[RP Fechada +18] So Wrong, So Good

A temperatura estava quente, entretanto bastante agradável se comparada com o normal em Essos. Ainda assim estava usando uma blusa e uma calça fina, em meu quarto na fortaleza dos Lefford. Minha infiltração estava sendo um completo sucesso até o momento. Não havia nenhum tipo de suspeita em relação a minha presença. Até porque eu havia sido contratado como servo pessoal de Mérope, a filha dos homens os quais morreriam em breve. Uma forma bastante perspicaz de me manter a par de todos os costumes do local.

Era ainda melhor quando uma dos alvos era a própria nobre a qual servia. Entretanto os planos do meu cliente haviam mudado e agora a vida dela continuaria intacta. Uma pena, pois já havia mapeado os vícios dela. Constantemente fora dos limites, fugia do castelo com frequência. Seria interessante caçá-la na floresta, ou alguma coisa do gênero. Vê-la se cansar cada vez mais. Talvez transasse com ela antes de matá-la também, tinha um corpo bastante atraente. Ainda assim estava contentado com o papel que estava interpretando.

Cedric, um servo obediente e bastante atencioso. Ingênuo também. Já havia conquistado a confiança da nobre em pouco tempo. Deitado na minha cama, após ter andado um pouco pela fortaleza observando a movimentação, ouvi batidas na porta e me levantei, calçando-me enquanto respondi:

- Quem é? Pode abrir, a porta está destrancada.

Observei o guarda abrir a porta e anunciar que Mérope estava me chamando, de uma forma bastante rebuscada. Assenti, terminando de me calçar e me levantando da cama. Hora de mais uma vez cumprir meu papel. Sorri, como um bom servo que estava disposto a ajudar, caminhando pelos corredores ao lado do homem até chegar na porta do quarto dela. Vi-a de costas, na varanda. Agradeci a escolta com um movimento da cabeça e entrei, fechando a porta atrás de mim, anunciando minha chegada:

- Aqui estou, milady Mérope, ao seu dispor... em que posso ser útil? - O tom era formal, mas ainda assim um sorriso leve brincava entre meus lábios, como quem gostava de servi-la. A expressão exalava a ingenuidade como servo, assim como sua vontade de servir. O olhar ia para o chão na frente dela, sem olhá-la diretamente, como sinal de servidão. Esperei sua resposta.

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Percebi um sorriso de canto aparecer entre os lábios de Mérope, fazendo-me pensar de que tinha agradado-a por ter sido rápido para chegar. Entretanto, analisando melhor, não era um sorriso de felicidade. Era algo que não era fácil de perceber. Parei de tentar descobrir ao ouví-la falar:

- Primeiro olhe nos meus olhos quando falar comigo.

Assenti, prontamente levantando meu olhar para os olhos dela. Ela estava se portando de uma forma diferente da normal. Estava tramando alguma coisa com a minha presença. Não seria eu a questionar, afinal de contas estava fazendo o papel de seu servo, um servo nunca questionaria.

- Agora sente-se.

Isso pegou-me mais de surpresa. Era uma ordem bastante inusitada. Não havia motivo aparente pelo qual me mandaria me sentar, enquanto ela própria estava em pé. Ainda assim obedece-a novamente e dirige-se ao divã dela, onde se senta. Volta a olhar em seus olhos e então as coisas se clarificam um pouco. A expressão dela tinha curiosidade, mas havia malícia também. Provavelmente estava entediada e pensara então em se divertir utilizando-se de seu servo. Não sabia até que ponto isso era dentro dos limites, mas já aprendera que "limite" era uma palavra que não estava no dicionário de Mérope.  Ouve a ordem seguinte:

- Tire a blusa. - A ordem fazia sentido com o que eu imaginava que ela estava querendo.

Internamente estava gostando da ideia de ter um contato mais malicioso com a filha do Lorde Lefford, além de estar curioso do que ela era capaz, entretanto o que externei foi uma expressão surpresa e um rubor aparecendo no rosto. Percebi-a arrumando a postura e tomando um gole de uma taça que estava perto dela, sempre olhando para mim. O rubor continuava em meu rosto enquanto levei minhas mãos a barra da minha blusa, levantando-a e tirando-a, deixando-a cair no chão. Coloquei os braços um pouco na frente de meu corpo, como se estivesse tímido de me expor assim. Inocência fazia parte da personalidade de Cedric, que era o que estava interpretando. A timidez e inocência também ficam evidentes na minha expressão enquanto olhava para Mérope nos olhos, conforme ela tinha dito. Esperei o que mais ela diria ou faria.

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A situação estava sendo pessoalmente desconcertante para mim. Esperava que em algum momento Mérope resolvesse passar do limite na relação nobre-servo, entretanto estava sendo muito antes do que eu esperava. O auto-controle que eu precisaria ter seria enorme para manter o personagem de Cedric até o momento que ela o pervertesse. Percebia o quanto ela estava se divertindo com a situação. Era o motivo de ter-me chamado ali: divertir-se. O sorriso que abriu quando coloquei os braços timidamente na frente do corpo mostrava que estava conseguindo fazer isso.

- Você irá me servir assim sempre.

Vi-a morder o lábio inferior após dizer isso. Muito sensual. Minha vontade era de beijá-la, mas sabia que não podia fazer isso nesse momento. Tinha que esperar a música tocar, deixá-la conduzir a situação e divertisse-se com a "pureza" do servo dela. Respondi, ainda com tom de timidez:

- Sempre irei servir aos seus desejos, milady. - A expressão que usava mostrava que o servo não havia percebido o duplo sentido na frase que disse, apenas a sinceridade de que serviria a sua ama sempre que o necessitasse.

Observei ela se aproximar, ainda deixando o rubor em meu rosto. Olhei como se estivesse hesitante quando ela soltou a taça, mas assim que senti suas mãos em meus cabelos fechei os olhos, gostando do toque. O provocava, mas ainda assim percebia com esse gesto que tinha carinho por seu servo. Ouvi sua risada a minha reação e sorri, abrindo os olhos e olhando-a enquanto ela fala:

- Prepare o meu banho.

Observa Mérope se afastar de costas após ordenar, indo novamente para a varanda. Mordi o lábio, olhando-a enquanto se afastava. Era difícil conter-se com ela, mas faria o melhor possível. Esperei alguns segundos para responder, para dar a ela a impressão que deixara Cedric desnorteado. Novamente o tom inocente, dessa vez um pouco bobo, como se não percebesse o duplo sentido novamente:

- Farei o que deseja, milady...

Levantei-me, andando até o banheiro, deixando minha blusa para trás. Embora estivesse calor, e estar sem camisa aliviasse isso, como ela não ordenara a temperatura o banho que queria era morno, assim o faria. Liga o fogo e coloca um pouco de água para aquecer enquanto abre a torneira na banheira, liberando a água fria. Lança um olhar de relance, ainda com a expressão tímida, para observar Mérope na varanda. No momento que ela o olhasse de volta, viraria o olhar depois de ruborizar, voltando a olhar para a água. Termina de aquecer e coloca a água quente junto com a fria, até que atingisse a temperatura ideal. Coloca os sais de banho dela e volta ao quarto, avisando:

- Seu banho está pronto, milady. Deseja que eu chame uma das criadas para banhar-te? - O tom na segunda frase não tinha mais timidez que antes. A ideia era passar que Cedric ainda não tinha percebido a malícia que ela poderia ter querendo que ele ficasse para o banho dela e estava apenas fazendo uma pergunta rotineira e não ficaria mais tímido por não pensar nessa possibilidade. Espera a resposta dela, olhando-a diretamente como havia ordenado anteriormente. Os braços estavam ao lado do corpo, deixando-a ver sem atrapalhar, com ar de que não tinha percebido que não estava se cobrindo.

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Mérope estava distraída até eu avisá-la do banho estar pronto. Teria sido uma vítima bastante fácil. Somente nesses poucos minutos que estava com ela, várias situações já poderiam ter sido o motivo da morte. Colocar algo na banheira, no vinho que ela bebeu, ou até mesmo aproveitar sua distração e aproximar-me por trás e cortar sua garganta enquanto falava as deliciosas palavras de minha guilda. Também poderia aproveitar sua malícia crescente e usá-la contra ela.

Entretanto isso além de me impedir de matar os alvos principais, sua morte havia sido cancelada. Era realmente uma pena. Estava com vontade de me divertir com ela, cada vez mais, conforme provocava-me e eu tinha que manter a inocência de Cedric. Sua resposta apenas me incitou ainda mais:

- E você quer que eu chame?

Olhei para ela com um olhar ingênuo, recebendo o olhar malicioso de volta. Corei bastante, baixando um pouco o olhar mas logo o levantando, interpretando a pureza de servo. Neguei levemente com a cabeça, entretanto dando a entender que não era uma vontade minha chamar ou não, e sim que havia entendido que a intenção dela era fazer isso comigo. Observei-a pegar mais uma taça. Não sabia o quão resistente a álcool ela era, mas parecia gostar bastante de beber.

- Pegue uma para você também.

Deixei transparecer incômodo. Era interessante na interpretação fazer isso, entretanto internamente isso também me incomodava um pouco. Vinho atrapalharia um pouco meus pensamentos. Essa era a intenção dela com seu servo, claro, deixá-lo ainda mais propício as suas provocações, sem saber que estava completamente consciente do que fazia. Ainda assim assenti e obedeci, pegando uma taça e tomando um gole. O vinho westerosi era bastante bom e logo dei mais um gole, olhando para ela indicando que fazia isso para agradá-la. Colocou novamente a taça, apenas metade vazia, novamente em cima da mesa, olhando para Mérope enquanto sua voz maliciosa falava:

- Você não espera que eu tire meu vestido sozinha...

Minha vontade era de jogá-la contra a parede, arrancar seu vestido rasgando-o e ter o sexo mais selvagem que ela jamais tivera e jamais teria novamente. Mas tinha que jogar o jogo, cada vez mais difícil de ser jogado. Tinha que continuar aparentando sua inocência, e assim o fez quando respondeu, ruborizado e continuando a aparentar incômodo:

- Milady... não sei se gostaria que um simples servo lhe tocasse e tirasse sua roupa... não fui treinado para isso, afinal sou homem... além disso, não acho que seja certo...

Desobedecendo "sem querer" a primeira ordem dela, por timidez, baixou o olhar enquanto falava, desviando dos olhos dela e olhando para o chão, profundamente tímido. Estava conseguindo interpretar a personalidade de Cedric, mas não sabia até quando conseguiria resistir a Mérope.

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A resposta que eu dera com certeza incomodaria um pouco a nobre, especialmente com a desobediência posterior. Para mim isso era premeditado, embora não pudesse imaginar exatamente sua reação. Queria instigá-la a acabar com a aparente ingenuidade de seu servo. Ouvi-a voltar a falar:

- "Sempre irei servir aos seus desejos, milady". Se não me engano, foram essas as suas palavras.

Meu olhar voltou a subir para Mérope, especialmente após perceber que se aproximava de mim. Percebi seu olhar percorrer meu corpo. Tinha noção de que minha aparência era atraente, perceber que ela me olhava assim me agradava. Fitava cada canto do meu corpo demoradamente. Externei ainda mais timidez e rubor do pobre servo, enquanto internamente a vontade de mostrar tudo do que eu era capaz estava cada vez mais intensa.

Deixou que ela pegasse suas mãos e levasse até o vestido. Sua primeira investida mais direta havia começado, concentrei-me para manter-me no personagem e não descer minhas mãos diretamente para seus seios e apalpá-los como queria há bastante tempo. Lancei-lhe um olhar curioso sobre o que ela me faria fazer enquanto deixava que me conduzisse. Senti em minhas mãos as alças que sustentavam o vestido no corpo dela, além do decote em V aberto e provocante. Assim que soltou minhas mãos, sem avisar, os dedos deslizaram de leve e apenas com isso as alças caíram juntamente com todo o vestido.

- Opa...

A minha reação corporal foi imediata. Meus olhos cravaram-se no corpo dela, olhando-a nua na minha frente. Um sorriso muito malicioso e convidativo no rosto, enquanto fiz o rubor subir ainda mais em meu rosto enquanto não perdia a oportunidade de observá-la. Sua pele alva, os seios fartos, os mamilos eriçados quando uma brisa passou rapidamente. Sua silhueta era perfeita. Algum outro nobre teria um casamento de muita sorte com aquela mulher. O volume do membro era visível em minha calça leve.

Entretanto consegui me controlar o suficiente para não avançar nela. Exigia um auto-controle bastante grande. Sendo assim, minha reação visível foi apenas observar e corar. Mérope me ajudou ainda mais ao virar-se e andar para a banheira. Observei-a entrar e dar um suspiro alto, de olhos fechados. Andei lentamente até o banheiro novamente enquanto ela relaxava. Ela também me desejava, sabia que a timidez de Cedric estava sendo um obstáculo para a nobre também. Me coloquei ao seu lado na banheira, mas olhando para outro lado, como servo tímido. Ouvi-a perguntar:

- Diga-me Cedric, você tem algum desejo?

O rubor ainda se mantinha em minha face. Sabia a resposta que ela esperava. Alguma coisa relativa a servir. Entretanto, como servo dela, já tinha falado que não mentiria a ela. Resolvi então dar um passo adiante nas reações, ainda que fosse um avanço tímido. Com a voz baixa e bastante tímida, fiz parecer que me forçava a olhar para a ama por sua ordem inicial e respondi:

- No momento... por mais que seja errado... estou desejando ver-te nua novamente na minha frente... milady...

Esperava que Mérope tivesse noção do quão sensual estava sendo e que nenhum homem seria capaz de apenas estar desejando vê-la nua novamente. Essa era a intenção: mostrar que Cedric desejava-a, para que não desistisse de mim, mas que ainda assim estava avançando com muita timidez e nervosismo e estava contendo seu desejo o máximo que podia. Não sabia o que ela tinha em mente, não podia prever o que aconteceria a seguir. Apenas deixaria acontecer.

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O meu olhar foi atraído novamente quando Mérope afastou os cabelos e deixou seus seios mais a vista. Deleitava-me vendo-os na água, assim como o resto de seu corpo. Mesmo com os sais, conseguia observá-la. O rubor estava em seu rosto, por causa de seu personagem, assim como o membro estava rígido e fazendo volume na calça por olhá-la nua. Ouve-a falar:

- Chegue mais perto. Preciso de ajuda com as minhas costas.

Suspirei com o que ela disse, dentro do personagem. De fato, estava decidida a passar dos limites. Jamais um servo daria banho em sua ama e era isso que estava ordenando o seu fazer naquele exato momento. Viu-a morder o lábio, acompanhando o lábio sendo movido pelos dentes, mostrando sua maciez, até o sorriso dela alargar novamente. O controle estava cada vez mais difícil, mas tinha força de vontade suficiente para se controlar. Mérope me provocava com cada ação e insinuada.

Me aproximo, começando a ir para onde geralmente as criadas se posicionavam para banhá-la quando ouve-a falar:

- Mas você vai fazer isso aqui dentro.

Deixo a boca se abrir em surpresa, assim como o rubor subir no rosto. Isso me surpreendeu bastante, então surpreenderia bastante um servo. Fico alguns segundos olhando-a surpreso, como se tentasse falar, até que gaguejo:

- M-mas... milady... isso não... - Me interrompo, como quem parasse para pensar que tinha prometido que faria tudo o que ela desejasse. Engoli em seco, voltando a olhar para ela, visivelmente nervoso e tímido, embora excitado: - Devo... me despir... milady...?

A pergunta era bastante boba. Era mais uma confirmação do que realmente uma pergunta. Era óbvia que a resposta era afirmativa. Suspiro novamente, mostrando a timidez, após Mérope confirmar o que imaginava. De frente para ela, abaixo minhas mãos em minha calça, descendo-a até que chegasse ao chão. Quando me levando, levo as mãos a frente do meu membro rígido, como se tentasse esconder, bastante corado e sem falar, ainda que mantivesse a obediência a primeira ordem e ainda olhasse para ela, sem desviar o olhar novamente. Estava ao alcance das mãos dela, ao seu lado, completamente nu. Fiquei parado, como se estivesse congelado pela timidez, ao invés de entrar na banheira. A situação ficava cada vez mais interessante.

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Ouvi o riso de Mérope por causa de minha postura. Isso me dava a segurança de ela continuava acreditando na pureza e ingenuidade de seu servo, que era a principal aparência que eu precisava manter por algum tempo. Havia sido respondido pelo silêncio dela, que apenas aguardou que se despisse. Deixou o rubor subir quando o olhar dela se fixou em seu membro rígido quando foi revelado, ainda mais quando ela disse:

- Relaxe e eu faço você perder essa timidez.

Senti ela me puxar para mais perto após se ajoelhar, não contendo o gemido baixo ao sentir os seios dela em minhas coxas, fechando os olhos. Voltei a abri-los e encontrei o olhar malicioso de Mérope, olhando de volta para ela nos olhos, deixando que visse o prazer que me proporcionava com o gesto. Senti suas mãos quentes em minha cintura, brincando ali.

Quando aproximou seus lábios e começou a depositar beijos quentes meu abdômen, soltei outro gemido, levando uma das mãos aos cabelos dela, acariciando ali, como que tentando estimulá-la a continuar fazendo aquilo, mas sem aplicar força, afinal era um servo e não obrigaria sua ama a nada. Havia levado a mão a seus cabelos para me ajudar a me controlar. Quando a senti descendo os beijos na direção do meu membro, os dedos se embrenharam nos cabelos, como se preparando para segurar com um pouco mais de firmeza. Fechei os olhos, esperando por sentir sua boca ali.

Até que senti ela se afastar, abrindo os olhos e tirando a mão de seus cabelos, falando:

- Entre.

Olhei ela voltar a posição anterior, ainda em um pouco de torpor por ela ter interrompido quando chegaria a melhor parte. Se eu estava excitado antes, agora estava ainda mais. Minha vontade novamente era de puxá-la de volta para que sua boca viesse ao meu membro, mas não faria isso. Por mais difícil que fosse me controlar.

Imaginei que estava agradando-a, afinal não tinha feito nada para impedi-la dessa vez, nem ao menos começado a falar que era errado, mostrando que estava de fato relaxando como ela tinha dito, denotando que queria que ela o ajudasse a perder a timidez. Entrei na banheira, sentindo a água morna e sentando-me de frente para Mérope. Não resisti, o olhar novamente recaindo em seus seios. As mãos foram a beirada da banheira, segurando-se para não tocá-la. Como servo, por timidez. Internamente, porque não era a hora ainda. Desejava muito que fizesse Cedric perder a timidez logo, para poder tocá-la como queria.

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Sentado de frente para Mérope, olhei de volta em seus olhos percebendo que estava com a sobrancelha enquanto olhava para seu corpo. Desci então o olhar para o corpo dela, olhando enquanto ela conduzia a água, explorando cada parte, me levando em um tour sensual por seu corpo com a visão. A nobre havia notado o quanto seus seios atraíam a mim e estava utilizando isso para me provocar, o que estava dando muito certo, deixando cada vez mais difícil de me controlar.

Levantei o olhar novamente quando se aproximou de mim, entrelaçando as pernas na minha, deixando-me sentir sua pele macia contra a minha. O rubor continuava em meu rosto, pela timidez do servo, mas um suspiro escapa entre meus lábios com o movimento. Os seios estavam cada vez mais próximos de si, assim como eu estava próximo de ser indecente. Ouvi-a falar:

- Pegue... Já que deseja tanto.

Mencionava seus seios, convidando-me para tocá-los. Era quase impossível resistir a seu pedido, minhas mãos começaram a deslizar pela banheira até chegar nos braços dela, começando a acariciar sua pele. Logo estariam em seus seios. Mas Mérope ainda surpreenderia-me mais uma vez.

Senti as mãos dela vindo para meus ombros e logo estava sentada em meu colo. Meu membro roçou entre suas pernas com seu movimento, o gemido que ela soltou junto com o arrepio que percebeu na pele dela. A minha resposta foi imediata, as mãos indo para os seios e apalpando-os com desejo. Assim que os senti em minhas mãos, macios e se adaptando conforme abria e fechava os dedos, perdi completamente qualquer limite que estava me impondo. Nenhum homem conseguiria, ainda que fosse um servo muito tímido e inocente, não se deixar levar pelos instintos nesse momento.

Empurrei-a para trás na banheira, fazendo-a encostar as costas na banheira. Inverti o entrelaçamento das pernas e coloquei-me sobre ela, ajoelhado, o membro roçando entre suas pernas novamente. As mãos voltaram aos seus seios, apalpando-os desejosamente, ao mesmo tempo que levei meus lábios aos dela, iniciando um beijo caloroso e repleto de desejo. No mínimo de controle que ainda tinha sobre mim, apenas rocei o membro em sua intimidade, buscando atiçá-la ainda mais com isso, além de representar que, como servo, ainda pedia permissão para penetrá-la. Também encostava meu corpo no dela, gostando de sentí-lo contra o meu.

Mérope era uma nobre, eu um assassino. Para ela, eu era um servo e ela a mandante. Mas, naquele momento, para nós dois, éramos apenas homem e mulher. Era isso o que tanto desejava, afinal das contas, ter alguém com quem se divertir em seu quarto, ainda que fosse proibido. Daria-lhe então momentos os quais não esqueceria mais, que fariam valer a pena o risco que eu, como Cedric, e ela, da nobreza, estávamos correndo, assim como sabia que retribuiria-me isso.

Sem mais delongas, sem mais jogos ou fingimentos, penetrei-a com vontade, levando minha boca ao seu ouvido e gemendo para ela. Comecei a estocá-la com o membro, olhando-a nos olhos antes de voltar a beijá-la com luxúria.

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A reação de Mérope ao que fiz não podia ser melhor. Percebera que surpreendera-a com a investida sem nenhum aviso prévio, mas o que mais me agradou foi perceber o quanto a agradara fazer isso. Seus gemidos eram uma música muito agradável aos meus ouvidos, de forma que cada vez apertava com mais força seus seios, percebendo sua respiração pesada, arfando quando rocei-me. A forma como beijava-me mostrava todo o seu desejo agora não mais contido, sentindo-a morder meus lábios de vez em quando, ouvindo os gemidos escapando. Fazia-me desejá-la cada vez mais.

Ao penetrá-la, sentiu seu interior úmido de excitação. Meu membro deslizava com cada vez mais força para dentro, profundamente, antes de recuar até quase sair de dentro dela, para logo após retomar o avanço. Soltei um gemido alto ao sentir suas unhas cravando em minhas costas e arranhando-me, provocando-me uma dor excitante. Os gemidos dela acompanhavam os meus, não mais contidos e cada vez mais alto. Ouvi-a pedir entre os gemidos:

-  Mais forte.

Sentiu-a conduzir sua mão ao seu pescoço. Não pode deixar de pensar a ironia de seu pedido silencioso. Tinha acabado de colocar a mão de um assassino em seu pescoço, querendo que o pressionasse. Sabia exatamente como pressionar caso quisesse matá-la, o que poderia fazer em menos de um segundo, ainda que não fosse tão forte quanto alguns dos outros Homens Pesarosos. Ainda assim segui seu pedido, apertando-a ali, empurrando um pouco para que sua cabeça pendesse para trás, descendo os beijos calorosos para também seu pescoço, dando ali mordiscadas também. Controlava-se apenas o suficiente para as mordiscadas não serem fortes o suficiente para marcá-la ali, pois era uma região visível do corpo dela.

Por outro lado, continuava querendo surpreendê-la. Ao mesmo tempo que comecei a estocar mais forte, a outra mão que estava em seus seios, após dar uma última apalpada forte, desceu por sua pele até chegar em seu clitóris. Sorriu malicioso contra o pescoço dela quando começou a massageá-la ali. Sussurrou:

-  Me disseram... que isso é bom de se fazer em mulheres... é verdade? - O tom tinha um pouco da timidez anterior, apenas para dar a ela a impressão de que se tratava de alguma pessoa que havia tentado o perverter anteriormente que provavelmente não tinha conseguido, mas ensinara-o a fazer isso. Na realidade, era apenas para dar um motivo para um simples servo tímido e inocente saber como dar prazer a uma mulher. Continuei estocando-a cada vez mais rápido e mais forte, voltando a mordiscar seu pescoço enquanto apertava-o e continuando o que fazia em seu ponto sensível, após sua resposta, que com certeza era afirmativa.

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As reações de Mérope eram cada vez melhores. Deixara-me empurrar de leve sua cabeça para trás enquanto pressionava seu pescoço, percebendo as mudanças nos gemidos por fazer isso. Os arrepios e calafrios em seu corpo davam a mim a confirmação de que estava lhe dando cada vez mais prazer, assim como eu. Ouvi-a gemer:

- Cedric...

Sorri um pouco com ela chamando o nome de seu servo, percebendo-a fechar os olhos. Estava entregue ao momento, ao que sentia. Entretanto, ao vê-la morder o lábio, percebe que ainda havia certo controle, assim como ele. Sabiam que não podiam fazer realmente tudo, pois não podiam ser descobertos. Era errado o que faziam, ainda que fosse muito bom. Eu poderia ser morto, ela expulsa da família.

Assim que minha mão chegou em sua intimidade, percebi sua surpresa. Ainda assim pareceu acreditar na intenção que eu queria passar, pois não questionou. Pelo contrário, apoiou suas pernas na banheira, deixando ainda mais fácil para que eu a estocasse e massageasse seu clitóris, o que fazia com intensidade e desejo. Deixou-a puxá-lo para mais perto, soltando um gemido sentindo o corpo molhado dela contra o seu ainda mais. Sua respiração em minha pele provocava arrepios leves, mas que logo sumiam e apareciam novamente quando Mérope expirava o ar novamente.

Senti suas mãos em meus ombros e deixei-a que me mudasse de posição, girando na água e encostando-me onde antes ela estava. Olhei para ela, um sorriso malicioso em meu rosto. Nele também transmitia que estava bastante feliz, especialmente para deixá-la mais tranquila quanto ao seu servo estar gostando ou não, caso se preocupasse com isso. O rubor ainda estava em seu rosto, mas mais por causa do calor do momento que por timidez.

Vi-a se inclinar em minha direção e estiquei o pescoço, fechando os olhos e soltando um suspiro profundo ao sentir o beijo em meu pescoço. Os lábios macios e quentes da nobre em minha pele molhada me provocavam. Senti suas mãos descendo por meu corpo e gemi ao sentí-la segurar meu membro, o posicionando. Gemi alto com as unhas dela arranhando meu abdômen ao mesmo tempo que penetrava sua intimidade mais uma vez. Sente ela começar a rebolar, como se estivesse a me cavalgar, me fazendo gemer cada vez mais.

Peguei a mão livre dela e levei-a ao meu pescoço, com um olhar de desejo. Sussurrei, deixando a pouquíssima timidez remanescente de Cedric aparecer na fala, que estava tomada de malícia e curiosidade:

- Faça o que eu fiz... - A curiosidade na voz e no olhar mostravam que estava querendo descobrir como a sensação era.

Eu tinha me deixado levar pela situação. Nunca havia feito isso durante o sexo, era uma ideia nova para mim. A forma como reagiu quando fiz isso nela me deixou curioso de fato, agora queria sentir. Confiava nela, sabia que não me mataria o algo do gênero, ainda assim a perspectiva de ser pseudo-enforcado por Mérope me deixou ansioso. Estava colocando minha vida na mão dela, o que é algo que jamais deveria fazer, mas estava fazendo. Soltei minha mão em meu pescoço e levei uma de minhas mãos ao seu quadril e a outra aos seus seios novamente, apalpando-a com desejo.

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A cavalgada de Mérope era muito prazerosa. Seus movimentos circulares ritmados me inebriavam, meu corpo pulsava de prazer. A nobre tinha experiência no que fazia, isso era notável e bastante interessante. Ela era para ser uma Lady. Não tinha se casado ainda, nem estava perto disso, ainda assim já sabia mais coisas que muitas prostitutas iniciantes. E de uma forma muito melhor que a de muitas experientes, especialmente as westerosi. Provocava-me de forma que não conseguiria nem pensar em pará-la. Jogar um jogo de sedução sem ter que fingir ser um servo inocente seria muito interessante.

Olhei-a deixar o corpo ereto, os seios fartos dela com os mamilos eriçados de excitação chamando minha atenção novamente. Minha atração por eles era inevitável. Quando conduzi sua mão, percebi os olhos dela se abrirem e me olharem curioso. Soltei um gemido prazeroso ao sentí-la fechar a mão em meu pescoço. Não envolvia tanto quanto a minha, afinal era menor do que eu, ainda assim a sensação que senti tinha seu prazer. Retribui o servo, sentindo-a começar a cavalgar mais intensamente, gemendo mais alto. Os gemidos saíam diferentes do que o normal, assim como um esforço para respirar. Ela sabia dosar para não ser forte para me matar, mas o suficiente para ser prazeroso.

Novamente fui surpreendido por Mérope. Seu corpo ereto agora aproximou-se do meu novamente, porém seus seios vieram para meu rosto. Senti a pele molhada roçando em meus lábios e abocanhei-a ali, beijando-a e dando mordidas leves.

- Me mostre o que mais você sabe fazer.

Essas palavras despertaram em mim ainda mais desejo. Se queria ver o que eu sabia fazer, veria. Sorri malicioso e fiz ela parar de rebolar um pouco, colocando as pernas dela ao redor da minha cintura e me levantando da banheira. Olhei em seus olhos maliciosamente enquanto saí da banheira carregando-a. Segurava-a contra mim em um abraço firme com uma das mãos, para que não caísse. Com a outra mão, dei-lhe um tapa com certa força no quadril, sussurrando em seu ouvido com malícia:

- Verá o que aprendi então... milady...

Mordi o lóbulo de seu ouvido e comecei a andar carregando-a de volta para a cama. Conforme andava, segurando sua cintura contra a minha com a mão no quadril dela, acabava movimentando para a frente e para trás dentro dela, gemendo em seu ouvido enquanto fazia isso. Deitei-me com ela na cama, as mãos indo para seus pulsos e segurando-a com os braços abertos na cama, voltando a estocá-la. Estava sentindo cada vez mais prazer, isso era bom demais. Falei entre meus gemidos:

- Resista... ao meu controle... - Segurava-a com força pelos pulsos contra a cama. Voltei com a minha boca para seus seios, abocanhando um de seus mamilos. Comecei a mordiscá-lo enquanto chupava-o com força, vez ou outra passando a ponta da língua nele enquanto estava dentro de minha boca. Não facilitaria para ela.

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Sorri com ela se remexendo, tentando libertar seus braços, continuando a estocá-la enquanto segurava-a. Sabia imobilizar alguém, somente aplicava isso na nobre de uma forma que não conseguia se soltar. O meu sorriso era malicioso, continuando a gemer em seu ouvido enquanto segurava-a. O corpo dela tremia com o que fazia em seus seios, tamanho o prazer que sentia, isso apenas me incentivava a continuar.

Até que senti-a parar. Parei também, olhando para ela curioso. Tivera uma ideia, era perceptível em seu olhar. Ouvi suas palavras, ainda ofegante, respirando fundo antes de cada frase:

- Me deixe de quatro e faça o que quiser... Isso inclui as palmadas.

Sorri com o olhar malicioso que recebe. Sabia que era profundamente errado fazer isso. Um servo montar uma nobre era inconcebível. Mas Mérope pedia a mim, o servo que já havia revelado seu lado malicioso por trás da timidez, que já tinha esquecido dos limites assim como sua ama, apenas aproveitando a situação. Sai de dentro dela, gemendo ao fazer isso. Girei-a para ficar de bruços e puxei sua barriga até que ficasse de quatro, os joelhos na cama, o seu quadril empinado para mim.

Mordi o lábio com aquela visão. Levei minhas mãos aos glúteos, apalpando-os com desejo enquanto me posicionava atrás dela. Deitei-me sobre as costas dela, aproveitando que ela conseguiria sustentar meu peso por eu não ser muito pesado. Dei-lhe uma palmada forte em seu quadril, enquanto minha outra mão foi ao seu seio, apalpando-o com a mesma força.

Sem mais cerimônias, penetrei sua entrada, gemendo em seu ouvido quando fiz isso. Não havia muita resistência, embora fosse mais difícil do que a intimidade. Não me importei, começando a me movimentar com força ali, cavalgando-a enquanto gemia ainda mais. A mão que estava no seio voltou ao clitóris dela, voltando a massageá-lo. Dá mais um tapa com força onde ainda não havia batido, batendo mais uma vez no mesmo lugar poucos segundos depois. Estava imerso em prazer com o que eu fazia, desejando sempre mais. Gemia o nome em seu ouvido enquanto continuava a levar o meu quadril para a frente e para trás, com a mesma força que executava as palmadas e a mesma intensidade da excitação em seu ponto de prazer, prestando atenção nela para perceber seu prazer.

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