[RP Fechada][Flashback] Friendship

por **Alice Targaryen** Qui Ago 11, 2016 12:18 pm

Little Girls Just Want to Have Fun

Esta RP se inicializará com o post de Alice Targaryen, e conta apenas com a participação da garota e de Arwyn Dunhall. Ambas estão em Porto Real. Alice está com quatorze anos e, sozinha, resolveu dar uma volta por Porto Real. O dia está fresco, o sol brilha forte no céu. É cerca de 10 horas da manhã.

por **Alice Targaryen** Qui Ago 11, 2016 12:59 pm

Let it go, Let it go...

Alice girava a adaga entre os dedos, enquanto olhava para o alvo. O respirar da jovem Targaryen estava tranquilo como sempre fora, afinal lidar com armas requer certa calma. Pelo menos ao ver da menina. Respirou fundo uma vez. Duas. Fechou os olhos e se concentrou o máximo que conseguiu.

— Sinta o ambiente. Sinta a adaga. Seja a adaga. — murmurou para si mesma. Alice não queria ser a donzela para sempre, ser protegida e tudo mais. Ela queria saber se defender, e carregar uma adaga seria o melhor jeito, uma vez que esse tipo de arma é pequena e fácil de ser escondida. Deixou que a lâmina escorregasse suavemente nos dedos, até que a ponta estivesse entre o indicador e o polegar. O pé esquerdo foi colocado à frente, o braço direito foi dobrado. E, num movimento, a morena atirou a adaga, que alojou próximo ao círculo central.

Alice bufou uma vez e então caminhou até o alvo, retirando a adaga de lá. Segurou-a firme pelo cabo, deixando a lâmina voltada para fora. Respirou fundo pelo nariz novamente, levando o braço para baixo e subindo-o, imitando um golpe. Abriu o braço para trás e descreveu um arco ao levá-lo para frente, passando a ponta da lâmina em seu alvo de feno.

Era fato de que a menina não era muito habilidosa, mas ficaria melhor. Certamente ficaria. Soltou um suspiro e decidiu que era hora de parar com aquilo e ir dar uma volta. Após guardar a adaga em sua bainha e escondê-la por dentro de seu vestido, prendendo-a à coxa, Alice saiu de sua "salinha particular de treinos", aos fundos de onde morava, para discretamente dirigir-se até a saída, tentando evitar o máximo de atenção para si — embora o vestido vermelho praticamente gritasse sua localização.

— Milady, onde a senhorita está indo? — um dos guardas gritou para as costas de Alice, quando a mesma estava praticamente saindo pelas portas. A jovem Targaryen encolheu os ombros, respirou fundo, tirou os sapatos, deixando-os de lado, e contou até três.

E saiu correndo.

— Milady! — Alice ouviu uma pequena comoção atrás de si, e então abriu um sorriso. Aquilo seria divertido.

******************************************

Alice ainda corria loucamente pelas ruelas de Porto Real, tomando cuidado para não encontrar nenhum guarda real ou seria arrastada de volta para casa. E ela não queria aquilo, não agora. Poderia se entender com seu pai mais tarde. Os pés já estavam doendo, estavam sujos e machucados, mas a menina ainda ria. Por fim, quando finalmente cansou, a jovem Targaryen sentou-se perto de uma espécie de carrinho com várias flores, escorando-se nele.

A respiração ofegante da morena revelava seu aparente cansaço em correr — afinal, a jovem sempre fazia aquilo com os pobres guardas. Talvez pedisse desculpas para eles depois, mas no momento a menina queria descansar. E talz um pouco de água.

thanks juuub's @ cp!

por **The Black Goat of Qohor** Qua Ago 17, 2016 3:04 pm

Avaliação de treino de habilidade

ALICE TARGARYEN

Avaliado por Layna de Braavos

Gostei muito do seu treino. Descreveu muito bem sua relação com a arma, seus sentimentos enquanto se preparava para atacar. Usou de criatividade em relação aos guardas. Descreveu muito bem a "anatomia" da arma, como a segurou e tudo mais. Gostei bastante.

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (100/100)

+ 22% de experiência pelo atributo de inteligência com 8 pontos
- 15% de experiência por ter a habilidade no nível 4

Recompensas

+ 107 pontos de experiência em Adagas

por **Arwyn Dunhall** Qua Ago 17, 2016 5:26 pm

SOMEWHERE FAR ALONG THIS ROAD,HE LOST HIS SOUL

A menina olhava para os próprios pés enquanto respirava fundo, encostada numa parede do beco a qual se encontrava. Sentia seu coração pulsar rapidamente no peito e a qualquer momento ele sairia pela boca. Respirou fundo pela décima vez e levantou o rosto. “Você tem que conseguir. ” disse para si mesma, e olhou de canto de olho para a barraquinha de frutas do outro lado da ruela.

Arwyn estava em uma região de Porto Real mais pobre que o restante luxuoso, não era onde morava, mas quase perto. A menina sempre foi de fugir de suas obrigações diárias para visitar outras partes de Porto, encontrando atalhos e passagens “secretas”. Sentia-se livre ao deixar o carrinho de flores de sua família para explorar.

Seu olhar percorreu as frutas postas ali e logo passava para o homem que cuidava da barraca. Era um homem velho já, e Arwyn sabia que toda tarde ele ficava sozinho pois sua filha mais nova saía e voltava só na hora de fechar. Tomando coragem, a menina olhou uma última vez para todos os lados, verificando novamente se ninguém a seguia ou observava.

Começou a caminhar pela rua, a atravessando de braços cruzados. Seus passos não eram tão lentos, pois não queria que ninguém reparasse em sua presença ali. Não foi diretamente à barraca dele, parou-se ao lado da tenda da barraca vizinha. Seu corpo ficou totalmente coberta da visão do homem, e Arwyn voltou a respirar fundo, pois sua coragem foi embora a cada passada pela ruela.

Estava há tempo demais ali e precisaria apressar-se, já que logo algum de seus irmãos viria atrás de si. Olhou pela fresta da tenda, e o homem colocava algumas frutas podres em um saco grande, abaixando-se atrás das mesas e voltando. Talvez ela conseguisse pegar em uma deixa dele assim.

Respirou fundo e sentiu a coragem vindo com o oxigênio, esgueirando-se com cuidado por trás da tenda e andando na ponta dos pés ainda colada na tenda. Toda vez que o homem se virava para as frutas, a menina parava de se aproximar, e quando finalmente estava próxima o suficiente, estendeu a mão rapidamente e puxou a primeira fruta que estava mais próxima, virando-se de costas e caminhando normalmente. Se o homem a visse correr, com certeza suspeitaria.

Segurou a laranja frente ao corpo e virou a esquina, e quando não estava mais aos olhos dele, começou a correr à toda velocidade. Ela ria e ofegava, olhando para a laranja com orgulho. Arwyn não era moça pobre, porém não era uma nobre. Não passava fome nem nada disso, e fazer essas coisas era mais um robe para ela do que necessidade.

Chegou correndo na sua rua, e diminuiu a velocidade quase que bruscamente. Uma menina estava parada perto de seu carrinho com flores, com vestes de pessoa nobre e Arwyn semicerrou os olhos, jogando a laranja para cima e pegando no ar com a mão direita. O que uma nobre estaria fazendo perto de minhas flores? — O que está fazendo aí? — a jovem perguntou desconfiada, parando não muito longe dela.

Habilidade treinada:

por **The Black Goat of Qohor** Sáb Ago 20, 2016 8:48 pm

Avaliação de treino de habilidade

Arwyn Dunhall

Senti uma pequena falta de detalhes na narração, visto que a habildade escolhida pode ser explorada com facilidade. Sendo assim, você poderia ter descrito mais os detalhes, como exatamente se escondia, onde o fazia, enfim. Ainda assim, não é um motivo para grandes descontos. Apenas encontrei um erro ortográfico(robe no lugar de hobbie), onde não considerei necessário descontar.

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (33/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (93/100)

+ 30% de experiência pelo atributo de inteligência com 10 pontos
- 10% de experiência por ter a habilidade no nível 3

Recompensas

+ 112 pontos de experiência em Furtividade

por **Alice Targaryen** Qui Ago 25, 2016 12:38 pm

Let it go, Let it go...

O respirar estava sendo controlado aos poucos, as mãos estavam sobre o coração. Alice estava se divertindo muito com aquilo, afinal ainda era basicamente uma criança, mas era provável que mais tarde seu pai lhe repreenderia. Uma dama não deveria fazer aquilo, ainda mais uma componente da família real.

— Família real, hã? — murmurou, enfadada. Carregar o sobrenome Targaryen ainda ia lhe matar um dia, e aquilo era uma maldição a qual não podia retirar. Estava em seu sangue ser uma nobre.

Suspirou pesadamente e, quando pensou em se levantar para ir embora, uma voz feminina lhe chamou atenção. Virou-se para a dona e avistou uma moça loira, que lhe perguntava o que a morena estava fazendo ali. Alice abriu um sorriso sem graça, um pouco envergonhada por ter sido pega de surpresa.

Colocou-se de pé e espanou a poeira das vestes, encarando a recém-chegada. Abriu a boca para falar, mas avistou ao longe um brilho de armadura dos soldados de seu pai, então tomou a loira pelo pulso e puxou-a para trás do carrinho de flores, tocando os próprios lábios com o indicador, pedindo silêncio.

Pelas laterais a jovem Targaryen observou três guardas passarem pelo carrinho sem nem mesmo parar para olhar, apenas uma vistoria rápida antes de deixarem o lugar. Com um sorriso triunfante ela se colocou de pé novamente.

— Eu estou fugindo deles. — falou e tom animado. — Sou uma fugitiva. — sussurrou a última parte, e então abriu um sorriso. — Sou Alice. E você, quem é? Esse carrinho é seu?

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