[Quest Narrada] Promise

Poucos dias haviam se passado desde a morte de Amil. Na realidade, Cael passara muito tempo treinando, na esperança de poder partir em alguma patrulha, a procura de uma resposta, a procura de cumprir com a sua promessa. Durante as suas buscas pelo Castelo Negro, descobrira algumas coisas que, apesar de simples, eram de alguma importância. O nome do irmão de Amil era Amel. Era um veterano da Muralha e o fato de ter aparecido morto deixava os irmãos de negro muito incomodados. Não era de seu feitio correr muitos riscos, até porque sabia que sozinho não poderia fazer muita coisa. E justamente por perder alguém tão sensato que Amil enlouquecera no fim de sua vida. A imagem da decapitação ainda vinha na cabeça de Cael.

Acordara certo dia com uma correria pelo Castelo Negro. Não entendia bem o que estava acontecendo. Perguntou para alguns irmãos e para eles tudo parecia ser uma incógnita ainda, apesar de estarem correndo de um lado para o outro. Pareciam loucos. Cael observou bem e viu que um dos irmãos estava organizando algumas coisas no Salão. Foi até ele e perguntou. Toda aquela movimentação era porque estavam se direcionando para o Castelo Negro um trio de patrulheiros que sairiam a mando do Senhor Comandante, em busca de um porquê da morte de Amil.

Aquele parecia ser uma resposta digna da Patrulha da Noite, afinal de contas, tinha que se preocupar com os mistérios que lhe envolviam. Cael olhou por uma janela e viu o sol começar a aparecer, distante como sempre. Ele basicamente não aquecia aquelas terras, ou seja, era apenas uma paisagem. Mas uma paisagem ainda bela de se ver. O reflexo da luz na Muralha fazia-a brilhar em diversas cores, apesar desse ser um acontecimento raro. O próprio Cael nunca tinha visto isso, apenas tinha ouvido histórias.

Voltou-se novamente para o irmão de negro e perguntou quem eram os homens do tal trio. O irmão iniciou com uma descrição mais longa do que a esperada pelo rapaz. O Líder da Partição se chamava Niktu. Era um homem vindo de Essos e por ironia do destino, acabara na frieza da muralha. Muitos o consideravam um homem louco. O segundo era Jarrah, um homem de Dorne, conhecido pelo jeito brincalhão e temido por sua habilidade na espada. Diziam que desde a sua entrada na Muralha, nunca deixara de tocar a bainha de sua lâmina. E por último, Gin, o responsável pelos mapas e comunicações com o Castelo Negro. Quando as últimas palavras soaram dos lábios do irmão, os três corvos apareceram, encapuzados, no Salão. O irmão apontou quem era quem. Niktu possuía uma feição amedrontadora. Tinha um olho verde e outro lilás, uma enorme mancha na bochecha, cabelos grisalhos, apesar de sua idade não ser muito avançada, e uma feição que percorria a linha tênue da coragem e da loucura. Jarrah tinha a cor da pele bronzeada, coisa rara de se ver na muralha. Sempre com um sorriso na boca e a mão na bainha da espada, caminhava ereto, cumprimentando e brincando com todos que se aproximavam dele. Seus cabelos eram da mesma cor de seus olhos, amarronzados. Logo atrás deles, com um bocado de mapas em seus braços e um pouco desajeitado, estava Gin. Franzino, cabelos negros e escassos, já demonstrando uma calvície precoce para a idade. Não parava de tossir e tinha os olhos irritados por causa do pó dos mapas.

Cael, após toda a análise, concluiu que havia uma maneira que poderia cumprir a sua promessa e esta estava naquele improvável trio. Com um leve tombar de cabeça, o rapaz pensava.

Alguns detalhes:

+ Lance um D20 quando for postar.

+ Você está no Castelo Negro. O dia acabou de nascer e todos estão de pé para conhecer os patrulheiros.

+ No mínimo, 1 post por semana

+ Não use templates muito pequenos nem cores cegantes.

+ Esta é uma quest narrada de dificuldade difícil, para Cael Bloodhok.

+ Assim que postar na quest, avise por MP.

+ Qualquer dúvida, é só falar comigo.

+ Por onde começar ou por onde terminar? Boa sorte.

Cael se direcionava para o único do trio que esboçava um sorriso. Aquele tinha sido um movimento inteligente. Se alguém ali poderia aceitar o rapaz como um integrante da expedição era o brincalhão. Jarrah tinha acabado de receber uma caneca de cerveja e tomado o primeiro gole quanto o rapaz de cabelos loiros chamou a sua atenção. De perto, o irmão parecia altivo e ainda mais confiante. Cael olhou o pulso do homem e viu o que haviam descrito, a mão na bainha da espada.

Depois de tomar praticamente a caneca toda, o homem ouviu ao que Bloodhok tinha a dizer. Depois de ouvir que o rapaz se sentia no dever de investigar aquilo, Jarrah soltou uma gargalhada, numa mescla a transmitir simpatia e superioridade. Tocou um irmão qualquer no ombro e entregou-lhe a caneca, enquanto limpava a boca com sua manga. Enfim decidiu falar.

- Rapaz, nós somos veteranos na patrulha. E levar muitas pessoas para lá da Muralha não é muito recomendável em tempos de escassez de Irmãos que Vestem o Negro. Sinceramente? Só de ter tido coragem de vir perguntar isto, vou conversar com Niktu.

Jarrah deu um leve tapinha no ombro de Cael, enquanto se dirigia para Niktu, que conversava com alguns outros irmãos, que mais pareciam admirar o homem do que qualquer outra coisa. Isso era algo raro de se ver na muralha, a admiração. Se ela existia, no máximo era direcionada ao Comandante, porém, dessa vez, era para um trio de patrulheiros. Durante toda essa análise feita por Cael, ele foi surpreendido por mais uma fala do sorridente irmão.

- Rapaz, não fique cheirando o saco dos outros igual a esses merdas - apontou para os irmãos conversando com Niktu.

Assim Jarrah sumiu no meio dos irmãos. Cael ficou a espera.

[...]

Após algumas horas, todos estavam prontos, inclusive o recém patrulheiro, praticamente o novo D'Artagnan no meio dos Três Mosqueteiros. Os cavalos estavam sendo selados e o quarteto se dirigia para o pé da muralha. O corredor que dava acesso à floresta sombria estava na penumbra, com poucas velas iluminando. Os patrulheiros estavam encapuzados e preparados para enfrentarem a solitude.

- Prontos, rapazes?

Jarrah foi o único a conversar com Cael. Gin parecia muito tímido para dirigir a palavra a um recém conhecido e Niktu parecia quieto. Aliás, parecia quieto demais para alguém que era considerado louco. Cael também evitava falar muitas coisas. Os ares da floresta não eram convidativos à conversa. As árvores pareciam ser todas iguais, pelo menos no começo. Com o acostumar dos olhos, as diferenças, que se tornavam sutis devido à neve, começavam a aparecer nos olhos dos patrulheiros. Qualquer outro tom que não era branco, parecia brilhar em negro, por mais paradoxo que isso viesse a parecer. Enfim, quebrando os silêncio, Niktu falava. A sua voz era um pouco mais estridente do que o esperado de algum líder.

- Então se chama Cael? Acha que está preparado para uma procura dessa?

Alguns detalhes:

+ Lance um D20 quando for postar.

+ Você está no Castelo Negro. O dia acabou de nascer e todos estão de pé para conhecer os patrulheiros.

+ No mínimo, 1 post por semana

+ Não use templates muito pequenos nem cores cegantes.

+ Esta é uma quest narrada de dificuldade difícil, para Cael Bloodhok.

+ Assim que postar na quest, avise por MP.

+ Qualquer dúvida, é só falar comigo.

+ Por onde começar ou por onde terminar? Boa sorte.

O grupo saía, a princípio, sem muito destino, apenas vasculhando os arredores. Cael parecia cumprir muito bem esse trabalho. Niktu notava a perspicácia no garoto. Mesmo como um novo patrulheiro, ele fazia bem o trabalho que deveria ter ouvido falar tantas vezes naquela muralha. O líder olha para trás e vê a enorme parede azulada sumir no meio das negras árvores.

A procura de Cael não veio a resultar em muitas coisas. Além de pequenas pegadas de animais inofensivos, nada encontrou, nada que pudesse ser alguma ameaça para o grupo. Niktu então ouviu a resposta do rapaz. A ideia de morte na cabeça dele era presente. Um pouco pessimista? Talvez. Mas nada mais normal para um irmão que veste negro. A curiosidade de Bloodhok tomou os ares ao perguntar desde quando tinham se tornado patrulheiros. Jarrah foi o primeiro, como esperado.

- Bem, vesti o negro há uns 8 anos. Sempre fui inconsequente, por mais difícil que isso seja de acreditar. - ele dava uma risada sarcástica - E sinceramente, não sinto muita falta do que eu tinha antes. Ainda posso deitar entre as coxas de algumas mulheres, e isso é o suficiente, até porque as nortenhas...

Aquela era uma resposta que seguiria por muito tempo, não fosse Niktu, interrompendo aquela conversa que soaria cada vez mais como injúrias aos deuses, fossem estes os antigos, os novos, ou qualquer outro.

- Eu estou na muralha há 10 anos. Fiz o meu trabalho e fui mal visto. Creio que entende algo sobre isso, garoto.

Niktu sabia que o rapaz não era alguém ruim. E mesmo que não soubesse o que ele teria feito para parar ali, e sendo difícil o voluntariado naqueles tempos, concluía que a situação que os colocou ali poderia ser comum. O líder conhecia as pessoas e principalmente quando vestiam o negro. Era capaz de deduzir o olhar, por mais frio que fosse.

O silêncio manteve-se tão cortante que chegou a incomodar Jarrah. O tal Gin mantinha-se quieto, até ser incomodado pelo fanfarrão. O intendente olhava mapas em cima de seu cavalo e não parecia prestar muita atenção na conversa que os patrulheiros tinham ali.

- Bem, eu estou aqui há 5 anos. Mapas são minha especialidade, creio. Acompanho Niktu em suas aventuras.

Gin olhava para Niktu durante algum tempo, depois olhou para Cael e deu um empurrão em Jarrah, como se fosse para parar de encher o seu saco. Abaixou o olhar e voltou para os seus mapas. O silêncio voltou a reinar entre aquele quarteto. Cael começava a imaginar o que seria daquela "aventura". De repente o mais improvável falava.

- Estamos nos aproximando de lá... - Gin dizia - De onde viveu Caster...

Cael, ao ouvir aquele nome, teve a impressão já ter ouvido o nome em algum local, porém não lhe ocorreu perguntar sobre aquilo, até porque, antes mesmo de que pudesse pensar em algo, Niktu parou o seu cavalo, fazendo com que todos os outros três homens também o fizessem. Ele tinha o olhar parado no horizonte, no nada. Com o passar dos ventos, uma leve névoa se dissipou e todos puderam ver. Havia ali, uma fortificação. Mas como Niktu tinha visto aquilo antes de todos, se ali havia uma névoa? Não era possível saber no momento.

A fortificação era negra e e não parecia ser muito bem construída. Mesmo assim, era grande e dela, se esforçassem-se poderiam ouvir algumas pessoas falando, ou pelo menos alguns seres falando. Ela estava sobre um enorme rochedo, envolto de musgos. A neve cobria toda a parte superior da fortificação, enquanto suas paredes negras eram pigmentadas com flocos de neve.

Gin afirmava que a tal construção não estava mapeada. Isso fazia os patrulheiros apertarem suas mão em aflição. O que seria aquilo? Niktu, Gin e Jarrah começaram a discutir sobre que atitudes deveriam tomar. Na realidade, Gin não colocava a opinião própria, apenas concordava com Niktu e isso fazia com que Jarrah se irritasse e simplesmente ignorasse tudo o que o intendente falava. O Fanfarrão era a favor de eles se direcionassem para a fortificação e inspecionassem o local, enquanto Niktu queria seguir em direção à Cabana do Caster. Apesar de líder, naquele momento a voz de Niktu valia tanto quanto a voz de Jarrah.

- Rapaz, o que acha?

Niktu perguntava. O olhar de Jarrah transmitia uma indignação, como se estivesse a encarar uma das loucuras ditas em relação à Niktu. Deixar um novato escolher? Era mesmo louco, ou acreditava no bom senso de Cael? Ninguém sabia.

Alguns detalhes:

+ Lance um D20 quando for postar.

+ Estão na Floresta Assombrada.

+ No mínimo, 1 post por semana

+ Não use templates muito pequenos nem cores cegantes.

+ Esta é uma quest narrada de dificuldade difícil, para Cael Bloodhok.

+ Assim que postar na quest, avise por MP.

+ Qualquer dúvida, é só falar comigo.

+ Por onde começar ou por onde terminar? Boa sorte.

Os quatro patrulheiros se encontravam por trás de algumas árvores, com seus trajes negros contrastando com o branco da neve. Os três veteranos ouviam ao que Cael tinha a dizer. Parecia ter planejado com tremenda facilidade o caminho que traçariam a partir dali. A separação em duplas era, no mínimo, inteligente. Niktu tinha um sorriso no canto de boca. Cael podia notar aquilo, assim como podia ver a mão do líder começar a balançar. O que significava aquilo? Não sabia.

Assim fizeram, sem antes prender suas montarias em árvores um pouco afastadas na fortificação. Niktu e Jarrah foram pela direita da fortificação, enquanto Cael e Gin foram pela esquerda. O grupo reuniria-se do outro lado da fortificação, na continuação da estrada que levava ao local onde viveu Caster. Gin olhava para Cael recorrentemente, porém nada falava. Bem que o novato tinha notado a cara de infelicidade de Gin no momento em que sugeriu a formação das duplas. Mesmo que pudesse questionar, não era o melhor momento.

Recém chegado na muralha. Um novato. Poucos diriam que Cael seria tão bem treinado. Tinha em seus pés uma calmaria invejável. Fazia pouquíssimos barulhos e calculava bem onde apoiaria seu peso. Olhava para Gin, a sua frente, e via o patrulheiro com inúmeros mapas nas costas e olhando para o chão, como se também calculasse onde iria pisar, porém de uma forma mais insegura.

A fortificação, de maneira bem resumida, tinha um formato relativamente cúbico, tendo sido simples para que os irmãos percorressem a sua lateral. Olhavam para a negra parede, na tentativa de encontrar algum tipo de marca. Também procuravam alguma pista no chão, como parte de uniforme negro da muralha ou coisas parecidas.

Quando estavam para tornar a última esquina antes de se encontrarem com Niktu e Jarrah, Gin bobeou e tropeçou, derrubando todos os seus mapas na neve. Cael sentiu o sangue percorrer o corpo todo, num súbito, ao olhar o irmão jogado no chão, desesperado, tentando recolher os inúmeros mapas. Com a atenção levada ao extremo, o novato teve a impressão de ouvir as vozes tornarem-se mais altas. As vozes tinham saído da fortificação. Aproximavam-se.

Cael olhou para a frente e viu os outros dois irmãos, Niktu e Jarrah. O olhar na feição dos dois era de desentendimento. Não sabiam identificar o que ocorria ali. Decidiram se aproximar de Cael, sendo que este não conseguiu avisar os irmãos das vozes que tornavam-se cada vez mais altas. Jarrah mantinha sua mão na bainha da espada e Niktu parecia ter parado de tremer. Quando o grupo se reuniu, todos perceberam que estavam para serem pegos.

- Ei, quem são vocês? - perguntava uma voz feminina.

O novato se virou e viu um vulto. Era uma moça de cabelos ruivos como chama. Tinha a ponta do nariz avermelhada pelo frio. Sua pele era branca como a neve e os olhos azuis como o céu. Suas vestimentas eram simples e pouco isolantes para o frio em que viviam. Atrás dela apareceram mais duas pessoas. Um rapaz, que não devia ter mais do que 15 anos, porém era mais alto que qualquer um dos patrulheiros e uma velha que olhou para os corvos com um senso "carinhoso". Ambos também não utilizavam roupas que pareciam aquecer o suficiente para o frio em que viviam. Gin acabava de recolher os mapas, estando todos amassados, após a tentativa de recolhimento na pressa. O Bloodhok olhava o azul dos olhos que os encontraram.

Alguns detalhes:

+ Lance um D20 quando for postar.

+ Estão na Floresta Assombrada, ao lado de uma fortificação negra não mapeada

+ No mínimo, 1 post por semana

+ Não use templates muito pequenos nem cores cegantes.

+ Esta é uma quest narrada de dificuldade difícil, para Cael Bloodhok.

+ Assim que postar na quest, avise por MP.

+ Qualquer dúvida, é só falar comigo.

+ Por onde começar ou por onde terminar? Boa sorte.

Interceptados. Os irmãos que vestem o Negro tinham sido vistos por aquele grupo estranho de pessoas que parecia ter saído da fortificação negra não mapeada. A primeira voz que vibrou no ar congelado foi a de uma moça, perguntando, justamente, quem seriam os homens visitantes. Cael, habilmente, apresentava-se. Tinha a ciência de que naquela área não teriam fortes inimigos da Patrulha da Noite, portanto, o risco era menor em mostrar a verdade. Até porque as suas vestimentas entregariam a sua identidade, mais cedo ou mais tarde.

Após se apresentar, os outros 3 irmãos fizeram o mesmo. Primeiro foi Jarrah. Deu um passo a frente e depois outro, assim foi até chegar perto do grupo de estranho. Segurou a mão da moça do nariz avermelhado e a cumprimentou solenemente. Tinha na face um sorriso malicioso. Logo depois Niktu e Gin apresentaram-se quase que ao mesmo tempo.

Sem antes que pudessem fazer qualquer questionamento, a velha simpática convidou-os para entrar, dizendo-lhes que ficaria doente se passasse mais alguns minutos naquele vento gelado que cortava os rostos dos presentes. Cael não sabia se devia confiar naquela gente, porém sentiu suas costas serem levemente empurradas para frente, por Niktu, como num comando para aceitar o convite. Ao olhar para trás, o novato viu nos olhos do chefe alguma confiança, como se soubesse o que estava fazendo. Mesmo assim era possível se questionar a sanidade do irmão.

Ao entrarem na fortificação, sentiram o ar ficar mais denso. Como se, num súbito, estivessem nas terras quentes do sul. Era algo extremamente agradável que depois de poucos minutos fez com que os irmãos retirassem seus casacos de pelos cheios de neve. Olharam ao redor e viram-se num salão principal. Iluminado por inúmeras velas dos mais diversos tamanhos, o local era agradável.

Além da velha, da moça e do rapaz - que se apresentava quieto demais -, existiam algumas outras pessoas que conversavam entre si. Cael percebia que as vozes que antes ouvia eram mesmo daquela gente. Mas o que faziam ali? E porque é que não estavam mapeados pela Patrulha da Noite?

O novato olhava para os seus companheiros. Niktu e Gin pareciam trocar olhares de preocupação, porém nada além disso. Jarrah, como esperado, já tinha relaxado no local. Parecia até folgado, mas nada poderia ser dito. Estava conversando com uma moça de longos cabelos negros quando os 4 corvos foram chamados pela velha.

- Todos aqui me chamam de Oma. Vocês pareciam um tanto desesperados lá fora... Ofereço-lhes um repouso em nossa casa... Podem descansar, mas não muito mais que isso. Só pedimos uma coisa em troca, a paz.

O olhar que a velha transmitia era pacífico, pacífico demais. Os quatro irmãos conversaram entre si e por mando de Niktu, ficariam ali por algumas horas, até que conseguissem alimentar-se e descansarem suas montarias. Cael não sabia bem ao certo se aquelas atitudes tomadas eram as mais corretas, porém não cabia ao rapaz, também, questioná-las.

Todos puderam tomar canecas de vinho condimentado, assim como carnes e pães saborosos. Na mesa estavam Cael, Niktu, Gin, o garoto alto e a moça. O novato notava a falta de Jarrah, apenas tendo a sua espada encostada no banco em que sentavam. A troca de olhares era intensa, como se um tentasse ler o próximo movimento do outro. O Bloodhok tentava fazer isso com todos na mesa, por não conseguir entender bem as atitudes de seu chefe.

- Chamo-me Röte, e este aqui é meu irmão, o Beltza. Nós vivemos aqui há mais de ano com a Oma...

Ela colocava um pedaço de pão na boca e olhava para Cael. Parecia perceber algo no olhar no rapaz que as outras pessoas ali não notavam. A conversação continuava. O barulho, os zumbidos, por um certo momento, tornavam-se até um pouco confortáveis, aquele lugar se parecia - muito mais que a muralha - como uma casa.

Alguns detalhes:

+ Lance um D20 quando for postar.

+ Você está na fortificação negra, alimentando-se e tomando para si o calor confortável.

+ No mínimo, 1 post por semana

+ Não use templates muito pequenos nem cores cegantes.

+ Esta é uma quest narrada de dificuldade difícil, para Cael Bloodhok.

+ Assim que postar na quest, avise por MP.

+ Qualquer dúvida, é só falar comigo.

+ Por onde começar ou por onde terminar? Boa sorte.