barra retangular que ainda brilhava, embora o tom de laranja estivesse bem mais fraco. Empunhando o martelo com firmeza mais uma vez, voltou a golpear o aço, fazendo com que toda a barra retangular se misturasse e compactasse ao mesmo tempo, conferindo assim bem mais resistência para a futura espada. Quando finalmente acabou de repetir isso com ambas as placas, a noite já havia caído e a maioria dos ferreiros ia embora do local após um dia cheio.

Com as placas de metal já frias, o ferreiro separou-as para suas devidas funções. A primeira, mais resistente, seria o núcleo da lâmina, enquanto as demais seriam utilizadas para formar o fio. Com isso em mente, ele colocou as duas barras mais fracas acima e abaixo do núcleo e, após horas de fogo e pancadas, as placas começaram a se unir, dando o equilíbrio perfeito para a espada que se formaria, além de elevar fortemente a dureza do metal. Fez isso com a segunda arma, e no momento seguinte começou a cortar e moldar o mitral, com um modo totalmente diferente das espadas habituais. Aquelas mais pareciam sabres utilizados por piratas, mas com um balanço perfeito para duas armas extremamente poderosas.

Com calma e paciência, o ferreiro começou a moldar os detalhes finais da arma, golpeando a lâmina para torná-la mais fina em relação ao cabo e dar a forma de uma lua crescente ao fio. As armas foram lixadas e polidas para atingirem a perfeição, e logo em seguida trabalhadas do jeito certo, com muita precisão em cada movimento. Aos poucos, o cabo da primeira começou a tomar a forma exata, e no punho foi desenhada uma lua, enquanto no outro o desenho feito foi o de um sol. A espada da lua foi pintada de preto, sendo que a parte do próprio astro era extremamente branca graças ao mitral. Na outra arma, que já era branca, apenas o sol foi tingido de negro e o restante do cabo foi pintado na cor dourada. Para finalizar, escreveu a frase “Nosso Sol Brilha Forte” na extensão metálica da espada do sol. A espada da lua recebeu o nome Ashford em um lado e Greenhand no outro. Pôde então deixar os itens descansarem.



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[Criação] The Iron Bull Empty Re: [Criação] The Iron Bull

Mensagem por Kotramm Ironsmith Sex Nov 18, 2016 12:47 pm

Forge



Tendo finalmente acabado as espadas do Senhor de Vaufreixo, era hora de continuar com o projeto da armadura. Não havia mais nenhum ferreiro na forja além dele e de Hadock, que trabalhava em um outro projeto tão longo quanto o do próprio anão. A maioria das fornalhas já havia sido apagada, e a madrugada estava fria o bastante para que o calor das chamas restantes não fosse assim tão alto, de modo que o Ironsmith procurava se manter o mais próximo possível da fornalha principal, ainda que seus próximos trabalhos mal fossem usá-la, se fossem. Já tinha todas as peças da armadura de Garad preparadas, assim como todas as ferramentas que tudo ficasse da maneira que deveria ser.

Primeiramente, utilizou-se de uma pequena pedra para lixar e em seguida polir cada pequena parte da armadura. Desde a mais grossa placa no peitoral até a mais fina, na luva, cada pedaço foi completamente trabalhado para adquirir um brilho muito maior até mesmo que o natural para um metal nobre como aquele. A armadura seria capaz de refletir a menor centelha de luz, e mesmo uma caverna escura se tornaria visível para Garad, ainda que, é claro, o metal não fosse capaz de verdadeiramente iluminar. Terminando esses detalhes, poderia começar a fazer os entalhes e outras coisas que diferenciariam aquela de qualquer outra armadura em Westeros. Não haveria outra igual a do lorde.

Começou pelo peitoral. Primeiramente precisou se concentrar completamente na armadura, da mesma maneira que sempre fazia antes de utilizar suas habilidades, e respirou profundamente. Focalizou o ouro mais puro que poderia imaginar, e imaginou que cada parte de metal em que tocasse seria transmutado no valioso e belo minério. E assim aconteceu, quando o anão começou a deslizar o dedo sobre as placas, formando algumas listras douradas sobre o mitral, e repetindo exatamente o mesmo padrão do outro lado para que fosse criado um desenho sobre o peitoral, deixando-o ainda mais luxuoso e belo para o senhor de Vaufreixo. Kotramm queria fazer o melhor possível para ele.

No momento seguinte, pegou suas ferramentas de entalhe para começar a trabalhar nos desenhos que o item teria. Já os tinha feito em projetos, e cada um deles estava completamente preparado em folhas de pergaminho, de modo que não trabalharia às cegas. Bastava copiar a forma perfeita da tinta sobre o metal para que obtivesse um belo trabalho, e assim o homem fez, cortando aos poucos o símbolo de um sol no centro do peito. Os raios eram longos e sinuosos, e um círculo grande completava o astro. Dentro deste, entalhou a palma de uma mão, tingindo-a de verde no momento seguinte, para finalizar a primeira parte.

A segunda foi mais fácil, pois os detalhes não eram tão delicados: bastou repetir o mesmo processo que havia feito com o peitoral para converter o mitral em ouro nas bordas da ombreira, utilizando apenas o dedo indicador para que a peça ficasse com a delicadeza e também a beleza que deveria ter. No topo das ombreiras, outro sol foi desenhado. A figura, porém, foi feita apenas com os dedos de ouro do alquimista, sem qualquer entalhe em alto relevo, de modo que pôde fazer um trabalho mais fácil e rápido, e assim passar para a peça seguinte na armadura.

Para as braçadeiras e luvas, não desenhou absolutamente nada. Simplesmente converteu algumas partes da borda em ouro, assim como os nós dos dedos na luva, completando o projeto que havia finalizado. O desenho em si foi feito na área do cotovelo, um entalhe de sol que levou quase o mesmo processo que o do peitoral, com a diferença de não ter a mão verde em seu centro. Com as botas, fez apenas o processo dos toques de ouro para que todo o padrão na armadura fosse cumprido, e finalmente passou para a parte final: as pernas.

Primeiramente desenhou com ouro nos cantos de toda a parte das perneiras, para logo em seguida fazer um desenho de sol na parte acima do joelho, exatamente igual ao que havia feito no topo da ombreira, porém incompleto. Para finalizar, entalhou e desenhou o símbolo do astro nos joelhos da armadura com perfeição, e por fim pôde descansar um pouco para retomar o trabalho na armadura de Layna. Foi quando teve uma ideia totalmente nova para o projeto. Um elmo, que inicialmente sequer havia sido considerado porque o Ironsmith não o considerava uma boa peça. Porém, com algumas modificações, sabia que atingiria a perfeição.

Para começar, utilizou uma única placa do mitral, colocando-a sobre o projeto base de uma cabeça que possuía apenas por precaução, e começando a martelar o metal sobre ela, de modo a desenvolver um item no formato certo. Quando terminou com os golpes, usou as ferramentas de corte para remover tudo o que não iria ser necessário, obtendo a base de um elmo sem proteção facial, para que Garad pudesse enxergar o campo de batalha com perfeição ao vesti-la. Não teria problemas enquanto a utilizasse, e a cabeça seria bem protegida pelo metal.

Ao finalizar isso, começou a dar marteladas leves sobre o metal brilhoso, interna e externamente, para que o formato perfeito fosse adquirido. E então ele usou o mesmo processo de entalhe anterior para fazer o símbolo de um sol que saía do elmo, de modo que um de seus raios ficava acima da cabeça, e outro chegava ao nariz, porém era fino demais para que atrapalhasse a visão. O toque de ouro foi utilizado mais uma vez nas bordas e no sol, e assim o item foi terminado. Kotramm desenhou algumas linhas negras ao longo de alguns detalhes da armadura, apenas para torná-la mais bela, e então deixou que o item descansasse.

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[Criação] The Iron Bull Empty Re: [Criação] The Iron Bull

Mensagem por Kotramm Ironsmith Sex Nov 18, 2016 7:50 pm

Forge



Mesmo Hadock já havia abandonado a forja naquele instante, para ir dormir, e a única fornalha acesa na forja era a principal, do próprio ferreiro. Ele sabia, porém, que seria incapaz de descansar até o momento em que todo o seu trabalho estivesse feito. Não se sentia nem um pouco sonolento, apesar de saber que faltava pouco tempo para que o sol nascesse e uma nova jornada de trabalho se iniciasse na forja do Touro de Ferro. Havia terminado completamente os pedidos para o Senhor de Vaufreixo, mas ainda havia muito a ser feito. A armadura de Layna estava pronta, mas ainda necessitava de detalhes e muitas modificações, como as feitas na peça de sol que Garad vestiria. A da mulher teria a lua como tema, complementar à do lorde.

As ferramentas utilizadas eram quase a mesmas da armadura anterior, com a adição de algumas e a retirada de outras para as modificações que Moonrise teria em relação a Sunset. O processo inicial foi o mesmo: utilizou-se de uma pequena pedra para lixar e em seguida polir cada pequena parte da armadura, desde a mais grossa placa no peitoral até a mais fina, na luva. Após cada pedaço ter sido completamente trabalhado para adquirir brilho, ela recebeu uma pequena camada de tintura em uma coloração que era uma mistura de cinza com azul escuro, em um tom brilhoso. Algumas partes da armadura foram deixadas com o seu brilho natural, extremamente claro e forte, para simular o brilho da lua assim como o ouro simulava o do sol. Então era a hora dos entalhes.

Começou pelo peitoral. Primeiramente precisou se concentrar completamente na armadura, da mesma maneira que sempre fazia antes de utilizar suas habilidades, e respirou profundamente. Focalizou a prata mais puro que poderia imaginar, e imaginou que cada parte de metal em que tocasse seria transmutado no belo minério. E assim aconteceu, quando o anão começou a deslizar o dedo sobre as placas, formando algumas listras prateadas sobre o mitral azulado, e repetindo exatamente o mesmo padrão do outro lado para que fosse criado um desenho sobre o peitoral, deixando-o ainda mais luxuoso e belo para a sacerdotisa vermelha, assim como o de Garad.

No momento seguinte, pegou suas ferramentas de entalhe para começar a trabalhar nos desenhos que o item teria. Assim como antes, tinha cada detalhe do projeto desenhado em diversas folhas de pergaminho diferentes, de modo que já tinha o modelo completamente pronto para que pudesse desenhar. Assim sendo, no centro do peitoral, Kotramm começou a cortar lentamente o símbolo de uma grande estrela. Não possuía raios longos como as de Garad, mas a quantidade de pontas era bem maior, e a peça brilhava forte graças ao metal, adquirindo assim uma enorme beleza, talvez ainda mais que a do Ashford graças ao contraste com o metal azulado. No centro do círculo, entalhou o símbolo de um crânio.

Novamente, ao finalizar o peitoral, o restante foi bem mais fácil de fazer, repetindo o processo de conversão de mitral para prata nas bordas das ombreiras, que eram bem menores e mais sutis que as do lorde. Com o dedo indicador, os desenhos em prata eram feitos com a delicadeza e beleza que a peça deveria ter. Na parte lateral de uma das ombreiras, o anão desenhou uma lua crescente, adicionando uma tinta transparente que dava ainda mais brilho para o item, quase como se fosse algo mágico. Fez o mesmo processo outra peça, porém desenhou uma estrela. Graças ao toque de prata do alquimista, ele pôde fazer seu trabalho rapidamente para que pudesse passar à outra parte da armadura.

Nas braçadeiras e na luva, o mestre ferreiro não desenhou absolutamente nada, como havia feito em Sunrise. Bastou simplesmente converter algumas partes da s bordas das manoplas e braçadeiras em prata, e fez o mesmo com os nós dos dedos, completando essa parte do projeto. Fez uma estrela em alto relevo na área do cotovelo, entalhando-a com perfeição e com base na que estava presente no peitoral. Com as botas, fez apenas o processo dos toques de prata para que todo o padrão na armadura fosse cumprido, e finalmente passou para a parte final: as pernas.

Primeiramente desenhou com prata nos cantos de toda a parte das perneiras, para logo em seguida fazer um desenho de estrela na parte acima do joelho, exatamente igual ao que havia feito no topo da ombreira, porém incompleto. Para finalizar, entalhou e desenhou o mesmo símbolo da área dos cotovelos nos joelhos da armadura com perfeição, e por fim pôde descansar um pouco. Mas ainda havia muito a ser feito, ele sabia. Deveria terminar a armadura de Dorian Mormont, e também tinha outras duas armas para finalizar: a espada de mitral e dois projetos tão antigos que eram da época em que Kotramm começara a forjar.

O primeiro deles era uma adaga com o símbolo de um urso. Por uma enorme coincidência que o anão sequer podia acreditar, Garad precisava exatamente daquilo e também do outro item que havia feito: uma espada com o símbolo de uma águia. Parecia uma premonição que o Ironsmith tivesse feito um item para os Arryn e um para os Mormont pouco tempo antes de Elyiria e Colin, representantes de ambas as casas, se casarem. O senhor de Vaufreixo havia resolvido presentear a ambos, e acontecia que os itens eram perfeitos para a ocasião. Apenas precisavam ser melhorados.

Para isso, o ferreiro inicialmente tocou na lâmina da adaga, e usou a conversão novamente para transformá-la em mitral. Ainda assim, não era um item tão bom. Kotramm não era tão bom na arte da ferraria quando os itens foram criados, e por isso havia muito a ser feito. Desde golpes precisos com o martelo para afinar e moldar a lâmina à um grande e melhorado uso de uma pedra para afiá-la, o anão precisou passar por muitos processos. Porém, no fim, estava tudo feito e era mais um item terminado. Bastava apenas três itens em sua lista: a espada Arryn, a espada de Terry e a armadura de Dorian.

Com agilidade, o anão retirou uma barra de mitral de seu estoque e colocou imediatamente na grande fornalha central. Quando o metal finalmente começou a brilhar em um forte tom de laranja, indicando que estava pronto para o trabalho, o homem calçou suas luvas e utilizou a tenaz para retirar a matéria-prima do fogo e colocá-la em sua bigorna. Selecionando o seu martelo mais pesado novamente, começou a compactar o metal maleável graças às chamas. Os golpes com a ferramenta eram potentes e precisos, mesmo que o processo exigisse praticamente toda a sua força. Repetiu o processo diversas vezes para obter o resultado correto.

Kotramm levou a barra para as chamas novamente e, ao retirá-la, utilizou-se de todos os seus equipamentos de proteção. Com auxílio de algumas ferramentas, dobrou a chapa ao meio, formando uma espécie de barra retangular que ainda brilhava, embora o tom de laranja estivesse bem mais fraco. Empunhando o martelo com firmeza mais uma vez, voltou a golpear o mitral, fazendo com que toda a barra retangular se misturasse e compactasse ao mesmo tempo, conferindo assim bem mais resistência para a futura espada. Quando finalmente acabou o processo, o sol havia nascido e alguns poucos ferreiros chegavam ao local.

Com as placas de metal já frias, o ferreiro separou-as para suas devidas funções. A primeira, mais resistente, seria o núcleo da lâmina, enquanto as demais seriam utilizadas para formar o fio. Com isso em mente, ele colocou as duas barras mais fracas acima e abaixo do núcleo e, após horas de fogo e pancadas, as placas começaram a se unir, dando o equilíbrio perfeito para a espada que se formaria, além de elevar fortemente a dureza do metal. No momento seguinte começou a cortar e moldar o mitral no formato de uma espada um pouco mais larga que o normal, sabendo que estava quase pronta.

Com calma e paciência, o ferreiro começou a moldar os detalhes finais da arma, golpeando a lâmina para torná-la mais fina em relação ao cabo. Em seguida, a arma foi lixada e polida para atingir a perfeição, e logo em seguida trabalhada do jeito certo, com muita precisão em cada movimento. Terminando esse processo, tinha a espada perfeita.

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