[RP FECHADA - FLASHBACK] THE FIRE

A caminho da torre da Alegria

Uma carta havia chegado a Pedrelmo a não menos que um dia, o senhor de Ponta da Tempestade incumbia o nobre senhor das Marcas a cumprir uma importante tarefa, entretanto Lord Swann estava incapacitado mentalmente e fisicamente e logo coube a seu filho e herdeiro, desempenhar tal tarefa. Na caligrafia bem trabalhada de Lord Baratheon sobre o pergaminho, estava uma mensagem confidencial, Lord Swann deveria encontrar-se com o príncipe governante de Dorne e com ele firmar uma aliança militar. Demonstrando assim que apesar de jovem, o senhor de Ponta da Tempestade não era nenhum pouco imaturo e sabia que precisaria garantir o futuro de seus filhos, mantendo seus olhos bem abertos para com o cenário atual de Westeros e voltados para o reino próspero e rico da Campina, onde exatamente naquele momento estava sofrendo com fagulhas de uma rebelião intitulada, Greenhand. Claro que para o jovem herdeiro da casa Swann, tal rebelião não passava de uma desculpa barata desses rebeldes a fim de usurpar o direito adquirido pelos Tyrell séculos atrás, quando Aegon, O Conquistador, após vencer os Gardener com seus dragões, os tornou protetores do Sul e senhores de Jardim de Cima.

Porém ao terminar de ler a carta ele não pôde deixar de ficar receoso que seu suserano, e consequentemente a sua casa, acabasse por se envolver em tal luta. Mas também logo tratou de lembrar do juramento que a sua casa havia feito para com os Baratheon, jurando segui-los e servi-los como vassalos com honra e extrema lealdade. Algo que os senhores rebeldes da Campina pareciam ter esquecido, especialmente o líder dessa rebelião e senhor da casa Hightower, que não só estava tentando usurpar seus suseranos, mas a sua própria sobrinha, Mychella, legítima e verdadeira senhora da Campina.

No entanto o jovem Swann sabia que apesar desses rebeldes serem de casas poderosas e ricas, não eram invencíveis, tampouco seriam capazes de conter a fúria dos senhores da Tempestade caso eles decidissem lutar em nome de sua atual senhora. Além disso, se Lord Baratheon decidisse reunir seus vassalos para marchar com seu exército para o território vizinho no objetivo de defender os interesses de sua esposa, a casa Swann utilizaria de sua riqueza e prestígio para trazer aliados a seu senhor, assim como reuniria seus vassalos nas Marcas para marchar a seu lado. Buscando garantir a soberania da casa de nascimento da atual senhora das Terras da Tempestade na Campina, além da herança de seus filhos, claro. Mas, obviamente, tudo dependia do que Lord Baratheon decidiria fazer. Mal havia terminado de ler a carta e já tinha ordenado que um corvo fosse enviado a Lançassolar, preparando a sua comitiva para partir ao alvorecer rumo ao Passo do Príncipe. Como dito, no alvorecer do outro dia, o herdeiro de Pedrelmo e futuro senhor das Marcas partia para Passo do Príncipe.

No local o príncipe Tristanye e a sua comitiva os aguardava, soberano o governante de Dorne parecia totalmente ciente dos acontecimentos, então nem precisaria muito para convence-lo a aliar-se a casa Baratheon e manter-se pronto para marchar com seu exército caso fosse necessário, afinal um levante de vassalos não seria prudente para nenhum dos reinos, especialmente na Campina, onde os Lords revoltosos já tinham demonstrado terem esquecido seu juramento tornando-se ambiciosos, inconstantes e perigosos. Um sorriso tímido surgiu nos lábios do jovem Swann à medida que o mesmo descia de seu corcel de guerra, cordialmente reverenciando a presença do príncipe Dornês. – Príncipe Tristanye, permita‑me desculpar-me por te-lo feito vir até aqui, mas o que tenho para falar e com certeza do seu interesse. – Caminhou para próximo do homem, antes encarando as redondezas próximas a Torre da Alegria, onde no passado dois dos melhores espadachins de Westeros perderam suas vidas. Sendo eles os lendários irmãos ajuramentados da guarda real, Sor Gerold Hightower, O Touro Branco, e Sor Arthur Dayne, o famoso Espada da Manhã. – Então meu senhor, sou Connor da casa Swann, herdeiro de Pedrelmo e futuro senhor das Marcas. – Apresentou-se com formalidade exacerbada, pois, tinha conhecimento da elegância e educação do governante de Dorne. – E venho em nome da casa Baratheon. – Acrescentou.

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