[RP ABERTA] Volta a casa

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The Feast

dia se apresentava nebuloso em Ponta Tempestade. Luzes piscavam constantemente no céu, prosseguidas de grandes estrondos que provocavam sustos na jovem garota Baratheon. O castelo era conhecido por suas terríveis condições meteorológicas, assim como os outros territórios localizados na Baía dos Naufrágios. Eu já devia estar acostumada com isso nesta altura, pensou consigo mesma.
Aquele dia havia sido longo para Serena. O começara com aulas de costura com a Septã de Ponta Tempestade, onde fez um belo manto da cor dourada dos Baratheon. Mais tarde, fora até a biblioteca com o meistre, para analisar alguns livros contendo a história de sua família. Por fim, sua mãe levara ela e sua irmã mais nova, Annis, até a cozinha para ensiná-las a fazer um medicamento para curar queimaduras. Lá que escutaram a notícia de que seu pai já estava próximo de Ponta Tempestade, o que mais tarde se mostrou verdade quando um berrante fora soado duas vezes. Ele já está dentro da visão das nossas muralhas, pensou, enquanto caminhava pelos corredores a caminho de seu quarto. Percebia-se que o castelo estava em uma grande mobilização, vários criados corriam de um lado para o outro carregando pratos e talheres, assim como decorações e alimentos.
Chegando em seu quarto, foi recebida por sua criada de maior confiança que já preparava o vestido que Serena iria utilizar naquela noite, notara, também, a presença de uma outra jovem que julgava ser serviçal de seu irmão.

- Oh, olá! – falou sorridente

A jovem não respondeu e Serena compreendia, muitos empregados achavam que não eram dignos de falar com pessoas nobres. Aquilo era uma grande bobagem para a garota Baratheon, mas não a forçou a falar, apenas se sentou em um banco em frente ao espelho.

- Como foi o dia hoje, Milady? – perguntou a sua criada de confiança, enquanto escovava lentamente os cabelos de Serena. A outra jovem fez a mesma coisa.
- Foi bom – falava, observando-se no espelho – fiz um lindo manto dourado na aula de costura de hoje.  Também aprendi a fazer um medicamento com a minha mãe.
- Eu me esqueci de apresentar Cyrenna à senhora. – ela agora fazia uma pequena trança com parte de seu cabelo no lado de trás da sua cabeça – Ela já trabalha aqui no castelo faz algum tempo.
- Muito prazer Cyrenna. – sorriu, Cyrenna acenou com a cabeça – Seu nome é parecido com o meu.

Assim que ambas as criadas terminaram de ajeitar o cabelo de Serena, esta se levantou e se despiu. Cyrenna juntamente com a serviçal de Serena pegaram o vestido de cor dourada com leves detalhes negros que estava deitado sobre a cama e colocaram ele por cima da garota Baratheon.

- Você está linda, milady! – agora, a criada colocava um colar com um pingente em formato do veado do brasão Baratheon em seu pescoço – Terminamos.
- Muito obrigada! – Serena falou, dirigindo-se à porta do quarto – Vejo vocês depois.

O salão do trono já estava quase cheio quando Serena o adentrou. Seu pai já estava na metade de um discurso, do qual falava sobre a aliança da casa Stark, do norte, com a casa Targaryen, atual regente de Westeros. Serena lembrava-se das aulas que tivera com o Meistre: os Starks eram antigos aliados dos Baratheon. Lorde Devan finalizou o discurso amaldiçoando os membros da casa Lannister, o que pareceu, para a garota, impróprio, pois sua mãe possuía sangue Lannister, e consequentemente, Serena e seus irmãos.  Assim, como a garota, Lady Arandora também parecia incomodada com as palavras ditas, e repreendeu levemente seu marido. O clima ficou pesado por um curto momento, até o Lorde Baratheon se desculpar e puxar sua amada para o seu colo. Todos voltaram a beber e comemorar. Serena se dirigiu em direção aos seus pais, apenas para ver seu irmão gêmeo Peter, já ali, ajoelhado. A jovem aguardou ele finalizar o seu cumprimento e se aproximou do trono onde o pai estava sentado

- É bom tê-lo de volta meu pai. – ela se curvou levemente, falando em um tom calmo e escondendo a ansiedade que estava por ver o pai novamente.

Por fim, sentou-se em uma cadeira posicionada ao lado da cadeira de seu irmão gêmeo e ficou apreciando a música, enquanto observava as pessoas beberem e comerem.