[RP Flash. +18] — She knows what I think about

Que dia fatídico. Nem os piratas, homens livres diante aos mares, não conseguiam descansar por um segundo. A tripulação de Teach havia a obrigação de manter a embarcação sustentada corretamente, enquanto estiver em viagem. Contudo, isso não é uma tarefa nada complicada, já que, assim como a necessidade de mantê-lo nos eixos, também necessitava permanecer atento a todo instante. Existiam imprevistos no caminho como formações rochosas, as quais poderiam destroçar a madeira resistente, que compõe a forma do dracar. Todavia, nem mesmo a resistência da proteção era capaz de suportar um rígido impacto contra elementos de maiores rigidez. Um exemplo de elementos assim é a própria formação de rochas antes citada.

E, para a sorte de todos ali presentes, os membros do grupo de saqueadores marítimos eram hábeis. As suas aptidões variavam-se desde a capacidade de manejar armas de diferentes portes à perícia de condução do veículo. Não diferente, também possuíam uma boa percepção. Em sequência, reação. Assim, se o acaso surgisse, este referindo-se à aparição de um imprevisto, eles logo enxergariam e transpareceriam a mensagem sobre aos demais. Se individualmente já são homens de dar inveja aos outros, imagina-os agrupados, todos em um só conjunto, trabalhando e colaborando, a fim de preservar a existência dos próprios e de seus companheiros.  [...] — Navio! — Soltou o berro Bennoth, ao ver através de um aparelho icônico, o qual ampliava o alcance do seu sentido visual. — Leste! — Indicou a direção do que avistou após de Teach pedir-lhe isto.

O bastardo, aquele responsável por comandar os restantes quando o seu líder ausentava, tomou a atitude. No processo, pegou a luneta, olhando para o largo barco alheio. — Devemos atacar, capitão? — Pyke questionou, enquanto olhava, seguidamente, ao mais velho. Esse, depois de mirar o porte do navio, negou. — Por quê? — Ele afirmou que pelo tamanho, possivelmente deveria portar inúmeros sujeitos dos quais sabem empunhar uma espada e usá-la para matar alguém. — Deem meia-volta! Vamos para a direção contrária. — Concluiu que o capitão pediria isso, pois, desse modo, antecipou. Ele assentiu. Bennoth, o timoneiro, girou o ângulo horizontal com o timão, o que definia o curso dele, até dar uma volta completa. Distanciaram-se para manter a segurança de todos.

Sem contar esses acontecimentos, precisava lidar constantemente com a filha mimada do capitão, Elizabeth. De alguma maneira ou de outra, a garota conseguia consumir com a paciência do rapaz, o fazendo perguntar a si mesmo o porquê desta fixação com o mesmo. E, aparentemente, a resposta aparecia nessa noite. Todos dormiam no inferior da embarcação, sobre pedaços de madeiras desconfortáveis. Allenhardt não conseguia dormir e por isso lia um livro furtado, com uma pequena luz iluminando a escuridão para a leitura.

E um barulho de passos adentrou por suas vias auditivas. Guardou o livro e apagou a fagulha, fingindo de que dormia, ao mesmo tempo em que os sons transformavam-se em mais audíveis. Aproximavam-se de si, o que despertava uma sensação de estranheza no rapaz. Calaram-se. Nos seguidos seguintes, percebeu que algo foi sentado sobre seu quadril, rebolando para frente e para trás. Ainda aparentando estar dormindo notou lábios aveludados encaixando-se aos seus. — O que é isso, Elizabeth?! — Perguntou em um murmúrio, sentindo a voraz língua dela com a dele. Descolou as bocas, recuando o meado superior do corpo até ficar ereta. Ele olhava-a no rosto, até rolar as vistas para baixo quando seus beiços foram tocados pelo indicador dela, indicando silêncio. A menor apoiou seus palmos contra o tronco robusto do rapaz, o qual não vestia veste superior. Nisso, aproveito do apoio para roçar suas partes nas masculinas com mais maestria e destreza.

Habilidade Treinada: