[RP ABERTA] The Words That stab the soul.

Dorne era sempre um caso a parte dos reinos unificados pela família Targaryen, sendo estes responsáveis por claramente dissimular sua autoria por todo o continente. Antes de Aegon e suas irmãs chegarem a Westeros, havia Dorne, um povo de cultura única, que uma vez, como o continente, fora unificado por Nymeria, uma Princesa de tradições Roinares, vinda de Essos... muitos esquecem, originalmente, o fator dos Dragões terem construído seu reinado em seis reinos, juntando Dorne após tentativas falhas de dominá-la. Claro, a união surgiu através do Jovem Dragão oferecer sua irmã em casamento e casar com uma Martell. Os Roinares poderiam resistir a todos os ataques, seus dragões nunca nos preocuparam, muito menos os seus soldados quebrados, mas, apesar do exímio manejo com armas, como poderiam resistir a idéia de possuir um dragão em sua cama? essa era uma questão que nem mesmo o mais forte dos homens e mulheres poderiam resistir em Dorne.

Era o início da manhã quando o Príncipe saiu de seu quarto, dando um beijo a face de sua amada Princesa e esposa, iniciando seu dia como governante.  Como marido, Tristanye só tinha a agradecer aos Deuses por colocarem Ariadne como sua esposa, mais forte que qualquer mulher que tenha visto, desde Dorne até o Mar Dohtraki não podia-se encontrar uma companheira de melhor qualidade. Entretanto, como Príncipe Governante, deveria manter a postura dura perante seus vassalos, criando uma imagem autoritária perante seu povo. Ocasionalmente, Aizen, um estrangeiro vindo de Essos, fora convidado pelo próprio Príncipe para liderar a Guarda de Lançassolar, efetivando diversas operações de encobrimento a segurança local. De fato, não atrevia-se reclamar do trabalho de seu capitão, era um homem leal e que aos poucos conquistou sua confiança.  
 
Passando, com forte escolta, pelos corredores movimentados de seu castelo, dirigiu-se por diversos locais nostálgicos de sua infância, observando minuciosamente cada detalhe, por sua vez curiosos. O caminho até seu trono não ficava distante, contudo, sempre escolhia atravessar o caminho mais longo para parear suas idéias do dia a dia, pois um homem sem planos era um homem sem objetivos. E, finalmente, atravessando o bendito portão de ferro, adentrou pelo salão ao ver seus homens, juramentados a sua casa, ajoelhar-se perante seu governo. Um sorriso de satisfação, obviamente, transpareceu aos lábios do homem, andando graciosamente até o trono, qual sentou sem demais demoras. Respirando fundo e soltando um suspiro, olhou para guarnição composta por cinquenta lanças ao salão, voltando os olhos ao seu capitão que permanecia ao seu lado. -Olhe só para eles... tão confiantes ao ponto de darem sua vida pelo meu governo.  Desfez o sorriso aos lábios, olhando seriamente mais a frente, esperando o próximo entrar para começar as audiências.

Para ser sincero, em espeficio, ainda não podia ser dito que encontrava-se com bom humor, tão pouco estava ouvidos a gracejos. Desde "a fuga" de Nymeria, Tristanye andava apreensivo por novidades sobre os objetivos de seus filhos em Porto Real, não permitiu que esses saíssem de Lançassolar para festejos, como filhos, tinham a total obrigação de conseguir o melhor casamento para formar alianças vantajosas a casa e os Targaryen eram sempre as melhores escolhas para isso, visto que tenhamos sidos verdadeiramente fiéis as suas causas causas. Apesar de tudo, não iria ajoelhar-se ou rebaixar sua casa ao ponto de implorar... não, não era assim que as coisas funcionavam em suas terras, a obrigação era mesmo de seduzir um dos filhos de Daemon Targaryen, mesmo que para isso fosse preciso utilizar a sedução para levar a cama e no outro dia deixar descendência presente. Em caso de falha aos planos, a ordem era voltar imediatamente para casa, sobre pena de punições severas no caso de desobediência, tão pouxo toleraria rebeldias de seus filhos.

Assim era seu reinado, ditando as regras a serem jogadas de acordo com a lei imposta por Nymeria Martell ao lado seu marido e consortes. Era uma vez uma região chamada Dorne... esse era seu povo, como posteriormente dito: Insubmissos, não curvados, não quebrados. Essa era Dorne de Nymeria e de Tristanye... assim seria seu povo.