[RP Fechada - Flashback] Papa, Just Killed a Man

por **Julian Flowers** Ter Nov 22, 2016 4:49 pm

PAPA, JUST KILLED A MAN

RP fechada, que começará com o post de Julian Flowers. Participam da interação apenas seu pai, Osyl Hightower. Ademais, pode haver a participação de convidados autorizados. O encontro acontece na sede da influente família, ao centro de Vilavelha e se passa poucos meses após a notícia da traição de Julian e logo após ser renegado de seu nome pelo próprio Osyl. Na calada da noite, o Cavaleiro surpreende seu idolatrado pai para uma conversa franca, após vinte anos afastados.

por **Julian Flowers** Seg Nov 28, 2016 4:47 am

I WISH I COULD BE_{YOUR HERO TONIGHT}

Mesmo à vários quilômetros de distância, o esplendor daquele monumento era uma premissa eminente de que, finalmente, havia chegado ao meu destino. Eu estava em casa, enfim. Ou algo próximo do que deveria reconhecer como uma. De cima daquele penhasco, trajando pouco mais que calções surrados e um sobretudo gasto, podia sentir a suavidade da brisa límpida de Vilavelha. Minhas memórias, então, viajavam junto daquele vento numa tempestade inevitável de nostalgia; A Cidadela ao redor da cidade, e toda sua conjuntura sistemática. Os estábulos e suas crias equinas inigualáveis, onde, há anos, via-me selando meu primeiro cavalo. As ferrarias e os salões de armas junto do mercado proeminente, onde empunhei minha primeira espada, que, antes, não passava apenas de uma brincadeira diligente de uma criança mimada e limitada pelos caprichos do pai autoritário. O cotidiano de um menino destinado à grandeza, fosse pelo nascimento nobre ou pela aptidão em batalha. Memórias doces, não podia negar. Memórias de quando o magnânimo Sor Julian não carregava sobre os ombros o peso de tantos fardos que a vida lhe atirara.

A realidade, no entanto, era um panorama amargo que jamais passaria pela cabeça daquela criança travessa. Há pouco mais de alguns meses, detinha comigo a alcunha do melhor dentre os melhores Cavaleiros, um homem incorruptível e de valores inabaláveis. Um motivo de orgulho inigualável para Lorde Osyl, ainda que não tivesse seguido seus passos em relação à política e às noções diplomáticas que o patriarca tanto prezava. Sobre o casco do garanhão, minha armadura vinha em embrulhos de tecido grosseiro, igualmente repartida entre suas ancas. Nada mais trajava se não um simples par de calção de linho desbotada e uma camisa em estado similar. O robe era peça indispensável; um sobretudo gasto e coberto de retalhos, acompanhado do capuz que cobria-me a cabeça até a altura dos olhos. Ali, naquele estado e sob aquele disfarce, todas as falácias do famoso Sor Julian reduziam-se à um simples camponês buscando a misericórdia de seu suserano.

Estacionei o garanhão junto de tantos outros, no estábulo da cidade. Algumas moedas de prata ao estalajadeiro de plantão eram suficientes para garantir a segurança de seus pertences e forçá-lo a reprimir a curiosidade de enxergar por sob sobre meu capuz. Dediquei alguns minutos daquela visita inesperada para percorrer as ruelas daquela poderosa cidade, misturando-me aos demais civis que concluíam suas respectivas rotinas enquanto o sol de punha. Só então voltei-me ao objetivo central; na calada da noite, a coroa daquela grandiosa torre ardia como um archote de rochas à luz do luar. De frente para a estrutura, era inevitável não dobrar o pescoço para ter o vislumbre completo daquele Castelo peculiar. Misturei-me novamente, desta vez, dentre um grupo singelo de serviçais que atravessavam os portões rumo ao interior da fortaleza, tentando driblar os patrulheiros que faziam a segurança do local. E assim o fiz. Aquela fora minha casa, afinal. E eu a conhecia muito melhor que quaisquer homem ali presente.

...

Dentro das paredes rochosas da torre, todo o deslumbre por trás dos ornamentos e tapeçarias de luxo remetiam á riqueza e a luxúria que faziam daquela família, se não a mais rica, uma das mais abastadas dos Sete Reinos. A presença de uma nova Lady fizera bem àquele castelo, eu supunha. Por mais que soubesse que o senhor meu pai, provavelmente, tivera lhe arranjado em prol de algum acordo político útil. Eu o conhecia tão bem quanto àquelas escadarias, embora não soubesse dizer ao certo sua reação diante de minha presença. Se levasse em consideração a fama austera, junto do gênio intolerante que Lorde Osyl possuía, não seria surpreendente se, um ou outro, apostassem que o homem penduraria a própria cria pelo pescoço naquela torre, ainda mais após deserda-lo e retirar-lhe o nome. Mas aquele não seria o Osyl que eu conhecia.

Ainda possuía comigo a esperança de que meu pai tivesse convicção de que fiz o que fiz por motivos tão nobres quanto minha honra ferida. Era o que havia de ser feito, e estava ali para certificar-me de seu perdão. Só os Sete poderiam dizer a admiração que sentia pelo homem, e esperava que o mesmo se orgulhasse da mesma forma para comigo. Passaram-se mais de vinte anos desde que havia partido daquele lugar, ostentando o legado dos Hightower com orgulho e servidão à coroa, como Sor Gerold um dia fizera. Agora, ao lado do trono do Guardião da Cidadela, encontrava-me sentado sob os degraus que o elevavam do restante do luxuoso salão do castelo. Sob o meu colo, a magnífica espada ornamentada em ouro repousava. Com as mãos nuas, meus dedos deslizavam por seu fio, admirando-a. Era uma prova concreta de que Lorde Osyl se encontrava em seu castelo, e seria questão de tempo até que surgisse por aquela porta, provavelmente surpreendido por um estranho encapuzado; seu filho.

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por **Osyl Hightower** Seg Nov 28, 2016 2:55 pm

HIGHTOWER

Family, Power, honor

Por vezes era esperado que algumas coisas não saíssem como se planejava. Hora ou outra mesmo o mais esperto dos Lordes tomava uma rasteira ou não sabia a qual lado recorrer. Osyl como o mortal que era, não fugia a esse senso comum.
Como de costume ele estava em um dos mais altos andares de sua torre. Observava uma imensa mesa com altos relevos mostrando colinas, riachos e as fortalezas de Westeros. Desde as mais simples, até a mais complexas e grandiosas.

Naquele momento a Voz de Vilavelha estava sozinho na sala. Sua respiração era tão calma e controlada que o único barulho que ele conseguia ouvir era os corvos do lado de fora e as chamas que iluminavam toda a sala.
Em sua mão ele segurava um pequeno peão com o símbolo do veado.
Na sua outra mão segurava o símbolo do Kraken.
Osyl não sabia onde encaixar aquelas duas peças, porém em sua mente tudo parecia tão resolvido que ele acabava ficando despreocupado.

O conflito em que o Hightower estava era bem simples;
Ao leste estava Peter Baratheon. Um lorde jovem, com uma baixa governabilidade dentro de seu próprio território. Tinha uma inteligência baixa e parecia agir impulsivamente. Era um tolo se afundando em uma guerra qual não pertencia a ele.
Sem qualquer aptidão para guerra, era literalmente um cervo que saltaria direto para uma matilha de leões.

Do outro lado, Memphis Greyjoy.
O Greyjoy mais diplomático que já vira em todo Westeros. Era de fato inteligente e sabia liderar homens.
Osyl conseguia observar uma grande vantagem.
-Não deveria se preocupar com isso, meu Homem. Sabe que não existe importunos que nós incomodem em relação aos Baratheon.
-Não se trata de incomodo. É só prevenção.
-Ele já chegou. Está na sua sala, Osyl.

Merópe se aproximou colocando as mãos no ombro do homem e encostando sua cabeça em suas costas enquanto o outro voltava as peças a sua mesa.
Fechou os olhos e suspirou por um tempo, antes que enfim saísse da sala e fosse até a sala do trono.

O local também estava silencioso. Tochas deixavam a sala do futuro protetor da Campina bem iluminada. O local possuía sedas pelas paredes e era reconfortante... Principalmente para a figura que estava sentada aos pés do trono do patriarca Hightower.

Osyl continuou calmo, porém não podia negar que se orgulhava do homem que seu filho havia se tornado. Hora ou outra se culpava por ter o deserdado, porém tanto ele quanto Julian sabia o peso diplomático que aquela atitude continha para livrar Osyl de uma investida da coroa.
-Venha aqui. Peça a benção de seu pai e o abrace se ainda é um Hightower.

Habilidade Treinada:

por **Drowned God** Qua Nov 30, 2016 12:42 pm

Avaliação de treino de habilidade

osyl Hightower

Foi um ótimo treino, Osyl. Entretanto acredito que poderia ter colocado um pouco mais de profundidade e detalhes na narração. São poucos parágrafos, que apesar de bem trabalhados, ainda não condizem com um nota máxima.

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (30/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (15/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (85/100)

+ 34% de experiência pelo atributo de inteligência com 11 pontos
- 55% de experiência por ter a habilidade no nível 8

Recompensas

+ 67 pontos de experiência em Política

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