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Mensagem por Ulfric Sparr Sáb Jun 18, 2016 3:35 pm

business man
A RP irá começar com o post de Ulfric Sparr. Esta é uma RP ABERTA, que se passa nos tempos atuais na Grande Wyk.


O que está morto não pode morrer❝ Lari ❞
G rande Wyk estava um tanto enérgica naquela tarde nublada de fim de semana. Navios atracavam e partiam constantemente, homens negociavam nos portos da ilha, mulheres enchiam os bordéis e satisfaziam os marujos sedentos por sexo e altas doses de álcool, guardas patrulhavam os castelos e pequenos vilarejos da ilha, e Ulfric também se ocupava com suas próprias atividades.

- Jovem Ulfric, onde pretende ir? Declarou seu tutor que entrava no quarto do rapaz que estava ligeiramente escuro, com uma pilha de livros e pergaminhos mal dispostos em sua escrivaninha. O nome do tutor era Galmar, um homem adulto na casa dos cinquenta, bem vestido e carregando um livro debaixo do braço direito.

- Tenho assuntos a tratar no porto da ilha, volto para a ceia Galmar. Amanhã voltamos a praticar cálculo. Respondeu o Sparr, vestindo uma sobrecasaca de couro e manga longa, e terminando por vestir uma bota de couro negro que exibia marcas de sujeira e parecia que não era polida a muito tempo.

- Seu pai sabe que está indo tratar desses "negócios", Ulfric? Inquiriu rispidamente. Galmar nunca gostara quando o rapaz saía às tardes e até durante as noites para tratar desses misteriosos negócios, que a alguns meses de misteriosos não tinham nada.

- Digamos que esses negócios envolvem uma boa dose de cálculo e persuasão, e anima-te homem, logo trarei uma surpresa para ti que te deixarás de cabelo em pé, escreves o que lhe digo! Até mesmo meu pai ficaria entusiasmado com isto, hei de confessar-te. Agora, não me atrase mais, devo partir, estarei de volta na desjejum e com sorte, mais experiente. Prendendo um emblema de um escudo com listras em seu peito, tomou para si um livro negro que estava trancado com um cadeado e por fimuma caneta tinteiro, partindo imediatamente de seus aposentos.

Em poucos minutos de caminhada vagarosa, o rapaz atingiu finalmente os estábulos e acompanhado de dois guardas vassalos a casa Sparr, seguiu para o porto mais movimentado da ilha. O clima estava ameno, com uma brisa implacável, e de cima do quadrupede que montara o efeito congelante se multiplicara em sabe-se lá quantas vezes. Os cavalos encontravam alguma resistência do solo pedregoso que intercalava com as pequenas massas de relva úmida pela maresia do oceano mas tudo correu relativamente bem, especialmente para o rapaz que geralmente não cavalgava, ficando sempre recluso em seus aposentos onde, de tempos em tempos, saía para socializar com seus iguais e fazer visitas misteriosas a vilarejos, centros de comércio e o porto.

Tendo chegado no porto em meia hora de cavalgada, Ulfric saltou de seu cavalo para o solo e os dois guardas que o acompanhavam fizeram o mesmo. Os cavalos foram selados adequadamente e deixado sob a supervisão de um plebeu que ocupava um cargo relativamente miserável, o de cuidador de cavalos. O jovem de cabelos negros e pele clara dirigiu um sorriso carismático para o plebeu, que foi recompensado com um enérgico sorriso. Esta era uma das armas do arsenal de Ulfric Sparr, a simpatia. Conseguia conquistar as pessoas apenas com sorrisos afáveis bem colocados, palavras mansas e doces e expressões que fazia pensar que o rapaz compreendia seu semelhante da forma que este gostaria de ser compreendido, na medida exata em que queria ser compreendido, e como recompensa, colhia uma amizade ou um contato que o servisse bem em determinada situação, mas nem sempre tais ferramentas o ajudavam, a arte da persuasão e diplomacia era algo relativamente velho para o mesmo mas o jogo da persuasão e diplomacia era uma nova realidade a pouco apresentada a ele. Desde novo, sempre sofreu socialmente graças a sua aparência franzina e introspecção natural, alguns creditavam isto aos pais que não o haviam criado como um verdadeiro nascido do ferro, ou que o rapaz não estava e jamais estaria para pagar o preço de ferro, no entanto, tudo isto apenas aparentava ser a personalidade do rapaz e não uma debilidade mental ou física.

De repente, pegou-se divagando em pensamentos antigos e rapidamente voltou a realidade. Os guardas andavam sempre com as mãos no cabo da espada e na bainha, prontos para a ação, e o jovem sentia-se seguro com tal prontidão de seus vassalos. Caminhando por entre os transeuntes do local, Ulfric desviava agilmente de encontrões mas todavia era atingido hora ou outra, e hora ou outra impedia que seus guardas causassem qualquer mal à plebe "desgovernada". Evitar lutas e situações litigiosas era parte de seu código de ação. " Agir sempre de mente limpa e calculada, administrar compreensão e castigo, esta é a essência de um bom gerenciador. " Esta era uma das frases mais repetidas por Galmar durante as aulas, e esta por sua vez gravara-se como um mantra na mente perspicaz do rapaz.

Após alguns poucos minutos de caminhada, o Sparr dobrou uma viela e parou diante de uma porta maciça de madeira com dobradiças de ferro com desenhos de florais talhados minuciosamente, - uma porta artística - e então executou três batidinhas de leve e aguardou alguns segundos. Uma portinhola deslizou para o lado, um par de olhos encaravam o rapaz. Eram azuis e bem grandes. - Prazer na vida. Sussurrou o rapaz e então a portinhola deslizou novamente, uma série de ruídos metálicos ressoaram e a enorme porta se abriu, dando passagem para Ulfric e seus guardas.

A nova atmosfera era completamente diferente do porto. O ar era pesado e abafado. As luzes que iluminavam o local eram opacas, vermelhas e roxas (efeito criado pela luz solar fraca que penetrava pelas janelas e batiam nos panos de seda multicoloridos pendidos nas paredes e teto). Candelabros estavam dispostos em mesas e nas paredes, acesos, bruxuleando em pequenos espetáculos isolados. O cheiro de álcool e calor humano se misturavam numa dança imoral regada a risos e vozes lascivas. Era um prostíbulo.

- Sparr!!  Proferiu uma mulher carinhosamente, tomando o jovem pela mão para deixá-la repousando em seu rosto, deslizando para baixo logo em seguida para então atingir o seio direito da mesma. Apertou fortemente, fazendo a mulher sorrir de forma mais que convidativa. Os guardas permaneciam em pé como torres, observando todo o ambiente e a cena e provavelmente com desejos cada vez mais latentes em seus interiores.

- Sinto muito minha cara, mas tenho negócios a resolver, mais tarde lhe farei uma visitinha. Agora, onde está Ela? Disse carinhosamente, tocando gentilmente o queixo da garota, que triste, afastou-se da cena para se sentar num sofá de couro.

- Estou aqui meu rapaz! Gritou uma voz vinda do piso superior do local. Prostrada no corrimão da escada de madeira, uma mulher com um longo vestido vermelho, cabelos longos e sedosos de cor preta, joias no pescoço e um anel de pedra preciosa bem colocado na mão fina e delicada se anunciava. Atrás da mesma, um homem alto e trajando uma armadura de ferro fazia sua segurança. Ulfric abriu um largo sorriso para a mulher e subindo as escadas, abriu os braços e deu um grande abraço na mesma, que retribuiu com mesma devoção. - Não recebi nenhuma mensagem tua, foi uma enorme surpresa a tua vinda, achei que só te veria no começo da outra semana. Soube que alguns navios da frota de teu tio, Lorde Sparr, sumiram repentinamente à oeste das Ilhas de Ferro. Triste notícia! Mas deixemos disso, venha para meus aposentos e vamos tratar de negócios.  Convidou a mulher, mostrando o caminho para o rapaz que concordou. Na porta do escritório ficaram os dois guardas de Ulfric com o guarda da cafetina.

- Aceita vinho? Perguntou a mulher.

- Não, obrigado m'lady. Respondeu rapidamente. Retirando uma chave do pescoço e posicionando na tranca do livro negro, girou-a e um estalo se produziu anunciando a abertura do item. Voltando a esconder o artefato, tomou sua caneta tinteiro para si e começou a riscar algumas palavras e números. A mulher abriu a gaveta de sua mesa e retirou um livro, menor que o de seu convidado e com uma pena regada a tinta iniciou sua escrita. - Como foi o rendimento da meninas? Inquiriu o rapaz, após alguns minutos que foram o suficiente para a tinta secar e dobrar a página.

- Mediano esse mês. Minhas principais garotas fizeram uma média quatro dragões de ouro na semana cada, as meninas de preço baixo, unindo-as, deu um total de dez dragões na semana. Mas estamos com esperanças que nossos números aumentarão devido a frota de Lorde Sparr estar atracando. Também recebemos um bando de foras-da-lei que gastaram um bom montante de dinheiro mas parece que alguns foram capturados e levados a Pyke para execução por afogamento, o que fez com que outros piratas ficassem apreensivos em atracar escondidos por estas bandas. Respondeu calmamente, tomando uma folha de pergaminho e anotando alguns números e nomes enquanto Ulfric também riscava sua caneta tinteiro de forma veloz no seu livro contábil.

- Hm... Preciso do relatório individual de cada menina. Passe-me agora o relatório de despesas com vinho, aperitivos, cuidados e hospedagem das garotas. Preciso calcular o valor líquido de seus rendimentos. Proferiu calmamente, continuando a riscar em seu livro contábil. A mulher abriu uma segunda gaveta e retirou um caderno de couro com algumas folhas de pergaminho anexadas. Ulfric tomou o caderno e o abriu, depositando sobre seu livro e analisando as folhas enquanto iniciava substrações mentalmente, calculando tudo de cabeça rapidamente e dispensando assim, o uso de cálculo em papel. Terminando as operações, pegou as folhas, depositou em seu livro e devolveu a mulher.

- Ulfric, temos um problema estrutural também. Na suíte principal do edifício a madeira do assoalho e da parede direita tem apodrecido, as venezianas foram destruídas por guardas leais a casa Greyjoy na última noite. Preciso de sua ajuda com os materiais e o orçamento para reparar o cômodo. Proferiu docemente, tentando soar o mais persuasiva possível. O rapaz encarou a moça por alguns instantes.

- Me envie o orçamento até a lua de hoje e providenciarei os materiais. Agora, preciso ver a caixa forte. Declarou finalmente, fechando o livro com a tranca. A mulher levantou-se da cadeira e retirou uma chave negra dos seios e abaixando-se lentamente, atrás do rapaz, introduziu o objeto no buraco e o girou após rodar a tranca rotativa algumas vezes, fazendo um estalo de metal soar e a tampa abrir, revelando uma sacola aveludada, selada.

Ulfric caminhou em direção a porta e um dos guardas entraram com um pequeno baú, abrindo-o sobre a mesa. A mulher depositou a pesada sacola com ajuda do guarda e o bau foi selado com uma chave que foi entregue ao rapaz. O Sparr logo em seguida pegou o livro contábil da cafetina e o depositou embaixo de seu braço direito, colado ao seu, e com um beijo no rosto da mesma e alguns sussurros joviais, se retirou, terminando sua visita fiscal.

" Preciso analisar os números dela mais de perto para ter certeza... As contas aparentemente estão batendo rápido demais, sempre há algo faltando que temos que recuperar, como um cliente devedor, suspeito que ela tenha lucrado mais e alterado o livro, ou talvez, seja apenas coisa da minha mente. De qualquer maneira, terei de transcrever tudo no meu livro mestre em meus aposentos. " Pensou rapidamente, retirando-se do estabelecimento.

Habilidade treinada:
ULFRIC SPARR
Ulfric Sparr
Imagem : no lollygagging
Mensagens : 102
Nome do jogador : shadow
Dragões de ouro : 104
Veados de prata : 29
Estrelas de cobre : 4
Idade : 22
Salário extra : 16%
https://winordie.forumeiros.com/rpg_sheet_edit?u=672
Ulfric Sparr
Mestre dos Navios

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Mensagem por The Crone Qua Jun 22, 2016 10:02 pm

Avaliação de treino de habilidade
[Ulfric Sparr]
Eu fiquei absolutamente impressionado com a criatividade que demostrou nesse treino. Mas você deveria ter passado seu post em algum corretor antes, pois encontrei muitas palavras escritas de forma erra, como o uso errado de " a e há " e muitos erros de digitação que podem ser resolvidos com mais atenção, além de erros de concordância. Se seguir essas dicas pode ganhar muitas mais pontos nos treinos futuros de seu personagem.


Critérios de avaliação
+ Conteúdo e Coerência (38/40)
+ Estrutura e Coesão (26/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (5/10)

Total (89/100)


+ 18% de experiência pelo atributo de inteligência com 7 pontos
- 10% de experiência por ter a habilidade no nível 3

Recompensas
+ 97 pontos de experiência em economia e matemática
The Crone
Imagem : [rp aberta] business man Tumblr_o9mzne3Pix1rcx3u4o1_250
Mensagens : 324
Nome do jogador : Kaique
Salário extra : 0%
The Crone
Deuses

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Mensagem por Ulfric Sparr Sex Jun 24, 2016 11:33 pm

O que está morto não pode morrer❝ Lari ❞
Ulfric agitava as rédeas de seu cavalo negro e batia em suas costelas para apressá-lo, mas parecia uma ação pouca efetiva por parte do rapaz pois o quadrupede lutava contra o solo rochoso escuro para conseguir subir algumas elevações presentes ora ali, ora lá, nas estradas e caminhos delineados por outros de outrora. Os dois guardas vassalos a casa Sparr acompanhavam-no logo atrás. Um segurava o baú contendo a sacola que guardava o dinheiro e o outro mantinha-se atento ao mundo exterior, observando de olhos bem abertos. O sol já se punha ao oeste. Luz Solitária não está mais só nesse momento. Pensou o rapaz por um momento. Atingiu uma elevação mais regular, iniciando um galope em direção ao castelo de sua família.

As estrelas começavam a decorar o céu, e as nuvens vinham para manchar a beleza natural das beldades estelares. O jovem Sparr sempre gostou de observar o céu, fazia mais frequentemente do que com o mar, o que era algo incomum para um rapaz nascido do ferro e fiel ao Deus Afogado, no entanto, o mesmo tinha suas dúvidas em relação a religião de sua família e até mesmo da vida dos homens de ferro, mas sempre escondera esses questionamentos em seu âmago, para seu próprio bem.

Ao chegar na porta do castelo, os homens nas muralhas ficaram apreensivos, tentando enxergar qual invasor seria tolo o suficiente para atacar a Casa Sparr àquela hora da noite. Ulfric ergueu-se nos estribos do cavalo e mostrou sua insígnia, ação inútil. Gritou para que abrissem, mas não obteve resposta imediata. Segundos depois os portões se abriram lentamente num enorme ruído que mais parecia um gigante roncando. O rapaz não entendeu porque exatamente sua passagem não foi permitida logo de cara, mas agradeceu internamente pela alma camarada que havia lhe dado aval de entrada. Talvez seu primo, o capitão da guarda e herdeiro de Lorde Sparr? Naquele momento não importava mais para falar a verdade. Tomando o baú em cima dos livros e caminhando para a pequena torre onde se encontrava seus aposentos, procurou esconder os artigos de negócios de maneira que ninguém, nem mesmo seu tutor, achasse.

- E então jovem Ulfric? Como foi no porto? Perguntou uma voz velha e rouca, que evidenciava experiência e transparecia firmeza e masculinidade também. Era Galmar. O rapaz suspirou, sorriu, e retomando a postura, começou...

- Maravilhosamente bem Galmar!! Hoje ajudei alguns construtores de navio a consertar um erro de planejamento no convés inferior de um navio, pobres homens, tão habilidosos com martelos, pregos e ferro mas as vezes são um pouco descerebrados quando o assunto é planejamento teórico. Proferiu avidamente, procurando um pergaminho entre suas coisas. Atrapalhado, achou-o. Estendendo sobre o olhar afiado e analítico de seu tutor, indicou um local que parecia ser o convés inferior de um desenho velho de um navio que continha cálculos matemáticos misturados com traços que delineavam o design do que parecia ser um protótipo de embarcação.

- Interessante, e desde quando andas pelo porto supervisionando e auxiliando os construtores a fazerem navios? Pensei que Brunwulf havia prometido observações supervisionadas somente daqui a quatro luas! Hmmm... Será que o homem mudou de ideia? Ele deve vir para a ceia a mando de Lorde Sparr, sabes, para conversar com ele em relação a frota da Casa. Proferiu de maneira cínica, levando a mão ao queixo e afiando seus olhos de falcão ao compasso que estreitava a visão e cerrava as sobrancelhas, parecia uma velha gárgula.

- Sabes como são os homens das Ilhas de Ferro, bastante honrados, bipolares, agressivos e dispostos a ajudar um nobre rapaz local. Declarou, sentindo sua mentira desmoronar a cada segundo do olhar inquisidor daquela velha gárgula que já conhecia a mais tempo do que gostaria.

- Ulfric... Proferiu o homem, desfazendo qualquer faceta facial e assumindo uma postura séria e rígida.

- Galmar... Precisa entender, ninguém pode saber, nem mesmo você. Se eu lhe contasse estaria pondo você em perigo. Por favor, não me faça mais perguntas sobre este assunto, e confie em mim, eu sei o que estou fazendo. É pelo bem das Ilhas de Ferro. Pronunciou o rapaz, tocando os braços de seu mestre com ambas as mãos, e virando-se logo em seguida. Indo em direção até sua escrivaninha, tratou de usar a mesma chave para abrir uma gaveta trancada onde havia uma caixa de ferro. Abrindo o novo objeto com a mesma chave, depositou os dois livros contábeis e os trancou, faltava o baú com a sacola de dinheiro que estava escondida com pergaminhos velhos e livros empoeirados por cima.

- Ulfric, você dificilmente prestava atenção nas aulas de história que eu lhe dava, escutando somente o que você queria escutar nelas, mas você se recorda do que aconteceu com Quellon Greyjoy a mais de sessenta anos atrás? Falou o homem, sentando-se numa cadeira próxima de madeira maciça.

- Foi coagido a entrar na guerra por seus filhos, morrendo logo em seguida e tendo três deles mortos. Seu filho Balon Greyjoy sucedeu como Lorde Ceifeiro de Pyke, atacando o legado de seu pai, desfazendo todas as reformas que ele lutou tanto para implementar e manter. Quellon quis um futuro melhor para estas Ilhas, ele percebeu que o modo de vida dos nascidos do ferro não os levaria a lugar nenhum. Percebeu que seriam sempre excluídos e vistos como lixos pelas grandes casas de Westeros se continuassem a viver na merda. Falou o rapaz seriamente, com certo temor em sua voz quando citou o nome de Quellon Greyjoy.

- Exato jovem Ulfric. Sempre quando eu citava a casa Greyjoy você pedia para ouvir as histórias antigas das Ilhas de Ferro, de Harrenhall e principalmente, de Quellon “Reformista” Greyjoy. Mas eu sempre o adverti do destino do homem! Foi um bom governante de fato, mas um homem fadado ao fracasso. Veja bem, aqui meu rapaz, só se paga com ferro e só o ferro se mantém no poder. Tenha isso em mente quando você for “ajudar construtores no porto” ou quando for “praticar cálculo sozinho após voltar do porto” pois nem eu, nem seu pai ou seu tio poderão proteger você caso você esteja planejando algo. Falou o homem, erguendo-se da cadeira logo em seguida e fazendo uma reverência leve com sua cabeça. Prestes a sair do quarto do rapaz, o Sparr disse.

- Galmar, nada vai acontecer-me, e algum dia, essas ilhas serão grandes novamente como na época dos Primeiros Homens e de Quellon Greyjoy. Agora, vamos para o desjejum, devem estar notando nossa ausência nos salões. Respondeu friamente, vestindo um manto negro sobre seus ombros  e retirando-se de seus aposentos com um pequeno amontoado de pergaminhos, trancando o lugar logo em seguida.

Já era noite e as estrelas eram ofuscadas pela forte chuva que se iniciava. A mesma açoitava ferozmente as Ilhas de Ferro, causando trovões ensurdecedores que riscavam o céu e coloriam as nuvens com um azul elétrico vivo. O Deus da Tempestade estava num embate com o Deus Afogado.

Após descer alguns jogos de escadas e dobrar alguns corredores amplos, Ulfric e Galmar chegaram no banquete. Uma longa mesa retangular de pedra esculpida com cadeiras - de pedra esculpidas também -, onde as que se encontravam nas laterais mais pareciam pequenos assentos e as das pontas opostas pareciam verdadeiros tronos, sendo a do Lorde a mais alta e pomposa. Sentado numa ponta estava o Lorde Sparr e próximo dele seus filhos e esposa. Na outra ponta, o pai de Ulfric acompanhado de sua irmã, seu filho e Brunwulf. O ramo secundário trocava mais palavras e conversavam tranquilamente enquanto que o ramo primário mantinha-se mais calado, onde apenas o filho mais velho e o Lorde conversavam.

- Finalmente meu conselheiro deu o ar da graça nesse maravilhoso banquete. Exclamou o Lorde, erguendo um copo de vinho e rindo logo em seguida.

- Desta maneira não permanecerá no cargo por muito tempo! Complementou sua tia com um sorriso zombeteiro, porém leve no rosto. Ulfric sempre conservara especial afeição em relação a sua tia, e as vezes, gostava de pensar nela como uma substituta para a mãe que não teve. Encerrado as boas vindas gozadas de seus parentes, ambos sentaram em seus lugares, iniciando o verdadeiro desjejum. Comeram caranguejos com uma pegajosa e derretida banha de porco, acompanhada de filés de peixe que eram regados a um vinho fino. Provavelmente roubado de Lannisporto ou outro lugar. Pensou consigo mesmo.

- E então Ulfric, tem se preparado para ajudar-me no porto com a construção dos navios para a frota da Casa? Perguntou o mestre das docas e engenheiro naval.

- Venho estudado as rotas, e os modelos de navio. Andei lendo também sobre alguns combates travados pela nossa Frota no passado e acho que conseguirei ajudá-lo nessa questão. Tive algumas ideias para aumentar a resistência sem pecar na velocidade, na verdade. Começou o rapaz, retirando alguns pergaminhos do manto que cobria parte de sua bacia e entregou ao homem, rapidamente. Galmar sustentava uma expressão disfarçada de surpresa. Seu pai sustentava um olhar leve de orgulho e o Lorde, um misto de curiosidade com receio.

- Hmmm... Resmungou o homem, alisando sua longa e volumosa barba negra. - Duas velas a mais é algo complicado de se aplicar numa embarcação de dois mastros, e colocar cascos de ferro? Impossível! Se aumentássemos as polegadas dos mastros teríamos que aumentar a proporção igualmente no convés para evitar aterramento durante as ondas assassinas. Explicou o homem, pousando o pergaminho de lado. Uma expressão afiada e julgadora se fez presente no rosto do Lorde Sparr, e de desapontamento na de seu pai. O rapaz sorriu, como se estivesse prestes a revelar uma jogada fatal e precisa que garantiria um saque lendário.

- Não necessariamente. Poderíamos alongar a proa*, inserindo uma viga circular na ponta e projetar varas para os lados, podendo estender uma pequena vela de apoio que captaria mais vento, aumentando assim a velocidade. Isto também daria espaço a mais para o acrostólio*. Quem sabe inserir uma vela paralela entre o mastro principal* e a proa para aumentar a navegabilidade da embarcação, o que permitiria manobras mais ágeis e esquivas de recifes, como também desvios de ataques mais diretos como de catapultas por exemplo. Se adicionarmos reforços de metal nas partes mais estruturais e utilizar rebites e pregos, poderíamos aumentar a polegada dos mastros*, o que dificultaria na quebra dos mesmos e a consequente perda das velas* que dá velocidade ao navio. Assim teríamos um navio muito mais resistente e forte que é ao mesmo tempo rápido o suficiente para se desviar e navegar em alta velocidade! Declarou o rapaz, como se terminasse um discurso que impulsionaria seu exército a vitória final e a dominação mundial. Galmar e Brunwulf observaram o rapaz com um sorriso astuto. Seu pai o examinava com o peito estufado e o Lorde demonstrava um interesse muito especial que se confirmava pelo brilho em seu olhar.

- Brunwulf, isto é possível? Bradou Lorde Sparr, da ponta da mesa.

- S-Sim milorde, os cálculos não estão de todos corretos e algumas adaptações seriam necessárias para estes esquemas sequer serem possíveis, mas... Parou por um momento, voltando a examinar os pergaminhos.

- Mas o que Brunwulf?! Diga logo homem, desembucha! Bradou o Lorde, bebendo a taça de vinho toda.

- Sim é possível, mas preciso estudar adequadamente estes esquemas e visualizá-los melhor ao vivo, mas esse empreendimento demoraria meses, isso só os materiais é claro... Precisaríamos de madeira de alta qualidade, grande quantidade de ferro e muitas mãos para este trabalho, temo que... Falou o barbudo, voltando a olhar os esquemas.

- É possível, milorde. Eu poderia ajudar também! Se esses esquemas saírem do pergaminho, poderíamos construir uma frota não só numerosa, mas incrivelmente forte! Uma frota que a muito não vemos nas Ilhas de Ferro! Declarou Ulfric.

- Brunwulf, mande-me estes esquemas depois, vamos discutir essas ideias após meus compromissos da semana. Ulfric, sua presença será bem-vinda também! Terminou o Lorde, enchendo a taça com mais vinho. Era evidente que já não estava cem por cento em seu juízo, mas o rapaz aproveitou a brecha e a situação, aceitando de imediato o convite, e após mais alguns cochichos entre o rapaz e o engenheiro naval, a conversa retomou o ritmo e aos assuntos normais...

Termos usados e seus significados:

Habilidade treinada:

ULFRIC SPARR
Ulfric Sparr
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Veados de prata : 29
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Ulfric Sparr
Mestre dos Navios

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Mensagem por The Crone Ter Jun 28, 2016 9:15 pm

Avaliação de treino de habilidade
[Ulfric Sparr]
Você tem muita criatividade e abusou disso em seu treino. Entretanto encontrei alguns erros de digitação, que poderiam ser facilmente corrigidos por algum corretor. Também sugiro a você a usar cores nas falas de seus personagens, e npc's ou outros players. Pois isso deixa a leitura mais fácil e bem organizada.


Critérios de avaliação
+ Conteúdo e Coerência (38/40)
+ Estrutura e Coesão (27/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (7/10)

Total (92/100)


+ 18% de experiência pelo atributo de inteligência com 7 pontos
- 10% de experiência por ter a habilidade no nível 3

Recompensas
+ 99 pontos de experiência em engenharia
The Crone
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Mensagens : 324
Nome do jogador : Kaique
Salário extra : 0%
The Crone
Deuses

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Mensagem por Ulfric Sparr Qui Jun 30, 2016 12:26 am

O que está morto não pode morrer❝ Lari ❞
O desjejum havia terminado, o lorde e sua família retiraram-se e o ramo secundário também já o fazia, no entanto, o jovem Sparr já o tinha feito a alguns minutos. Ulfric caminhava com passos regulares por um dos inúmeros corredores existentes no castelo, mantinha suas mãos na parte detrás do corpo e uma postura rígida e correta adornava seu caminhar. As pequenas tochas presas nas paredes de pedra bruxuleavam alterando a imagem nas paredes como um teatro de sombras solitário. A chuva aumentara e inúmeros trovões rimbombavam nos céus.

- Milorde. Tenho uma carta para o senhor, é da sra. Mara. Disse uma jovem mulher, surgindo de uma sombra projetada por uma tocha relativamente distante. Era de tamanho médio, seios pequenos, esguia e cabelos curtos. Vestia uma camiseta de linho costurado, com sobrecasaca de couro surrado por cima e acompanhando com calças e botas de couro que já aparentavam certo desgaste devido ao uso excessivo. Em sua cintura um punhal brilhava com uma luz fraca, mas evidente.

- Obrigado senhorita. Respondeu o rapaz, cumprimentando-a com um gesto de cabeça e tomando a carta para si com leveza. Sorriu e dando uma última olhadela que foi direcionada ao punhal, se distanciou cuidadosamente. O jovem era sempre muito precavido e em algumas situações, aflito, especialmente com armas pequenas e fáceis de se esconder como facas, punhais e adagas. A mensageira logo foi em direção a saída e sumiu do ambiente.

Chegando em seus aposentos após subir alguns lances de escada, retirou a chave do pescoço e abriu a porta de seu quarto. A tranca de ferro fundido estalou. O que normalmente era um ruído ínfimo se transformou como o rimbombar de um trovão dada a ausência de qualquer som como passos de guardas, conversas nos corredores perto da escada ou até do falatório de Galmar que geralmente o acompanhava até seus aposentos. Entrando em seu dormitório, inseriu a chave e trancou-se lá dentro, respirando fundo como se estivesse aliviado com algo. Finalmente estava em seu ambiente e podia dedicar-se inteiramente às suas atividades. Então, sentou-se na cadeira, aconchegou-se na escrivaninha bagunçada, abriu a carta endereçada a si mesmo e começou a lê-la mentalmente.

Boa noite milorde,

Como havia lhe dito em nosso encontro mais cedo, um inconveniente acometeu uma de minhas suítes principais e mais utilizadas por meus clientes, suíte esta que é demasiada cara e rende bom montante de lucro a nós por sinal! Pois bem, como relatado anteriormente, um bando de guardas de Pyke requisitou a suíte na noite anterior e requisitou algumas garotas e acompanhamentos como é de praxe. Ao irem embora resistiram ao pagar, completamente bêbados e de barriga cheia, tal como satisfeitos sexualmente também, é claro. Lothar, que tu me enviaste e que foi e tem sido de grande ajuda conseguiu, neste momento, retirar o que era nosso por direito, no entanto, enquanto se digladiava com o bando o recinto foi danificado e como pedido por ti a mim, passarei aqui o necessário para fazermos as devidas reparações e voltarmos a operar normalmente. Espero que consigas custear este pequeno empreendimento em razão dos nossos últimos meses de negócios e em valor dessa amizade recíproca.

Materiais para reparação: 3 tábuas de carvalho. 1 viga de carvalho. 2 janelas de duas folhas, madeira e vidraça. 1 vitrô de vidro colorido, cor vermelha. 1 armário de quatro estantes de madeira entalhada em carvalho. 1 mini mesa entalhada de carvalho. Pregos de ferro para fixação.

Requisito também um trabalhador que consiga fazer todos os reparos na suíte com eficácia.

Agradecimentos, “Lady” Mara.

Ulfric dobrou a carta e abrindo a gaveta, retirou os dois livros contábeis e em seguida, tomou seu livro mestre que estava em outra gaveta, abrindo-o na devida página e começando a anotar diversos números e palavras com uma caneta tinteiro. O barulho da caneta riscando o pergaminho do livro mestre travava uma forte luta contra a janela de madeira que balançava devido a tempestade e a chuva que se fazia presentes do lado de fora, nas ilhas. A luz da vela acesa na escrivaninha bruxuleava a cada rajada estrondosa que hora ou outra atingia a torre onde se encontrava seus aposentos. Ulfric anotou todas as despesas que tivera com vinho, aperitivos, roupas novas, infraestrutura e abrigo para algumas prostitutas que simplesmente não tinham para onde ir depois do trabalho. Depois, começou a anotar todos os ganhos que as meretrizes fizeram. Ross, Lys, Eli, Allie, Tori... Ross, Lys e Eli faziam sempre mais sucesso, chegava a fazer quatro dragões de ouro, até cinco se as frotas estivessem nas ilhas e tinham tido ótimos saques e ventos. Todas eram trazidas de fora das ilhas, algumas atracaram na Grande Wyk e foram largadas, outras queriam ir para Lannisporto e acabaram pelas Ilhas de Ferro e algumas simplesmente apareciam por vontade própria ou por não conhecerem muito bem a geografia mais ocidental de Westeros.

O bordel fazia sucesso na Grande Wyk, um dos raros tipos de comércio que dera certo nas Ilhas de Ferro, pois segurança era garantida e como a questão era sexo e não outro tipo de bem, pagar para ter uma noite com mulheres de fora e tentar seduzi-las ou estuprar ou tentar usar mais do que paga era aceitável e comum, e para isso servia Lothar, para impedir qualquer nascido do ferro de cometer algum tipo de delito em nome do Deus Afogado e já ocorrera de Lothar ser obrigado a enviar algumas almas aos deuses. Mesmo com a casa de prostituição dando certo o rapaz não poderia arriscar se expor e pôr em perigo o que estava conquistando e o que sua família havia conquistado antes dele.

Terminando de riscar em seus livros, largou a caneta tinteiro e tomou um giz de carvão nos dedos e um pedaço velho de pergaminho para começar a realizar uma sequência chata de números que consistia em somar o total do livro e depois somar o total de moedas que havia na sacola dentro do baú trazido pelo seu vassalo a algumas horas atrás. Concluindo os cálculos e as comparações, depositou as moedas novamente na sacola de pano e trancou no baú, para depois, repassar o que estava em carvão para seu livro mestre, desta vez utilizando a caneta tinteiro.

A cabeça do rapaz doía e seus olhos pesavam de cansaço. Havia calculado despesas, lucros brutos e deduzido os valores para obter o lucro líquido – já incluindo os gastos com a reparação da suíte danificada pelos soldados juramentados a casa Greyjoy. A vela tremeluzia mais lenta e pesadamente, já estava em seu final e a tempestade açoitava Grande Wyk com ainda mais força, tudo motivava o rapaz a descansar, no entanto ainda precisava fazer mais alguns cálculos, estes mais complicados.

Ulfric agora tomava para si as páginas mais antigas de seu livro mestre e anotando mentalmente os dados, o que era algo complicado, mas sua mente já começava a se acostumar com a rotina de cálculos e transcrições matemáticas. Após coletar os dados antigos de lucros e despesas, cruzou com os dados mais frescos, aqueles que obtivera agora ao examiná-los mais de perto. Estranho. As despesas aumentaram, especialmente com roupas, trato e mantimentos. Curioso... Devo checar mais de perto antes de tomar qualquer atitude inconsequente ou julgamento precipitado, amanhã verei com meus próprios olhos quando visita-la para tratar da reforma. Planejou o rapaz, fechando os livros e logo em seguida depositando-os na gaveta que logo foi selada com a chave que sempre guardava no pescoço. Exausto, decidiu por tomar um banho quente e logo depois adormecer para restabelecer as energias.

* * *

A tempestade havia passado, o Deus Afogado e o Deus das Tempestade tinham declarado uma breve trégua e as atividades rotineiras na região das Ilhas de Ferro retornaram a sua normalidade. Naquele dia o céu estava nebuloso e feio, com sol tímido e uma temperatura irritantemente amena acompanhada por uma fina névoa. O Sparr cavalgava num cavalo obtido nos estábulos do castelo, empenhando-se para se equilibrar na cela devido o terreno íngreme e rochoso. Dois guardas acompanhavam-no com suas armaduras de couro e espadas de ferro na cintura. Chegando no porto, fez um sinal para que os homens o seguissem a distância e a pé.

Descendo de seu cavalo e deixando com um cavalariço qualquer o rapaz andou em direção aos navios que estavam atracados e cheios de caixas. Deveria escolher com cautela quem iria abordar pois nem todo capitão negociava, eles preferiam manter o saque e aproveitá-lo a pagar o ferro com preço do ouro. O primeiro navio se chamava “Terror do Mar”. A embarcação era robusta, tinha aparentemente oito metros de largura e vinte de comprimento. Dois mastros e duas velas. Três conveses, superior, comum e inferior. Um homem alto, musculoso, malvestido e mal encarado gritava ordens para os marujos que cumpriam-nas com grande empenho e dedicação, este jogou os olhos sobre Ulfric e este ergueu uma pequena sacola com veados de prata dentro e o sorriso no rosto do saqueador foi estampado de orelha a orelha.

O homem se aproximou com a mão direita no cabo da espada, este examinou o rapaz e notou o brasão da casa Sparr no peito de sua cota. O jovem manteve uma expressão ríspida e séria. - Estou a procura de materiais como vigas de carvalho, pregos, peças de imóveis, vidros decorativos e janelas. Algo do tipo foi saqueado em suas viagens, capitão? Não havia espaço para cerimônias ou agrados, ambos não estavam ali para isto e se o rapaz demonstrasse algum tipo de gentileza ou fraqueza seria facilmente tido como um qualquer, um inútil.

O capitão coçou seu queixo e lambeu os lábios para aliviar o salgado da boca, um silêncio momentâneo se instalou. - Hmm. Vamos entrar no compartimento de carga, tenho as madeiras de carvalho, vigas grossas e maciças, vindas direto de um acampamento Frey, próximo das Gêmeas. Pregos eu tenho de sobra, podemos fazer um acordo. Respondeu o homem com sua voz grasnada e rústica, e então os dois adentraram no navio em direção ao compartimento de carga. O ambiente era escuro, úmido e cheirava mal, tal como o jovem se lembrava desde sua última experiência em alto mar.

Chegando na parte de cargas, atingiram as vigas de carvalho que estava mal iluminadas. Melhor eu dar uma olhada nesta madeira, não seria de admirar se estivessem em péssimas condições. Pensou, abaixando-se até o material e avaliando sua textura, para saber se estavam úmidas ou machucadas e dando pequenas batidas para descobrir se produziam som de madeira antiga ou podre. Péssima resposta. O capitão o encarava por trás, com um olhar nada contente.

- Elas estão boas, o que está fazendo?! Proferiu o capitão, grosseiro e ofendido.

- Já foram, de fato, agora nem tanto. Rebateu Ulfric de maneira seca e igualmente grosseira enquanto repetia o processo em meia dúzia de vigas maciças, e após examinar uma por uma, ergueu-se e retirou alguns veados de prata da sacola, totalizando duas moedas. O homem examinou a quantidade e encarou o rapaz com uma feição nada amigável.

- Isto não dá nem para meia viga! Disse, incrédulo.

- Isto dá para uma viga, aquela viga ali, a única madeira boa em todo este barco. A menos que... Proferiu, pedindo as moedas de volta.

Ele não teve um saque muito bom para ter pego madeiras e ter muitos pregos no navio, deve ter ficado vagueando pelo mar e pela baía e decidiu ir até terra para ver se encontrava alguma presa melhor, isso explica as poucas caixas, seu humor e posturas mais que autoritárias, beirando a frustração e bem, estes porões andam meio vazios tanto de caixas como de marujos. Ele irá aceitar, só precisa de um incentivo. Pensou consigo mesmo, tentando aplicar tática de persuasão naquele pequeno escambo.

- Cinco! Disse, fazendo jogo duro.

- Três! Rebateu o rapaz.

- Quatro! Devolveu o capitão.

- Três e eu trato de retirá-la daqui junto com uma caixa de pregos! Fechado? Realizou a contra proposta. O capitão permaneceu pensativo por alguns segundos, havia caído na tática. Calado, ambos apertaram as mãos e os três veados de prata deslizaram para o bolso interno da sobrecasaca de couro do homem, e assim, o Sparr sumiu daquele navio.

Andando pelo porto acompanhado dos guardas, teve sua atenção atraída quando observou algumas caixas abertas que continha janelas e móveis de madeira. Abordou o capitão do navio discretamente o mostrou a algibeira com um montante de veados de prata e indicou as janelas, a mesa e o armário de madeira que estava predisposto no canto do convés da embarcação, que já começava a ser descarregada.

- Setenta veados pelas janelas, mesa e armário. Propôs o capitão.

- Cinquenta veados por tudo e te pago um caneco de cerveja na taverna do vilarejo. Retrucou, jogando a algibeira para cima e pegando-a no ar novamente. O homem encarou a mesma com um sorriso e aceitou com um gesto de cabeça. Ulfric retirou algumas moedas e após contar rapidamente, graças ao seu raciocínio e mãos rápidas, arrebatou mais materiais para a reconstrução. Depois, partiu para o pequeno mercado negro da ilha que estava a apenas alguns metros.

Sparr procurava alguma tenda velha e maldisposta que exibisse algum tipo de vidro ou espelho, mas parecia não achar nada. Localizou barris de vinho, minérios de ferro e cobre em estanho, pedras preciosas de baixa qualidade, acessórios como brincos e colares até que.... Observou uma tenda ao canto que vendia espelhos de obsidiana e vitrôs de obsidiana e vidro colorido.

- Dou dez veados pelos vitrôs coloridos e aquele espelho de obsidiana negra. Propôs. O dono dos artigos olhou para sua tenda que já acumulava poeira e teias, e com um desanimo no rosto aceitou, recebendo as moedas e pondo os itens comprados sob um balcão improvisado. O rapaz gesticulou para seus guardas e pediram que os mesmos reunissem os materiais e o transportassem para o bordel de lady Mara, agora só faltaria iniciar os reparos...

Falas
Narração
Pensamentos
Falas de Terceiros

Notas e observações:

Habilidade treinada:


ULFRIC SPARR
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Ulfric Sparr
Mestre dos Navios

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Mensagem por R'hllor Sáb Jul 09, 2016 2:51 am

Avaliação de treino de habilidade

Ulfric Sparr

   
Muito bem narrado, com um nível de detalhes absolutamente alto. Alguns leves erros de ortografia.

   
Critérios de avaliação
   

   + Conteúdo e Coerência (40/40)
   + Estrutura e Coesão (30/30)
   + Enredo e Criatividade (20/20)
   + Ortografia e Organização (9/10)

   
Total (99/100)
   


   + 18% de experiência pelo atributo de inteligência com 7 pontos
   - 10% de experiência por ter a habilidade no nível 3

   
Recompensas
   
+ 107 pontos de experiência em Economia e Matemática

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Mensagem por Ulfric Sparr Seg Jul 18, 2016 12:21 am

O que está morto não pode morrer
Todo o material já havia sido transportado para o estabelecimento designado, e todo o trabalho de transporte havia sido bancado pelos guardas que acompanhavam o jovem Sparr e alguns servos que trabalhavam no bordel e que não praticavam a arte do sexo como Lothar. Um cozinheiro e uma faxineira também, todos ajudavam como podiam e não tardou para o objetivo ser alcançado, faltava apenas reparar os estragos.

Algumas pessoas olhava em volta curiosas mas as atitudes “ríspidas” dos guardas Sparr’s foram o suficiente para cessar a bisbilhotagem. Ulfric desceu de seu cavalo e prontamente arregaçou as mangas de suas vestes com alguma dificuldade devido ao tecido da mesma. Os homens encararam seu protegido, estranhando a ação. Um rapaz nobre se meter em trabalhos menores? Não... Ele estava inspirando lealdade em seus soldados, no povo que o avistava na hora e nos empregados de sua associada que também o observava.

Um “chefe” que trabalha com coisas consideradas desonrosas para seu cargo era um líder, e o rapaz ser visto como um líder, como alguém humilde e solidário pelos plebeus era algo que ele tentava cultivar para sua imagem pública e além do mais, isto o ajudaria nas questões de engenharia que tem ganhado tanto destaque em seus estudos pessoais. A diferença entre um chefe e um líder? Um chefe apenas manda fazer e observa. Um líder mostra como se faz e o faz junto com seus subordinados. Advinha qual inspira mais devoção? Pensou o rapaz consigo mesmo, pegando uma tábua e carregando para dentro do estabelecimento pela porta dos fundos.

Cada vez mais, o jogo da persuasão e inteligência se integrava a Ulfric, passando ser uma parte interna dele e não apenas uma ferramenta para o mesmo conseguir atingir seus objetivos. Era uma pequena abelhinha e seu ferrão era o jogo da persuasão e inteligência. Retornando ao mesmo local, tomou para si outra tábua, voltando a transportar mais e mais materiais para dentro com a ajuda de seus dois guardas e de Lothar.


* * *


Após realizar toda a locomoção dos materiais, vasculhou na dispensa do bordel pegando um cinto de couro com alguns bolsos. Prendendo em sua cintura, observou um martelo, uma fita métrica de couro e tecido, alguns pregos, giz branco e mais alguns pequenos itens. Instigando seus homens, delegou suas tarefas. O primeiro iria tirar as medidas, o segundo organizaria o salão, o terceiro (Lothar) ajudaria a locomover as pesadas madeiras e as colocá-las. Feito isto, o rapaz abaixou-se sobre uma tábua e observou atentamente algumas lascas se projetando das pontas. Isto pode ser um problema caso algum cliente esteja descalço por aqui durante uma foda, o que é óbvio... Pensou, tateando o cinto e retirando uma lixa presa a um cabo grosso de madeira mal tratada. Respirando fundo, começou a raspar o local onde as lascas jaziam, alisando a madeira durante alguns minutos e a deixando ideal para o mais fino pé.

Olhando para o assoalho, observou o verniz do mesmo. Estas tábuas devem ser envernizadas também para combinar com o assoalho da suíte. Analisou estrategicamente. Chamando por um soldado que terminava de mover a pesada viga para o canto do recinto, pediu para este trazer o maldito baú com as ferramentas do local. Chegando minutos depois, abriu-o. Fedia a mofo e coisa velha. Tomando um pote de vidro empoeirado nas mãos, retirou a rolha com seiva seladora e tomou um pincel velho que precisou ser limpo com batidinhas que expulsaram a grossa poeira.

Cuspindo dentro do pote de verniz e mexendo o mesmo com o pincel, pediu para o mesmo soldado erguer a tábua e passar um pano úmido na mesma para limpá-la e deixa-la adequada para a pintura. Depois de feito, começou a envernizar o material que pouco a pouco ganhava um ar renovado e muito mais bonito. Ficará bom, sem dúvidas e vai torna-la mais resistente à maresia do mar e ficará atraente aos olhos dos clientes. Analisou sabiamente, terminando o primeiro lado, refazendo assim o processo do outro lado da madeira com a ajuda de seu subordinado.

Terminando de lixar e envernizar todas as tábuas, deixou-as secar num canto reservado sem poeira e longe de janelas. Ulfric permaneceu sentado por alguns segundos junto de seus dois guardas e Lothar. Era hora de uma pausa. Os quatro bebiam um caneco de vinho enquanto descansavam e trocavam algumas palavras. O rapaz sabia como iniciar uma conversa e mantê-la, e mais importante era fazer isto com seus homens para ser mais do que um nobre mimado que os comanda. Muito sagaz.

Após a pausa para o descanso, Ulfric tirou as medidas do armário de madeira para planejar o modo de fixação. Retirou também as medidas das janelas e vitrôs que havia comprado, planejando os cálculos e a parte prática em sua mente. Quando terminou de realizar as medições, pediu para trazer as janelas e o armário. Pegando o armário, seu soldado posicionou o mais retilíneo possível e tomando um conjunto de pregos 15X15 polegadas e de ferro polido. Aplicando os pregos com um pequeno martelo, conseguiu fixar o item na parede que continha três prateleiras relativamente grossas e dois pequenos compartimentos na parte inferior que serviria para por itens de beleza, incensos etc.

Partindo para as janelas, ergueu a mesma com a ajuda de Lothar enquanto um soldado dependurado do lado de fora com a ajuda de uma escada acertava as medidas do batente, para então outro soldado iniciar os encaixes por dentro da suíte, todavia esta não encaixava. - Parem, ela é maior que o batente. Droga. Falou, encabulado. De repente, teve uma ideia. Tomou a fita métrica e retirou algumas medições com a mesma e concluiu. - A diferença é mínima, se lixarmos um pouco os cantos ela vai encaixar como uma luva. Exclamou, retirando o item do cinto de ferramentas e começando o processo de lixamento da peça enquanto os homens seguravam a mesma de modo firme.

Terminando de lixar e colocar a janela no local os reparos se seguiram por algum tempo até colocarem a viga no topo do teto, posicionar as tábuas no assolho e tratar de pequenos defeitos estruturais antes não mencionados por sua sócia e que poderiam ser facilmente consertados no dado momento e assim, evitar futuros problemas com a suíte novamente. - Vamos agora guardar as ferramenta, limpar o maldito local e então hei de estar pronto esta porra. Declarou o nobre com as mãos na cintura enquanto respirava pesadamente e limpava a serragem de madeira das vestes e o verniz nas maçãs do rosto. Os homens se atentaram as ordens de seu superior e assim o fizeram com bastante eficiência, e quando se deram conta, o sol já baixava na linha do horizonte, anunciando o fim do dia e o início da noite.

Habilidade treinada:

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Mensagem por The Maiden Qua Jul 20, 2016 12:35 pm

Avaliação de treino de habilidade

Ulfric Sparr

Avaliado por Garad Ashford

Tome cuidado ao descrever e narrar o uso de itens “modernos”, não esqueça que o fórum se passa em um período medieval, quando várias coisas que são comuns a nós hoje ainda não haviam sido descobertas/criadas. Foi um excelente texto, bem descrito e com poucos erros ortográficos

Critérios de avaliação
+ Conteúdo e Coerência (35/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (9/10)

Total (94/100)


+ 18% de experiência pelo atributo de inteligência com 7 pontos
- 10% de experiência por ter a habilidade no nível 3

Recompensas
+ 101 pontos de experiência em Engenharia
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