[RP Fechada] +18 --- Golden orgy

Todos os homens carregam o homicídio no coração.

Uma lição importante Kormon Lefford aprendeu ainda cedo, nada tornava as pessoas mais hipócritas e falsas do que o viciante e atraente jogo do poder. O loiro de olhos verdes podia contar nos dedos o número de dias após a morte de seu pai, e inúmeros bajuladores já haviam submetido suas presenças a si, proclamando juras de fidelidade, desejo por alianças políticas e propostas de contratos comerciais. Todos tolos, porém tinham suas utilidades. Mas foi na manhã após seu irmão chegar, que o lorde se deparou com a mais surpreendente das surpresas, uma carta de Brandon Baelish:

"Caro, Kormon Leffor, o primeiro de seu nome, Senhor do Dente Dourado e lorde de suas terras. Sinto o pesar de seu luto, e como forma de pesar, escrevo essa carta para dar meus votos de paz á família que tanto estimo. Porém resalto que apesar da tristeza em que afogo minhas lágrimas de comoção pela vida de seu pai, parabénizo o senhor pelo título adquirido.

Tenho certeza que precisa alegrar-se um pouco, e para ajuda-lo a esquecer os terríveis caminhos do destino, como presente estou enviando a você duas das melhores garotas de meu cabaré, juntamente com uma surpresa um tanto quanto... excêntrica. Devem estar a chegar no quinto dia desse mês. Espero que admire e aproveite meu jesto de solidáriedade.

O belo Lefford leu e releu inúmeras vezes o pedaço de pergaminho, sorrindo, ao invés de condenar a conduta do lorde famoso por sua má reputação. De fato nada mais estava a lamentar, relaxar seria bom e, pelos deuses, a muito tempo não dormia com uma das trabalhadores do "Pequeno sábia", ter duas dela para lhe fazer companhia parecia um sonho do qual não desejava acordar.


O dia passou, escondendo o sol atrás das grandes montanhas. A noite chegou e se foi, quase tão rápido qunto o fechar e abrir dos olhos de uma criança. Pela segunda manhã após a chegada da ccorrespondência, Kormon tratou de despachar Mérope, pedindo a irmã que fosse realizar tarefas junto aos Lannister's. Quinto dia, o momento de gozar dos prazeres carnais, pelo menos seria caso as informações trazidas pelos corvos fosse verdadeira.

Melwyr diferente de sua irmã não foi "enxotado", o novo lorde teve ciência que o mais novo dos Lefford ainda não havia provado as maravilhas e doces sabores de um corpo feminino e estava disposto a mudar aquela situação. O franzino rapazinho já havia completado dezesseis anos, três a mais do que Kormon possuia quando seu pai o "batizou" em um sexual rito de passagem para a vida adulta, o loiro sentia-se no dever de fazer o mesmo pelo "amado" irmão.

- Ah, ai está você. Pensei que não esperaria comigo nossas convidadas.

As palavras do nobre possuiam uma suave tonalidade sarcástica, zombaria e impetulância. Ainda comia seu desjejum composto por frutas, pães, doces e queijos, trajando apenas uma espécie de roupão verde feito de seda. A vestimenta possuia bordados feitos em fio de ouro, representando a riqueza de sua Casa.

- Não fique tímido irmãozinho. Se isso conforta você, também não foi fácil para mim a primeira vez. Posso fechar meus olhos e concentrar um pouco, que conseguirei sentir as mesmas sensações de quando uma macia boca beijou e abocanhou meu pau naquela noite.

O homem sorria, tomando um gole de vinho para animar seu corpo.

- Beba, fará bem á sua mente. Irá em um primeiro momento apenas observar tudo o que farei com as mulheres, aprendendo e de excitando; guiarei você por essa confusa estrada que se chama prazer.

Serviu o menor com sua própria taça, vivendo aquele momento com entusiasmo, afinal de contas, nunca teve oportunidade parecida para aproveitar a companhia do caçula.

Passos. O gordo arauto suava ao chegar no salão de refeições, bufando um quente ar de suas narinas avermelhadas. A careca do homem brilhava quase mais do que as pratarias daquele castelo.

- Senhores Lefford, anuncio que suas convidadas acabaram de chegar.

Satisfação. A melhor palavra que poderia utilizar para descrever os sentimentos que emanavam do mais íntimo ser de Kormon, elas de fato estavam ali. Calma, cautela e astúcia, o loiro não deixaria ser levado pelos desejos e pensamentos erôticos, precisava controlar-se.

- Está pronto irmãozinho?

Um novo sorriso surgia em sua face, marcado por seus suculentos lábios rosados. Pouco á vontade Mel respondia não muito seguro, o suficiente para seu lorde assumir o acenar de cabeça como um "estava demorando".

- Então mande as garotas entrarem, Joseph, e garanta que ninguém mais irá nos incomodar.

Sem mexer um músculo se quer para ficar de pé, ficou ali aguardando, esperando até ambas as putas entrarem em seu salão, onde seriam a refeição daquele dia, um verdadeiro banquete o qual não desperdiçaria parte alguma sem provar antes que pudesse se dizer satisfeito.

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Acarruagem movia-se num ritmo constante, avançando por uma das ramificações da Estrada do Rei, a Estrada do Rio, em plenas Terras Ocidentais. Nunca antes estivera naquelas terras, por mais que fossem tão próximas às terras onde nascera, pelo que não conseguia evitar dirigir alguns olhares curiosos através da janela esculpida na madeira. Ao seu redor colinas erguiam-se, umas maiores que outras, numa imensidão sem fim. Não tardaria muito até que chegasse ao destino para o qual Lord Baelish a enviara.

Ao seu lado sentava-se Tyana, uma bela jovem essoriana que fora recentemente admitida pelo seu senhor e que agora trabalhava em conjunto consigo, servindo como uma das melhores prostitutas sob a alçada do homem de negócios. Tyana era uma moça de traços delicados, quase angelicais, cuja expressão era preenchida por uma inocência incomum até mesmo quando servia - e isso era algo que deliciava os seus clientes de forma notória. Possuía uma constituição física invejável, sendo dona de belos fios, longos e brilhantes como o sol ardente, bem como olhos de um azul tão cristalino que poderia ser confundido com gemas preciosas; as suas curvas, não sendo exageradamente marcadas, eram tão convidativas quanto os seios bem formados. A jovem de Volantis podia até ter mais dois anos de vida do que ela mesma, mas ainda assim era capaz de despertar a sua atenção.

As colinas transformaram-se, deixando de estar cobertas por vegetação verdejante para serem ocupadas por casebres - aproximavam-se do seu destino. Alguns minutos depois as duas prostitutas desciam da carruagem, sendo guiadas sem grande aparato até ao interior do castelo regido por Kormon Lefford, Senhor de Dente Dourado. Ambas trajavam uma capa negra sobre as vestes reveladoras, o capuz cobrindo os fios revoltos da ruiva mas permitindo que o sorriso sempre convidativo agraciasse aqueles que delongassem os seus olhares sobre a sua figura.

Elyria sorriu com a pergunta da companheira, sentindo o peso do sotaque que elogiara previamente, ao afirmar que encantaria os homens que iriam servir. - Tudo isso, doce Tyana, pertence a Lord Lefford, um dos mais importantes senhores que servem os Lannister. - Observou a sua expressão de curiosidade, sabendo que apesar da explicação dada não havia uma grande luz de compreensão no seu espírito. Afinal, ela era estrangeira, desconhecedora da geografia e do sistema de vassalagem praticado no continente westerosi. Já para a bastarda, aquele era um serviço com um propósito bem simples, além de definido: Lord Baelish pretendia reatar uma relação com o senhor que as recebia, e que melhor forma para o conseguir que enviar duas das suas melhores serventes, oferecer uma experiência de prazer sem precedentes? Além das questões políticas, Baelish ainda conseguiria angariar um cliente fiel, que certamente voltaria a procurá-lo, desejando conhecer uma vez mais os dotes das jovens damas.

A bastarda e a essoriana foram recebidas por um criado do castelo, que indicou-lhes o caminho sem utilizar uma única palavra, seguindo na dianteira. Sem esperar pela colega, a Rivers tomou a iniciativa, seguindo escadas acima, também em silêncio. A subida parecia não ser misericordiosa para com o homem careca - que mais parecia um porco selvagem inteligente o suficiente para aprender a caminhar sobre duas patas, de tão cheio e afogueado que se apresentava - mas, a seu tempo, alcançaram a entrada para um salão de refeições, adentrando na divisão sem mais demoras. A viagem até ali fora longa, e o Lord que certamente ansiava pela chegada dos seus presentes não desejaria aguardar muito mais para os poder receber. Assim que a sua presença foi anunciada, Elyria avançou de forma a se puder apresentar.

- Bom dia, meus senhores. Espero que não os tenhamos feito esperar muito. - A ruiva proferiu, a voz alta e melódica enchendo o ambiente do salão. Com uma mão ágil desceu o capuz que cobrira as suas feições, revelando o rosto de uma beleza singular para que tanto o Lord como o seu acompanhante - um irmão, decerto - pudessem admirar. Aproximou-se do mais velho - um homem bem constituído e no auge da idade, que sem dúvida arrancava suspiros a uma multidão de nobres donzelas - estendendo-lhe o embrulho que trazia em mãos com um sorriso radiante. Envolto em leves tecidos, encontrava-se um chicote. - O meu nome é Elyria, milord, e este é mais um presente do bom senhor Brandon Baelish. - Recuou então alguns passos, finalizando o discurso com uma leve reverência. Uma vez apresentada, restava a Tyana apresentar-se também.

Todos os homens carregam o homicídio no coração.

A doce inocência prestes a ser corrompida. Kormon naquele momento, escutando as palavras ditas por seu irmão e imaginando os acontecimentos vindouros, orgulhava-se por estar levando adiante algumas tradições de sua família. A mente do loiro ousava pensar se agora, em seu túmulo, o falecido pai teria algum orgulho de si, uma vez que em vida nunca soube valorizar as capacidades e esforços do rapaz.

Quase nem um minuto passou e as mulheres já estavam ali, diante de si como belas e boas profissionais, seguindo ás fúteis e mesquinhas ordens de Baelish. É possível acreditar na hipótese de que aquela demonstração de poder, estava trazendo mais prazer e admiração ao homem do que as prostitutas, propriamente dito, ao menos naquele vago momento de falsas cortesias.

- Senhoritas, com honra ao vosso lorde, ofereço boas vindas ao Dente Dourado. Não é necessário desculpas ou sutilezas nobres, pelos rumores que ouvi não á tempo suficiente de espera que deixe uma pessoa descontente ao vê-las. É um prazer tê-las aqui conosco nesse belo dia.

Nada fez além do simples, levantar, ficando de pé diante das convidadas. Uma delas, talvez a mais experiente, adiantou-se com cordialidade e ousadia, entregando um pacote em suas mãos, o segundo presente dado por Brandon Belish. Antes de gastar seu tempo abrindo o embrulho, estudou os contornos corpóreos da mulher e seu belo semblante, admirando os cabelos ruivos que formavam uma cascata vermelha sobre os ombros ainda cobertos por finas vestes.

Kormon estava deveras satisfeito com o lorde de Harrenhal, o mais esperto e inteligente nobre até o momento a oferecer presentes e acordos verdadeiramente interessantes. Raridade encontrar prostitutas tão belas quanto as duas ruivas que serviriam sua família, certamente o ouro trazia sorte a um homem, tempos tão fortúnios não aconteciam antes da nomeação do loiro como lorde.

As palavras pronunciadas por Melwys faziam o mais alto e forte rir, deixando amostra seus dentes brancos. Preferindo voltar sua atenção para o embrulho misterioso do que ver a segunda prostituta interagir eroticamente com seu irmão, acreditando que ambos poderiam se entender muito bem na ausência breve de seu interesse, Assim como uma agitada e curiosa criança faria ao ganhar um presente, Kormon rasgou inteiramente o papel que embrulhava aquilo que mostrou ser um chicote. A arma possuia beleza invejável, certamente feita por um talentoso artesão.

A destra do homem deslizou sobre o grosso cabo feito de couro negro, notando um relevo onde poderia encaixar mais confortavelmente seus dedos ao segurar o chicote. Logo acima da empunhadura, ornamentado em ouro e pedras brilhantes, um guarda mão ligava a arma ao restante de sua correia, também feita de couro negro trançado. Adorou o chicote e certamente o usaria quão breve fosse possível.

- Estou grato á seu lorde, quando vê-lo novamente, diga que o Senhor do Dente Dourado lhe entrega seus cumprimentos e valoriza o carinhoso apresso recebido pela recente nomeação como lorde.

Notou as bochechas do mais novo ficarem rubras ao receber afetuosa atenção de Tyana, fato que lhe fez sorrir.

- Agora, tenha calma querido irmão, certamente uma delas fará muito mais do que chupar seu pau.

Voltou a sentar, recolhendo para si uma nova taça de vinho, já que a sua dera á Melwys, servindo uma generosa quantidade de vinho.

- Mas não pensem que sou um anfitrião mesquinho e descortês. Creio que devem estar com fome, sujas e cansadas da viagem feita. Sentem-se conosco e nos conte sobre o que acharam até o momento de Dente Dourado, poderão comer e beber o que desejarem antes de nos mostrar em uma casa termal o que conseguem fazer com seus corpos.

O Lefford levou o recipiente de cristal até os lábios, provando um gole da saborosa bebida, pousando em seguida o objeto sobre a mesa, lambendo com a ponta da língua o excesso de vinho em seus lábios, deixando seus atraentes e pervertidos olhos verdes comerem as mulheres sem pudor algum.

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Ua gargalhada leve e agradável abandonou os lábios pequenos ao receber as palavras lisonjeiras de Lord Lefford, o sorriso sereno e provocador permanecendo pregado aos mesmos. A dama optou por não responder ao comentário feito sobre os préstimos das duas jovens enviadas por Lord Baelish, limitando-se a assentir com a cabeça de uma forma cordial. Se o plano por detrás daquele encontro se concretizasse como previsto, não tardaria até que o jovem Lord pudesse experimentar ele mesmo os serviços e qualidades tanto de Elyria como de Tyana; assim, palavras eram dispensáveis naquele momento tão precoce.

Observou enquanto a companheira se aproximava, primeiro do mais velho e depois do mais novo, apresentando-se a ambos e iniciando uma interação com o irmão do senhor do Dente Dourado. Ouviu a sua resposta ao comentário do garoto que aparentava ser uns anos mais novo que a Rivers, não evitando uma curta e reconfortante gargalhada. O seu sorriso deixou de demonstrar tanta malícia poe momentos, tornando-se muito mais leve quando a ruiva se voltou a proferir. - O Lord Kormon está certo, jovem Lord: nós estamos aqui para servir. E, como é óbvio, faremos muito mais que abocanhar o seu pau nesse serviço.

Um clima muito mais descontraído e sociável instalara-se no salão de refeições, e o seu anfitrião prontificou-se a oferecer-lhes gentilmente lugares à sua mesa. - Espero que não tome as minhas palavras como sendo uma afronta ou ingratidão quanto à sua oferta tão gentil, mas Lord Baelish certificou-se que nós estaríamos aptas para começar a trabalhar no momento em que pisassemos o seu grandioso castelo. - Proferiu-se, aproximando-se em passos cuidados da mesa de madeira maciça e começando a contorná-la em direção ao seu senhor. - Assim sendo, creio que podemos passar ao que importa. A menos, é claro, que a fome o impeça a você ou ao seu irmão.

Encontrando-se próxima o suficiente, Elyria sentou-se ousadamente no colo do Lefford, deixando uma perna de cada lado de forma a ficar frente-a-frente com o Lord. O sorriso já habitual voltou a brotar nos seus lábios, a diversão preenchendo o seu semblante e irradiando juntamente com a sedução que fazia questão de exalar constantemente. As mãos delicadas mas extremamente hábeis alcançaram o tecido rico de que era feito o robe do homem, acariciando-o com as pontas dos dedos. Sob aquela peça única de vestuário Elyria podia sentir os músculos fortes do seu peito e braços, parte da constituição física que inspirava admiração. - Então, o que me diz?

Todos os homens carregam o homicídio no coração.

Apreciação, A bela palavra de dez letras que normalmente acompanha uma estima sobre algo provado, era a palavra chave daquele momento. Os olhos claros e brilhantes de Kormon, o lorde de Dente Dourado, deleitavam-se com a bela, atraente e desejosa visão dos corpos sensuais e provocantes de suas convidadas. O paladar apurado sentia prazer ao provar o vinho de Dorne, constatando um adocicado sabor que não tardava a dar espaço para um fraco azedume desejoso, o qual fazia a língua rosada e áspera estalar sobre o céu da boca. Naquele momento o Lefford mais velho certamente utilizou á graciosa palavra chave mentalmente, descrevendo para si mesmo os prazeres que seu cargo trazia junto com as desagradáveis obrigações administrativas.

Os ouvidos sensíveis do loiro escutavam os dizeres das duas prostitutas, em especial a recusa pelas comodidades oferecidas. Em um momento de menor caráter sexual, palavras como àquelas se vindas de outras pessoas, despertariam a cólera do lorde. Ele não gostava de ter suas ofertas recusadas, entretanto, aquele momento não se tratava de impetulâncias incômodas, pelo contrário, agradava-o tornando desnecessário falsos tratamentos convencionais dirigidos á pessoas de valor estratégico que visitavam sua fortaleza.

Um sorriso sarcástico e perverso combinava-se ao brilho sensual das orbes verdes, Kormon certamente estava adorando a presença daquelas ruivas. - Interessante. O loiro ajeitou o corpo sobre a cadeira, abrindo um pouco mais as pernas descartando qualquer pudor. A destra pousou a taça sobre a mesa, indo pousar em seguida sobre o emaranhado dourado de seus cabelos. - Profissionalismo, eu adoro e venero esse comportamento, de fato lorde Baelish possui as melhores entre todas as meretrizes de Westeros e Essos. Não fique preocupada bela donzela, eu e meu irmão estamos dispostos a alimenta-las com nossos corpos até que se fartem e nunca se esqueçam do sobrenome Lefford. Acompanhou com o olhar persuasivo a mais experiente caminhando em sua direção, não interessado em apressar aquele momento, gostava da excitação trazida pela espera. Nada mais disse, preferindo responder a "provocação" disparada pela mais velha quando ela estivesse próxima o suficiente.

O ar suave e fresco transmitia conforto ao corpo de Kormon, poderia bebericar mais uma dose de sua bebida, porém estava interessado no que Elyria faria consigo. Não tardou a descobrir. A ruiva de olhos azuis e pele bronzeada sentou sobre seu colo, despejando sobre si malícias dignas de uma prostituta. Por um breve momento o alto loiro observou seu irmão, certamente o mais novo teria dificuldades mas não o coibiria, deixaria ele e Tyana se entenderem, a garota mais nova teria que esperar um pouco para provar de seu corpo.

Os dentes esbranquiçados do lorde mordiscaram o lábio inferior, abafava um riso travesso. Os toques sobre seu roupão de fina seda transmitiam certo carinho, ele sabia o que fazer para aquele deslizar de dedos transformar-se em uma delirante foda. Aproximando um pouco mais seu corpo sobre o da ruiva, tocou o peitoral sobre os fartos seios ainda cobertos, ousando tocar o lóbulo esquerdo. - Fome... A única fome que tenho nesse instante é pelo seu corpo. Por essas suas deliciosas coxas... Ambas ás mãos tateavam maliciosamente a parte do corpo citada pela fala carregada de malícia. - Por esse abdômen delirante... As mãos continuavam a subir, sempre acompanhando os dizeres do homem. - Por esses peitos suculentos. Desgrudou seus corpos apenas para poder massagear os seios. - Por essa boca. As mãos por mais que desejassem continuar sobre o busto da ruiva, passearam sobre as laterais do corpo e costas, terminando o deslizar retirando a capa que ainda cobria o corpo de Elyria, levando o tecido negro ao chão. Os lábios que naquele momento brincavam sobre o lóbulo da ruiva, foram obrigados pelo seu dono á traçar um caminho até a boca da menor, passando sutilmente sobre parte do pescoço e bochecha.

Um sorriso voltou a enfeitar a face do homem, dessa vez exalando apenas perversão. A ponta umedecida da língua áspera de Kormon tocou os doces e macios lábios carnudos de sua companhia, os lambendo. - O que eu digo? As mãos do lorde voltaram a trabalhar, segurando a parte mais frágil das vestes que a prostituta usava; o colarinho. - Eu gostaria de falar muitas coisas. Poderia comparar sua beleza com as mais belas paisagens existentes ao redor do mundo, porém não creio conhecer palavras que sejam suficientes, por isso... Espero que minhas ações sejam o suficiente para demonstrar o quanto estou feliz com a presença de vocês. Eu quero fode-la. A entonação de voz mais parecia sussurros. Puxou o tecido com as duas mãos com toda sua força até que rasgasse. O estrago foi feito até a parte inferior das costas, poderia comprar quantos vestidos a mulher poderia desejar, naquele momento apenas aproveitaria.

Interessado em intensificar o fervor dos toques recebidos, mordiscou o lábio ínfero de Elyria, iniciando um provocante beijo. As línguas se aninharam em uma dança repleta de frenesi, interrompidas apenas por aleatórias chupadas e mordidas desferidas pelo loiro. Despindo a parte superior do corpo da mulher, tocou a pele alva liberta um pouco abaixo dos seios, as encaixando de modo a tornar possível, os polegares massagearem os biquinhos rosados; impondo uma leve pressão sobre a região, seguida por movimentos circulares e verticais. O senhor guardião das estradas que ligavam ás Terras Ocidentais e Fluviais procurava não pensar, apenas ser guiado pelos instintos animalescos naturais de sua humanidade regada á luxúria, mas se pensasse, certamente seria sobre o que estava sentindo, prazer, o qual fazia seu pau endurecer e pulsar.

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Tyana aproximou-se do pequeno Lord ao perceber que a companheira já se ocupara do seu anfitrião, dando à ruiva a oportunidade de partir para a ação a solo. O brilho das íris verdes de Kormon Lefford era fácil de interpretar, bem como a forma como os lábios se retorciam num sorriso sarcástico - o Lord apreciava a presença das convidadas antes mesmo de terem realmente iniciado o que tinham ido ali fazer. As palavras do mais velho eram de rejubilo, fazendo notar as qualidades das duas prostitutas enviadas por Lord Baelish. Não pretendendo ocupar o ar com palavras em vão, a jovem dama respondi-lhe com um sorriso discreto e um olhar de diversão, sentindo a ironia que a palavra "donzela" portava, ainda mais naquele contexto.

Quando a Rivers se sentou sobre o colo do Lord este fez questão de a puxar mais para perto de si, tão perto que o seu busto encontrava-se agora prensado contra o peitoral certamente bem-definido. A garota observou a forma como a luz matinal encontrava os fios dourados, fazendo com que estes parecessem entrar em fundição e concedendo-lhes um brilho intenso. Na sua mente não havia quaisquer dúvidas: a meretriz encontrava-se extremamente agradecida pelos atributos do seu cliente, sendo mesmo capaz de sentir um leve calor no seu ventre, indicativo de que ela mesma aguardava com expetativa pelo desenrolar daquele dia.

Os lábios convidativos do Lefford aproximaram-se do lóbulo da sua orelha, roçando-o antes de proferir algumas palavras que surgiram como resposta à sugestão feita previamente pela ruiva. A sua fala estava impregnada em malícia, e ela podia sentir a pele arder sobre o toque firme do Lord à medida que este subia as mãos pelo seu corpo, percorrendo-o sem pudor ou acanhamento. O sorriso perverso abandonou os lábios da jovem, suspiros deliciados abandonando-os, ao invés. Levou uma mão aos ombros do homem, a outra descansando por detrás da sua nuca, não conseguindo evitar o ato instintivo de enterrar os dedos na sua pele, marcando a suavidade robusta com as unhas cuidadas. Definitivamente, a prostituta ainda se iria divertir muito com o grande senhor.

A capa que trajava foi largada no chão, o leve tecido amontoando-se sobre si mesmo. Aquele, porém, não era o seu foco. Outro suspiro fez-se ouvir no momento em que a língua de Kormon passou suavemente pelos seus lábios, arrepios de prazer percorrendo o seu corpo a uma velocidade estonteante. O Lord sabia certamente como comandar uma ocasião daquelas, mas a prostituta não se podia esquecer de qual era o seu objetivo ali. Assim, aguardou pelo momento ideal para recuperar o controle dos acontecimentos e, enquanto isso, admirou o belo sorriso que resplandeceu no rosto do seu senhor, capaz de roubar o fôlego a qualquer donzela. Mas Elyria estava longe de o ser.

Ao sentir as mãos fortes sobre o colarinho das suas vestes soube logo o que se seguiria; e não se enganou. As suas costas ficaram expostas à vista desarmada numa questão de segundos, o ar fresco agraciando a sua pele, que fervia em luxúria. As palavras proferidas previamente pelo loiro eram palavras que apenas um Lord como ele poderia conceber: delicadas de uma forma peculiar, mas mesmo assim carregadas de perversão e malícia. Podia sentir o volume que se começava a formar sob os trajes do senhor tanto quanto podia começar a sentir o leve pulsar do seu sexo, descarregando toda a volúpia sentida no beijo de uma intensidade quase impossível que fora iniciado pelo Lefford.

O tronco da ruiva foi finalmente exposto no momento em que o loiro voltou a puxar o tecido do qual o seu vestido era feito, os seios fartos ficando sujeitos à vista do homem, e ao toque. Em mais um ato isento de pudor, o Lord levou as mãos à base dos seus seios, rodeando-os com os dedos calejados e brincando deliciosamente com os seus mamilos. Soltando um gemido baixo, a ruiva levou as mãos à seda de que o seu robe era feito, desatando o cordão que prendia a peça ao corpo do senhor e correndo os dedos pela gola do tecido. Então, puxou a peça até expôr o tronco do homem, sorrindo maliciosamente com a visão a que teve direito. - Milord, não acha que nos deveríamos livrar de vez dessas roupas? O senhor já foi gentil o suficiente para me soltar do aperto que o vestido me estava a causar, mas creio que ainda não estamos como deveríamos estar. - Sugeriu num tom baixo e perigoso na forma como envolvia qualquer um na sua armadilha de sedução, a voz convidativa aos ouvidos alheios. Um pequeno sorriso brotou nos lábios também pequenos, e só então a dama desviou o olhar do peitoral e abdómen esculturais para o rosto de Lord Lefford, lendo na sua expressão que este partilhava o desejo da prostituta.

Todos os homens carregam o homicídio no coração.

Sexo, ato animalesco e viril, onde homens e mulheres, ou até apenas homens ou mulheres se davam prazeres únicos. Diante dos encantos, charme e aclamada perícia na arte de sedução propiciada por Elyria, o lorde de Dente Dourado sorria, mostrando seus esbranquiçados e brilhantes dentes. Todo o âmago de seu ser aquecia graças aos arranhões e carícias recebidas, não importava se após o término daquele encontro todo seu corpo estaria marcado pelas duas prostitutas. Apesar de muito ficar satisfeito ao desfrutar do viciante sabor adocicado da pequena boca de sua companhia, e de claramente sentir tesão graças a aproximação de seus corpos, o verdadeiro júbilo assumiu conta de sua racionalidade ao ouvir os gemidos pronunciados pela mulher. Entre todas as possíveis caricias, posições e pervertidos conhecimentos sexuais, nada nunca conseguiu satisfazer mais aquele alto homem de cabelos loiros do que a ideia de propiciar verdadeiro e inebriante prazer ás suas companheiras.

Ambas as mãos calejadas pelos treinos com "A conquistadora", sua espada pessoal, passeavam sobre as coxas alvas da prostituta, indo e vindo vagarosamente em massagens sutis, vez ou outra a ponta dos dedos roçando próxima a virilha da ruiva. Os olhos verdes não se desviavam da fase da jovem, gravando na inteligente mente os belos traços e contornos daquele jovial rosto. Nem mesmo minimamente dificultou os movimentos da senhorita Rivers, deixou que ela desatasse a corda de sua vestimenta, acabando por fazer os pelos loiros de Kormon arrepiarem com o deslizar do tecido sobre a parte superior de seu corpo.

O pau do nobre Senhor pulsava sobre a seda e contra a bunda da ruiva, não escondia os desejos que sentia. Por um breve momento as orbes esverdeadas encontraram, um pouco mais distante, a segunda ruiva iniciando carícias mais intensas sobre o virgem corpo de Melwys, o sorriso do lorde cresceu, estava satisfeito por poder proporcionar ao irmão o inicio de sua vida sexual. O olhar voltou a focar sobre Elyria, gostava de ouvir a harmoniosa voz daquela mulher. — Certamente acho que o pouco tecido que ainda está entre nossos corpos não é mais bem-vindo. Porém minha delicia e bela senhorita, às vezes a pressa consegue transformar momentos de perfeição em simples eventos, cujo significado é tão vago, que as lembranças acabam ficando perdidas com o tempo. Certamente já se deitou com inúmeros homens, contudo desejo que seja eu a fazer com que você sonhe durante noites frias, desejando ter meu corpo junto ao seu. Sutilmente e sem demonstrar rispidez em seus movimentos corpóreos, retirou a ruiva de seu corpo, deixando que ela ficasse de pé diante de si, afastada por não mais do que cinco passos. — Eu propiciei a vocês minhas convidadas, uma amostra singela de como pode ser feita uma recepção cortês em nossa fortaleza. Ofereci descanso, comida e bebida até que pudessem estar satisfeitas. A voz do loiro soava mais alta para que ambas ás prostitutas pudessem ouvir, e seus olhos focavam sobre a mesa repleta de guloseimas. — Mas os momentos são outros e tiveram a oportunidade de se deliciarem com os quitutes preparados por meus cozinheiros, agora serão vocês as nossas sobremesas. A canhota de Kormon apanhou sua taça de vinho, levando o objeto metálico até seus lábios.

Após o Senhor de Dente Dourado bebericar um curto gole da agradável e deliciosa bebida escarlate, estrondos inundaram o salão após o braço seu braço direito derrubar a maior parte dos talheres, vasilhames e comidas sobre o solo e pedra. Aos poucos o homem limpou de modo selvagem toda a mesa, fazendo questão de depositar em um canto da madeira a taça que carregava. — É hora de a diversão começar. As vestes não mais cobriam seu corpo, já haviam deslizado sobre seu tronco e pernas, pairando sobre o chão. Kormon fez questão de ajudar Elyria a despir o restante das vestes que ela estava utilizando, deixando ambos os corpos nus se encontrarem em um empolgado abraço. — E você minha querida, será o que primeiro degustaremos. Por mais que a tonalidade de voz do lorde continuasse amena e sedutora, as cortesias passadas davam lugar a palavras menos honrosas, a imponência proporcionada pela riqueza ficava de lado, sendo trocada pelo ar selvagem sobre os olhos e face do loiro.

O membro viril do Lefford roçou sobre a virilha da prostituta, e utilizando de sua força, ele ergueu o corpo da mulher, deitando ela em decúbito dorsal sobre a mesa. A gentileza não mais existia sobre o semblante do lorde, seu sorriso pecaminoso esbanjava luxúria e malícia. — Esse vinho foi trazido a algumas décadas de Dorne, não deixarei que saia de meu castelo sem antes prova-lo. Abra a boca. Esperou a ruiva abrir seus pequenos lábios antes de despejar sobre eles um pouco do vinho, aproximando suas bocas. — Como eu disse, é uma delicia. O lorde tocou seus lábios sobre os da jovem meretriz, deslizando a língua para dentro da boca alheia, explorando completamente seu interior. Ousou chupar vigorosamente a língua da ruiva, mordiscando o lábio interior da garota ao desfazer o beijo passado um longo tempo. Não esqueceria tão cedo o sabor do vinho misturado com suas salivas. Ambos trocavam olhares safados e a destra do loiro deslizava sobre o abdômen de sua "refeição". — Melwys e Tyana, venham aqui. Ele não se importava com a ideia de provavelmente estar interrompendo os outros dois, não os deixaria ausentes de seu pequeno espetáculo.

Por um breve momento o homem voltou a manter seu corpo ereto, espalhando um pouco do vinho sobre o busto, abdômen e sobre a boceta de Elyria. — Quero que você. Ainda segurando a taça apontou para Tyana. — Utilize o corpo de sua amiga para ensinar algumas lições ao meu irmão, demonstre a ele como tratar uma mulher. Em um momentâneo último sorriso intenso, bebeu o restante do vinho, jogando a taça junto aos outros objetos feitos de prata. Abaixou seu corpo e deslizou seus lábios úmidos sobe a parte interna das coxas de Elyria, aproximando vagarosamente sua boca do íntimo da ruiva. Contou sem pressa a virilha, massageando onde conseguia tocar com a ponta de sua língua, até por fim depositar um selinho sobre o clitóris da jovem. Sem maiores cerimônias lambeu todo o vinho jogado sobre a desejosa boceta, acabando por introduzir sua língua dentro da garota, iniciando ali uma espécie de beijo, chupando-a sem parar.