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Mensagem por Meena Sáb Nov 05, 2016 9:58 am

Blood Madness
RP fechada, que começará com o post de Jehanne. Participam Meena e Jehanne. Se passa há cinco anos atrás, em 355DD, ambas as maegi se encontram em Pentos, cada uma com uma reputação diferente, mas ambas devem isso à sua magia. A noite está quase a chegar e sol começa a pôr-se no horizonte e, com a noite, vem o frio.

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[RP fechada] Blood Madness Empty Re: [RP fechada] Blood Madness

Mensagem por Jehanne Sáb Nov 05, 2016 11:15 am


Titulo do Post

 

  Naquele dia em especial o tempo parecia não passar, o dia nunca chegava ao seu fim por mais que Jehanne aguardasse ansiosa a chegada da noite para que sua angústia finalmente tivesse fim. A noite seria o que colocaria um ponto final na angústia e sofrimento da franzina mulher, fraca e cansada ela soltava o peso de seu corpo para que seus finos e judiados pulsos pudessem sustenta-la estando presos à resistentes grilhões.

 Mais uma vez a pobre criatura sofria por não obedecer as ordens de seu senhor quanto ao uso de sua magia, uma vez mais ela desafiara a autoridade de seu mestre se negando em fazer uso de suas habilidades, isto foi razão suficiente para que ele a prendesse no calabouço por vários dias e noites.

 Jehanne havia perdido muito peso por mais que vez ou outra alguns servos fossem até o calabouço lhe dar comida e água escondidos de seu mestre. Muitos dos servos passaram a gostar da menina por saberem que ela não representava real perigo para eles, eles já conheciam um pouco da "mulher criança", um apelido interno entre os servos daquele castelo, ainda assim haviam aqueles que continuavam a desconfiar de Jehanne e faziam de tudo para que ela sofresse o quanto pudesse por ser o que ela era, uma Maegi.


 Quando o sol começou a perder todo seu esplendor e passou a dar o tom laranjado aos céus foi quando seu querido amigo Ferth viera libertar-la por ordem do mestre, ele soltava primeiro o pulso esquerdo da jovem e este caía pesado sobre o largo ombro do servo, agora as escoriações estavam expostas e estavam já infeccionadas. O homem nutria grande apreço pela jovem pois ela sempre fazia questão de cuidar dele quando ainda era um escravo que sofria com a tirania de seu senhor. Para ele ver Jehanne naquela situação era de parti-lhe o coração, ele sabia que realmente a jovem possuía a pureza e inocência que poucas crianças de verdade possuíam naqueles tempos.

 Após soltar o outro pulso da menina ele a abraça com grande carinho, Ferth havia trazido consigo uma travessa de madeira com alguns pedaços de pão e uma grande caneca com água, ele temia pela saúde da menina já que esta estava á vários dias em situações precárias e somente havia se alimentado em raras ocasiões por teimosia e desobediência dos demais servos.

 Passados vários minutos ela finalmente conseguira comer um pequeno pedaço de pão e beber a água que Ferth havia lhe trazido, ele a levanta do chão tomando-a em seus braços  e segue caminho subindo as escadarias para leva-la até seu quarto. Passando pelo saguão principal ela nota através das grandes vidraças que a noite já viera mostrar seu encanto, ela toca o ombro de seu amigo pedindo para que ele parasse por um instante e ele o faz com prontidão.

- Ferth, a lua, leve-me para vê-la.-

Pedia Jehanne com uma voz baixa e cansada, ela gostava de poder sair até o pequeno jardim que havia próximo à entrada do castelo para observar o céu durante a noite, ela jamais falhava desde que não estivesse sob punição.

- Você não está em condições para ver a lua, a levarei para seu quarto.-

Era a resposta do homem enquanto negava com a cabeça, mesmo sabendo que era para seu bem a menina tentava se debater para ser posta no chão. Ele a segurava firme para que ela não se esforçasse demais e com isso gastasse energia sem que fosse realmente necessário, para que a menina não chorasse ele decide leva-la até seu compromisso noturno.

Estando eles do lado de fora Ferth a leva até o local onde Jehanne havia apelidado de "cantinho especial", era um velho e desgastado banco de pedras que dava para uma excelente vista para o céu e suas "manchinhas", como dizia Jehanne se referindo às estrelas.

Sentando-se ao lado da jovem após acomoda-la o homem a questiona com certa curiosidade.

- Qual a razão de tentar tanto não ser o que realmente é? Sabe que ele sempre fará isso com você enquanto você resistir, ele tem esse poder e autoridade, e mesmo que queiramos os servos nada podem fazer para lhe ajudar. Não cansa de ser tão cruelmente castigada?-

 A jovem abaixa a cabeça entristecida e com sua voz fraca e exausta ela tenta responder.

- Desde a última vez eu jurei que não mais faria isto Ferth, você sabe a razão. Mesmo que ele me machuque e me faça ficar nesta situação por diversas vezes, eu não mais darei à ele minhas visões já que elas não são mais confiáveis. -

O homem toma uma de suas mãos e tenta convence-la.

- Você não pode se culpar, não foi culpa sua de fato Jehanne!-

-Eu tenho o poder de ver passado e futuro, eu dei a certeza por minhas palavras e elas não aconteceram como haviam se revelado para mim. Por mais que a vida tenha seus cursos e algo possa mudar eu deveria ter visto estas variações e alertado o mestre. Por minha culpa ele perdera seu amado filho e por esta falha eu levo a fama de te-lo matado com sangue.-

O homem solta um pesada respiração não concordando com as afirmações da menina que falava chorosa ao relembrar os fatos, o seu mestre havia ordenado no verão anterior que Jehanne olhasse para o futuro de seu filho mais velho Malguior, o jovem e belo rapaz iria fazer uma longa viagem comercial e queria ter a certeza de que nada de inesperado acontecesse. Jehanne estando um pouco mais habituada com a ideia de que seria algo bom para ele aceitaria com pouca resistência realizar a visão.

 No entanto, alguns meses após a visão chegara uma carta para o pai de Malguior dizendo que o jovem e sua tripulação haviam sido mortos por piratas, Bryorth o pai do jovem fora tomado por uma dor e simultaneamente por uma ira incontroláveis. Ele acusara Jehanne de mentirosa e a espancara sem qualquer receio por horas quase a matando, vários servos tiveram de desafiar seu mestre para que ele não a matasse à cruéis ponta pés. Novamente meses se passaram e uma vez mais Bryorth ordenara que a menina fizesse uma nova visão, porém, ela se negou repetidas vezes e disse preferir a morte, sem nada dizer o homem a jogara no calabouço para que seu desejo fosse realizado.

Com o passar dos dias o mestre da jovem conseguira esfriar sua cabeça e resolvera dar a liberdade para a mocinha, e assim ali estava ela observando a lua ao lado de seu amigo enquanto debatiam tal ocorrido sem saber que os boatos sobre ela haviam percorrido longos caminhos, e perto dali estava uma ilustre presença que marcaria para sempre a jovem menina.


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Mensagem por Meena Qui Nov 10, 2016 2:11 pm

I foresee it's true, that you would love me better If I couldn't screw All your moves that make me wanna run away But I got stuck with faulty legs I believe it's true that you would screw me If I let you in my bedroom And if I did then do I try to move away? Cause I know you like mind games
A luz da lua que adornava o céu iluminava as íris castanho-esverdeadas da maegi. Era uma mais uma noite pacífica em Pentos, a cidade onde ela passara as suas últimas semanas. Com isto, a reputação que ganhara devido às suas previsões — que se provavam verdade — ia aumentando. Bruxa, era o que a chamavam. Como se fosse suposto tomar aquilo como um insulto. Em vez disso, ela deliciava-se com aqueles que usavam o nome contra ela, pois a partir do momento em que o faziam, atribuíam-lhe poder. Embora a popularidade não fosse pejorativa a seu ver, tinha no entanto certas desvantagens que a faziam voltar a mover-se a dada altura. Em especial, quanto aos seus rituais, não tão famosos, nem podiam ser. Não podia correr o risco de erguer uma multidão contra si ameaçando estorricá-la.

Entretanto, era algo totalmente diferente que ocupava a mente de Meena naquela noite. Uma estranha força que a atraía, ali mesmo em Pentos. Não sabia dizer do que se tratava, mas precisava de descobrir o que era. Sentia uma similaridade com aquela energia, o que apenas a deixava mais intrigada quanto à sua origem. Era uma sensação muito fraca, mas que fazia-a sentir-se acompanhada, de certa forma.

Então, naquela noite, a morena fundia-se com a noite, usando um manto negro que ocultava os fios encaracolados — com dificuldades, visto que estes pareciam ter vida própria — e as ousadas vestes vermelhas que usava por baixo, um dos típicos vestidos que ela tanto adorava usar. Não sabia ao certo para onde devia ir, mas simplesmente ia. Ocasionalmente, via-se forçada a fechar os olhos, para se concentrar no que aquele outro sentido lhe dizia. Um que não via, não ouvia, não cheirava, não degustava e não tateava. Era um sentimento vindo do seu âmago, que não podia ser associado a algum órgão em especial. Apenas existia. Esquecendo o seu sentido dominante, a visão, podia então concentrar-se naquele outro.

Levava-a até a um castelo. O lugar apenas deixava as coisas mais interessantes para Meena… e simultaneamente mais difíceis. Teve de perguntar a alguém quem era o senhor daquele castelo, para poder ter alguma informação antes de tentar entrar. Descobrindo que pertencia a um homem chamado Bryorth, aproximou-se da entrada, baixando o capuz para se apresentar aos guardas ao portão. Passaria por uma serva, por ser a posição mais básica num castelo. Dessa forma, poderia se infiltrar sem grandes dificuldades, esperava ela. O horário não ajudaria, mas na verdade também não atrapalharia muito.

Senhores — Cumprimentou os dois guardas ao portão, dirigindo-lhes um sorriso jovial, não apenas com a boca, mas também com os olhos. Aquele gesto enojava-a interiormente, a pura alegria que exprimia naquele momento era totalmente falsa. Um dos piores disfarces possíveis que ela podia assumir. — Sou uma nova serva no castelo, o meu nome é Nilaya. — Baixou um pouco a cabeça, um sinal da sua subordinação. Era raro ela assumir um nome falso, mas tinha receio de que se identificando como Meena fosse associada aos rumores de bruxaria, estragando todo o seu plano. — O senhor Bryorth exige a minha presença, devo começar a prestar-lhe os meus serviços ainda hoje. — Por mais que a sua história fosse suspeita, por a noite já ter começado, manteve uma expressão abnóxia, os lábios ligeiramente comprimidos e as sobrancelhas baixas. Dava ênfase aos olhos naquele semblante, mantendo-os bem abertos. Apesar de ser tão alta ou mais que eles, mantinha a sua cabeça baixa, para que olhasse de baixo para eles, destacando a suposta inferioridade. A luz de um archote incidia sobre os seus olhos, dando-lhes um brilho meigo. A mão esquerda agarrava o pulso num movimento de timidez. Sim, era a expressão de um cãozinho abandonado.

"Será que a Cabra Preta gostará do seu sangue?", perguntava-se em relação aos guardas, já planeando alguma forma que pudesse arranjar para os oferecer ao seu deus funesto. Sem a habilidade de ler pensamentos, porém, os dois homens entreolhavam-se, sem saber ao certo se podiam deixá-la entrar. — Nenhuma ordem foi dada... — Disse um. O outro anuiu, mas ainda acrescentou que raramente eram informados sobre aquilo. — E é apenas uma garota ingénua, qual é a pior coisa que pode fazer? — Depois de sussurrar aquilo para o colega, gracejando, encarou Meena. Esta também sorria, embora houvesse agora algo falhando no seu disfarce. Era o seu sorriso, mostrava-se agora nefasto, embora há apenas uns segundos atrás refletisse inocência. Ao pensar em como seria saborear o sangue daqueles dois, para a maegi não havia forma de não sorrir com malícia. Mas claro, era aquele era apenas um detalhe que dificilmente seria captado por aqueles dois. — Obrigada, senhores. Suponho que nos passaremos a ver mais de agora em diante, não é? — Falava como se sentisse um rubor a vir. Os dois homens jamais entenderiam o significado que ela dava àquilo.

Habilidade treinada:

Deixando, enfim, os guardas para trás, Meena não sabia ao certo para onde ir agora. Ao menos podia tirar aquela estúpida expressão do rosto, assumindo de imediato um ar mais grave. Mas estava perto, sem dúvida. Não chegando sequer a aproximar-se mais do castelo, virou para a esquerda, onde ela julgava poder encontrar quem quer que fosse que emitia aquela aura mágica.

Era um castelo, então era de esperar que o jardim fosse consideravelmente grande. Contudo, Meena não teve problemas em encontrar um homem junto de uma mulher. Ela destacava-se, por ter metade do cabelo preto, enquanto a outra metade era colorida de duas cores desnaturais, azul e rosa. Uma moda comum em Tyrosh, mas não ali, não em Pentos. E sentia que era ela, não sabia ao certo quem era, então antes de avançar mais, a maegi observou por breves momentos o seu comportamento. Parecia ter chegado a um momento oportuno. Quem é que dizia que sacrifícios não traziam boa fortuna?

A moça explicava ao outro servo os seus poderes. Ver o passado e futuro. Aquela era uma semelhança que partilhava com Meena, mas não permitiu à morena tirar conclusões sobre ela, haviam mais tipos de magia que permitiam aquelas visões, além de magia de sangue. Mas algo era certo, aquela mulher não parecia ser uma ameaça, a menos que estivesse a atuar, e se fosse esse o caso, Meena devia ser capaz de o dizer, afinal, ela mesma era uma boa atriz.

Abandonando as sombras amigáveis, caminhou até ficar a pouco mais de dois metros daqueles dois. Ambos eram iluminados pela lua, num momento de pacificidade. Pretendia mostrar similaridade com eles nesse quesito, abordando-os de forma afável numa primeira instância. — Uma bela lua, não é? — Murmurou, levando a atenção de ambos até a si. Não, não era a lua que era bela. Era a noite que vinha com ela. — Pessoalmente, preferiria que fosse vermelha. — Mas, como não era na lua que estava interessada, virou o seu olhar para a mulher. — És tu, não és? — Perguntou, explicando-se de seguida — Consigo dizer que é de ti que a magia flui. — Sorriu maldosamente, logo revelando a sua intenção para o tema de conversa. Ao mesmo tempo, ela própria mostrava poder.

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[RP fechada] Blood Madness Empty Re: [RP fechada] Blood Madness

Mensagem por The Hooded Wayfarer Dom Nov 13, 2016 7:09 pm

avaliação de treino de habilidade

meena

Impecável! Um treino bem fluído, sem quaisquer erros que eu pude perceber, além da excelente forma como abordou a atuação, parabéns!

Critérios de avaliação
+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (100/100)


+ 34% de experiência pelo atributo de inteligência com 11 pontos
- 35% de experiência por ter a habilidade no nível 6

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The Hooded Wayfarer
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Mensagem por Jehanne Seg Nov 14, 2016 4:39 am


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  - Uma bela lua,não é?-

 Jehanne se arrepiava com aquela presença, a voz por mais suave que tentasse parecer não engana a percepção da garota, ela havia percebido que o encontro entra ela e dona daquela voz ocorreria.

- A dama que veste vermelho e possui lindos cabelos enroladinhos, então você realmente veio. Obrigada por me fazer esta visitinha, estou feliz com sua presença. Sente-se aqui comigo por favor, estava lhe esperando por hoje.- Minha voz ainda era bastante fraca e soava em um tom baixo, a falta de alimentos e água faziam com que eu mal me mantivesse sentada, mas a razão por estar ali fora não era realmente para ver a lua, e sim aquela mulher.

- Pessoalmente,preferiria que fosse vermelha.-

 Era o que a recém chegada dizia, eu apenas sorria de modo singelo ao imaginar a lua assumindo uma coloração vermelha, a imaginava como se estivesse vermelhinha de vergonha, daria o nome para ela de Lua Tímida. Tentava rir um pouco mas minhas condições precárias limitavam minha diversão, então, outras falas vinham da mulher.

- És tu, não és?- Eu acenava positivamente com a cabeça de modo vagaroso, evitava me movimentar além do necessário, sabia que precisaria poupar energia para falar com aquela dama que viera me ver.

- Consigo dizer que é de ti que a magia flui.- Eu sorria mais uma vez sabendo que uma pessoa como eu realmente estava ali, olho para Ferth dizendo -Podes ir meu amiguinho, estarei bem sozinha, obrigada pela companhia e pelos bons conselhos.- Ele tinha a atenção voltada para a misteriosa mulher, parecia ter desconfiado de algo e estava relutante de nos deixar à sós, sorrio para ele em sinal de que estava tudo bem, assim ficamos ali somente a visitante e eu.

Ela se sentava ao meu lado e eu encostava minha cabeça em seus ombros, ainda sentia um pouco de receio, mas a exaustão era muito grande para tentar me sustentar sozinha.

- Você também sentiu a minha energia,não foi?- Eu sabia a resposta então continuo falando.

- Enquanto estava aprisionada eu senti uma energia diferente da minha, ela surgiu e permaneceu, percebi que era semelhante à minha mas muito mais forte e intensa.- Pausava para respirar um pouco, até mesmo falar se tornava uma árdua tarefa naquelas condições. Eu queria que ela compreendesse a realidade do momento, tinha certeza que ela não demoraria para compreender.

- Eu vi que você viria, tive a visão enquanto meu mestre me batia em uma das vezes que foi até o calabouço me ver. O sangue de minha boca me permitiu ver que uma linda dama vestindo exuberante traje vermelho viria em uma noite de lua cheia, eu estaria fraca e à sua mercê, ela teria um ar de imponência e me intimidaria com sua presença.-

  A abraço por sentir o calor de seu corpo e ele me parecer bastante confortável, eu não conseguia sentir um calorzinho confortável e deixar de me aproximar com um abraço, gostava de abraçar e mostrar afeto pois estas eram coisas que me faziam falta, tentava dar aquilo que não recebia. Olho para ela com uma expressão de conforto e satisfação, sorrio gentilmente para minha companhia antes de seguir com minha fala.

- Você é bem mais forte do que eu, provavelmente não tem medo do que é necessário para usar nossas habilidades. Gostaria de ser como você, tão bela, tão forte, tenho certeza de que ninguém deve tentar machuca-la ou magoa-la por ser quem é, não estou certa? -

Sim ela era forte e muito confiante de si, digo isso pela simples razão de ela ter conseguido sentido a minha presença que era tão fraca em meio à toda Pentos, ter uma percepção como aquela não era fácil, eu havia sentido sua energia não por ser forte, mas por só conseguir perceber presenças muito poderosas.

- Como é seu nome moça? Eu me chamo Jehanne, como já sabe sou igual á você, tirando a parte de ser tão bonita e com um poder tão grande, e antes que eu me esqueça, de ninguém sentir medo de mim.-

Mesmo enfraquecida conseguia dar algumas risadas naquele momento, mas sentia meu corpo se mover para frente e para traz como se fosse desabar, me seguro nela para não cair,mas sentia medo de que isso não a agradasse.

- Me perdoe se pareço não respeitar seu poder e falar como se fossemos iguais, se eu não estivesse sem saída e tivesse energia de sobra já teria saído correndo pedindo ajuda aos deuses. Porém, como minhas visões haviam me mostrado, estou à sua mercê de sua vontade e nada posso fazer contra qualquer decisão que tome.-

Não tinha forças sequer para rir ou gritar, olho para ela e noto um de seus belos cachos cair sobre sua face, estendo a mão direita o retirando. Sorrio encantado com a maciez de seus cabelos e como eles voltavam ao seu formado cacheado quando puxados  para baixo, logicamente brincava sem puxar seu cabelo com força, não queria descobrir o quão poderosa ela era, ao menos não em minha pele. Paro de mexer em seus cabelos enquanto deitava minha cabeça em seu ombro direito outra vez, suspirava olhando para o céu.

- Moça, qual a razão das pessoas terem tanto ódio dentro de si em relação à quem é diferente? Eu, não quis ter esse poder, o descobri de uma forma que me tornou quem sou hoje, e sou odiada por algo que jamais quis ser. Não gosto de machucar as pessoas, tenho medo da voz que me pede sangue, tenho medo do sangue e tenho medo dessas habilidades. As pessoas não entendem isso e continuam a me desejarem minha morte, rogando aos seus deuses uma punição para mim, maus agouros e querendo me queimar viva.-

Todas aquelas lembranças inundavam minha mente como um odre se enchia com vinho até derramar, o que derrama de mim eram lágrimas de dor, as continha conforme conseguia para que não incomodasse a minha companhia naquela noite, decidia que era hora de deixa-la falar, provavelmente ela também deveria estar desejando arrancar minha língua afim de cessar minha tagarelice.

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Mensagem por Meena Dom Nov 20, 2016 10:57 am

I foresee it's true, that you would love me better If I couldn't screw All your moves that make me wanna run away But I got stuck with faulty legs I believe it's true that you would screw me If I let you in my bedroom And if I did then do I try to move away? Cause I know you like mind games
As sobrancelhas arqueadas ergueram-se, a menina já sabia que viria. Pensando bem, não era motivo para surpresa, a morena ouvira-a falar em visões há poucos momentos. Falava baixo, como se aquele simples ato fosse exaustivo. Apesar do seu pedido para que Meena se sentasse com ela, permaneceu em pé, não dando sequer mais um passo. Estava agora mais curiosa.

O homem que a acompanhava permanecera em silêncio até então, mas quando a menina pediu para que ele saísse, era óbvia a sua hesitação. Desconfiava da maegi, talvez apenas por se sentir protetivo em relação à menina. Esta sorriu para ele, para que ele as deixasse. Também Meena sorriu, embora o seu sorriso fosse perverso. Era o sorriso de uma psicopata que acabara de conseguir o que queria. Não que ela tivesse más intenções até então, mas o prazer de deixar o homem amedrontado era algo que ela não podia evitar.

Ao voltar o seu olhar para a menina, esta ficou em silêncio, os seus olhos nos seus. Ainda queria que se sentasse. Olhando de canto para o homem uma última vez, os seus braços cruzados em frente ao corpo, esperou um pouco antes de se sentar ao lado da menina. Esta depositou de imediato a cabeça no seu ombro, para o desagrado de Meena, que nem sequer tentou conter a expressão de nojo. Não chegou a protestar, porém, já que ela recomeçou a falar, indo aos assuntos interessantes.

Os elogios aparentemente honestos da menina apraziam Meena, que erguia o canto do lábio ao ouvir aquilo, mas ao mesmo tempo, ela não se deixava levar demasiado por aquela conversa. Mantinha-se alerta. O abraço inesperado da outra maegi foi outra amostra de afeto que a enervou. Ela apegava-se demasiado para a morena, que não se apegava a mais ninguém além de si mesma. Havia um contraste entre o calor dos dois corpos; supôs que ela estava com frio, o que não era admirar, tendo em conta o estado frágil do seu corpo.

Novamente a menina, que logo se apresentou como Jehanne, elogiava os poderes e a beleza dela. “Não é nenhuma novidade”, pensava. Mas ela tinha razão. Meena jamais se deixaria intimidar graças aos seus poderes. Se ela tinha aquele tipo de magia dentro dela, ela não devia ter medo, nunca. Eram os outros que deviam ter medo dela. Não apenas isso, porém, a sua magia não vinha do ar. Vinha obviamente do sangue. Ela sabia o que precisava de fazer para manter a sua força; Jehanne parecia não o saber. A resposta era óbvia, não? Uma feiticeira de sangue tem um único e simples combustível, que a morena valorizava e muito.

Meena — Respondeu, afastando a menina de si para que pudesse encará-la e pousar o indicador direito sob o seu queixo. No seu olhar, parecia que podia ver através dela, como se todos os segredos de Jehanne estivessem expostos, como se jamais medo algum pudesse ser vistos naqueles dois olhos castanho-esverdeados. Esse olhar. Ficou assim por uns instantes, antes de voltar a falar. — Você sabe o que fortalece uma maegi, Jehanne? — A sua unha, longa e bem cuidada, deslizou para baixo, percorrendo a extensão do pescoço ebúrneo — talvez até demasiado — da menina. Supôs que ela não via muito a luz do sol. Fazia menção às suas veias, ao líquido que nelas corria. Não teve medo de aplicar alguma pressão na unha, mas não demasiada. — Somos feiticeiras de sangue. Não é tão simples? — Esboçou um sorriso, nos seus olhos um brilho enigmático dava-lhe um ar de intriga.

Eu não tenho medo de ninguém, nem devia ter. — Aproximou o rosto dela, os seus lábios separados por milímetros. Os seus olhos permaneciam nos dela. As suas sobrancelhas franziam-se, demonstrando a seriedade das suas palavras, qualquer divertimento sumiu do seu rosto naquela altura. Voltou a fazer uma pausa para prolongar aquele momento. — É ao contrário. As pessoas deviam ter medo de mim. — Então aí, sim, sorriu, exibindo uma fila de dentes brancos, que não tão raramente quanto isso ganhavam uma coloração vermelha.

Ao afastar-se, deixava a menina sem apoio, e com isso esta demonstrava a sua fraqueza física, ao se mostrar incapaz de permanecer em equilíbrio, naquela posição tão simples. Procurou novamente apoio em Meena, que já nem se deixava surpreender por aquilo e então desculpou-se pela sua ousadia indevida. — Sem energia? Como é que você acabou aqui, de qualquer das formas? Pela Cabra Preta, uma maegi confinada num castelo e a ter apenas o seu próprio sangue para saborear. Isso sim é uma história triste. — E então sem vacilar, sem demonstrar compaixão nas suas palavras, acrescentou ainda — Uma vergonha para todas as maegi. Maegi significa sábia. O que significa que toda esta treta de tortura não é lugar para uma. — Ao falar, um dos seus cachos encaracolados caía sobre a face, o que fez Jehanne puxá-lo para trás. Pareceu gostar de o fazer, porque começou a brincar com os cabelos de Meena, puxando os caracóis e vendo-os enrolar-se de novo, sem fazer força no movimento. A sensação não era má para a morena, que não a impediu nem a reprimiu. Estava meramente chocada pela infantilidade daquela menina, que tinha a aparência de uma adulta.

Ouvia atentamente enquanto ela voltava a falar, a personalidade excêntrica de Jehanne agora fazendo mais que chocá-la. Deixava-a indignada. Medo daquilo que a fazia mais forte, melhor que os outros. Medo da sua bênção. A falta de vontade de magoar pessoas. Isso explicava a fraqueza dela, o porquê de ali estar. Afastou-a de si, os seus lábios curvando-se por agora se sentir enojada. Que seria da vida sem a magia? Sem o sangue? — Não gosta de machucar pessoas? Não gosta da voz que implora por sangue? Tem medo do sangue? — E pior; parecia que Jehanne estava perto de chorar. As emoções dela jamais conseguiriam perturbar a morena, que continuou a falar. — Você sabe que isso é uma bênção? Você sabe quais as suas capacidades? Ver no sangue é apenas o começo. Este poder não tem limites. Há apenas um preço para a nossa magia, se é que pode ser chamado preço. Sangue por sangue. Um preço que para mim nada significa. Homem ou animal, eu sacrifico o que quer que seja e eu não tenho medo de o fazer. Que interessam? — Era a magia mais negra, aquela que tinha a pior reputação. Mas jamais, em momento algum, isso desencorajou a morena a descobrir mais sobre ela. A vangloriar o sangue que corria nas veias de homem e animal, a clamar por ele.

No caso de Meena, não era por ter um coração de gelo, ou por ser defendido por muralhas impenetráveis. Era a falta de um. Ela sentia prazer em inúmeras ocasiões, como o seu corpo sendo embebido em sangue ainda quente, o seu corpo contra o calor de outro, e o seu corpo em geral. Como muitas outras pessoas, ela vivia pelos prazeres da vida, por mais que os seus fossem totalmente diferentes do normal. Mas o seu prazer era uma sensação que não vinha de um coração. Advinha de um lugar mais obscuro. Quem sabe, talvez fosse o buraco onde devia estar aquele órgão vital.

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Mensagem por Jehanne Ter Nov 22, 2016 6:33 pm


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  A cabeça baixa e olhos marejando incessantemente mostravam o quanto cada palavra dita havia me afetado, sim, de fato ela estava coberta de razão ao seu ponto de vista. Eu via aquela “ benção” como uma maldição sem conseguir ver um verdadeiro proveito para aquela magia, o que eu desejava para mim não tinha envolvia aquela maldição, era simples, era belo e eu não precisaria derramar mais ter de derramar sangue.

- Não fique brava comigo Meena, consigo entender você, muitas vezes eu me pego desejando que todos tenham medo de mim, sinto a vontade de matar cada um dos que me julgam com palavras cruéis e que me ferem com seus olhares de nojo e ódio. -

 Era verdade que haviam dias em que eu sentia a vontade de empunhar uma adaga e abrir a garganta de cada pessoa daquele castelo, no entanto, eu sabia que essa vontade não vinha pura e unicamente de mim, era a voz que clamava por sangue quem me fazia ter essas visões desejosas. O pior lado da história era que muitas vezes eu chegava a ter fortes tremores devida a vontade de seguir os clamores, ficava ansiosa para empunhar uma adaga e começar a matar um por um dos servos, a imagem de banhar no sangue derramado era realmente agradável quase me fazendo suspirar com um sorriso em face.

 Voltava a mim após breve devaneio sanguinário, ouvindo o discurso de Meena em relação ao seu ver daquela magia eu sentia fortes tremores, estava prestes a desmaiar quando percebo que aquele sorriso típico se abria em meus lábios, e com ele vinha aquela voz típica dela.

- Devo dizer que concordo plenamente com você minha cara colega, mas por um infortúnio esta ingênua criança não compreende as maravilhas que Cabra Preta nos deu. -

Ela se punha de pé com classe e elegância dignas de uma mulher com uma forte personalidade, mantendo o rosto erguido de forma a mostrar não se ver abaixo de sua ouvinte ela continuava sua fala.

- Jehanne não entende através do sangue temos tudo o que muitos desejam, a única coisa que precisamos fazer é cortar algumas pescoços. Ela não compreende o fato disto ser uma dádiva entregue de mãos beijadas. -

 Caminhando ao redor de Meena ela a observava de cima a baixo sorrindo apreciando o que via, assim como eu tinha reparado Veranne notava a beleza e elegância de Meena, se aproximando da visitante ela dizia.

- Gosto de como pensas Meena, como é agradável estar diante de alguém que finalmente compreende como é insignificante a vida de outras pessoas quando elas se tornam o requisito para termos o que queremos. -

- A propósito, me chamo Veranne. Não quero que me confunda com esta infeliz criança, apesar de nada poder fazer seria ofensivo ser confundida com Jehanne. -


Lentamente eu tentava tomar novamente o controle de meu corpo temendo o que Veranne poderia fazer, outra vez sentia que meu corpo estava fraco a ponto de cair sobre meus joelhos apoiando os punhos no chão. Estava farta de ter que lidar com outra consciência tomando inciativas e o controle sobre mim, sendo apenas ela o lado mais forte e confiante entre nós duas, precisava aprender como aceitar meu fardo e lidar com ele de uma vez por todas.

 - Seria muito pedir para que me ensinasse a não ter mais medo? A aceitar o que carrego comigo, digo, esta maldição de sangue me ensinaria a vê-la como um dom? -

Novamente a minha voz era que baixa e suave  como quando Meena havia chego, era temerosa e ao mesmo tempo dócil como o miado de um pequeno felino, sem mostrar arrogância ou imponência.

- Se puder me ajudar eu prometo não ser mais uma vergonha para você e para as outras como nós, você é forte e é única pessoa que eu conheço e talvez possa pedir ajuda. Por favor moça, não quero mais ser um objeto de senhores, gostaria de ser dona de mim mesma. -

Olhava para ela dali de baixo esperando que me compreendesse, eu sabia que ela era a única pessoa naquele momento que poderia me ajudar com tamanho problema. Aguardava a sua resposta enquanto engatinhava até o banco e travava uma batalha para me por sentada uma outra vez, sorria alegre ao conseguir me ajeitar uma vez mais.


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Mensagem por Meena Sáb Dez 10, 2016 9:11 pm

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A honestidade de Meena era evidente. Não tentava sequer esconder quem era pois estava com alguém que era como ela. Embora as diferenças fossem inegáveis, a morena sabia que podia transpor os seus pensamentos, algo que para ela era incomum. Entretanto, as suas palavras cruéis, afiadas como punhais, encontravam o seu caminho até Jehanne, cujos olhos se abriam e fechavam a uma tremenda velocidade, numa tentativa de manter as lágrimas afastadas. Um sorriso impercetível formou-se nos lábios carnudos ao ver aquilo, o puro prazer do sofrimento alheio espalhando-se pelo seu rosto e refletindo-se nas suas feições.

Era um poder inato, descarecia de qualquer esforço para ser usado. A habilidade de magoar os outros, de ter impacto, por mais pequeno que pudesse ser, no seu bem-estar. Com ou sem intenção, era algo comum a qualquer ser humano. Uma perícia que Meena fazia questão de dominar, ao contrário de muitos que tentavam evitar fazê-lo, pois ver a miséria dos outros enaltecia-a. Enquanto isso, a maegi protegia-se para que aquela mesma capacidade comum a todos os humanos não fosse usada contra ela própria. Não deixava que afetassem o seu psicológico. Uma tarefa fácil, pois também era algo inato em Meena: ela não tinha afeição a ninguém a não ser ela mesma.

Os olhos não tinham qualquer brilho ao fitarem a outra mulher, que dizia ser capaz de a entender. Duvidava que ela tivesse em si a capacidade de matar sem remorsos. Devia estar apenas a tentar estabelecer alguma ligação com a morena. Falhava nisso, como todos os outros que tinham antes tentado. Frente a ela, estava uma feiticeira de sangue que se tentava fundir à restante população. “Como se alguma vez fosse capaz.” Era óbvio que jamais o conseguiria. Não era esse o objetivo de uma maegi. Não, o objetivo era destacar-se. Não deviam ser confinadas àqueles padrões de cidadania. Em vez disso, deviam dançar em sangue, com a companhia de entidades que muitos viam apenas como sombras, erguer a morte com vida.

Nem sequer viu o que se passava com Jehanne. Apenas ouviu a voz autoritária, obviamente alterada. A mulher levantou-se, quaisquer indícios de lágrimas tinham evaporado do seu rosto erguido. Meena refletia o movimento, erguendo ambas as sobrancelhas enquanto demonstrava que em nada ficara intimidada. Observou que a outra caminhava a seu redor, sem mostrar a falta de energia de há pouco. O que se passava à sua frente era, sem dúvida, estranho. Mas aquela era, sim, a atitude de uma maegi. A morena cruzou uma perna sobre a outra, inclinando-se para trás de forma a manter a postura elevada.

Veranne. Parecia de facto ter uma nova pessoa à sua frente, não fosse ela exatamente igual na sua aparência a Jehanne. Aquilo era sem dúvida algo inaudito, até para Meena, que nunca vira algo assim acontecer à sua frente. Mas não era nenhuma cética. Conseguia perceber que era como se a outra mulher estivesse possuída. — Não me diga. — Murmurou, os seus lábios rosados curvando-se num ténue sorriso. Antes que pudesse ter uma conversa a sério com aquela nova entidade, porém, a mulher caiu ao chão e a garota voltou. Da próxima vez que Meena conseguiu encará-la, os seus olhos aterrorizados varriam o lugar, tentando perceber o que acontecera. Era Jehanne.

Não — Murmurou, sem esconder a desilusão no seu tom de voz — Ah… volta, Veranne. Vamos. Se és tão forte como afirmas, tomar controlo do teu próprio corpo não devia ser um problema. — Não sabia ao certo de quem era o corpo, mas isso não interessava. — Ainda não acabamos de falar… — A desilusão, contudo, foi apenas momentânea. Encolheu os ombros, conformando-se de que era com Jehanne que agora falava. Ao menos já conseguia perceber o porquê de ser uma maegi. Dentro dela, havia algo sedento.

As suas íris cor de mel desceram até se fixarem nos olhos da outra. Pelas sobrancelhas franzidas e os lábios ainda curvados, embora agora a curva fosse na posição inversa, era possível ver a frustração de Meena por estar a lidar com aquilo. Inclinava-se para a frente, para ficar mais próxima da mulher-criança. Certamente não fora aquilo que tinha em mente para aquela noite. — Pelos infernos, o que te faz pensar que isso é algo que se ensina? És tu que deves ver isso. Eu não precisei de ninguém para me dizer que tenho um dom. — A arrogância na sua voz não podia ser mais clara. E era verdade, estivera sozinha quando chegara à conclusão que tinha poderes e permanecera sozinha desde aí. Como sempre. Ela apenas contava consigo mesma. — Talvez devesses abraçar mais essa tal de Veranne. Talvez ela te possa ensinar uma ou outra coisa sobre aceitar o teu dom. Certamente sabe mais que tu. — Voltou a recostar-se no banco, e a perna direita ficou sobre a esquerda, aquecendo-a do frio que vinha durante a noite. Quando voltou a falar, a sua voz era um mero murmúrio, um murmúrio que ela deixou que fosse levado pelo vento. — Prova que mereces a minha ajuda.

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