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[RP fechada] Looking for a Fight
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Looking for a Fight
RP fechada, que começará com o post de Ayisha. Participam apenas Ayisha Vhasserah e Nälla. É uma RP flashback, ocorrendo no ano de 349DD, tendo elas 14 e 13 anos, respetivamente. Estamos em Qarth, na Casa dos Homens Pesarosos, ao início da manhã.
Ayisha Vhasserah
Homens Pesarosos
Looking for a Fight
Os meus olhos lutam para se ajustar à escuridão assim que deixo a Casa dos Homens Pesarosos. A noite cerrada chegou e não há nenhum archote que a tente afastar enquanto caminho abraçada pelas sombras e, assim, confortável. Passo por tabernas que irradiam fortes luzes graças às suas tochas, ouvindo os berros de dezenas de pessoas de forma uníssona. Mas rapidamente volto a ser acompanhada apenas pela penumbra, sendo a lua no céu a única iluminação que me permite ver o caminho, acompanhada por estrelas sem fim.
Estou nas ruas menos movimentadas, especialmente a esta hora. De gritaria a silêncio, parece agora que caminho numa cidade abandonada. Virando para uma e outra rua, deparo-me com um beco sem saída, que na verdade é a minha saída. Os edifícios são baixos, permitindo-me com certa facilidade escalar até ao telhado, ao apoiar-me nas suas estruturas. Lá em cima, as luzes que outrora pareciam escassas se unem, permitindo uma melhor visão. Aguardo pelo meu alvo, observando o topo da casa de onde ele vai sair. A missão que me foi preparada testará mais uma vez as minhas habilidades, desta vez, juntando a minha visão à noite com a minha perícia com adagas.
Não tento me esconder. Não serei facilmente detetada, especialmente tendo em conta que o alvo sairá de casa a correr, sendo o telhado a sua única forma de escapar. Pelo menos é isso que ele pensa. O arremesso de uma única adaga não visa o matar de imediato; ainda devo reclamá-lo como minha morte com um sussurro, só então ceifando a sua vida, ou permitindo que a adaga já cravada o faça sangrar até à morte.
Eu não tenho de esperar muito. Logo uma luz aparece de uma saída no telhado da casa a que dedico a minha atenção e nesse mesmo momento um homem salta para fora, correndo como qualquer homem correria pela sua vida. Já com uma adaga na mão e outra bem perto para o caso de falhar a primeira, ignoro tudo à minha volta para me concentrar naquele alvo ambulante. Tento analisar o padrão da sua corrida, para conseguir prever os seus movimentos desde o arremesso efetivo da lâmina, até que esta percorra a distância devida. A brisa quase inexistente em nada atrapalhará o movimento da arma, já que esta é pesada o suficiente para não ter a sua trajetória alterada.
Sustenho a respiração, não há nada que importe mais do que esta adaga e aquele homem. O meu braço direito fletido, acompanhando os seus movimentos, o ombro rodando enquanto o alvo corre, os meus dedos acariciando a lâmina cortante. Estreito os olhos, deixando apenas uma pequena parte do ar acumulado nos meus pulmões escapar antes de fazer o cálculo final para deslocação daquele corpo clamado e deixo a adaga rodopiar no ar, de forma a fazer o seu trabalho. Vejo o seu movimento elegante, de pura perfeição, cortando o ar até cortar a sua lateral.
Não hesito. Agora sou eu a correr, saltando entre os edifícios até estar sobre o homem. Só agora reparo nas suas feições, a pele oliva e os cabelos negros. Os olhos perdidos. Limito-me a pousar ambas as mãos sobre as minhas coxas, curvando ligeiramente o tronco para deixar que o vento leve o meu murmúrio não sentido. — Lamento tanto.
A caminhada de volta à Casa dos Homens Pesarosos foi mais tranquila que a inversa. É assim que o meu dia acaba, com mais um sucesso. Resta-me apenas atacar a cozinha.
Não demorando muito tempo à procura de comida, sento-me numa mesa, sozinha apesar de não ser a única ali. Trinco uma maçã verde com a canhota, enquanto observo a adaga na minha destra, que me trouxe mais uma morte hoje. Vendo um vestígio de sangue, deslizo o polegar pela superfície metálica, colhendo o fluído escarlate. Levo o dedo diretamente em frente aos olhos, observando-o. Nada. Não é nada.
Estou nas ruas menos movimentadas, especialmente a esta hora. De gritaria a silêncio, parece agora que caminho numa cidade abandonada. Virando para uma e outra rua, deparo-me com um beco sem saída, que na verdade é a minha saída. Os edifícios são baixos, permitindo-me com certa facilidade escalar até ao telhado, ao apoiar-me nas suas estruturas. Lá em cima, as luzes que outrora pareciam escassas se unem, permitindo uma melhor visão. Aguardo pelo meu alvo, observando o topo da casa de onde ele vai sair. A missão que me foi preparada testará mais uma vez as minhas habilidades, desta vez, juntando a minha visão à noite com a minha perícia com adagas.
Não tento me esconder. Não serei facilmente detetada, especialmente tendo em conta que o alvo sairá de casa a correr, sendo o telhado a sua única forma de escapar. Pelo menos é isso que ele pensa. O arremesso de uma única adaga não visa o matar de imediato; ainda devo reclamá-lo como minha morte com um sussurro, só então ceifando a sua vida, ou permitindo que a adaga já cravada o faça sangrar até à morte.
Eu não tenho de esperar muito. Logo uma luz aparece de uma saída no telhado da casa a que dedico a minha atenção e nesse mesmo momento um homem salta para fora, correndo como qualquer homem correria pela sua vida. Já com uma adaga na mão e outra bem perto para o caso de falhar a primeira, ignoro tudo à minha volta para me concentrar naquele alvo ambulante. Tento analisar o padrão da sua corrida, para conseguir prever os seus movimentos desde o arremesso efetivo da lâmina, até que esta percorra a distância devida. A brisa quase inexistente em nada atrapalhará o movimento da arma, já que esta é pesada o suficiente para não ter a sua trajetória alterada.
Sustenho a respiração, não há nada que importe mais do que esta adaga e aquele homem. O meu braço direito fletido, acompanhando os seus movimentos, o ombro rodando enquanto o alvo corre, os meus dedos acariciando a lâmina cortante. Estreito os olhos, deixando apenas uma pequena parte do ar acumulado nos meus pulmões escapar antes de fazer o cálculo final para deslocação daquele corpo clamado e deixo a adaga rodopiar no ar, de forma a fazer o seu trabalho. Vejo o seu movimento elegante, de pura perfeição, cortando o ar até cortar a sua lateral.
Não hesito. Agora sou eu a correr, saltando entre os edifícios até estar sobre o homem. Só agora reparo nas suas feições, a pele oliva e os cabelos negros. Os olhos perdidos. Limito-me a pousar ambas as mãos sobre as minhas coxas, curvando ligeiramente o tronco para deixar que o vento leve o meu murmúrio não sentido. — Lamento tanto.
A caminhada de volta à Casa dos Homens Pesarosos foi mais tranquila que a inversa. É assim que o meu dia acaba, com mais um sucesso. Resta-me apenas atacar a cozinha.
Não demorando muito tempo à procura de comida, sento-me numa mesa, sozinha apesar de não ser a única ali. Trinco uma maçã verde com a canhota, enquanto observo a adaga na minha destra, que me trouxe mais uma morte hoje. Vendo um vestígio de sangue, deslizo o polegar pela superfície metálica, colhendo o fluído escarlate. Levo o dedo diretamente em frente aos olhos, observando-o. Nada. Não é nada.
Tag: Nälla
Habilidade treinada: Adagas
Habilidade treinada: Adagas
Ayisha Vhasserah
Homens Pesarosos
Avaliação de treino de habilidade
Ayisha Vhasserah
Ayisha Vhasserah
Seu treino, apesar de simples, possui uma escrita perfeita, exceto o fato de ter escrito 'detectada' errado, mas isso não gerará descontos. Preste apenas atenção no modo que escreve as palavras, cara pesarosa, no mais, meus parabéns.
+ 38% de experiência pelo atributo de inteligência com 12 pontos
- 65% de experiência por ter a habilidade no nível 9
Critérios de avaliação
+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)
Total (100/100)
+ 38% de experiência pelo atributo de inteligência com 12 pontos
- 65% de experiência por ter a habilidade no nível 9
Recompensas
+ 73 pontos de experiência em Adagas
+ Técnica de habilidade: Mestre dos Assassinos (nível 10)
+ Técnica de habilidade: Mestre dos Assassinos (nível 10)
Imagem :
Mensagens : 38
Nome do jogador : Lays
Dragões de ouro : 00
Veados de prata : 00
Estrelas de cobre : 00
Idade : 00
Salário extra : 0%
The Sex Goddess
Deuses
Too numb to feel the knife in my back |
Rodopiava sobre o chão de pedra fria, as minhas passadas ligeiras, precisas e graciosas. Os meus pés encontravam-se diretamente em contacto com a superfície sobre a qual me apoiava - mas nunca por um período de tempo suficientemente longo para que a sensação térmica fosse transmitida ao meu corpo. Naquele momento eu era leve como uma pena, indistinta e imperceptível, dançando sozinha uma dança de adagas. Não poderia ser escutada, não poderia ser vista, ali, em meio ao breu da noite. Era apenas eu e as sombras; era do jeito que eu mais gostava.
Não tinha a necessidade de dançar sozinha - aliás, não faltava quem, naquele lugar, ambicionasse ter a honraria de poder dançar uma dança comigo, apenas uma, para que pudesse sair vitorioso frente à "novata" - todavia, nunca fora alguém capaz de trabalhar em cooperação. Não quando me podia entregar somente a mim, e ao meu discernimento. Pois, se nem era capaz de confiar plenamente em mim própria, como seria capaz de dedicar essa mesma confiança a outrém, ainda mais a alguém que, naquela vida, poderia ser facilmente categorizado como meu "adversário"? Não. O silêncio e as trevas são tudo o que eu preciso para um ensaio bem sucedido.
A ténue luz da Lua e das estrelas era a única presença luminosa naquele amplo espaço, atravessando os vitrais das janelas e banhando a minha tão prezada escuridão, com a sua luminosidade. De cada vez que eu rodopiava, o metal nas minhas mãos era, também, banhado, reflectindo por sua vez pequenos e diretos focos de luz que se moviam consoante eu mesma me movia. Observar as paredes pintadas, apenas durante breves instantes, por manchas luminosas fez-me imaginar como seria se aquele efeito fosse ampliado, se as duas simples lâminas fossem capazes de originar um verdadeiro espetáculo de luz.
Porém, aquela não era uma dança qualquer. Era uma dança em que o seu par era o fio da lâmina das duas adagas que segurava, e em que a única música que poderia ser ouvida seria o cortar das armas através do ar, em movimentos planeados e sistemáticos. Não sou a melhor bailarina, admito, mas sei bem como seguir as passadas corretas, sem passos em falso. E é para isso que treino: para me tornar melhor, pra me tornar a melhor. Havia muito mais opositores naquela profissão, cujas habilidades eram de longe mais vastas e apuradas que as minhas, mas eu não pretendia deixar-me ficar para trás ou ser uma presa fácil.
Então parei de rodopiar, permanecendo estática na mesma posição em que ficara. Os meus olhos estreitaram-se como se atravessassem o oponente de cima a baixo, avaliando todos os aspectos relacionados com a sua constituição, e o ataque que pretendia empreender. Por mais que estivesse sozinha, ergui o braço esquerdo e posicionei-me de uma forma que me concederia a liberdade de movimentos necessária, mas que também me traria uma grande hipótese de, num recuo, não sofrer o embate do inimigo. Os meus dedos apertavam-se tão fortemente em redor do cabo das armas que os nós dos dedos estavam, agora, brancos. Com a minha investida planeada, e a certeza de um sucesso, avancei em direção ao nada, atravessando-o uma vez mais com a adaga. O ataque que se seguiu foi um que apenas alguém prevenido ou mais experiente poderia travar. Um sucesso. Porém, dificilmente seria capaz de matar alguém com um singelo atentado.
Repeti os instantes iniciais da tentativa anterior: estreitei o olhar, formei o aperto nas armas que portava e reposicionei-me de forma apropriada, rodopiando uma vez mais naquela dança sem fim. Um ataque inesperado foi-me dirigido - inexistente, mas apenas assim poderia simular um confronto com outra pessoa de forma fiel - e eu baixei-me num só movimento, contornando por baixo o suposto braço do atacante. Quando me voltei a erguer, tive que tomar uma decisão momentânea; nenhum adversário ficaria à espera da minha reação para, só então, agir contra mim. Decidi adotar uma abordagem diferente da anterior e, em vez de varrer o ar, empunhei a brilhante adaga, usando-a como uma extensão do meu próprio punho, à medida que apunhalava o inimigo, cravando o metal gélido nas suas entranhas. Aquele ataque seria, com certeza, doloroso.
Quando dei aquela tentativa por findada - e bem-sucedida, não estivesse eu a lutar contra uma entidade inexistente - já tinha voltado a girar sobre o meu eixo, e encarava, agora, o alvo de tiro que se encontrava do outro lado da divisão. Aproximei-me, desta vez em passadas certeiras e retilíneas. Toda a sumptuosidade que eu transmitia habitualmente através da minha pose, presentes no meu andar. Quando estava longe o suficiente para que a distância constituísse um obstáculo mas perto o quanto necessário para ter a chance de conseguir fazer lançamentos exatos, parei. Ofegante, passei as costas da mão direita pela minha fronte, aliviando o calor e a humidade concentrados na região. Era preciso rigor e perspicácia para o que se seguiria, e assim que reuni a concentração requerida, fiz mira no centro do alvo rudimentar e já gasto por todo o uso extensivo que tinha vindo a ter.
Mais uma vez o meu cotovelo dobrou-se no ar, os músculos fletindo-se em antecipação. Focando o olhar no centro do alvo, mantive-me focada, controlando a respiração antes de recuar o braço, dando algum balanço para que aquele movimento acontecesse. Após esse instante inicial, estiquei o braço numa trajetória rotacional, mantendo o pulso firma mas fluente quando a adaga se soltou, finalmente, dos meus dedos, apontada à direção desejada. Observei-a furar o ar impiedosamente, bufando em frustração quando, ao invés de se cravar no círculo ao centro, esta embateu com o cabo na superfície, caindo no chão com um tilintar sonoro e frustrante. Tinha que aprimorar aquela técnica e, dado o fracasso que tinha sido revelado pouco antes, possuía apenas uma oportunidade para acertar.
Baixei o olhar, encarando de uma forma feroz a outra adaga, na minha mão direita. Não era igual à sua parceira, mas era idêntica, e pouco variava tanto em peso como em forma ou manuseio. Passei-a para a mão esquerda, decidida a não falhar desta vez. Então - e esforçando-me ao máximo para não deixar que os sentimentos negativos me afetassem em demasia - senti-lhe o peso; não devia ser difícil. Dei um passo em frente com a pretensão de facilitar um pouco mais aquela tarefa que, já de si, não era das mais difíceis, voltando a concentrar o meu olhar no alvo. Estava no interior, pelo que não havia vento ou outras perturbações que me pudessem dificultar o lançamento. Tinha tudo para acertar. E então lancei.
Esperando já pela volta do som do metal a embater contra o solo, foi com admiração que os meus olhos quase incrédulos viram a adaga cravar-se na superfície, ficando assim presa junto ao centro do círculo. Tinha conseguido.
Ainda que a cozinha não estivesse cheia, também não se encontrava vazia. Eu e mais umas quantas pessoas ocupávamos o espaço rústico e quase acolhedor, cada uma ocupada somente com os seus afazeres e no proveito do seu tempo de descanso. Findado o treinamento da noite, não havia nada mais que eu desejasse do que comer e tomar um banho quente, e fora o primeiro desejo aquele a que eu atendera prontamente.
O vestido que eu trajava esvoaçou levemente conforme me movi, etéreo e fluido. Não passava de um simples e característico vestido, no estilo da região, porém conseguia ser inusitado pelo facto de que não seria o esperado de um assassino profissional. O meu decote era aberto e vistoso, permitindo uma visão afortunada do colo dos meus seios que, mesmo tendo eu apenas treze anos vividos, já apresentavam uma desenvoltura mais avançada do que seria de se esperar, enaltecendo a aparência exótica e capaz de despertar o desejo nos outros que eu sabia que detinha. Era jovem, mas não era nenhuma tola; sabia bem que era no prazer, no sexo e no dinheiro que o mundo se baseava, ainda que não fosse necessariamente nessa ordem.
Ao alcançar a bancada onde uma cesta com frutas repousava, retirei um cacho de uvas, e então voltei-me em busca de um lugar onde me sentar. Vendo que a mesa mais próxima de onde me encontrava era uma das muitas que tinham lugares de sobra, não hesitei em aproximar-me e sentar-me na mesma, desprezando a presença quase imperceptível de uma rapariga com quem já me cruzara em vezes anteriores, dentro da Casa dos Homens Pesarosos. Sorri-lhe, então, ao perceber a forma como esta admirava o sangue que restara na lâmina da sua adaga, após o que parecia ter sido uma execução. - Estás a sentir remorsos? Olha que, se és demasiado sensível para a vida que vives, talvez fosse melhor se escolhesse outra, não? - O meu sorriso era de deboche e o tom mais ainda, provocando-a gentilmente mas de forma eficaz. Era claro que não pretendia arrecadar inimigos ali dentro, mas um pouco de diversão nunca matara alguém.
Não tinha a necessidade de dançar sozinha - aliás, não faltava quem, naquele lugar, ambicionasse ter a honraria de poder dançar uma dança comigo, apenas uma, para que pudesse sair vitorioso frente à "novata" - todavia, nunca fora alguém capaz de trabalhar em cooperação. Não quando me podia entregar somente a mim, e ao meu discernimento. Pois, se nem era capaz de confiar plenamente em mim própria, como seria capaz de dedicar essa mesma confiança a outrém, ainda mais a alguém que, naquela vida, poderia ser facilmente categorizado como meu "adversário"? Não. O silêncio e as trevas são tudo o que eu preciso para um ensaio bem sucedido.
A ténue luz da Lua e das estrelas era a única presença luminosa naquele amplo espaço, atravessando os vitrais das janelas e banhando a minha tão prezada escuridão, com a sua luminosidade. De cada vez que eu rodopiava, o metal nas minhas mãos era, também, banhado, reflectindo por sua vez pequenos e diretos focos de luz que se moviam consoante eu mesma me movia. Observar as paredes pintadas, apenas durante breves instantes, por manchas luminosas fez-me imaginar como seria se aquele efeito fosse ampliado, se as duas simples lâminas fossem capazes de originar um verdadeiro espetáculo de luz.
Porém, aquela não era uma dança qualquer. Era uma dança em que o seu par era o fio da lâmina das duas adagas que segurava, e em que a única música que poderia ser ouvida seria o cortar das armas através do ar, em movimentos planeados e sistemáticos. Não sou a melhor bailarina, admito, mas sei bem como seguir as passadas corretas, sem passos em falso. E é para isso que treino: para me tornar melhor, pra me tornar a melhor. Havia muito mais opositores naquela profissão, cujas habilidades eram de longe mais vastas e apuradas que as minhas, mas eu não pretendia deixar-me ficar para trás ou ser uma presa fácil.
Então parei de rodopiar, permanecendo estática na mesma posição em que ficara. Os meus olhos estreitaram-se como se atravessassem o oponente de cima a baixo, avaliando todos os aspectos relacionados com a sua constituição, e o ataque que pretendia empreender. Por mais que estivesse sozinha, ergui o braço esquerdo e posicionei-me de uma forma que me concederia a liberdade de movimentos necessária, mas que também me traria uma grande hipótese de, num recuo, não sofrer o embate do inimigo. Os meus dedos apertavam-se tão fortemente em redor do cabo das armas que os nós dos dedos estavam, agora, brancos. Com a minha investida planeada, e a certeza de um sucesso, avancei em direção ao nada, atravessando-o uma vez mais com a adaga. O ataque que se seguiu foi um que apenas alguém prevenido ou mais experiente poderia travar. Um sucesso. Porém, dificilmente seria capaz de matar alguém com um singelo atentado.
Repeti os instantes iniciais da tentativa anterior: estreitei o olhar, formei o aperto nas armas que portava e reposicionei-me de forma apropriada, rodopiando uma vez mais naquela dança sem fim. Um ataque inesperado foi-me dirigido - inexistente, mas apenas assim poderia simular um confronto com outra pessoa de forma fiel - e eu baixei-me num só movimento, contornando por baixo o suposto braço do atacante. Quando me voltei a erguer, tive que tomar uma decisão momentânea; nenhum adversário ficaria à espera da minha reação para, só então, agir contra mim. Decidi adotar uma abordagem diferente da anterior e, em vez de varrer o ar, empunhei a brilhante adaga, usando-a como uma extensão do meu próprio punho, à medida que apunhalava o inimigo, cravando o metal gélido nas suas entranhas. Aquele ataque seria, com certeza, doloroso.
Quando dei aquela tentativa por findada - e bem-sucedida, não estivesse eu a lutar contra uma entidade inexistente - já tinha voltado a girar sobre o meu eixo, e encarava, agora, o alvo de tiro que se encontrava do outro lado da divisão. Aproximei-me, desta vez em passadas certeiras e retilíneas. Toda a sumptuosidade que eu transmitia habitualmente através da minha pose, presentes no meu andar. Quando estava longe o suficiente para que a distância constituísse um obstáculo mas perto o quanto necessário para ter a chance de conseguir fazer lançamentos exatos, parei. Ofegante, passei as costas da mão direita pela minha fronte, aliviando o calor e a humidade concentrados na região. Era preciso rigor e perspicácia para o que se seguiria, e assim que reuni a concentração requerida, fiz mira no centro do alvo rudimentar e já gasto por todo o uso extensivo que tinha vindo a ter.
Mais uma vez o meu cotovelo dobrou-se no ar, os músculos fletindo-se em antecipação. Focando o olhar no centro do alvo, mantive-me focada, controlando a respiração antes de recuar o braço, dando algum balanço para que aquele movimento acontecesse. Após esse instante inicial, estiquei o braço numa trajetória rotacional, mantendo o pulso firma mas fluente quando a adaga se soltou, finalmente, dos meus dedos, apontada à direção desejada. Observei-a furar o ar impiedosamente, bufando em frustração quando, ao invés de se cravar no círculo ao centro, esta embateu com o cabo na superfície, caindo no chão com um tilintar sonoro e frustrante. Tinha que aprimorar aquela técnica e, dado o fracasso que tinha sido revelado pouco antes, possuía apenas uma oportunidade para acertar.
Baixei o olhar, encarando de uma forma feroz a outra adaga, na minha mão direita. Não era igual à sua parceira, mas era idêntica, e pouco variava tanto em peso como em forma ou manuseio. Passei-a para a mão esquerda, decidida a não falhar desta vez. Então - e esforçando-me ao máximo para não deixar que os sentimentos negativos me afetassem em demasia - senti-lhe o peso; não devia ser difícil. Dei um passo em frente com a pretensão de facilitar um pouco mais aquela tarefa que, já de si, não era das mais difíceis, voltando a concentrar o meu olhar no alvo. Estava no interior, pelo que não havia vento ou outras perturbações que me pudessem dificultar o lançamento. Tinha tudo para acertar. E então lancei.
Esperando já pela volta do som do metal a embater contra o solo, foi com admiração que os meus olhos quase incrédulos viram a adaga cravar-se na superfície, ficando assim presa junto ao centro do círculo. Tinha conseguido.
∆
Ainda que a cozinha não estivesse cheia, também não se encontrava vazia. Eu e mais umas quantas pessoas ocupávamos o espaço rústico e quase acolhedor, cada uma ocupada somente com os seus afazeres e no proveito do seu tempo de descanso. Findado o treinamento da noite, não havia nada mais que eu desejasse do que comer e tomar um banho quente, e fora o primeiro desejo aquele a que eu atendera prontamente.
O vestido que eu trajava esvoaçou levemente conforme me movi, etéreo e fluido. Não passava de um simples e característico vestido, no estilo da região, porém conseguia ser inusitado pelo facto de que não seria o esperado de um assassino profissional. O meu decote era aberto e vistoso, permitindo uma visão afortunada do colo dos meus seios que, mesmo tendo eu apenas treze anos vividos, já apresentavam uma desenvoltura mais avançada do que seria de se esperar, enaltecendo a aparência exótica e capaz de despertar o desejo nos outros que eu sabia que detinha. Era jovem, mas não era nenhuma tola; sabia bem que era no prazer, no sexo e no dinheiro que o mundo se baseava, ainda que não fosse necessariamente nessa ordem.
Ao alcançar a bancada onde uma cesta com frutas repousava, retirei um cacho de uvas, e então voltei-me em busca de um lugar onde me sentar. Vendo que a mesa mais próxima de onde me encontrava era uma das muitas que tinham lugares de sobra, não hesitei em aproximar-me e sentar-me na mesma, desprezando a presença quase imperceptível de uma rapariga com quem já me cruzara em vezes anteriores, dentro da Casa dos Homens Pesarosos. Sorri-lhe, então, ao perceber a forma como esta admirava o sangue que restara na lâmina da sua adaga, após o que parecia ter sido uma execução. - Estás a sentir remorsos? Olha que, se és demasiado sensível para a vida que vives, talvez fosse melhor se escolhesse outra, não? - O meu sorriso era de deboche e o tom mais ainda, provocando-a gentilmente mas de forma eficaz. Era claro que não pretendia arrecadar inimigos ali dentro, mas um pouco de diversão nunca matara alguém.
- Habilidade treinada:
- Adagas
Última edição por Nälla em Seg Dez 12, 2016 4:27 pm, editado 1 vez(es)
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