[RP FECHADA] I Will Never Forget You

por **Annara Tyrell** Sáb maio 21, 2016 9:28 am

I Will Never Forget You

A Rp é fechada, contando apenas com a participação de Annara Reed, Allyria Targaryen e Alys Royce uma intromissão de terceiros será devidamente ignorada. Começará com o post de Allyria Targaryen.
I Will Never Forget You se passa algumas horas depois do ataque do dragão selvagem a Porto Real. A poeira já abaixou e existem vários mortos espalhados pelo chão, pessoas procuram seus entes queridos na destruição, o caos ainda está instalado. O dia continua quente, mesmo que ainda existam algumas nuvens no céu.

por **Allyria Targaryen** Seg maio 23, 2016 4:23 pm

I Will Never Forget You

O olhar da loira enquanto observava o que restava do torneio em Porto Real era de puro horror. Embora, no seu âmago, ainda sentisse uma onda de prazer pelo momento que acabara de passar com Ned, misturada com a rebeldia dos seus atos, temia pela segurança de Annara e Alys. Na altura em que o dragão atacara, ambas as damas de companhia tinham saído, por causa de um pequeno jogo em que iam ter de fazer um pequeno desafio proposto por Allyria. Mas agora já nem conseguia se lembrava de qual era o desafio. Só conseguia rezar a todos os deuses para que elas estivessem vivas. Sentia-se egoísta por não ter logo se assegurado de que elas estavam bem. Aquelas duas eram as suas mais próximas amigas. Não confiava em ninguém como confiava nelas, mas ainda assim não sabia se lhes ia contar o que acabara de fazer com Ned. Receava a reação delas.

Entre os destroços, apenas conseguia ver corpos queimados ao ponto dos rostos se tornarem irreconhecíveis. Um redemoinho formava-se no seu estômago e intensificava -se de cada vez que via um. — Annara! — chamou, as mãos rodeando a sua boca na tentativa de ser ouvida — Alys! — mas parecia ser em vão. Não era a única a gritar. Estava rodeada de pessoas que procuravam pelos seus amados, gritando nomes comuns das terras do Norte, nomes das terras de Dorne. Era inútil tentar perguntar a alguém se tinham visto as damas.

— Allyria! — a voz, ainda que distante e rouca, era lhe familiar. Com tantos anos a ouvir aquela voz, sabia como soava quando ela estava alegre e quando estava triste. Mas nunca a ouvira tão desesperada. Voltou a chamar pelo nome de Annara. Um novo grito se seguiu, longínquo, mas desta vez carregado de esperança.

Deu por si a correr em direção ao som, as mãos segurando o vestido para facilitar os seus movimentos. O sabor do sal intemsificou-se quando viu a morena, com o vestido sujo de poeira espelhando o seu. — Annara... — sussurrou, atirando-se aos braços da mais velha. — Comecei a pensar que te tinha perdido no ataque. — tentou explicar. Sentia-se como um bebé naquele momento, com as lágrimas a rolar pela sua face. Mas Annara tinha esse efeito nela, devido aos anos de diferença entre as duas. Além disso, conhecera-a quando não passava de uma criança, pequena e inocente. Mas agora já não era pequena nem inocente.

Waterless like the ocean – Drizzling like the deserts; Come emerge and wallow!

por **Annara Tyrell** Qua maio 25, 2016 6:19 pm

Maiden Reed

I Will Never Forget You

O medo dominava a pequena Reed sempre que alguém se aproximava. Não temia por sua vida, depois do que assistira, notou que não passava de mais uma alma naquele mundo, ela só queria que tanto Alys quanto Allyria sãs e salvas.

Sentia sua face totalmente suja, como seus delicados cabelos castanhos e seus olhos azuis, inchados e desesperados, procurando uma cara conhecida. Seu vestido estava em um estado miserável, a outrora peça de arte estava chamuscada, rasgada, suja de poeira e sangue. Como ela queria voltar atrás no tempo e dizer a si mesma para não levantar da cama.

Era o terceiro corpo que a donzela Reed revirava, cada vez mais desesperada. Decidiu gritar, talvez, por algum milagre dos deuses, alguma delas estivessem por aí. Puxou o ar para seus pulmões e falou o mais alto que pôde.

— Alys! — Gritou. O choro foi a sua resposta, tudo parecia estar caindo aos poucos e, em breve, Annara cairia também. Puxou o ar novamente e olhou em volta, vendo por todos os lados se alguma delas não estava por lá. — Allyria!

Sentiu as lágrimas escorrendo por sua face novamente, estava perdendo cada uma das esperanças, seria um caso perdido? Foi então que ouviu seu nome ser gritado na distância e um sorriso brotou em seus delicados lábios. Annara gritou novamente pela mais nova, sentindo seus olhos marejarem, dessa vez de felicidade.

Sentiu seu coração palpitar dentro do peito. Enquanto Allyria corria em sua direção, segurando seu vestido para não cair, se lembrou do dia em que a conheceu, uma criança adorável e gentil. Não que ela não continuasse com essas características, ela ainda as tinha, mas Annara sentia que ela tinha mudado drasticamente, para melhor.

Recebeu a menor de braços abertos e a abraçou com toda a força que tinha. Ouvia a pequena a chorar, lamentando pelo sucedido mas Annara só conseguia repetir em sua cabeça que tinha sua Allyria sã e salva. A deixou chorar por um tempo para poder desfazer o abraço e a afastar um pouco de si, para procurar qualquer ferimento.

— Ally... — Murmurou, ainda com a voz fraca pelo choro compulsivo. Quando viu que, de ferimentos graves, ela não tinha nenhum, secou as lágrimas da manga do vestido. — Eu morri de susto, querida. Onde estavas? — Perguntou. Porém não deu tempo para uma resposta pois estava abraçando novamente a Targaryen.

Foi nesse momento que sentiu seu coração saltar pela boca. Toda aquela alegria de um belo reencontro distraiu-a por bons minutos, mas logo todo o desespero voltou. Tudo pelo simples fato de que Alys continuava sumida, talvez morta e Annara nunca se perdoaria se isso acontecesse.

|Porto Real | Com Alys Royce e Allyria Targaryen |

por **Alys Royce** Sáb maio 28, 2016 10:01 pm

Porto Real

Allyria Targaryen

Annara Reed

430 words

I WILL NEVER FORGET YOU

Chorar era a unica coisa que eu queria naquele momento. O desespero havia tomado conta de meu ser após aquele trágico ocorrido em um dia tao bonito e festivo, queria saber onde Annara e Allyria estavam, se estavam bem ou quem sabe haviam ... Chorei imediatamente ao pensar que algo poderia ter acontecido com elas, as considerava minha família, não suportaria perder uma das duas ou quem diria as duas. Eu possuía alguns pequenos ferimentos, mas estava pouco me importando comigo, sentia a dor que eles estavam me causando, mas meu pensamento era apenas em minhas amigas.

As lagrimas escorriam por meu rosto sem parar, uma aflição apertava meu peito de um jeito que eu me sentia quase sem ar, andava sem saber direito o que fazer, não sabia se olhava em baixo dos escombros que o ataque do dragão havia formado ou se gritava por elas. Tentei então enxugar as lagrimas com as mangas do vestido que agora estava sujo de terra e com algumas manchas de sangue, as quais não sabia distinguir e nem queria saber ser era meu ou de alguma outra pobre pessoa. Ainda chorosa chamei pelas meninas: - Allyria! Annara! - Gritei não muito alto pois minhas condições não me permitiram. Sem resposta, gritei de novo dessa vez a minha voz saíra mais alto que anteriormente, mas mesmo assim não escutei nada em resposta ao meu clamor.

O espaço onde o torneio havia sido realizado era de uma vasta extensão o que dificultava encontrar alguém até mesmo antes do desastre, a poeira ainda estava pairando dificultando ainda mais a visão. Uma mistura de raiva agora tomava conta de mim, praguejava o fato de ter deixado Allyria sozinha e de ter me afastado de Annara no momento do ataque. A minha visão estava conturbada e acabei por não acreditar que eram elas a poucos metros de mim. Segurei a saia do vestido que se encontrava um pouco chamuscado e corri na direção de ambas.

Praticamente esbarrei nas duas, não consegui conter-me de tanta alegria ao vê-las aparentemente bem. - Pelos deuses, ainda bem que encontrei vocês! Estava tão preocupada, pensei que algo poderia ter acontecido há uma das duas, mas que bom que estão bem. - Falei em meio a um abraço apertado nas duas, que se assustaram com minha abordagem um pouco grosseira. Eu estava respirando ofegantemente em meio a risos que eu não conseguia conter. Ainda não acreditava que estava junta da minha pequena Allyria e de minha querida Annara, meu coração pulsava acelerado, mas era apenas por causa da felicidade que sentia no momento.

robb stark

por **Allyria Targaryen** Sex Jun 10, 2016 7:59 pm

I Will Never Forget You

As palavras que a sua amiga lhe dirigiam soavam-lhe distantes. Não conseguiu distinguir o que lhe dizia. Era como se ela estivesse submersa. E a verdade é que estava enterrada no seu abraço. Conseguia sentir Annara a examiná-la, a procurar ferimentos. Agora uma onda de desilusão a varria. Escapara do torneio sem elas. Sentia que as tinha traído. De cada vez que se relembrava que Alys ainda não estava com ela, uma voz na sua mente dizia-lhe que a culpa era de Allyria, por não ter tentado procurar as suas mais leais amigas quando elas mais precisavam. — Desculpa... — conseguiu murmurar, a sua voz baixa e rouca.

Tentando erguer o olhar, viu uma figura feminina correndo na sua direção. Piscou os olhos várias vezes seguidas, tentando afastar a poeira que lhe devia estar a dificultar a visão. Perguntou-se a si mesma se aquela era Alys, até que a menina se aproximou tanto que estava agora abraçada a elas. Reconhecendo a voz, um sorriso surgiu nos seus lábios, ajustando-se para que agora o abraço fosse entre as três. Limpou desajeitadamente as lágrimas, sentindo as bochechas a arder. O seu rubor era evidente.

— Desculpem por ter saído sem vocês. Estão bem? — perguntou. Era agora a sua vez de ver se elas tinham algum ferimento. Parecia que não havia nada demais. Suspirou de alívio. O seu coração ainda se apertava, pensando na forma como não dissera a Ned para a ajudar a procurar as suas damas, para mantê-las a salvo. E só de pensar que enquanto elas estavam ali, aflitas, ela estava a fazer atos impensáveis, mais culpada se sentia. Não sabia se ia ser capaz de contar o que se passara. Ainda assim, tentou encontrar coragem. — O Ned ajudou-me a voltar ao castelo. — disse, numa tentativa de se explicar, de se redimir, de tentar se sentir menos culpada. Mas o aperto parecia não diminuir. Não havia razão para as ter abandonado. Fora apenas egoísta.

Detalhes:

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