[RP FECHADA] The Black Rose Shall Bloom Once More

The Black Rose Shall Bloom Once More

RP fechada, que começará com o post de Mordred Tyrell. Participam apenas Mordred Tyrell. Alguns meses após a morte de Lord Aspen Tyrell, no salão principal do castelo de Aguas Claras.

- Mas Tio Mordred, não vai quebrar? – perguntou a criança para o mais velho a sua frente. Mordred envergava o galho de freixo, enquanto amarrava o pedação de corda.
- Esperamos que não Peter. Se eu sei fazer algo na minha vida é arc... CRACK! – e a madeira partiu-se em dois, ficando uma das metades pendurada apenas pela corda amarrada.
A criança começou a gargalhar alto, acompanhada do jovem Tyrell. Suas risadas ecoavam pela campina ensolarada. Era um bom dia para se brincar ao ar livre. Apesar do sol estar a pino, a brisa fresca que vinha do campo amenizava a temperatura. Os jovens estavam no topo de uma colina, ambos vestidos de algodão. Poderiam ser irmãos, dois plebeus que moravam ao redor da fortaleza de Aguas Claras. Exceto pelo fato que o menino mais velho era irmão do Lord da região.
- MENINOS, A TORTA ESTA PRONTA!
Gritou uma velha senhora, de uma cabana que ficava aos pés da colina. Os dois se olharam e em coro disseram: - Quem chegar por último é um Lannister pobre!
E desceram correndo em direção a modesta choupana.
O cheiro de torta era possível se sentir da porta da casa. A residência era composta por uma modesta cozinha apertada, uma mesa para cinco, e um quarto com uma cama de casal, com um pequeno anexo acima, que seria o quarto de Peter. Não havia luxo, mas era bem iluminada e cuidada. Era ali, na cabana humilde, onde Mordred se sentia mais em casa que na Fortaleza de Aguas Claras. A criança entrou animada na casa, correndo em volta da mãe. Já o Tyrell ficou na porta observando. Anna já conhecia o olhar do menino.
- PETER! Vai chamar seu pai no bosque para comer também, vamos, vamos!
Disse a senhora, espantando seu filho sobre protesto do menor.
Mordred riu e se jogou em uma das cadeiras de madeira. Naquele lugar, era se como toda a rebelião, toda a intriga entre as casas e a morte de Aspen não importassem mais. O jovem passou a mão nos cabelos e apoiou a cabeça na mesa:
- Ficou sabendo Anna? – Perguntou olhando para o chão.
- Muito inteligente da parte dos Tarlys, destruir a própria terra e fugir. Ainda mais nas planícies da Campina. Deveriam ter ficado em Horn Hill e morrido com dignidade. Agora vão ser abatidos como corsas no campo.
Disse Anna, esfregando uma de suas panelas com mais força que seria o necessário. A antiga ama deveria ter seus cinquentas anos, mas a disposição era de uma rapariga de quinze anos.
- Antes de três luas Anna, eles vão estar marchando até High Garden e aí, bom. E aí? – questinou para o universo
- Eles matam a Zakintia, se não são um bando de ratos sem palavras. Depois... – E cortou sua frase, olhando com amor para o menino. – Não temos certeza de nada Mordred, não fique assim.
E enxugado sua mão, abraçou o menino com carinho.
- Eles não matariam um Tyrell. Não você. Você é só mais um rosto bonito da realeza. Se matarem você, o povo vai saber que eles não querem boa coisa.
Mordred se afastou e olhou indignado para a mulher a sua frente.
- Mas aí eu vou estar morto! Anna! O objetivo é eu ficar vivo, não provar que os rebeldes são ratos!
Falou o Tyrell, usando suas habilidades de invocar o humor em qualquer momento.
- E se você conversasse com o tal do Garad? Explicar que você quer a mesma coisa que ele: a Capina livre de R’hllor e suas bruxarias. Você não é cheio dos conhecimentos? Mande um corvo até XXXXX e diga que ajuda ele se ele ajudar você! Você é um político ou não?
O rosto de Mordred tornou-se pensativo. A ideia era boa, e apesar de ser considerado um traidor de sua família, poderia acabar salvando toda ela. Seu irmão o expulsaria de Aguas Claras, mas ele poderia se refugiar com os rebeldes em High Garden. Quem sabe até ajudar a governar a Campina?
- Chegamos!
Anunciou um velho senhor que entrou na casa, acompanhado do menino Peter.
- Bem vindo querido, os dois, vão lavar as mãos. Mordred, me ajude com os pratos.
Ordenou com firmeza para o filho e marido recém-chegados. Mordred se levantou e foi até a direção da outra, para carregar os pratos. Antes que pudesse reagir, ele furtou de sua camisa o broche de ouro com o símbolo dos Tyrells.
- Se tudo ser errado, você foge. Eu digo que você foi assassinado por Garad. E o povo fica contra o novo guardião do sul. Bom, assim esperamos.
Não havia nenhum ruído pela Fortaleza de Aguas Claras, exceto os passos de Mordred. Diferente das roupas frescas da manhã, Mordred usava uma capa preta, e carregava consigo um pergaminho enrolado. O brasão dos Tyrell lacrava o mesmo. Dirigindo-se até a torre onde os corvos, amarrou a mensagem na pata da criatura. Dando as instruções, o mesmo voou pelo céu noturno.
Sua vingança contra Zakintia tinha começado.
Enrolando-se por causa do frio, Mordred voltou a seus aposentos.

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