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[RP aberta] O Torneio de Porto Real

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Mensagem por Narrador Sex Jan 22, 2016 2:43 pm

O Torneio de Porto Real
O torneio não é feito dentro da cidade, mas sim ao lado da muralha exterior. Foram montadas várias tendas, muitas das quais coloridas e com todos os tipos de estandartes ao lado de cada uma delas. Alguns nem são de casas existentes, mas sim de homens com esperanças de encontrarem novas oportunidades no torneio, já com um estandarte para que possam ser lembrados. No centro de tudo, separadas por divisórias de madeira que foram decoradas com os brasões de, aparentemente, todas as casas existentes, estão as sete faixas. Vários postes estão em cima das divisórias e no seu topo estão fitas coloridas, deixando até o céu numa explosão de cores para a competição. Num lugar de destaque em frente às faixas, sobre uma plataforma elevada, está uma enorme tenda reservada para as grandes casas. Ao centro, encontra-se o rei, rainha e filhos, com um magnífico dragão de três cabeças desenhado num enorme emblema. De cada um dos lados, a tenda tem também lugar para as outras grandes casas, do lado esquerdo estão os Stark, Arryn, Tully e Baratheon e do lado direito estão os Lannister, Tyrell, Martell e Greyjoy, com pequenos emblemas afixados na pequena parede em frente à tenda. As faixas onde se fazem as justas e as corridas de cavalos também são as arenas: as divisórias são tiradas para a prova de corpo a corpo, formando uma grande arena para a competição. As restantes tendas ao lado da pista estão destinadas para as restantes casas e para aqueles que vieram ver o torneio. Em muitas delas estão artistas, alguns de Westeros e outros de Essos, com acrobacias nunca antes vistas e espetáculos de magia que deixam qualquer um surpreendido. Muitos caminham entre as tendas, fazendo apostas. Ao lado das muralhas estão amontoadas as tendas onde se encontram alojados a maioria dos que vieram. É possível ver-se, no alto da colina de Aegon, a Fortaleza Vermelha. As próprias muralhas da cidade foram enfeitadas, com fitas e emblemas escarlates ao longo da pedra de cor cinza.

[RP aberta] O Torneio de Porto Real OKpFH9Z

Esta é a RP aberta para o torneio, onde os que não vão participar podem postar.
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Mensagem por Aileen Arryn Ter Jan 26, 2016 12:15 pm

Aileen Arryn
Aileen não se lembrava da última vez que havia visitado Porto Real pelo simples fato que ela odiava o lugar. Na verdade, tirar a morena do Vale era uma missão quase impossível que Damon somente conseguia através de alguma barganha ou depois de muito insistir com a irmã caçula. Dessa vez, o único motivo que fez ela acompanhar o irmão e sua esposa era o fato que ele participaria do famigerado Torneio. Em sua mente praguejou milhões de vezes por estar ali, seu irmão não tinha tempo para ficar com ela, pelo menos não teria que tolerar a insuportável esposa de Damon que com certeza estava mais entretida com a família dela, que por sinal Aileen não tinha nenhum tipo de apresso. Odiava aquela mulher e todos os Lannistes e para piorar tudo a pequena Aliah cada dia mais estava parecida com eles. A Arryn soltou um suspiro longo e insatisfeito quando ouviu seu irmão apressa-la para que fossem logo para seus lugares.

Quando saiu da tenda notou Damon com um sorriso largo nos lábios, tecendo mil elogios a pessoa da irmã. Aileen usava um lindo vestido que mesclava azul, roxo, branco e dourado de forma harmônica e fluída. Os longos cabelos castanhos estavam um pouco presos ao alto, deixando a maior parte dos fios caídos sobre os ombros e adornados por uma rica e bela tiara dourada com pedras azuis. Estava realmente deslumbrante para qualquer um que a olhasse, mas em seus lábios havia um sorriso fraco e tímido. O Lorde Arryn sabia do esforço que sua irmã fazia para estar ali e talvez por isso tentava tornar os dias dela o mais agradável possível. Mas ela sabia muito bem o outro motivo que fizera seu irmão insistir tanto para que ela os acompanhasse. Ela sabia que ele desejava mostra-la para o maior número de nobres possíveis na esperança de arrumar um casamento para ela.

Somente em pensar nisso sentia seu estômago embrulhar, não desejava o infortúnio de casar com um homem que ela se quer havia visto em sua vida. Sabia que entre os nobres era assim, valores como amor já não importavam mais, condenando gerações de infelizes. Tinha o próprio exemplo dentro de sua casa e bastava apenas olhar para seu irmão ao lado da esposa que era suficiente para perceber que não eram felizes. Talvez aquele fosse o futuro que mais temesse, até mesmo porque, seu coração já nutria amor por uma certa pessoa, mesmo sabendo que nunca fosse vive-lo. Balançou de leve a cabeça tentando espantar os pensamentos sobre quem estava no Vale, ainda que estivesse tão próximo era algo impossível para ela, o máximo que poderia fazer era evitar um possível casamento arranjado.

O Lord Arryn e sua esposa seguiram a frente, Aileen vinha um pouco atrás com o queixo erguido e pose aristocrática como ela deveria ter. Odiava esses eventos, mas mesmo assim em seus lábios sempre havia um sorriso sutil, mesmo que fosse para enganar as pessoas. Tudo estava muito movimentado, de um lado para o outro as pessoas andavam apressadas. Podia notar os competidores eufóricos com as provas que logo começariam. Para muitos, aquele grande torneio era apenas uma diversão, para outros era a chance, a esperança de mudar de vida. Os olhos curiosos e atentos da Arryn observavam tudo ao seu redor e podia notar as tendas das outras grandes casas que estavam ali pelo torneio. Com certeza haveriam muitos nobres e essa situação a deixava ainda mais angustiada. Seu irmão teria vários possíveis candidatos a marido para ela e tempo de sobre para negociar alguma aliança política.

Logo estavam na tenda destinada as grandes casas, olhou para sua cunhada e poderia jurar que por um instante ela pensou em se juntar aos seus, teve tempos apenas de ver seu irmão segurar o braço dela. Um sorriso cínico tomou conta dos lábios de Aileen, adorava ver a mulher ser contrariada, mas quase nunca expressava nada. Estava à esquerda da família real, havia tanto luxo na tenda que por um instante os olhos da morena se perderam observando atentamente cada detalhe. Tomou seu lugar e seus olhos então ficaram perdidos, tinha medo de olhar para algum lugar e encontrar algo que não gostasse. Podia perceber alguns olhares em sua direção e sua ansiedade apenas aumentava. Não via a hora para que as provas começassem, assim ela seria apenas mais um mero detalhe na decoração do local.
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Mensagem por Leana Targaryen Qui Jan 28, 2016 12:57 am




// Shut my eyes to the song that plays Sometimes this has a hot, sweet taste.

it's buzzcut season anyway;

Era o dia do grande torneio em honra do casamento da sua irmã Arya com Robb Stark, e Leana mal conseguia conter o entusiasmo que sentia.

Acordara cedo naquela manhã, mais cedo do que o habitual, e arranjara-se a rigor meio a contragosto. Ainda que aquela fosse uma grande celebração onde todas as casas - grandes ou pequenas - participariam, a princesa achava toda aquela preparação algo desnecessária, ainda mais porque participaria numa das competições que o torneio albergava: a corrida de cavalos. Claro que a Rainha não tinha conhecimento desse pequeno detalhe, pois se soubesse ordenaria imediatamente que a filha mais nova ficasse junto à Família Real, assistindo às competições como uma boa dama. Contudo, a verdade era que Rhea participaria numa das modalidades, bem como o noivo de Arya, e Leana lá conseguira persuadir o pai a deixá-la participar com Orys.

A competição de cavalos, porém, só teria lugar daqui a algumas horas e enquanto tentava controlar a euforia e o nervosismo, a Targaryen acabou pedindo à mãe que a deixasse passear pelo acampamento e misturar-se com as diferentes gentes, já sabendo que a filha ficaria radiante por ter essa oportunidade. Acompanhada por uma pequena escolta de três Guardas Reais, Leana foi até ao exterior da muralha da cidade, onde o acampamento e torneio teriam lugar, embrenhando-se nas ruas coloridas e decoradas por estandartes de todas as cores e desenhos onde tudo o que a rodeava eram tendas e mais tendas.

Caminhava alegremente, absorvendo tudo o que a rodeava e alimentando-se daquela disposição que ali se fazia sentir. Todas as pessoas com quem se cruzava pareciam igualmente felizes e ansiosas, ora preparando-se para competir ora fazendo apostas com base nos resultados das disputas que aconteceriam mais logo. Toda a cidade de Porto Real parecia ter-se concentrado ali, e todos se tinham misturado: pobres com ricos; nobres com povo; nortenhos com sulistas...

Naquele momento, a jovem foi surpreendida por um mercador que percebera que era uma princesa Targaryen que por ali passava e que a parara, oferecendo-lhe algum do vinho que comercializava.

- Beba, Princesa, e sinta a qualidade do nosso vinho. - Disse. Outros dois homens que aparentemente trabalhavam com o primeiro acenaram freneticamente com as cabeças. Leana sorriu amavelmente, aceitando o cálice que lhe fora entregue e levando o metal frio de encontro aos lábios, alheia ao perigo que enfrentava.


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Mensagem por Zakintia Tyrell Qui Jan 28, 2016 4:28 am




Torneio.




'For the night is dark and full of terrors...


Finalmente, o torneio havia começado. A manhã sublime erguia-se luminosa, diante da face ardente de R’hllor, a brilhar nos céus. As últimas duas noites haviam sido estranhas. Na penúltima, o acampamento dos Tyrells e Baratheons fora visitado por Jensen Lannister, sobre quem eu ainda não formara uma opinião definitiva. Ele era galante, sedutor e certamente belo. Mas havia certa frieza e maldade por trás de seus lindos olhos verdes e cabelos loiros. Experiente no artesanato que constituía a mente masculina, eu pudera captar as nuances por trás de sua cortesia rigorosa. A ameaça de uma paixão corrompida. Na última noite anterior ao torneio, contudo, minha madrugada fora repleta de amor. Nos braços de Aspen em sua tenda, eu despedira-me silenciosamente de meu senhor. Aquele seria o meu último dia a serviço da Campina. Com certa inquietude, voltei para o interior de minha tenda, e olhei para o braseiro sagrado. Ele ainda ardia com as últimas chamas da noite, e toda aquela inquietude instigava meu peito a curvar-se em adoração. Eu precisava sentir o toque de R’hllor. Sua benevolência purificadora.

Com certas reservas e medo de ser interrompida, fechei firme as cortinas de minha tenda, para bloquear a claridade da manhã e aumentar a penumbra. Apanhando um pequeno frasco de acônito em meu armário de poções, pinguei uma única e singela gota em minha taça de vinho, para amortecer minha garganta. As provas de canto começariam ao final da tarde, e para competir com os menestréis westerosis na terra deles, eu precisaria de um arsenal complexo de preparação e paz interior. Pedindo orientação ao coração flamejante, sentei-me na mesinha de mogno reservada para o depósito do braseiro, que descansava imponente. Com a forma de uma cabeça de dragão com a boca aberta, quase criava a ilusão de que o pequeno filhote metálico mostrava suas chamas biológicas. Em silêncio, abaixei a cabeça e encostei minha testa contra a mesa, suspirando. Controlei os movimentos de meus pulmões, verificando a calmaria em meu sangue, diante daquela cerimônia terapêutica. Justificando minha humilhação com júbilo, sorri em minha introspecção, murmurando um cântico.

“Vem Senhor, ardente a iluminar
Em meus salões, tuas sombras a dançar
Quem o vir, teu nome chamará
Quando o frio quimérico, a terra reclamar...”

Levantei o olhar para o braseiro, e um arrepio cruzou minha espinha. Uma sensação de inquietude e ímpeto chacoalharam-me os sentidos, e um gosto metálico em minha boca evidenciou a seriedade daquela presença. Desde que eu chegara a Westeros, sentia meus poderes aumentando conforme utilizava-os em prol dos Tyrell, ou de mim mesma. Como um nervo inerte e sempre preparado para os serviços de Deus Vermelho, a minha magia parecia expandir-se em meu interior, conforme tornava-se cada vez mais fácil invocar ao Senhor da Luz com efetividade. Quase como uma segunda alma, uma presença constante queimando em meu interior. Sua presença era palatável, um crepitar no ar ao redor de meus ouvidos, e um tremular da luz, a meu favor. As sombras em minha tenda dançaram lentamente, atendendo ao meu chamado. Eu não era uma umbromante, então o momento assustou-me. A penumbra adensou-se no interior do cômodo, e a chama pareceu mais forte em seu braseiro de dragão. Foi quando percebi a visão nas chamas, bela e monstruosa. Uma fera alada. Um dragão adulto, vermelho como o sangue, voava a perseguir um dragão menor. Um filhote. Compadecendo-me imediatamente pela pequena criatura que tremeluzia nas chamas, apertei os olhos para vê-la melhor. O dragão maior a perseguia, e para fugir de seu tormento a pequena criatura com cor de esmeralda mergulhou num mar revolto, alaranjado através das chamas. Ainda assim, distingui as ondas que arrastavam e drenavam a vida da pobre criatura, que sufocava. Piscando os olhos para afastar-me daquela cena de morte chocante, cobri o rosto com as mãos. As sensações eram sempre tão firmes quanto as visões fugidias. O sentimento por vezes, era o que determinava a correta interpretação da vista no fogo. Nervosa, percebi que a luz retornara ao seu estado natural, e que o vento novamente corria pelo local. Arfando e secando o suor do pescoço com um de meus mantos, prendi minha gargantilha com um rubi na garganta e saí para vivenciar meu primeiro torneio.

Os costumes westeroris eram interessantes, e agradava-me especialmente aquela sensação de união que um evento como aqueles era capaz de gerar. No ventre daquele reino de fogo e sangue, havia também alegria e quietude. Certa paz nos sorrisos, que certamente nunca durava muito. O que era uma pena. Mas era um fato que a felicidade não fazia parte daquele mundo, mas sim seu reflexo pálido. A presença do Grande Outro era forte demais na matéria. Apenas a sublimação da unidade com R’hllor, após a morte, poderia aliviar as tristezas deste mundo. E então renasceríamos, nossa chama ardendo mais uma vez em novo corpo. O ciclo sem fim. Ao meu lado, quatro guardas da Campina mantinham a discrição ao protegerem-me, sob ordens de Aspen Tyrell. Com armaduras completas e o brasão da Casa Tyrell em seus escudos, os homens pareciam verdadeiros soldados ao meu redor. A sensação era um tanto enervante. Principalmente devido ao silêncio deles, que pareciam alheios aos meus comentários.

Ao menos, os odores dos frangos e porcos assados, o aroma adocicado das tortas de maçã e blueberry, a barulheira dos mercadores e artistas, os aplausos do povo para os pantomimeiros, faziam com que tudo parecesse melhor. Tudo era música e cores. Tudo era vívido, como as visões no fogo. Notei que muitos olhares percorriam minhas vestes, da parte daqueles que não estavam acostumados com minha fé. Uma septã cuspiu no chão, depois que passei. Ela parecia particular e pessoalmente ofendida pela minha mera presença. Senti dó da pobre mulher. Além de servir a deuses cegos e mudos, sem poder algum, ainda amargava uma velhice na amargura. Sorrindo, entreguei uma moeda de prata para uma mulher, que me vendeu uma pequena tortinha de morangos. O gosto da calda era como uma explosão açucarada e cítrica em minha boca, misturada ao leve salgado da massa que a cobria. Olhando ao redor, vi uma jovem menina de cabelos loiro-prateados. Ela sorria para um mercador e parecia quase tão feliz quanto eu. Sorri, observando a alegria dela.

Atenta, notei a linda tiara dourada em seus cabelos de prata. Três homens armados e trajando ouro e mantos brancos, a seguiam de perto. Guardas Reais. Curiosa, examinei suas vestes mais uma vez. Estavam longe da simplicidade das minhas. Ela era uma princesa. É claro. Seus guardas não a alertaram a nunca receber presentes de estranhos? Principalmente, quando estes pareciam tão ansiosos para que ela experimentasse o vinho. O rei devia ser mesmo amado, para nunca desconfiarem que alguém tentaria ferir seus filhos, mas minha visão agora era clara. O pequeno dragão de escamas verdes afogando-se no mar. A jovem princesa, bebendo seu último gole de vinho. Ansiosa para cumprir o propósito de R’hllor, adiantei-me, aproximando-me da menina. Seus guardas franziram o cenho ao notarem minha presença, mas não tentaram nada. Sorrindo, fiz uma reverência para a jovem nobre, olhando para o mercador e seus comparsas com igual simpatia.

- Olá, minha princesa! É uma honra conhecê-la pessoalmente. Desculpe-me o incômodo, mas sou Zakintia de Asshai. Sacerdotisa Vermelha, e serva do Senhor da Luz. – Anunciei-me, com uma reverência animada. Sorrindo, olhei para a taça nas mãos da jovem. – Vinho tinto da Árvore? Ou é o branco de Lys? – Indaguei, falsamente interessada. Rudemente, tomei o copo da mão da menina, certa de que ela ficaria chocada. – Sinto muito, mas não posso deixar de notar esta fragrância especial na sua bebida, minha senhora. Seria sonodoce? - Sorri, encarando o mercador como uma ave de rapina. A expressão do homem e de seus dois auxiliares esgotou-se, desmoronando. Eles eram como camundongos contorcendo-se nas unhas de uma coruja. A coruja era eu. – Entendo. Planejavam sequestrar a princesa? Embriagá-la, para facilitar seus atos? Lamento, mas com a dose concentrada que sinto aqui, vocês matariam a filha de seu rei. – Olhei para os Guardas Reais. – Vocês não deveriam protegê-la? Se duvidam do que eu digo, bebam um gole. E nunca mais acordarão! – Olhei de volta para os homens, que já começavam a correr. – Assassinos! Peguem-nos, guardas!

Esbravejei, apontando um dedo para os criminosos. Os Guardas Reais correram, e Mantos Dourados adiantaram-se em auxílio. Os guardas de Aspen pareciam tensos, mas não saíram do meu lado, temendo a fúria do Guardião do Sul. Com uma expressão de nojo diante do cheiro excessivamente enjoativo e mortal de sonodoce, despejei a bebida no chão com desgosto, largando a taça na barraca do falso mercador. Era desgastante presenciar algo daquele tipo, mas eu estava preparada. Graças ao Deus da Chama e da Sombra, eu salvara uma princesa. Eu, uma mulher sem nome e sem qualquer riqueza. Ironia que os Guardas do Rei jamais pudessem lidar com algo tão simples. Olhei para o rosto assustado da doce menina, e senti uma compaixão inexplicável por ela. Meus pontos fracos eram miúdos desamparados, como aquela menina. O mesmo ocorrera com Nicolas Tyrell quando ele chegou à Volantis sem família, e faminto. Sentia-me levemente responsável por aquela criança. De agora em diante.

- Minha doce e ingênua criança, perdoe-me pela insolência de tomar-lhe a taça das mãos. Sinto muito por tê-la assustado, mas temi que pudesse afugentar os criminosos, se os acusasse antes. A atitude daqueles três era claramente suspeita. – Observei, solene. Havia um pouco de censura em minha voz, mas eu entendia que a realeza não era acostumada às maldades do povo comum. Aproximei-me e tomei as mãos da princesa nas minhas. – Mas fico feliz que esteja bem. Espero que seus guardas e os cavaleiros presentes neste Torneio capturem os malfeitores, e façam valer a justiça do rei. – Com delicadeza, toquei os cabelos da menina. – Sou uma estrangeira, doce princesa, então não conheço vosso nome. Como disse antes, o meu é Zakintia. Por favor, permita-me acompanha-la até que seus Guardas retornem. Certamente eles levarão o assunto ao rei, o mais rápido possível. Os guardas de Lord Tyrell cuidarão de nós, neste meio tempo. Você está segura, minha querida. Nada tema ao meu lado.

Com um sorriso cheio do calor de R’hllor, cuja presença eu podia sentir ao meu redor, tornando-me levemente mais convidativa, tomei o braço da princesa no meu e caminhei ao seu lado, como duas amigas. De modo simples e reservado, aguardei enquanto ela recuperava-se de seu choque e reassumia a compostura. Aqueles homens planejavam sequestrar a princesa. Eu não podia imaginar quem tentaria tal coisa. Eram inábeis com venenos, pois a matariam por engano, com uma dose fatal de sonífero. O assunto fora rapidamente abafado entre os guardas para não espalhar insegurança entre as tendas das Grandes Casas, mas o que ocorrera ali fora realmente grande. Uma séria ameaça à paz do rei. Perguntava-me o que a família real faria quando soubessem do ocorrido. Aquela pobre menina nem parecia ser uma mulher feita. Quem seria capaz de atentar contra a vida de uma criança?


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Mensagem por Cedric Greyjoy Qui Jan 28, 2016 5:31 pm



O TORNEIO
Nós não semeamos!
- Terra à vista! - Gritou um dos homens de Cedrick. - Reduzir velocidade, preparar para soltar ancora.... - O capitão do barco ditava as ordens e seus marinheiros se colocavam a cumprir. Cedrick tendo o controle do barco em suas mãos o girou bruscamente para a direita tirando seu barco dos rochedos que se apresentavam no caminho. Ao longe já avistava o porto de Porto Real. Já passara alguns dias desde que deixara sua ilhas e partira em direção à cidade que sediaria o torneio. As circunstancias não poderia favorece-lo mais, Cedrick Lord das Ilhas de Ferro já possuía o interesse de visitar a capital para outros fins, e ao ser noticiado sobre o torneio juntou o útil ao agradável. Ele não perderia aquelas lutas por nada, e quando o torneio acabasse trataria dos assuntos de sua casa. As palavras de sua senhora lhe penetraram a mente enquanto manejava o barco em direção a costa. "Meu marido, não deixe o torneio ocupar sua mente. Sua ida à capital, é de interesse a casa Greyjoy, deve encontrar uma esposa de rocha para Hunter. Não me traga uma prostituta ou uma vassala, uma nobreza deve ser a escolhida." Como se Cedrick, Lord e comandante daquele barco entregaria ao seu herdeiro uma prometida qualquer. Sua escolhida colocaria qualquer mulher das ilhas de ferro nas profundezas do oceano.

- Assuma o controle. Tenho que me preparar. – Cedrick deixou o barco  nas mãos de seu subcomandante e foi para sua cabine. Entrando em sua cabine foi em direção a sua mesa e sentou-se em sua poltrona, colocando suas mãos em movimento. O pergaminho em branco jazia aberto sobre a mesa e a tinta deixava a ponta da pena de Cedrick encontrando-o. O lord escrevia para sua esposa que finalmente chegara a capital e os planos logo seriam colocados em prática. Enviava-lhe em conjunto daquelas palavras, ordens para com sua mulher. Ordens aquelas que foram restritas somente naquele pedaço de pergaminho que logo foi selado pelo carimbo da sua casa. Os Greyjoys. Deixou a poltrona e retirou de um baú, ao canto da cabine, suas roupas apropriadas de Lord, no barco ele assumira o cargo de capitão, fora deste se comportaria como Lord dos Greyjoy com as vestes apropriadas. Já pronto dentro de sua cabine, sentiu o barco ficar mais leve. A ancora foi solta. Soube ele. Um de seus homens adentrou em sua cabine avisando-o que alcançaram o porto. – Perfeito. – O capitão foi até sua mesa e pegou o pergaminho entregando-o para esse mesmo homem. – Você deve deixar esse barco separado dos outros e enviar o quanto antes essa carta para as Ilhas de Ferro, seu destinatário deve ser minha mulher exclusivamente, Mayven Greyjoy deve ser quem a receba. Certifique-se disso. – Quando o papel deixou a mão do remetente e se abrigou entre os dedos do homem que deixou apressadamente a cabine e o barco.

Logo depois Cedrick deixava o barco acompanhado de seus guardas e homens. A caminhada até o torneio fora longa e cheia de olharas. Pessoas os encarava com repulsa, os homens de ferros com suas vestes de pirata e seus machados em suas costas só enfatizavam esse olhar. Mas na frente deles jazia um homem diferente dos demais, aquele era olhado como Lord. Usava uma capa preta com um fecho marrom um gibão preto, o conjunto todo suntuosamente feito sob a medida. Uma faixa dourada pendia de seu ombro direito, o metal incrustado em formato do símbolo de sua casa uma lula gigante. O traje caro, mas o tecido em si era claramente apenas uma desculpa para exibir o físico por baixo dele. O alfaiate conhecia sua rotina, cortando o tecido para deixa-lo justo sobre os músculos, especialmente quando Cedrick se movia.

Deixaram o porto encontrando as várias das tendas ao lado da muralha exterior, muitas das quais coloridas e com todos os tipos de estandartes ao lado de cada uma delas. O lord não reconhecera todas, soube então que deveriam representar a casa daqueles desconhecidos em busca de glória.  No centro, separadas por divisórias de madeira, todas as casas existentes representadas por faixas. O estandarte encrustado em um campo negro e uma lula gigante dourada,  estandarte de sua casa fora avistada, os  Greyjoy. destacava-se para Cedrick entre todas os outros. Sua casa. "Nós Não Semeamos" Dissera em coro com seus homens. Ele e seus homens seguiram para as tendas e escolheram seus lugares. Ao lado da poltrona que Cedrick apossara, jazia a cadeira de sua esposa, cujo ela jazia vazia, visto que sua mulher ficara nas ilhas.

Eu sou a tempestade. A primeira e a última.

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Mensagem por Ella Baratheon Qui Jan 28, 2016 5:56 pm



A sensação de visitar Porto Real pela primeira vez era mágica. Havia viajado exaustivos dias em meio as comitivas Tyrell e Baratheon e permanecido mais dois aos arredores de Porto Real, aguardando a data de início do torneio, mas o resplendor da histórica cidade tinha feito aquilo valer a pena. Entretanto, algo ainda deixava Serena inquieta. Escutara boatos  durante o trajeto de que Peter, seu irmão, iria se casar com Mychella, filha do senhor da campina. Gostaria de questioná-lo sobre a veracidade daquilo e cumprimentá-lo, mas pouco o havia visto. Quem diria, Peter sendo o primeiro filho a casar... pensava consigo mesma, deprimida, mas ao mesmo tempo, feliz pelo seu gêmeo. Sonhava algum dia ter a oportunidade de, também, casar com o homem de seus sonhos e então constituir a sua família. Sabia que seu pai já procurava algum nobre para ser seu marido, mas parecia a Serena que cada dia que passava, suas chances diminuiam. Rapidamente tirara aqueles pensamentos de sua cabeça. Tinha outras coisas para se preocupar naquele minuto.

- Pronto, milady. – falou a sua jovem criada de confiança. Ela arrumava os cabelos de Serena dentro de uma das tendas montadas no acampamento. Com delicadeza, pegou uma tiara dourada posicionada sobre uma mesa e colocou sobre a cabeça da garota Baratheon.

Havia utilizado naquele dia o vestido que havia confeccionado com ajuda da Septã de Ponta Tempestade. Sua principal cor era o amarelo dos Baratheon, tirando pequenos detalhes nas mangas que eram laranjas. Além disso, a Septã havia bordado uma pequena cabeça, quase imperceptível, de um veado com fio de ouro em suas costas e adicionado rendas ao redor da vestimenta.

- Obrigada! – sorriu para a criada – Você está dispensada!

A criada acenou a cabeça de forma positiva e saiu silenciosamente do quarto. Serena ficou algum tempo pensativa, se observando no espelho em sua frente, até finalmente se decidir levantar e sair da tenda. O tempo naquele dia se encontrava ensolarado, com poucas nuvens no céu, o que era bom, pois não prejudicaria o torneio. Notara que o acampamento já estava movimentado. Alguns soldados lutavam entre si em meio a gritos e risadas, outros treinavam suas habilidades de arquearia em alvos em uma outra área, enquanto as poucas mulheres que haviam por ali lavavam roupas e preparavam comidas em grandes caldeirões. Serena tentou andar discretamente para não chamar muita atenção.  

A área do torneio estava belamente montada. Tudo estava decorado com tons coloridos e alegres. Alguns cantores e cantoras já faziam seus espetáculos, cantando canções alegres como O Urso e a Bela Donzela e A Mulher do Dornês. Serena parou por um instante para escutá-las. Achava aquelas músicas muito engraçadas e traziam boas memórias de infância à jovem. Recordava-se de brincar com sua irmã mais velha, Padmé, interpretando a canção do urso. Serena sempre a obrigava a ser o animal peludo, enquanto ela gostava de ser a donzela. A brincadeira sempre acabava em discussão ou brigas, e, depois, risadas.

- Vocês interpretaram muito bem a canção – Serena sorriu para um casal de cantores em sua frente – Gostaria de lhes dar alguns veados de prata, mas não estou carregando nenhum aqui, me desculpe.
- Tudo bem, milady – o homem cantor respondeu, se preparando para tocar uma outra música – Apenas suas palavras já são o suficiente.

Acenando com a cabeça, a jovem prosseguiu seu percurso até uma grande tenda sobre uma plataforma elevada que havia sido montada para os membros das grandes casas de Westeros. Parecia que já havia alguma movimentação de pessoas ali dentro. Sem esperar muito, adentrou a tenda, cumprimentando todos ali dentro se curvando levemente e rapidamente procurando o espaço da sua casa para se sentar.


?
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Mensagem por Leana Targaryen Qui Jan 28, 2016 9:11 pm




// Shut my eyes to the song that plays Sometimes this has a hot, sweet taste.

it's buzzcut season anyway;

Antes mesmo que pudesse provar o tão aclamado vinho, alguém abordou-a, desviando, assim, a sua atenção. Apanhada de surpresa, a princesa limitou-se a sorrir para a figura de vermelho que a cumprimentava animadamente, questionando-se sobre a identidade da desconhecida. Leana não tinha ideia de quem a simpática senhora pudesse ser, porém esta parecia saber muito bem que a jovem a quem dirigia a palavra era filha do Rei.

A até então desconhecida apresentou-se como sendo Zakintia de Asshai, uma Sacerdotisa Vermelha, e ainda que a revelação dessa informação tivesse impressionado a princesa, o comportamento da serva do Senhor da Luz - como a mesma se autointitulara - nos segundos seguintes foi o que mais a chocou. Sem aviso prévio, a mulher tomou posse do cálice de vinho que tinha sido oferecido à mais nova, procurando sentir o odor que o líquido libertava antes de voltar-se, triunfante, para os mercadores e acusá-los de tentativa de sequestro. Ao ouvir as palavras proferidas em meio ao discurso lógico da sacerdotisa, Leana deixou que o choque se apoderasse do seu corpo e mente, observando estática enquanto a cena se desenrolava à frente dos seus olhos. A menina encontrava-se estarrecida, presa num estado de entorpecimento que a impedia de processar devidamente as informações recebidas. Ela, separada do mundo pela aura de ingenuidade que ainda possuía, nunca pensara que alguma vez pudesse sofrer um atentado à sua integridade física e até mesmo à sua vida. Como seria possível que alguém desejasse tanto mal a uma pessoa que nada fizera? E, além disso, como seria possível que, por motivos tão mesquinhos, pusessem uma vida em perigo? Toda aquela situação era como um borrão na mente da Targaryen, confundindo e atordoando-a.

Zakintia, contudo, resolvera a situação em menos de nada, e quando Leana finalmente se libertou do estado de incredulidade em que se encontrara já ela dera ordens aos Guardas Reais para que perseguissem os malfeitores. De seguida, aproximou-se da princesa, desculpando-se pelo comportamento que adotara anteriormente e finalizando com um certo tom de censura. Ao pensar melhor no assunto e rever a situação que tomara lugar ali mesmo, também Leana teve que admitir que a sua atitude fora de grande ingenuidade ao aceitar cegamente a oferenda de três desconhecidos, porém a menina nunca imaginara que as consequências da sua imprudência alguma vez pudessem ser tão graves.

A sacerdotisa segurou as mãos da menina com as suas próprias, tocando delicadamente os fios prateados que a caracterizavam antes de se voltar a apresentar e se prontificaram a acompanhá-la enquanto os guardas não estivessem de volta.

Depois do que acontecera, Leana já não sabia mais em quem devia ou podia confiar. Mas havia algo no tom protector, quase maternal, com que Zakintia de Asshai falava que conquistara a confiança da menina e, assim, está respondeu:

- O meu nome é Leana Targaryen, amável senhora. - Proferiu de forma meio envergonhada. - Muito obrigada por vir em meu socorro, não quero nem imaginar o que me poderia acontecer caso não tivesse sido salva por você, Lady Zakintia. Devo-lhe a minha vida. - Disse, olhando para o chão antes de encontrar o olhar da sacerdotisa com o seu. - Pois, o que deseja como recompensa? Não trago ouro comigo mas certamente terá que ser recompensada pela sua bravura, Milady.

Ofereceu determinada, acompanhando a sacerdotisa pelas ruas de Porto Real.


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Mensagem por Zakintia Tyrell Sex Jan 29, 2016 1:45 am




Torneio.




'For the night is dark and full of terrors...


Observando as expressões de Leana Targaryen enquanto ela parecia refletir sobre o que realmente acontecera, percebi que seu rosto modificara, permitindo que transitassem em seu olhar uma série de emoções conflitantes, e poderosas. Medo, desconfiança, revolta, alívio. Tudo isto, sintetizado como uma poção em seus lábios. Uma irônica figura de expressão de minha parte, diante do que eu acabara de evitar. Por fim, a linda jovem pareceu recuperar-se por completo, e voltou suas atenções para mim. Ela sorria de maneira acanhada, mas suas palavras eram doces e cheias de gratidão. Enternecido, meu coração encheu-se de alegria por ter feito aquela boa ação. Eu podia facilmente admirar aquela princesa prateada. Se todos os Targaryens fossem como a jovem, certamente deviam ser uma família muito carismática. Havia magia nos seus olhos violetas, e no pulsar da vida em seu sangue. O sangue de reis. Sangue mágico, e cheio de virtudes.

- Doce princesa, não me deve coisa alguma. Sou uma estrangeira em seu reino, e cumpri uma obrigação para com a família real, de servi-los bem. Sua vida pertence apenas a ti mesma, e ao Senhor da Luz, como a de todos nós. – Ela fitou-me, e acrescentou que eu deveria ser recompensada. Sorri-lhe de maneira dócil, feliz que aquela menina não tivesse desconfiado de mim, pelas minhas roupas ou fé. Muitos encaravam meus gestos com suspeita e agressão, ainda que de forma injustificada. Mas não Leana, a princesa dragão. – Princesa, pouco valor dou ao ouro, embora ele seja necessário para as necessidades básicas de nossos corpos e mentes. Contudo, se fosse possível, ficaria muito grata se fosse-me concedida a chance de conhecer vossos pais. Vim de muito longe, da ancestral Volantis, para falar aos soberanos desta terra sobre as maravilhas de R’hllor. Explicar-lhes minha fé, e oferecer meus préstimos e serviços. Assim como o amor do Deus Vermelho. De modo que seria bom retornar à minha terra com a sensação de um dever cumprido, mesmo que eu não seja bem recebida. Realmente significaria muito para mim, realizar este desejo.

Pedi, com um sorriso sincero. R’hllor concedera-me aquele encontro, manipulando meu destino para cruzar o de Leana. Aquela doce menina, que parecia tão amável. Era difícil compreender com clareza os propósitos verdadeiros de meu Deus, mas aos poucos e a cada novo acontecimento, seus planos para mim mostravam-se ainda mais grandiosos. Se aquele encontro com a rainha e o rei me fosse arranjado, e eu fosse bem recebida, talvez pudesse servi-los e guiá-los nos caminhos da Luz, afastando-os dos costumes heréticos dos Sete deuses das trevas. Em reflexão, continuei a caminhada ao lado de Leana, parando em uma barraca que vendia doces infantis, como frutas caramelizadas. Comprei um espeto de morangos com açúcar, e paguei com um veado de prata à velha senhora que o entregara-me. Sorrindo para Leana, enfiei um dos morangos na boca, arrancando-o com os dentes do espetinho de madeira. Então limpei os lábios depressa, quando a calda de açúcar ameaçou escorrer-me pelo queixo. Com humor, ri para Leana, encabulada com a cena cômica.

- Aqui, princesa. – Entreguei o doce, com gentileza. – É assim que recebemos um presente comestível, de estranhos. Solicitando que comam ou bebam primeiro, antes de nós. – Expliquei, passando-lhe o doce que eu provara. – Certamente não há perigo. Poucos venenos passariam pelo meu crivo, despercebidos. – Expliquei, encorajando-a.

Enquanto eu caminhava ao seu lado, notei que nobres e plebeus começavam a reparar na menina em ricos trajes, e inevitavelmente suas atenções desviavam para mim, a estranha essoriana caminhando com a princesa. Uma mulher vermelha. O preconceito e a ignorância estampavam-se nos olhares de alguns westerosis, mas outros pareciam simplesmente intrigados com minhas vestes exóticas e os guardas da Casa Tyrell a escoltarem Leana. Aguardando que seus Guardas Reais retornassem, imaginei que mesmo que a princesa estivesse sob minha proteção e da Casa Tyrell, o fato de terem-na deixado sozinha aos meus cuidados não agradaria aos seus pais. Eu esperava que os corações do rei e da rainha fossem misericordiosos para aquele descuido, ou que simplesmente a preocupação os desnorteasse, pelo bem dos Guardas. R’hllor bem sabia que nenhum detalhe me passava despercebido, e eu ficaria furiosa se uma criança minha estivesse naquela situação. Tentando suavizar aquele momento inusitado, peguei a mão de Leana, acalentando-a.

- Vamos conversar, minha criança. Sou muito interessada na cultura de Westeros, desde que me mudei para cá desde as terras além do Mar Estreito. Pergunte-me o que quiser sobre Volantis ou outras terras de além-mar. Em troca, eu gostaria de saber sobre você. O que gosta de fazer? Lhe agradam os animais? Os desportos? – Puxei assunto, absorvendo a atmosfera daquele dia agradável. Era como se a paz nunca tivesse sido quebrada, outra vez.







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[RP aberta] O Torneio de Porto Real Empty Re: [RP aberta] O Torneio de Porto Real

Mensagem por Aileen Arryn Dom Jan 31, 2016 4:35 pm

Aileen Arryn
A festa realmente estava bela, mas mesmo assim a jovem Arryn sentia-se totalmente incomodada no local. Não pelas pessoas ou tão pouco pelas festividades, muito pelo contrário, ela gostava de ver a felicidade estampada nas faces das pessoas, isso realmente a fazia feliz. O que irritava a jovem eram as palavras falsas e cheias de fel pronunciadas por sua odiada cunhada para seu irmão, para piorar totalmente a situação Damon se deixava levar por elas como um tolo. Aileen fechava os olhos imaginando o dia que poderia empurrar a maldita Lannister pela Porta da Lua. O cenho franzido de morena não escondia o quanto estava incomodada com a situação e naquele ponto já não fazia a mínima questão de esconder sua opinião. Como sempre preferiu o silêncio, respondendo algumas poucas palavras quando realmente era necessário. Em alguns momentos Cyrrena apontava um ou outro nobre para Damon, obviamente sugestões de pretendentes.

Era uma garota, calma, bondosa, mas definitivamente não tinha sangue frio e os buchichos e comentarias já haviam levado totalmente sua paciência de permanecer naquele local. Subitamente Aileen soltou um suspiro descontente e encarou o irmão, com o cenho franzindo e os lábios rosados crispados. Mentalmente contou até cem para que não explodisse em fúria: - Vou andar pelo local. Volto antes de sua prova querido irmão. – Falou com um tom seco e frio, normalmente o usava quando estava muito irritada com alguma coisa. Antes mesmo que ele protestasse, levou a mão a saia esvoaçante de seu vestido e virou-se caminhando para longe do casal.  Precisava respirar, precisava de ar, precisava ficar longe daquela maldita mulher. Cada vez que pensava na situação de seu irmão ficava indignada como ele poderia se deixar enganar pelas palavras mentirosas dela. Seria por causa de Aliah? Talvez, mas uma mãe como ela não faria a mínima falta a menina que a cada dia que passava estava com o pensamento mais corrompido pelo veneno dos Lannisters.

Caminhou um pouco afoita entre as pessoas até que chegou a um lugar afastado de onde estava, agora poderia respirar, poderia libertar-se daqueles pensamentos. Queria estar em sua casa, longe dali e nos braços de Ben, como odiava ficar longe de seu amado. Era uma tortura silenciosa a saudade que carregava em seu peito. Não passavam muito tempo juntos no Ninho da Águia, mas ela sabia que se aa saudade muito apertasse poderia correr até onde ele treinava os jovens garotos e observa-lo ao longe. Aileen fechou os olhos e imediatamente lembrou-se dos beijos dele e de como seu abraço era cálido e agora ela estava ali. Sozinha e a mercê de seu irmão e qualquer coisa que ele desejasse fazer. Suas mãos ficaram geladas e seu coração palpitou somente em pensar que Damon poderia fazer algo, arrumar-lhe um noivo ali, os olhos azuis cristalinos da Arryn ficaram marejados pelas lágrimas, mas ela respirou fundo e conteve tudo dentro de seu peito.

O lugar estava cheio de pessoas, mas mesmo assim Aileen voltou a caminhar, fazia muito tempo que não participava de uma festividade daquele tamanho. Nos últimos anos vinha preferindo a reclusão no Vale, pois preferia não ter que ficar próxima da mulher de seu irmão. Seus olhos curiosos analisavam tudo, aos poucos a distração a acalmava. Era bonito ver o tremular das cores nas fitas coloridas. A expressão fria e séria por algum tempo deixou o semblante da morena que curiosa caminha entre as pessoas. Obviamente ela se destacava, as vestes nobres e ricamente adornadas, a bela tiara dourada que reluzia a luz do sol. Notava alguns olhares curiosas em sua direção o que fazia suas bochechas ficarem ainda mais do que o normal. Ser o centro das atenções era algo que a deixava realmente constrangida.

Finalmente havia conseguido se acalmar e ponderava voltar para o seu lugar, provavelmente seu irmão logo iria competir e precisava ver a prova dele. Por mais que estivesse com raiva, estaria sempre ao lado dele para apoia-lo em todos os momentos. Damon podia ser o Lord e seu irmão mais velho, mas muitas vezes era ele quem precisava ser cuidado. Temia que ele se machucasse em sua prova e por mais que tivessem pessoas muito mais capacitadas do que ela para cuidar dele, gostaria de estar por perto para garantir que não tivesse nenhum problema. Mal havia começado a caminhar quando algo chamou sua atenção em uma das tendas, era um homem que fazia truques utilizando algum tipo de magia que ela não conseguia entender. Tentou resistir a curiosidade de assistir ao espetáculo, porém foi muito mais forte do que ela, deu alguns passos em direção ao local, procurando uma boa posição para assistir ao espetáculo.

Era impossível não aplaudir, os olhos azuis de Aileen observavam encantada a cena e somente libertou-se do transe quando uma lufada abrupta de vento tocou seu corpo, bagunçando as madeixas de cor amadeirada. As mãos pálidas delicadamente ajeitaram os fios no lugar e em seus lábios havia um sorriso sincero e largo, talvez o primeiro desde que havia chegado em Porto Real. Não sabia se aquilo fazia ou não parte do show, mas a verdade era que era fantástico aquelas coisas que aquele homem fazia. Poderia passar todo seu tempo assistindo seus truques e mesmo que fossem repetidos não se cansaria. No vale não tinha coisas assim e quando estava fora precisava aproveitar o máximo possível esses poucos prazeres que tinha.

Gritos ecoaram perto de onde estavam e o pequeno espetáculo havia sido interrompido, Aileen olhou para os lados um pouco assustada e curiosa. Não sabia o que estava acontecendo e logo as pessoas começavam a se dispersar, ponderou se não seria melhor voltar para próximo de seu irmão, com certeza era muito mais seguro. Mas antes que desse o primeiro passo notou uma figura conhecida no meio da confusão. Poderia estar enganada, mas tinha quase certeza que a menina era a princesa. As vestes muito luxuosas a e tiara em sua cabeça faziam com que ela tivesse mais certeza. Logo o burburinho se instaurou e conseguiu confirmar sua teoria, realmente era a princesa, porém havia uma mulher perto dela que não parecia fazer parte de sua escolta real.

Pensou por alguns instantes se deveria ir ou não até as duas, nunca em sua vida havia falado com alguém da família real, mas era uma atitude nobre ver se a jovem princesa precisava de algo. Timidamente se aproximou das duas as observando atentamente, a jovem princesa era dona de uma beleza surreal com seus cabelos dourados e olhos vibrantes. Seu vestido com certeza era o mais belo de todo o evento. Aileen cordialmente sorriu levando a mão ao vestido segurando a saia enquanto fazia uma breve reverência a menina: - Princesa, desculpe minha intromissão. Apenas gostaria de saber se está tudo bem com vossa pessoa. – Falou em um tom cordial e sereno como ela sempre falava. Olhou para a morena ao lado dela, uma mulher de vestes simples, mas havia um algo a mais, detentora de uma beleza peculiar Aileen estampou um sorriso para a mulher: - E a senhorita? Está tudo bem? – Completou em seguida. Pensou por alguns minutos no que deveria dizer a seguir: - Sou Aileen Arryn, irmã do Lord Damon. Espero não estar importunando-as. – Concluiu enquanto esperava a resposta de ambas. Caso tudo estivesse bem voltaria para próximo de seu irmão e poderia ficar tranquila o restante do evento, mas talvez poderia permanecer algum tempo junto da princesa caso ela precisasse.
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Mensagem por The Smith Seg Fev 01, 2016 1:06 am

Avaliação de treino de habilidade
[Zakintia de Asshai]
Basicamente, não há erros no texto e em seu conteúdo, que ficou bem rico e descrito. Isto o torna mais completo e atraente, já que permite imaginar e entender melhor as ações, inclusive sobre os sentimentos e pensamentos de Zakintia. Acredito que não haja mais nada a se dizer, foi um bom treino.


Critérios de avaliação
+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (100/100)


+ 30% de experiência pelo atributo de inteligência com 10 pontos
- 45% de experiência por ter a habilidade já ao nível 7

Recompensas
+ 85 pontos de experiência em magia e oculto
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Mensagem por Jensen Lannister Ter Fev 09, 2016 11:55 am








Jensen Lannister
A TRIBUTE FOR THE LION


[RP aberta] O Torneio de Porto Real 4soa3o


E
nfim era chegado o tão aguardado dia do torneio em Porto Real. Mas não haveria motivos para que o leão renegasse seus hábitos matinais, mesmo na tão incômoda e execrável cidade real. O sol ainda se mostrava cabisbaixo, e toda a copiosa população, em sua maioria, ainda jazia em suas camas e recreavam-se em seus sonos quando o leão havia partido da fortaleza, em direção à Mataderrei. Não por acaso, naturalmente. Não era necessário que seus passos chamassem quaisquer atenção naquela manhã, ou, ao menos, não para o que estava prestes a fazer naquelas nefastas matas de Porto Real. Seus homens foram minuciosamente cautelosos em guiá-lo pelas mais remotas rotas da cidade, para que pudesse se locomover sem que deixasse rastros. Aquele tipo de discrição não o agradava nem um pouco, era sabido. O leão fazia o tipo muito mais extravagante e extrovertido do que o recatado, mas haveria de se dar ao luxo da furtividade, pelo menos por alguns minutos.

Em toda a sua imensa extensão, as florestas da Mataderrei ainda mostravam-se sombrias e nebulosas o bastante para que espantasse os demais caçadores e viajantes que por ali habitualmente haveriam de se aventurar. O céu, cinzento e ainda parcialmente escuro como estava, apenas servia-lhe para contrastear a temperatura até então fria que pairava entre aquelas foscas e amareladas folhas. Eram o clima e a ocasião ideal para que viesse a executar aquela clandestina e sombria sentença. Jensen mostrava-se agitado, como normalmente era. Enérgico, o leão já havia realizado sua corrida por entre as árvores, assim como houvera completado uma série já estipulada de exercícios físicos. Regalos e cuidados específicos que o loiro portava, tratando do corpo saudável e da fisionomia invejável que possuía. Trocava algum tipo de chacota com o amigo e capitão de sua guarda pessoal, Hyle, quando Sor Addam surgira por entre as moitas. Dois dos seus vinham logo atrás, puxando à força um terceiro homem, vendado e amordaçado, mais como se fosse um cão do que propriamente um refém. Addam escorraçou-o até a dianteira de Jensen, forçando-o a se ajoelhar. Quando removida as vendas que cobriam-lhe o rosto, o homem enfim esbravejou, corajoso até demais para um homem que se encontrava cercado por leões.

- Eu já esperava por isso, moleque Lannister. Saiba que minha morte não significará nada, seu imundo. Eu não temo aos malditos leões, rapaz. E isso não mudará, mesmo na minha morte. Vá em frente, Lannister. Mate-me, como o belo covarde que você é. - Cuspiu diante de seus pés, ofegante. Era Sor Yllen. O mesmo altivo capitão da guarda do acampamento Baratheon-Tyrell, que, dias atrás, o havia ameaçado tão erroneamente, ao ponto de tocar-lhe o pescoço com seu próprio aço. Indiferente quanto a afronta do homem, Jensen pôs-se a caminhar à sua frente. Um semblante ameaçador estampava-lhe o rosto quando fixou os graciosos e desafiadores olhos verdes de encontro aos do homem. Yllen estava parcamente vestido apenas com a parte de baixo dos calções, e um fino e desbotado tecido bege descia-lhe pelo ombro. Típico para um homem que havia sido abordado enquanto dormia. Ameaçou esboçar um sorriso quando voltou-se para os companheiros. - Sor Addam, remova suas amarras e dê-lhe a sua espada. Hyle, dê-me a sua e afastem-se. Veremos se é assim tão corajoso para me enfrentar agora, Sor Yllen. Não sou assim tão covarde, percebe? Me vença e poderá voltar para a sua pacata e inútil vida. Meus homens manterão esse episódio em sigilo, garanto. É um veterano de guerras, Sor. Te darei a honra de morrer de espada nas mãos.

Não demorou para que os dois estivessem distintamente postos. Seus homens cercavam os dois em círculo, quase como simulando uma espécie de arena, em meio às árvores. Sor Yllen tratou de levantar a espada. Se tinha medo, o homem realmente não demonstrava. Já havia vivido tempo demais, e lutado por muito tempo à serviço da Campina para que viesse à temê-lo. Entretanto, como era de se esperar, seus reflexos já não o faziam tão veloz quanto um dia fora, tampouco forte ou resistente. Os cabelos grisalhos já se apresentavam cinzentos, ainda que curtos, em contraste com a barba. Mas isso não haveria de torná-lo menos habilidoso com a espada, ou menos experimentado em combate. E assim o homem iniciou os seus movimentos. Utilizando das duas mãos por sobre o punho da espada, moveu-se de encontro ao leão, de súbito atentando contra o seu ombro direito. Havia manejo e astúcia em seu golpe, estava claro. Jensen obrigou-se a aparar o golpe com sua própria espada, erguendo-a até a cabeça. O golpe caiu com força, fazendo o aço tilintar em faíscas, mas não forte o bastante para fazê-lo ceder. Flexionou as pernas e acertou as ancas de seu oponente com a sola do pé esquerdo, iniciando o que seria a sua reação. Ao ponto em que Yllen grunhia e recuava, o loiro pôs-se em zigue-zague, avançando continuamente contra o homem. Quando próximo o bastante, ameaçou um golpe à direita, mas concluiu pela esquerda. Uma distração inútil, visto que o adversário não deixou-se enganar ao aparar o golpe. Mas o leão não parara por ali. Contínuo, como já havia citado, pôs-se a margeá-lo, tentando um novo golpe à sua direita, na altura do pescoço. O homem recuou em um ou dois passos, mas não fora o bastante para ceder. Suas espadas se chocaram uma outra vez; e uma terceira, quarta, quinta. Um conjunto incessante de estalos. Aço beijando aço. Todas trocações rápidas e ininterruptas, em meio a movimentos constantes, demonstrando todo o fervor que o loiro possuía em combate.

Chegado ao ápice do confronto, era visível que Jensen mostrava-se ofegante. A respiração, pesarosa, era um dos reflexos de seu desgaste. No entanto, o homem à sua frente se encontrava em ainda pior estado. Os braços do veterano já vacilavam enquanto levantava a espada. Ele estava esgotado, e seu corpo, dolorido. Jensen já havia notado que o homem estava injuriado a partir do momento em que fora trazido, uma possível vantagem dada a ele por Sor Addam, no momento em que o haviam sequestrado. Talvez por esse motivo, Sor Yllen vira-se tentado a arriscar em seus últimos ataques. Cansado, mas astuto, o homem fora novamente de encontro ao leão. Visou-lhe as pernas, sem sucesso, e tornou a levantar a espada, buscando o peito do seu raptor. As espadas chocaram-se, novamente, em mais um duelo de forças. Experiente diante da situação, por um segundo que fosse, Yllen tomou as rédeas do combate. Abusando do restante da força que lhe restava, conduziu a lâmina do leão junto da sua, forçando-a para a lateral e usou do próprio ombro para colidir contra o Lannister. Um movimento surpresa. O leão fora empurrado, desequilibrado. Fora necessário apenas um passo em falso para que as folhas o surpreendessem. Seu calcanhar fora de encontro à uma lasca oculta de madeira, perfeitamente fixa sobre a terra. O impacto o fez tombar de costas, grunhindo. Seus companheiros pareceram surpresos e, ao mesmo tempo, desesperados. Hyle já tentava uma aproximação, na tentativa de defendê-lo. Uma corrida frívola, visto que Sor Yllen já estava por cima de si. Exaltado e entusiasmado com tamanha abertura, com os braços bambos, o homem ergueu a espada e estocou-a na direção de seu rosto. Contudo, ele não esperava que a sua vantagem também viria a ser a sua cruz. Em um movimento hábil e de reflexo puro e aguçado, Jensen pôde evitar o aço do veterano. A espada trespassou folhas e terra, até fincar-se profundamente no solo, ao lado de seu rosto. Fora tempo o suficiente para o leão recobrar a consciência. Nunca havia passado por uma tão nítida experiência de quase morte em um combate. Com a direita munida da espada, buscou uma estocada precisa e direta na direção de Sor Yllen. Ele tentava, angustiado, desvencilhar a lâmina do solo quando o aço do loiro invadiu-lhe boca adentro, rasgando músculo e pele, até trespassar a nuca em um ferimento terrífico e mortal. O homem encontrou seu fim antes mesmo de chegar ao chão, engasgado com a torrente rubra que jorrava de seus lábios. O Lannister empurrou-o para a sua esquerda, coberto de suor e sangue. Seus homens agora berravam, em júbilo, pela vitória do leão. Hyle veio à seu encontro, ajudando-o a levantar. Quando de pé, pôs-se a observar o corpo sem vida do até então Sor Yllen, afogando-se em seu próprio sangue. - Eis que o homem era melhor do que eu pensava, mas dívidas são dívidas. Que todos os outros pensem duas vezes antes de atiçar um leão. Addam, queime o corpo, não quero mais problemas com as rosas. Não por agora, ao menos. Preciso retornar para a fortaleza, o torneio me aguarda, e já estou atrasado, não? - Comentou, tão convencido que mal parecia que estivera realmente próximo de ser derrotado. Atirou a espada aos pés de Hyle, sorrindo. Concedeu-lhe um golpe forte no ombro, embora amigável. - Pensou mesmo que eu poderia ser derrotado?


[...]


A chegada da comitiva ocidental à cidade real deu-se no dia anterior, durante o crepúsculo que anunciava o fim da tarde. Do contrário da falta de esmeros por parte dos veados e das rosas para com a sua recepção, o Lannister fora recebido com os mais respeitosos préstimos que fossem possíveis, da parte dos dragões. Sabia-se que a sua presença na corte durante aquele evento era de sumária importância. Na ausência de Lorde Richard, seu filho e herdeiro era o único representante da família que se fizera presente para prestigiar o torneio. E o Rei não era tolo - ou estúpido o bastante, como Devan Baratheon se mostrara - para lhe vir a faltar com o respeito. Os Lannister detinham da maior parte do poderio econômico dos Sete Reinos, era sabido. E a coroa nutria gerações de dívidas pendentes para com os leões. Talvez por isso, a família real não houvera de hesitar em conceder-lhe todos os cortejos que lhe coubessem, gostassem ou não. Para Jensen, em especial, fora atribuído uma das torres da Fortaleza Vermelha como estadia exclusiva. Seus homens foram autorizados a montar acampamento sob a praça, no sopé da torre, ao passo em que aos demais fora sugerido que se acomodassem em estalagens privadas, nos arredores do local.

Logo após os compromissos ocultos daquela manhã, quando retornou para os seus aposentos, devidamente acobertado pelos aliados, o leão pôs-se em preparação para o torneio. Banhou-se e lavou-se adequadamente para limpar os vestígios fúnebres que ainda assombravam seu corpo. Para aquela ocasião, havia escolhido um conjunto fino e requintado de seda, toda aveludado em negro, com detalhes em fios de ouro. Por sobre a bata negra,  um rubi adornado em ouro decorava-lhe o peito, tão carmesim quanto seu estandarte. Tão carmesim quanto as memórias frescas e agradáveis que tinha da misteriosa mulher vermelha. A cativante e auspiciosa morena com quem havia partilhado o vinho e a cama, durante a curta estadia no acampamento, há pouco menos de dois dias. Jensen sempre fora agraciado com as mais belas mulheres dos Sete Reinos, não era nenhuma novidade. No entanto, a ilustre sacerdotisa, que se denominara Zakintia, demonstrara-se uma peça rara aos olhos do leão. Não era sempre que podia partilhar de mente tão sagaz e engenhosa quanto a sua, ou de uma mulher com senso tão liberal e distinto dos demais fidalgos do continente. Esperava voltar a vê-la no torneio, já que, certamente, seria uma das acompanhantes dos Tyrell para o evento.

A cavalgada até a grande vila onde a estrutura do torneio fora montada havia sido breve e apressada. Ao julgar pelo pouco movimento das ruelas moribundas que haviam percorrido, estava claro que todas as atenções jaziam voltadas para os grandes jogos que já haviam se iniciado, mas, ainda assim, sua guarda fora minuciosamente teimosa em escoltá-lo de perto. Sor Hyle e os seus vinham na típica formação em lança, ao redor de Jensen, portando os orgulhosos estandartes do leão dourado do Rochedo. Uma segunda coluna de homens à cavalo era formada por uma dúzia de mantos dourados da guarda da cidade. Mais uma, dentre os tantos regalos que a realeza lhe dedicara. O leão vinha resplandecente, montado no corcel branco, que, por sua vez, também exibia as cores da família, em um requintado e estampado tecido que distribuía-se por toda a extensão de seu dorso. Quando próximo do recinto, fora inevitável que a comitiva não viesse a atrair as atenções dos demais.  Alguns, de fascínio e interesse, como haveria de ser. Outros, ainda mais irrevogáveis, cheios de desdém e repugnância. Esforços em vão, visto que o leão via-se, quanto mais abominado, mais entusiástico.

- Deem passagem, senhores. Jensen, da casa Lannister, de Rochedo Casterly. E convidados. - Anunciou o arauto, aguçado em sua voz, sucedido pela melodia estridente das trombetas e do eco grave, causado pelo rufar incessante dos tambores. Ao passo em que desmontou, sujeitos das mais variegadas espécies caíram-lhe, lépidos em seus cortejos. Os mais sábios foram os primeiros à cumprimentá-lo. Nobres de menor escalão, intentados em conquistar seus favores. Mercadores e comerciantes cercavam-lhe, aos montes, na tentativa de oferecer-lhe dos mais diferenciados aos mais atípicos produtos. Até mesmo distintas e exóticas cortesãs circulavam pelas tendas, cedidas generosamente pelos mais caros e ostensivos bordéis de Porto Real, para que embelecessem ainda mais toda a suntuosidade que a estrutura denotava, todas exuberantemente bem vestidas. Muito embora, nenhuma chegasse sequer aos pés da deslumbrante Aileen. A jovem Arryn se mostrara tão encantadora em seus delicados e ornamentados trajes, que a própria Rainha via-se ofuscada pela sua radiante beleza. Entretanto, não fora capaz encontrar Zakintia entre as damas, nem mesmo entre as rosas.

Não chegara a tempo de assistir o início das rondas, era claro, mas urgiu quando o magnífico Sor Julian derrubara o jovem Lorde Piper de seu cavalo. E regojizou-se ainda mais ao ver o fracasso de Robb Stark diante do dornês, Gerold. No intervalo entre as rondas, o leão limitou-se a banquetear-se, junto dos companheiros mais próximos, usufruindo da tenda que fora remetida para a sua comitiva, infeliz e coincidentemente, entre os Tyrell e a família real. Brindou, uma e outra vez, enquanto, sentada por sob o seu colo, a esbelta e adorável cortesã de cabelos castanhos deleitava-se em seus braços. Fora quando o primeiro verso daquela canção apossou-se de seus ouvidos, em uma voz suave e distante, trespassando seu corpo e mente como um calafrio de excitação. Era ela, não havia dúvida. E aquela canção; duvidou, por um milésimo que fosse, que a sacerdotisa teria tamanho destemor em cantá-la ali, naquele local, diante de convidados vindos de todos os cantos do reino. Perguntou-se se a mulher gozara, convicta, do que aquela música realmente significava no contexto histórico, político e militar de Westeros. Era um símbolo de mau presságio para todos que a escutassem. E Jensen não poderia deixar de presenciar aquela exibição.

Quase que de súbito, desvencilhou-se da acompanhante, deixando a mesa de maneira tão abrupta que, por pouco, não derramara todas as taças por sobre as tapeçarias. Sentiu os olhares  - alguns revoltos, e outros visivelmente amedrontados - pairarem às suas costas enquanto a multidão abria caminho, quase que automaticamente, para a passagem do Lannister. Quando debruçou-se na amurada, no ponto avantajado da platéia, pode vê-la, em toda sua beleza exótica e magnificência. A pele acobreada e os cabelos cor de ébano. No momento em que seus olhares se cruzaram e o leão vislumbrou o seu sorriso, todas as dúvidas que antes havia nutrido desapareceram, como uma miragem inexistente em um deserto de certezas; Zakintia tinha absoluta convicção do que estava fazendo, e, de fato, não se importava. Aquela performance era, quase que única e somente, para o leão. Obrigou-se a sorrir de volta, mas não com um sorriso de indubitável admiração. Era um sorriso provocantemente malévolo. Se todo aquele espetáculo fazia parte de seu jogo, ela, certamente, haveria de somar pontos valiosos com o loiro. Aquela era uma demonstração de audácia sem igual, e Jensen não pudera refutar. Naquele memorável momento, e naquele lugar, ele a desejara mais ardentemente do que nunca.

HABILIDADES TREINADA:

[RP aberta] O Torneio de Porto Real 4soa3o
[RP aberta] O Torneio de Porto Real I5rp8x





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Mensagem por Many-Faced God Qua Fev 10, 2016 2:11 pm

Avaliação de treino de habilidade
[Jensen Lannister]
A sua escrita é admirável. Há apenas um lapso a apontar, nada demais. No terceiro parágrafo, em "Ameaçou esboçar um sorriso quando voltou-se para os companheiros.", devo dizer que ficou um pouco confuso não ter colocado um nome ou algo a identificar o sujeito. Se não fosse pela fala seguinte, parecia que ainda estava a falar de Sor Yllen. Apesar disto, o seu texto foi bem escrito, com um uso abundante de adjetivos, que enriquecem o texto e o tornam uma leitura agradável.


Critérios de avaliação
+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (100/100)


+ 11% de experiência pelo atributo de inteligência com 10 pontos
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Mensagem por Zakintia Tyrell Sex Fev 12, 2016 4:28 pm




Torneio.




'For the night is dark and full of terrors...


Os olhos da nobre eram azuis como pequenos fragmentos de oceano. Suas vestes eram ricas em detalhes, e a pele alva acentuava suas madeixas negras e a aura de palidez ao seu redor. Como se a mulher que sorria para mim fosse dotada de uma graça natural. Um estado de elevação constante. Sua reverência diante da princesa, evidenciava sua preocupação com a menina. Talvez aquela donzela de aparência casta fosse a única franca o bastante para aproximar-se, depois do atentado contra Leana. Certamente outras pessoas por ali estavam desconfortáveis com o ocorrido, talvez até mesmo insatisfeitas com o salvamento. Mas eu fizera o que devia ser feito. Mesmo que fosse mal interpretada. Retribuindo a cortesia da mulher, sorri e curvei-me levemente. Eu podia ser uma conselheira do Guardião do Sul, mas devia respeito à uma moça de nascimento nobre. Nem mesmo o favor de Leana mudaria isso. Aguardei gentil e serenamente enquanto ela dirigia-se a princesa. Em seguida, assenti com um gesto apaziguador, quando a nobre se apresentou.

- É um prazer, minha senhora. Como pode imaginar, eu e a princesa tivemos um momento de forte emoção há pouco. Contudo, regozijo-me em saber que em breve os criminosos serão capturados, e os responsáveis por isto apanhados. – Declarei-me, cheia de vigor. De fato, eu esperava que os guardas da família real fossem mesmo tão bons quanto dizia o povo a respeito deles. – E de forma alguma, nos importuna. Ao contrário, de fato eu precisava e alguém adequado que pudesse fazer companhia a nossa jovem princesa. Vou apresentar-me no torneio de cantores, e devo retirar-me imediatamente. É necessário que eu me prepare para a prova. – Expliquei, tomando as mãos de Leana Targaryen entre as minhas. – Minha jovem princesa dragão... Espero que não se importe com nosso breve adeus. Por favor, faça companhia à Lady Aileen por mim. E lembre-se, seja sempre a menina mais esperta que puder. – Recomendei, sorrindo. – Caso consigo aquela pequena reunião com vosso pai, ou vossa mãe, envie-me um mensageiro. – Avisei, sorrindo.

Recompondo-me e afastando-me da princesa, fiz uma reverência profunda para a jovem lady Arryn. Aquela mulher de ar angelical emitia um véu de luz ao seu redor, e o olhar azul capturou meus olhos, conforme eu tentava afastar-me daquele brilho etéreo. Então, aconteceu. Nas profundezas da escuridão humana, encontrei a chama vital de Aileen. E por trás de seus olhos azuis, vi outro par, mais jovem. Sem perceber, já estava a centímetros de distância da mulher, e segurava sua mão. O espanto a reverberar em meus pulmões, acelerando minha respiração. Os cabelos curtos e lisos de um menino bonito, com bochechas rosadas e olhar caridoso. Seu sorriso era repleto de ternura, com sobrancelhas bem definidas como as da mãe...

- Uma pequena águia bastarda em seu ninho de pedra... Olhos mais azuis e jovens, por detrás dos seus... Uma criança. Um menino. Uma paixão proibida e devoradora. Cuidado. – Sussurrei apenas para Aileen, e as lágrimas correram por meus olhos, de choque e terror. Emoções que não me pertenciam provocavam ondulações de prazer e penúria na mesma dose, enquanto espalhavam-se por meu corpo. Aquela garota que eu mal conhecera, e que agora já era tão íntima. Pelo segredo que compartilhávamos. – Nos encontraremos de novo. Busque-me quando não souber o que fazer. Aproveite seus momentos de júbilo, minha senhora... Agora, por favor, dê-me licença. Perdoe-me se a ofendi. De fato, não foi minha intenção. – Constrangida, sequei as lágrimas de meu rosto e abracei a mim mesma, afastando-me com franca veemência depois de acenar delicadamente para a princesa. – Proteja-me, R’hllor. Por vezes, a pungência de seu poder assusta-me. – Ralhei comigo mesma, refletindo em tom muito baixo.

Esperando obter um bom resultado no torneio, corri para minha tenda, para preparar-me. Não sabia quem assistiria a minha apresentação, mas tinha franca sensação de que minha canção despertaria sentimentos controversos. Ainda confusa e agitada com os últimos acontecimentos, senti-me grata pelos guardas Tyrell, tão próximos. Afinal, nem mesmo a princesa estava a salvo, de envenenadores. Somente o Deus Vermelho seria capaz de saber do que alguém de nascimento tão baixo quanto o meu, poderia ser vítima naquelas terras bárbaras...

Participação na RP encerrada.





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Mensagem por Peter Baratheon Qua Mar 16, 2016 11:19 pm








Perder a batalha criou uma grande decepção que se impregnou em meu peito de uma forma rápida e rasteira. Mesmo que tivesse chegado às finais, algo me dizia que eu não fora bom o bastante. O cavaleiro Stark recebeu a glória de ser o vencedor do combate corpo a corpo, enquanto permaneci na sombra do segundo lugar. Antes de sair da arena, o parabenizei pelo sucesso, levemente cabisbaixo. Andando a passos largos, visualizei outros homens com o mesmo sentimento. Homens derrotados que tinham perdido a esperança em suas habilidades. A visão, um tanto melancólica, foi substituída pela aglomeração presente nas arquibancadas. Alguns vinham me parabenizar pela colocação, enquanto outros partiam na direção do nortenho. Meus olhos procuraram a presença de algum rosto conhecido, sem sucesso algum. O ânimo da multidão e o esvoaçar de estandartes me deixou ainda mais psicologicamente exausto, fazendo com que partisse na direção do castelo dos Targaryen.
- Com licença. Peço que se encontrar minha noiva ou meus pais, diga a eles que regressei à Fortaleza Vermelha. Pedirei alguns curativos para o meistre e aproveito para descansar. - disse para um dos guardas Baratheon que passou pelo local. Eu mesmo sabia que estava saindo do local pelo simples fato de ser derrotado, mas preferia iludir-me deste fato.
Passei pelo portão de Porto Real assim que me identifiquei, partindo com um cavalo emprestado pelo estábulo da Capital.




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Mensagem por Allyria Targaryen Dom Mar 20, 2016 2:21 pm

O torneio de Porto Real
Um gemido de dor escapou dos lábios de Allyria, quando a criada apertou mais o espartilho. Mais um pouco e perdia a capacidade de respirar. Serra Targaryen era uma mulher orgulhosa e, ao mesmo tempo, inteligente. Sabia que no torneio a sua única filha ia ser mirada por senhores de todo o reino e, por isso, tinha de exibir a filha na sua melhor forma. Ela suspirou, tentando respirar um pouco mais, mas perdeu ironicamente a respiração quando ouviu a mãe por trás dela a ordenar que a criada apertasse mais ainda o espartilho.

Porto Real ficara encantadora para o torneio. Até o cheiro nauseabundo que sempre pairava pela cidade parecia tê-la abandonado temporariamente. Mesmo ao lado das muralhas, dezenas de acampamentos tinham sido montados, e dezenas de brasões podiam ser vistos a voar no vento. Allyria olhou para cada um deles, tentando identificar as casas a que pertenciam, até que chegaram à grande tenda principal, que tinha várias divisões para cada umas das casas. Sendo uma Targaryen, ela ia ficar na maior divisão da tenda, onde ficava a família real.

๑ ๑ ๑

Allyria observou com atenção todas as competições, aplaudindo satisfeita ao ver que Ned ganhara a competição do combate corpo a corpo. Se tudo corresse bem, após o torneio, ela ia viajar por Westeros, acompanhada por ele. Nas justas, foi o Senhor Comandante da Guarda Real que ganhou contra o Príncipe herdeiro de Dorne, Sor Julian Hightower. O Lord Damon Arryn ganhara o torneio de arquearia. Aquele fora o primeiro torneio a que Allyria assistira e ela lamentava não ter assistido a mais torneios. Ali, em Porto Real, tinham sido reunidos pessoas de todos os Sete Reinos, e algumas, até de mais além, do distante continente de Essos. Era incrível como tantas pessoas e tão diferentes podiam estar todas reunidas num espaço tão pequeno.

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Mensagem por Megga Baratheon Dom Mar 20, 2016 3:07 pm

And I'd give up forever to touch you Cause I know that you feel me somehow You're the closest to heaven that I'll ever be And I don't want to go home right now And all I can taste is this moment And all I can breathe is your life Cause sooner or later it's over I just don't want to miss you tonight And I don't want the world to see me Cause I don't think that they'd understand When everything's made to be broken I just want you to know who I am And you can't fight the tears that ain't coming Or the moment of truth in your lies When everything feels like the movies Yeah you bleed just to know you're alive And I don't want the world to see me Cause I don't think that they'd understand When everything's made to be broken I just want you to know who I am
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notes: tourney in king's landing

words: 203

ϟ mei
O grande dia do torneio chegara, e Megga Baratheon não podia estar mais preparada. Trajava um vestido escarlate, com uma renda preta delineando o seu decote, e um cinto igualmente negro na sua cintura pendia quase até ao chão. A pele ebúrnea dos seus ombros nus podiam ser vistos ao usar aquele vestido. Ligeiramente abaixo dos seus ombros, o tecido recomeçava, com uma longa manga que quase tocava no chão. No seu pescoço nu, repousava um colar prateado com várias pedras preciosas incrustadas. Era a primeira vez que usava aquele vestido e estava certa de que ia chamar a atenção com aquela vestimenta ousada, mas sentia-se orgulhosa ao ver-se ao espelho e, como rainha, era sempre um dos focos de atenção.

Usava ainda um sorriso orgulhoso, principalmente após ver que as decorações do torneio tinham ficado como ela planeara. Pensou em passar pela enorme tenda amarela e preta dos Baratheon para ver o seu irmão, mas sabia que essa deixara de ser a sua tenda há muito tempo. Agora, ela era um veado entre dragões. A liteira que a transportava finalmente parou junto à grande tenda onde iam ficar as grandes casas de Westeros, e ela saiu, para se sentar no trono real.
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Mensagem por Narrador Dom Mar 20, 2016 3:12 pm

Intervenção do narrador
As competições do torneio tinham acabado, mas as festividades estavam longe de ver o seu fim. Viam-se dançarinos, atores e cantores exóticos percorrendo os campos do torneio. Muitos deles vinham do distante continente de Essos, de cidades cujo nome era difícil de pronunciar para aqueles que falavam a língua comum. Até fogo era usado em algumas atuações. Não era antecipado nada trágico. Num dia tão feliz, quem diria que tudo viria a mudar tão rapidamente?
Todos viram a enorme sombra que cobriu o céu por breves segundos. Alguns preocuparam-se um pouco mais, os outros apenas olharam para o grande Viserion, que chegara à festa, e observava todos com os seus atentos olhos dourados. Apesar de ser mais alto que as muralhas da cidade, era ainda assim o dragão mais pequeno. Era difícil ver os dois outros dragões. Não viviam acorrentados, como Viserion costumava viver, pois eram muito mais selvagens e nem mesmo os Targaryen tinham coragem para desafiar a vontade de ferro de Drogon.
A grande sombra voltou a aparecer. Desta vez, a preocupação começou a alastrar-se. Viserion continuava no mesmo lugar e não estava no ar. Só podia ser outro dragão dos Targaryen, certo?
Foi um dragão preto que descendeu. Os músculos das suas asas eram vermelhos, como sangue. Planava a alguns metros acima das muralha e rugia, exibindo os seus enormes dentes, numa lúgubre tonalidade vermelha. Até parecia ser parte dos espetáculos, quase como um grande final.
Se ao menos aquilo fosse tudo parte do espetáculo... As suas escamas negras reluziam como diamantes. Todos olhavam para o dragão, obviamente maravilhados. Todos viram quando, no fundo da sua boca, surgiu uma chama, que rapidamente invadiu os céus, queimando tudo à frente da criatura. Mas ninguém teve tempo para reagir, para fugir daquela ira negra.
As tendas, maiores e menores, foram abaixo, consumidas pelo fogo. Os orgulhosos brasões que representavam as casas desapareciam e o que sobrava dos brasões fazia destes um tecido rasgado com fundo negro. As pessoas também ardiam. Uns segundos nas chamas e passavam a carne assada. Aqueles que sobreviviam conseguiam sentir esse mesmo cheiro nauseabundo infiltrando-se pelas suas narinas. Haviam soldados nas muralhas, que tentaram no seu desespero atacar o dragão. Mas nem a mais brilhante das armaduras conseguia os salvar da destruição que aquela criatura causava.
Então Viserion, que até agora ficara parado, agitou as suas asas, causando violentas rajadas de vento, até ficar acima de todos. O dragão branco mergulhou no ar, numa velocidade perigosa, em direção ao outro dragão. Mas, ao lado do dragão preto, Viserion parecia apenas um bebê. A criatura negra atacou furiosamente o dragão dos Targaryen, mordendo-lhe o pescoço, e o dragão branco caiu no chão, derrotado.
Não se esperava que o ataque acabasse assim, mas o dragão preto deixou de perseguir os humanos desesperados, passando a deliciar-se com o pequeno dragão à sua frente. Continuou a mordê-lo, arrancando a carne dos seus ossos, e Viserion, o dragão mais pequeno mas ainda assim capaz de assustar populações, transformou-se apenas num pouco de carne.


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+ Não podem fazer mais posts sem mencionar esta intervenção.

+ Podem e devem responder à RP, narrando o que fizeram ao ver o dragão preto.
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Mensagem por Ned Stark Ter Mar 22, 2016 5:33 pm

A luta havia decorrido como o esperado, Peter que não tinha tanta resistência quanto eu, logo se cansara com minhas investidas cada vez mais violentas e um tanto quanto despreocupadas, o que ainda me rendeu alguns machucados que talvez demorassem para curar, mas isso não importava, nem mesmo as pessoas que vieram puxar meu saco devido a minha vitória. Estava mais entusiasmado por que havia feito o que prometi e agora teria uma bela e graciosa companhia para minhas viagens.

Não tive tempo para fazer muita coisa, estava sujo de sangue e terra, mas ao ver a jovem que tanto ocupava minha mente, sentada junto aos outros de sua família meu cansaço desapareceram e mesmo a sujeira em meu corpo não me incomodava muito no momento. Imaginei como eles reagiriam quando alguém com minha fama fosse conversar com sua filha, mas foda-se, eu havia ganhado o torneio, então por respeito não nos incomodariam, ou era o que eu esperava, já que provavelmente teria de fingir ser um homem decente para assim ganhar a simpatia deles, só que antes que eu pudesse ter a chance, um barulho ensurdecedor se fez ouvir e ao levantar os olhos para ver o animalzinho dos Targaryen dando piti por alguma razão provavelmente ridícula, fui surpreendido por algo bem maior, feroz e de uma coloração negra.

A besta rugia e queimava tudo á sua volta, por um momento foi como se um pedaço da escuridão se soltasse para espalhar terror naqueles que viviam na luz. Um demônio tão belo quanto apavorante, até que o dragão que o observara se lançou ao ar. A batida de suas asas arremessou algumas pessoas ao ar, o que seria cômico se não fosse... Pensando bem... Era realmente engraçado, tanto que me segurei para não rir nesse momento, parte por ainda estar contemplando a aberração queimando soldados.

Por um momento, quando o dragão branco alcançou o outro, foi como se eu estivesse á ponto de ver uma batalha de deuses, duas bestas que representavam a luz e as trevas em uma dança mortal. A batalha acabou tão rápido quanto começou, o pobre dragão, em seu tamanho pequeno não fez nada além de se tornar comida para o invasor, que passou á ignorar tudo e se focar em sua alimentação, e mais uma vez tive de apreciar a beleza mortal da fera, e enquanto fazia isso, apenas um pensamento percorria minha mente, fazendo minhas mãos formigarem e meu coração acelerar... “Como seria incrível batalhar contra essa besta, ter o sangue dele em minha espada”, uma batalha que seria assustadora e mais excitante que qualquer uma que já participei ou participaria algum dia, mas então um pensamento temeroso passou por minha mente, Allyria, a garota estava aqui também.

Não me lembro quando havia decidido ir ajuda-la, mas já estava abrindo a tenda na qual ela se encontrava junto com os familiares. Dez cavaleiros Nortenhos haviam me visto e me seguiram, esperando por ordens – Evacuem a cidade para longe do dragão e reúnam todos que puderem manejar uma arma nessa cidade. Agora! – Gritara enquanto adentrava o local e eles mais que depressa seguiram minha ordem. Não demorou para que eu finalmente encontrasse a garota, e mesmo nessa situação ela permanecia impecavelmente bonita, melhorando meu humor, mesmo em tal crise. – Acho melhor me seguir. Aqui não é mais seguro. Vamos para o castelo, ou tem algum lugar seguro que possa se esconder? – Minha voz soava mais ansiosa e preocupada do que jamais estivera, mas isso não importava, tinha de salvá-la.
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Mensagem por Allyria Targaryen Ter Mar 22, 2016 9:30 pm

O torneio de Porto Real
Num momento, estava a sorrir e a bater palmas ao ver um homem de pele cor de oliva a fazer malabarismo com tochas, no outro, as tochas estavam no chão e todos corriam pelas suas vidas enquanto uma criatura demoníaca atacava a cidade. O dragão negro era feroz, cada dente seu era igual a uma espada em todos os seus atributos. Era tão grande que, enquanto voava, parecia engolir todo o céu. Flechas não pareciam afetá-lo. Era como se as escamas que cobriam o seu corpo fossem duras como diamantes. Apenas o músculo das suas asas parecia ser uma parte mais frágil, mas ainda assim, o animal parecia não ter grandes pontos fracos.

Seria aquele Drogon? Teria a família real perdido o controle sob os dragões? Começou a pensar nisso, mas ela não tinha tempo para pensar. Todas as tendas já estavam a arder e aquela também ia ser consumida pelas chamas em pouco tempo. Toda a erva, outrora verde, estava agora vermelha e brilhante, estalando enquanto o fogo se alastrava. Muitos dos guardas fugiam pelas suas vidas, mas alguns ainda ajudavam a população a evacuar o local, felizmente. O maldito vestido estava-lhe demasiado apertado para permitir que ela conseguisse respirar apropriadamente para uma corrida, mas com a sua vida em risco, ela tentou correr o que pôde, até que foi puxada.

Um sorriso formou-se nos seus lábios ao perceber porquê. Se não estivesse a ser atacada por um dragão, tê-lo-ia beijado ali mesmo, naquele momento. Não esperava que Ned Stark se lembrasse de a salvar. Isso só queria dizer que era verdade, ela ia mesmo viajar pelos Sete Reinos, com ele como companhia. Ele ganhara o torneio e talvez por isso a sua mãe aceitasse-o. Estava tudo a ir perfeito até àquele dragão aparecer. Se ao menos sobrevivesse àquele dia...

Allyria tinha imenso a dizer e os seus lábios iam se abrindo e fechando, até que ouviu as suas palavras e tentou se concentrar. Precisava de ir para um local seguro. — Para o castelo. Não sei de nenhum sítio mais seguro aqui... — admitiu, olhando em volta. Não reconhecia ninguém, nem seria capaz de o fazer. Corpos jaziam no chão, que outrora deviam ter sido brancos, mas com o toque das chamas, tinham virado negros como carvão. Tinham sido moldados pelo fogo e agora as suas expressões eram irreconhecíveis.

Lágrimas rolaram pela face da loira ao ver aquela cena. Todo o céu parecia agora ser um espelho do que acontecia na terra, vermelho e alaranjado. Pareciam ser as únicas cores, as últimas que ia ver. Era difícil acreditar que tinha chances de sobreviver, mas sabia que tinha de continuar a correr pela sua vida, ignorando aquele nó que se formara no fundo da sua garganta.

Waterless like the ocean – Drizzling like the deserts; Come emerge and wallow!
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Mensagem por Aileen Arryn Dom Mar 27, 2016 3:00 am

Torneio
Ainda assustada com o atentado contra a vida da pequena princesa Targaryen, Aileen permaneceu na presença de ambas, mesmo com seu coração apreensivo. Por todos os lados era possível ver a movimentação dos guardas reais e a morena perguntava-se, quem poderia ser autor de tão estapafúrdio ataque. Desejou que os autores fossem presos e devidamente punidos, não apenas por ela ser a princesa, mas era uma jovem menina, o que tornava o ataque ainda mais inadmissível perante seus olhos. Não estava tão destruída por dentro como pensava, ainda conseguia pensar em coisas boas e ver a bondade em outras pessoas, talvez seu único problema fosse com sua família. Sentiu-se aliviada ao ouvir as palavras da sacerdotisa, uma mulher que encantou seus olhos não somente pela beleza, mas seu jeito seguro e independente fez a Arryn sentir um misto de inveja e admiração. Zakintia fez então menção em deixa-las, afastou-se um pouco para dar liberdade as duas naquele instante: - Não se preocupe, farei questão de levar a Princesa em segurança. Os homens de meu irmão estão logo ali a me acompanhar. Claro, se a bela Princesa não tiver nenhuma objeção quanto a isso. – Ofereceu sua companhia de bom grado a jovem princesa.

A sacerdotisa mostrou-se aliviada por deixar a jovem na companhia da Águia, ainda que fosse uma donzela, Aileen era muito esperta e perspicaz, por cautela pediria que os homens que a acompanhava, também acompanhasse a princesa. Respeitosa a mulher curvou-se diante da morena que sorriu graciosamente observando-a. Seus olhares então se encontraram, mas não com a suavidade anterior, foi algo muito mais forte e intenso, sentiu como se tivesse seu íntimo explorado pela mulher que rompeu a distância que as separava. Imóvel e tomada por sensações que seria incapaz de descrever, ela encarou o olhar de ébano de Zakintia, suas emoções tão confusas eram como um oceano em noite de tempestade e quando sua mão foi impetuosamente tomada pelas delas, a Arryn estremeceu dos pés à cabeça.  A angustia tomou seu peito enquanto seu coração acelerava de forma descontrolada, seus lábios se contorceram e com as primeiras palavras da mulher, seus olhos arderam em lágrimas.

As palavras desapareceram de sua boca, em uma ínfima questão de tempo estava totalmente exposta a uma desconhecida, mas que parecia compreender tão bem seus dilemas, seus medos e angustias. Involuntariamente suas mãos apertaram as dela, um reflexo de sua agonia, sua mente tomada de uma maneira avassaladora por lembranças e sensações. A proibição de Damon, o calor dos braços do leão Lannister, a tristeza por ter que negar seu amor diante dos olhos daquele que jurou amar para todo o sempre. Ar faltou-lhe aos pulmões, tornando esse ato pesado e difícil, ousou pensar que logo precisaria de alguém para ampara-la. A misteriosa sacerdotisa se afastou, deixando palavras de conforto, cálidas para o coração de Aileen. Tão repentinamente como havia chegado aquela sensação desapareceu, trazendo alívio e paz a sua alma. Ela se recompôs, voltando a ficar esguia, levou as mãos a face, limpando os resquícios das lágrimas que tocaram seu rosto. Sorriu docemente para a jovem Targaryen estendo-lhe a mão: - Vamos jovem Princesa, irei acompanha-la para que nem outro mal ocorra.

Depois de deixar a princesa em segurança junto dos seus familiares, a nobre tomou a direção onde sua família a aguardava. As provas já haviam começado e os gritos ecoavam estrondosamente por todos os lados. Aileen, no entanto, estava alheia a tudo isso, mergulhada em uma reflexão interna como nunca antes. Estava até mesmo um pouco sem jeito para andar entre as pessoas, um dos guardas precisou ampara-la para que não caísse. Somente Cyrenna e Aliah encontravam-se no lugar destinado aos Arryn. Damon já havia ido se preparar para participar da competição, uma vez mais odiou estar naquele lugar e seu semblante endureceu-se, um suspiro melancólico escapou de seus lábios enquanto procurava dar atenção ao evento, obviamente uma tentativa falha. Conhecia muito bem a si mesma para saber o quanto aquelas palavras haviam a deixando abalada, suas emoções estavam frágeis, inconstantes e muitas vezes se via perdida sem saber o que fazer. Nunca havia sentindo-se tão solitária toda a sua vida.

Seu olhar estava fixo ao chão, não conseguia dar atenção ao evento, havia se desligado totalmente de tudo. Em sua cabeça, as palavras da misteriosa sacerdotisa ecoavam insistentemente, lembrando-lhe a cada segundo que todas as suas ações teriam consequências. Enlaçou suas mãos uma a outra e notou quão fria estavam, era a ansiedade que perturbava, talvez um lampejo de juízo depois de tanto tempo. Ela não saberia dizer, seu olhar por um curto instante vislumbrou o leão dourado com o fundo vermelho nas flamulas, mas o rosto de quem ela realmente procurava, não estava entre eles, ou estava abalada demais para conseguir ver alguma coisa com exatidão. Mergulhou novamente em seus pensamentos mais íntimos, nas lembranças mais ternas nos braços de Ben, até as mais devassas enquanto dividia sua cama com o Leão Lannister. A última ainda insistia em lhe causar arrepios pelo corpo e colocar um sorriso levemente malicioso nos lábios da jovem, sabia que não estava arrependida do que tinha feito, ainda que tivesse graves consequências. Não havia como negar, nos braços dele sentia-se viva, na volúpia dos momentos com ele, era quando sentia seu coração realmente bater, ainda que não nutrisse nenhum tipo de sentimento por ele.

Jensen Lannister havia feito sua vida virar completamente de cabeça para baixo, arrancando do fundo de sua alma uma Aileen que nem mesmo ela conhecia. Quando encarou pela primeira vez aqueles olhos verdes, encantadoramente perigosos, não hesitou em desafia-los, muito pelo contrário, gostou da sensação. Não! Já não era mais a mesma menina tola que chorava pelos cantos, que se isolava quando se sentia acuada. Ele havia a transformado em mulher no sentido mais literal da palavra, aquele convite para uma noite em seu quarto iniciou algo que nem mesmo ela sabia se era capaz de parar. Arfou discretamente, ao se ver pega em suas doces lembranças e desejou que não tardassem a se repetir, aquela sensação de liberdade, sentia somente quando estava presa nos braços firmes e fortes do herdeiro Lannister.

Os sons das palmas libertaram-na de seus pensamentos, jogando Aileen na realidade novamente. Seus olhos assustados dirigiram-se a arena notando que mais uma prova havia chegado ao fim. Ainda confusa, estreitou o olhar para notar que ao centro da arena era seu irmão que havia vencido suas provas e era declarado campeão. Sentiu um acréscimo de estima por ele, mas não demonstrou, ainda guardava mágoas em seu coração. Aquela com certeza era a primeira vez que eles tinham uma briga como aquela, algo havia se perdido entre eles e tinha receio de nunca mais recuperar. Sacudiu levemente a cabeça, bagunçando os lustrosos cabelos negros que caíam sobre seus ombros. Seu olhar o acompanhou enquanto deixava a área de combate, logo ele estaria junto da esposa e da filha. A jovem águia sentia-se como uma marionete, uma bonequinha para ser exibida, um sorriso malicioso desenhou-se em seus lábios quando pensou que seu irmão não tinha uma tarefa tão fácil pela frente.

Já não suportava mais tudo aquilo, as sandálias estavam a apertar os pés, o vestido incomodava-a em demasia. Pensou um milhão de vezes em deixar sua cunhada e irmão para trás, em contrapartida teria que escutar Damon reclamar até o fim dos tempos. Todas as competições já haviam se encerrado, haviam apenas espetáculos e comemorações.  Seus dedos impacientes brincavam com uma madeixa negra, enrolando-a displicentemente, aquela parecia ser a única distração, pelo menos até aquele momento. E daquele momento em diante, ele desejaria que tudo permanecesse como estava. Antes mesmo que seu olhar se levantasse, seu corpo todo estremeceu, um calafrio percorreu sua coluna a deixando imóvel e estática por um breve momento, mas que para ela foi como se toda uma eternidade tivesse passado.

A grande sombra negra sobrevoou o céu, majestoso e imponente, a enorme besta de escamas negras pairou nos todos. A confusão foi notável, ninguém sabia de onde o dragão havia surgido.  Os rugidos, porém, eram como presságios do caos e a águia olhou para seu irmão espantada, sua boca ficou seca e suas mãos seguraram as saias do vestido: — Damon! — Gritou inutilmente pelo irmão, a rajada de fogo veio cortando o céu, levando tudo que estava em seu caminho. As resistentes estruturas das tendas foram pulverizadas pelo calor das chamas, pessoas gritavam em agonia, o cheiro pútrido se espalhou rapidamente: — Damon! Damon! — Gritou insistente pelo irmão, mas o som de sua voz era abafado pelos rugidos do animal. Por um milagre não havia morrido, conseguiu esconder-se, mas já não estava ilesa. O rosto alvo estava vermelho pelos cortes, assim como seus braços. Parte da estrutura que havia usado par se proteger havia caído sobre si, mas ainda poderia se levantar e sair.

Olhou para os lados buscando seu irmão ou até mesmo Cyrenna, mas tudo que via era as chamas trepidantes que consumiam tudo que tocavam. Seus olhos azuis estavam vermelhos pela fumaça e pelas lágrimas que caíam ao notar que estava sozinha. Respirar ficava cada vez mais difícil e o medo lhe fazia ficar parada: — Damon! Damon! — Desesperada e com medo tentava ser ouvida pelo irmão, ele não poderia tê-la deixado sozinha ali.  Uma grande estrutura de madeira caiu bem próximo de onde estava, fazendo Aileen ficar ainda mais apavorada. Não podia continuar ali, o calor das chamas estava cada vez mais intenso, por todo o lado, tudo que podia ver era destruição. Mesmo que dominada pelo medo, procurava por uma saída, ver alguma coisa ficava cada vez mais difícil, fosse pelo fogo ou pela fumaça.

Quanto mais tentava sair, mais sentia que era em vão, tinha a nítida sensação de estar andando a esmo. Por onde passava via pessoas mortas, queimadas, seu estômago dava voltas, suas entranhas se contorciam. A respiração era lenta e pesada, quando conseguia respirar, a sensação que tinha era que tudo por dentro estava queimando também. Precisava se acalmar, porém o tempo não estava a seu favor, o pânico tomava conta de sua mente a cada tentativa falha de fugir. Perdida e sozinha caminhava lutando por sua própria vida, sua mente perdia o foco facilmente e em um desses instantes de falta de atenção, pisou sobre um pedaço de madeira que se quebrou, prendendo o pé da jovem. A dor veio forte, arrancando um urro de dor da morena, não sabia como aquilo havia acontecido, seu corpo estava agora no chão com a pele esfolada nos joelhos, pequenos cortes nos braços.

Com dificuldade conseguiu soltar o pé, um grande corte estava visível, provavelmente causado pela madeira e quando tentou ficar de pé a dor novamente veio intensa. Olhou assustada, estava um pouco ensanguentado, sabia que não era a ferida que estava lhe causando aquela dor, aparentemente estava normal, talvez fosse uma torção, tentou movimentar o pé, uma dor aguda logo a fez parar, com esforço levou a mão ao tornozelo, não tinha certeza, alguns ossos pareciam estar quebrados:  — Socorro! Damon! — Gritou na esperança que alguém pudesse ouvi-la. A medida que o tempo passava notava o inchaço no tornozelo. Sabia que não poderia mais andar e o fogo cada vez mais chegava próximo de onde estava, naquele instante não conseguia pensar em encontrar uma saída. O choro veio fácil quando começou a pensar em tais coisas, não queria morrer daquela forma e sozinha, odiou os Dragões com toda a força dentro de si.

A àquela altura sua visão estava turva, cada vez que tentava puxar o ar para seus pulmões, uma grande quantidade fumaça também invadia, fazendo-a tossir muito. Seu corpo aos poucos perdia as forças e já não resistindo mais tombou para o lado, sentindo que a qualquer momento iria adormecer. Não tinha mais forças para lutar, seu corpo já não queria mais, sua testa repousou em sua mão e aos poucos sentia cada centelha de vida abandonar seu corpo. Nem mesmo o insuportável calor era capaz de mantê-la acordada, aos poucos, sua mente era tomada por lembranças, desejos, planos que um dia havia feito para si mesma e depois se despedaçaram, planos que agora ela não teve de traçar. Tentou uma última vez se arrastar, mas já inútil tentar fazer alguma coisa, estava debilitada e sentindo um imensurável dor, as mãos machucadas já não eram mais capazes de sustentar o peso de seu corpo e então a Arryn desfaleceu.

Retumbante a voz ecoou em seus ouvidos, fazendo a morena languidamente abrir os olhos, não conseguia ver muito bem, mas ouviu a voz firme chama-la mais uma vez. Notou que seu corpo não estava mais no chão, braços firmes a amparavam. Seus olhos insistiram em fechar-se mais uma vez, a voz novamente a trouxe de volta e quanto abriu os olhos dessa vez, deparou-se com aquele par de olhos esverdeados, que tinham a capacidade de envolve-la: — Leão... — Murmurou com dificuldade, sendo novamente acometida por uma crise de tosse.  Manteve-se olhando para o rosto dele, tinha a nítida sensação que ele estava ferido também, os cabelos estavam desarrumados caídos pelo ombro. Ela não conseguia ver muita coisa, com as últimas forças que tinha, enlaçou o pescoço dele com seus braços. Queria se agarrar ele e nunca mais soltá-lo. Um momento de fraqueza? Sim, naquele momento ela fraquejou e se permitiu deseja-lo somente para si, desejou ama-lo, apaixonar-se perdidamente, ainda que soubesse que esses seriam sentimentos jamais correspondidos.

Logo o homem que lhe despertava sentimentos tão controversos estava ali salvando-a, ele não se importava com ela, tinha isso em mente e nunca desejou tê-lo mais do que já tinha. Essas eram as regras dele, havia aprendido a jogar nos termos do Leão. A dor logo desapareceu, nos braços fortes do loiro era como se nada ruim fosse acontecer, mas sentia-se tão sensível, indefesa, exteriorizava uma fragilidade que ele nunca havia visto nela. Seu corpo se aconchegou ao dele, sua cabeça repousou no ombro levemente, apenas ouvia as batidas agitadas de seu coração, estava inquieto e sabia que o motivo era o homem que estava a salvando. Novamente ele a confundia, despertava um desejo avassalador que não sabia se poderia controlar. Suas forças lhe faltaram, levantou seu olhar observando-o uma vez mais e suspirou, os olhos cristalinos de Aileen se fecharam e não sabia se eles se abririam novamente, mas se não voltassem a se abrir, tinha a certeza que estava onde queria estar.
Ouvindo: Give You What You Like  Tagged: Alone Local: Porto Real
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Mensagem por Desmond Targaryen Dom Mar 27, 2016 9:54 pm

The Tiny Dragon.
Corria de um lado a outro da tenda tentando ver melhor os dançarinos e atores, meus olhos brilhavam perante o espetáculo, os malabares com fogo fizeram com que por um segundo eu prendesse a respiração, deixei escapar um assovio, aquilo tudo era incrível.

De repente uma sombra pairou no ar e o majestoso dragão pousou capturando a atenção de todos, subi na divisória de madeira que separava a tenda da minha família das demais – Viserion! – gritei empolgado, logo mamãe tratou de me tirar dali, como sempre me privando do mundo. Apoiei meu queixo no parapeito de madeira e fiquei contemplando o maravilhoso dragão branco, já não me importava com a festa, estava feliz em imaginar como seria voar em Virserion, ou quem sabe deduzir os pensamentos do animal, o que os seus olhos dourados admiravam?!

Novamente algo tapou a luz do sol, a sombra perdurou desta vez por mais tempo, o dragão Targeryen permanecia imóvel. Olhei para os céus e lá estava à criatura, suas escamas mais pareciam uma armadura de obsidiana polida, seus dentes eram capazes de cortar o próprio ar, Virserion diminuía ao ser comparado com aquele novo dragão... Ele poderia ser bonzinho? Será que papai o conhecia?
Ao escutar o rugir da fera agarrei o vestido da mamãe, enrolando o tecido em minha mão, meu corpo tremia, era uma sensação de desespero, Rhea parecia está pronta para o pior, o que me deixava ainda mais assustado. Alguns camponeses já fugiam, quando o céu entrou em combustão, o fogo rubro consumia tudo que tocava e aquilo que esbanjava cor e felicidade, entrava em choque com um aspecto cinzento, sem vida. A paisagem mudou em frações de segundo, o horizonte parecia ter perdido a magia, a fumaça do incidente fazia com que eu tossisse e meus olhos lacrimejavam.

Já não tinha mais controle sobre meu corpo, estava sendo carregado para longe há algum tempo e nem se quer tinha me dado conta. Meu foco era unicamente voltado para o céu, onde a batalha se travava, o monstro atacava Virserion como se ele não passasse de uma frágil lebre nas garras de um predador. Tentei me soltar dos braços do homem – Pare! Pare! Temos que ajudar! – soquei o ombro do mesmo, lágrimas rolaram pelo meu rosto – Ele ta machucado, pare, eu ordeno! – a besta negra rasgou o pescoço do dragão Targeryen, senti como se parte de mim estivesse sendo levada – Nãaaaaao! – repousei minha face no ombro daquele que me levava e ensopei a manga de sua roupa com lágrimas. Trinquei os dentes, e então aproveitei o momento e mordi o suposto soldado.

Devido à dor a sua ação foi me largar e era tudo que eu precisava para poder escapar. Corri dali passando por uma multidão, minha roupa era impregnada por fuligem, sentia meus pulmões arderem devido a fumaça, homens eram pisoteados devido a exaltação do povo que tentavam salvar suas vidas, sem ao menos pensar no próximo. Encarei as duas feras grandiosas... Era tarde de mais, o dragão branco já não revidava, estava imóvel, a morte havia chegado. Uma dor profunda se alojou em meu âmago e por desespero e medo corri para me salvar me escondendo em meio aos destroços.

Pelo meu tamanho mínimo consegui me esgueirar por um corredor de pedras me mantendo encolhido e aparentemente salvo e infelizmente sozinho. – Sou fraco, não salvei ele... – funguei - Sou um covarde! – na tentativa de enxugar as lágrimas de meu rosto, acabei o sujando de cinzas, minha aparência era de um moleque maltrapilho. Continuei ali encolhido na esperança de que aquele caos se desfizesse.  

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Mensagem por Bóreas Hornwood Seg Mar 28, 2016 6:07 pm

Sor hornwood
Se tornar guarda real fora uma das melhores coisas que aconteceu na vida de Sor Bóreas Hornwood, pelos menos era assim que ele pensava. Obviamente sabia que ingressar naquela ordem de cavaleiros protetores do rei era abrir mão de toda a herança que uma dia seria sua, como por exemplo a localidade de Hornwood, o titulo de senhor da mesma, um casamento é, por fim, filhos. Mas Bóreas não se importava nenhum pouco com isso, havia abrido mão de bom grado de sua herança em favor de seu irmão mais novo e tinha em mente que o único casamento que teria era com o dever condizente a sua função. Houve um tempo em que os guardas reais eram compostos pelos mais corajosos e valentes cavaleiros de Westeros, homens que poderiam ser chamados de heróis e fora isso que levou o cavaleiro do norte a treinar e se esforçar tanto para chegar onde chegou, ele sem dúvida esperava que um dia seu nome fosse gravado junto desses cavaleiros passados. Que um dia seria tão reconhecido como Sor Barristan Selmy, o ousado, ou como Sor Arthur Dayne, a espada da manhã, sua inspiração como cavaleiro. - De certo um dia serei como eles.. Murmurava para ninguém além dele mesmo enquanto observava as ruas de Porto Real através das muralhas da fortaleza vermelha, o rei tinha saído escoltado por seus outros companheiros da guarda real, mas ele tinha sido poupado dessa tarefa, talvez porque ultimamente estivesse montando tanta guarda que estava ficando sobrecarregado. Porém via seu dever acima de qualquer fadiga que pudesse acometê-lo.
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Da muralha observava tudo que acontecia nas ruas com certa atenção, uma brisa marítima bastante agradável batia contra sua face e fazia seu manto branco esvoaçar sobre o ar. Porto Real era uma cidade muito desagradável para ser cede de um reino, pois apesar de ter o mar próximo a cidade era um verdadeiro fosso de lixo e mau cheiro. Por vezes Bóreas até se lembrava de outras cedes de poder quais visitou, como jardim de cima, correrio, lançassolar, é claro, a capital do norte Winterfell e chegava a ser irônico como todas estás eram belas a sua forma e a capital do reino fosse justamente feia e mal cuidada. Enfim, ainda um pouco frustrado por ter sido dispensado da tarefa de acompanhar o rei e ter ficado na fortaleza vermelha Bóreas permanecia prostrado na muralha que cercava a fortaleza, quando notou uma confusão alarmante pelas ruas da cidade. - Mas que diabos está acontecendo? Pessoas corriam desesperadas, gritos soavam por todos os lados e uma confusão sem precedentes dominava a cidade. Fora então que o cavaleiro notou que toda a confusão vinha da área onde estava ocorrendo o torneio. - Droga! Sua mente rapidamente vagueou diretamente para segurança da família real que neste estava, correndo o cavaleiro desceu a muralha e tomou a direção do estabulo, selando e montando um cavalo, ordenando que os guardas baixassem a ponte levadiça e ganhando o caminho das ruas da cidade. Cavalgando para área onde ficava localizado o ponto onde ocorria o torneio... Um campo fora da cidade próxima da muralha exterior.
                         
——-¥¥¥—-—
No local Bóreas desembainhou sua espada e a empunhou em mãos montado em seu cavalo enquanto presenciava algo que nunca tinha visto em toda sua vida, um enorme dragão negro atacava outro, esse outro era o dragão dos Targaryen que agora estava reduzido apenas a um punhado de carne. - Maldição! Praguejou observando o local em busca da família real, mas sem conseguir localizar nenhum membro desta em meio a toda aquela correria, fora quando ele notou que um jovem cavaleiro reunia um pequeno contingente de outros cavaleiros e marchava para evacuar as ruas da cidade e por mais que quisesse de juntar a ele naquela ação, tinha como obrigação achar a família real... Mas a dificuldade nessa tarefa era demasiada, uma fumaça densa pairava sobre o ar, pessoas desesperadas corriam em todas as direções, sem contar nos destroços causado pelo dragão negro que se espalhavam por todos os lados. E para completar Sor Bóreas fora derrubado de seu cavalo quando infiltrou-se na multidão desesperada, se não fosse pelo seu porte físico até poderia ter sido pisoteado. - Inferno! Grunhiu se levantando com algumas escoriações leves enquanto empurrava as pessoas para fora de seu caminho, não tinha tempo para ficar preso em meio a uma multidão desesperada, seu dever era achar seus suseranos e leva-los para fortaleza vermelha em segurança.


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Mensagem por Ned Stark Ter Mar 29, 2016 10:29 am

As coisas estavam esquentando rápido no lugar(desculpe o trocadilho), mesmo minha mão chegava a estar um pouco escorregadia devido ao suor enquanto eu puxava Allyria para longe do tumultuo. Passamos por vários corpos de pessoas carbonizadas e ate mesmo outros esmagados debaixo dos pés da multidão desesperada para ganhar distancia da besta antes que ele resolvesse partir para a sobremesa. Meus olhos varreram mais uma vez a fera, enquanto eu imaginava, agora, o quão útil seria pele de dragão. – Socorro! – Um grito próximo me retirou de meus pensamentos, e horrorizado vi um homem tentando com uma menininha em seus braços, o que quase me fez ajuda-lo se não percebesse que faltava uma parte da cabeça da garota, então... Acho que não poderia fazer muito por ela, assim apenas continuei correndo com a moça, tentando não ultrapassar o limite físico dela.

-Aposto que já gostaria de estar na viagem comigo. – Sorri, tentando passar confiança para ela quando vi um cavalo desesperado para se soltar e dando coices ao vento. – Acho que estou vendo nossa carona para fora daqui. – Falei com a voz rouca, tossindo por causa da fumaça. Com cuidado me aproximei do animal e evitando ser pisoteado por ele acariciei sua cabeça. – Acalme-se, esta tudo bem, garoto. – Sempre fui bom com animais e isso não mudara nem um pouco em todos esses anos, prova disso era o fato do cavalo estar se acalmando com o passar do tempo, calmo o suficiente para que eu montasse nele, mas não antes de ajudar a moça. – Venha, minha donzela, sairemos daqui em pouco tempo. – Sorri de maneira despreocupada e divertida, que era como eu me sentia no momento, pois logo ela estaria em segurança e eu poderia me preocupar em cuidar da besta.

Esperava pela permissão dela para que a ajudasse a montar no cavalo, para logo montar em seguida e nos tirar do lugar o mais rápido possível. O cheiro de queimado ainda me incomodava, mas não mais com a possibilidade dela se machucar, afinal de contas ela seria minha acompanhante na viajem, uma acompanhante deveras interessante, por assim dizer.
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Mensagem por Eragon Targaryen Qua Mar 30, 2016 4:27 pm


Príncipe Eragon
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Por um momento estávamos todos nas tendas nos divertindo e assistindo as finais do torneio, quando uma sombra gigantesca tomou posse do céu e depois se revelou ser um enorme dragão negro. - Mas o que... Me faltou palavras no momento que a criatura animalesca sobrevoou o local espalhando o terror, nem conseguia me locomover com a visão da destruição sendo espalhada por todos os lados em grandiosas labaredas de fogo. Mas como um outro dragão tinha chegado a Westeros? Seria ele um dos nossos? Só nós da família Targaryen os possuímos e conseguimos doma-los, não era um dos nossos, mas também isso não parecia importar muito no momento, pensava me levantando rapidamente do local onde estava acomodado ajudando a evacuar as tendas com o auxílio de minha guarda pessoal. Uma verdadeira confusão tinha sido instaurada por todos os lados, pessoas em desespero consumidas pelas chamas, às que escapavam em correria, gritos e muitos destroços causados pelo fogo. - Corram! Corram! Para longe daqui vão... Gritava para os poucos que restavam no local.

•••••••

Quando enfim tinha conseguido ajudar a evacuar a área onde estava acomodado, me juntei à multidão desesperada junto de meus guardas, porém me perdendo dos mesmo, fora então que notei que Viserion o dragão da família travava uma batalha contra a outra criatura de sua raça, mas o dragão negro estava levando vantagem, ele visivelmente era maior e mais forte que Viserion. Com horror assisti o momento que ele reduziu o dragão branco branco apenas a um punhado de carne. - Maldição! Gritei um pouco desnorteado adentrando em meio a enorme multidão que corria para todos os lados, uns em busca de sobrevivência, outros caindo mortos atingidos e consumidos pelo fogo que se espalhava. - Sou um dragão não devo temer o fogo. Disse a mim mesmo cada vez que passava próximo das chamas alastradas.

••••••••

No meio de todo aquele caos era possível enxergar as mais horrendas cenas de carnificina como pessoas que tinha sido atingidas pelos destroços, mortos, feridos, e uma nuvem negra de cinzas, poeira, e mau cheiro que impregnava o ar. Eu mesmo tinha sido atingido por alguns estilhaços e vagava perdido em meio à multidão, naquele momento pude ver de perto o que era o verdadeiro terror. Agradecia os deuses por Aisha e meus filhos terem ficado na Fortaleza Vermelha e não decidido me acompanhar. No meio de toda aquela correria pela sobrevivência acabei por ser empurrado para próximo de algumas pedras. - Droga! Pousei a mão sobre uma pedra, me apoiando enquanto observava alguns ferimentos sobre a perna – ferimentos que eu nem tinha notado em meio a toda a confusão, mas que agora se revelavam com dores insuportáveis. - Argh! Suspirei tentando suportar aquelas dores quando baixos soluços chegaram a meus ouvidos, e com um pouco de dificuldade caminhei até o ponto de onde vinha os mesmos. Me agachando e notando com surpresa um pequeno garotinho encolhido no canto. - Ei pequeno... Porque choras? Perguntei mesmo sabendo que a resposta era meio óbvia diante de tais acontecimentos. - Não chore isso tudo já vai acabar... Eu não tinha tanta certeza disso, nem mesmo o rei e todos os seus vassalos teriam coragem de enfrentar o dragão negro e mesmo o único capaz tinha sido reduzido a tralhas, Viserion. Mas não custava nada tentar tranquilizar o garoto, por um momento observei seu rosto e achei que me fosse familiar, porém era difícil descrever uma vez que ele estava coberto por cinzas e poeira assim como eu. - Venha vamos sair daqui, vou leva-lo para um lugar seguro... Encarei os olhos do menino agora descobrindo o que era familiar nele – seus olhos. - Como se chama pequeno? Me agachei um pouco mais, estendendo a mão em sua direção e limpando um pouco das cinzas que estavam sobre seu cabelo e face. - Desmond! Exclamei surpreendido no momento que retirei um pouco das cinzas, observando meu sobrinho o príncipe Desmond filho mais novo do rei. - Como veio parar aqui? Onde está sua mãe e suas irmãs? Venha vou leva-lo para a fortaleza... Peguei o garoto nos braços e tomei o caminho mais curto que achei para sair daquele local, evitando entrar novamente no meio de todo aquele caos.



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Mensagem por Allyria Targaryen Dom Abr 03, 2016 8:42 pm

O torneio de Porto Real
Todos corriam pela sua vida. Era isso ou morrer. Allyria olhava em volta, à medida que os seus pés se esforçavam como nunca antes, e ficava cada vez mais horrorizada. Conseguiu ver Ned a hesitar, ao ver um homem com uma criança nos braços, mas uma parte da sua cabeça tinha desaparecido. Sentiu um arrepio, mas rapidamente a cena se dissipou dos seus olhos, pois não podia parar de correr.

Um sorriso surgiu nos seus lábios ao ouvir a tentativa de Ned a tentar deixar mais relaxada. O simples movimento fez os seus músculos doerem. Ao ver um cavalo amedrontado, o cavaleiro aproximou-se dele, tentando o acalmar. Aflita, a loira observou-o, ficando aliviada ao ver que ele conseguiu rapidamente lidar com o animal. A serenidade na voz de Ned deixava-a com esperanças de sobreviver. Aceitou a sua ajuda sem hesitar, subindo para o cavalo.

O nortenho não precisou de qualquer ajuda, logo estava em cima do cavalo com ela. — Vamos sair daqui — pediu a loira, sussurrando numa voz rouca. Correr até à Fortaleza Vermelha podia demorar algum tempo, principalmente com toda a população no seu caminho, mas num cavalo, as pessoas afastavam-se para não serem atropeladas. Em pouco tempo, passaram os portões e subiram a colina de Aegon. Saltou do cavalo, vendo que muitos dos cidadãos procuravam tal como eles refúgio no castelo.

Já aos portões, olhou para trás. Não conseguia ver o dragão negro, apenas o rasto de destruição que deixara. — E agora? — perguntou, embora não falasse para ninguém em específico. Homens e mulheres de todos os Sete Reinos visitavam Porto Real para o torneio. Quantos tinham morrido nos fogos daquela criatura? Aproximou-se de Ned com um sorriso triste — Aposto que depois disto a minha mãe nunca me vai deixar sair de perto dela até eu casar... — suspirou. Serra era uma mulher difícil de persuadir. Agora, com um dragão à solta, não ia deixar a sua filha sair com um estranho, mesmo que ele tivesse ganho a prova de combate.

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