[RP Fechada | 18+] Let me Satisfy your Desire

Após o sucesso no contrato da Casa Glover, resolvera voltar as minhas origens como Homem Pesaroso. Voltar a Qarth sempre era uma viagem bastante longa, mas ainda assim valia a pena. O calor era muito maior do que em Westeros, ainda assim havia certo prazer em sentir a roupa colando no corpo por causa do suor. Uma sensação de nostalgia.

Lembrava-me da primeira vez que havia chegado a cidade, em circunstâncias completamente diferentes das atuais. Agora eu estava com dinheiro, além de ser um assassino altamente capacitado, bastante diferente do adolescente assustado e inconsequente de outrora.

O navio aportou na cidade durante a tarde. Após me instalar em um abrigo que me parecera interessante e me alimentar decentemente, a noite já estava caindo. Ainda assim o calor não foi embora, como de costume, portanto resolvera não ficar parado em casa.

Queria aproveitar a cidade, senti-la novamente. Não tinha medo de andar em nenhum lugar a noite, afinal eu era quem oferecia perigo nesses momentos. Após me vestir, sai de onde estava, tomando o cuidado de não ser percebido e, após me afastar a uma distância segura, comecei a andar normalmente.

Uma ideia me veio a cabeça. Algo que costumava fazer quando era mais novo. Sempre quando conseguia cumprir algum contrato, acabava me enveredando entre as casas de prazeres em Essos. Entretanto após ir a Westeros, poucas foram minhas boas experiências com as prostitutas westerosi. Não que fossem ruins, entretanto as de Essos era infinitamente melhores. Lembrava-me das experiências que tivera em Lys. As de Qarth em geral também eram boas, embora não tivessem todo o treinamento que as da Cidade dos Prazeres tinham.

Ainda assim agora eu era uma pessoa diferente. Vários anos mais velho, já não me deixava seduzir com facilidade pelas mulheres que se vendiam. Estava pagando-as, então deveriam fazer por merecer o dinheiro que queriam receber. Não se entregava completamente no primeiro momento. Gostava de jogar um jogo de persuasão, disputar quem convenceria quem, desafiar a conquistá-lo para ter seu corpo e seu dinheiro naquela noite. Era muito mais divertido.

Entrei no primeiro prostíbulo pelo qual passei após ter a ideia. Olhei ao redor para ver o estado do local. Após ver que era bom, resolvi dar uma chance a sorte. Não pediria uma mulher. Deixaria que alguma delas viesse até mim. Tirei o capuz da cabeça, passando a mão em meu cabelo para arrumar rapidamente. Sentei-me em um dos divãs do local, permitindo-me distrair observando a movimentação ao meu redor, esperando a primeira que viria. Ela teria a vantagem do elemento surpresa.

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Olhava ao redor, observando o movimento. Várias pessoas diferentes andavam de um lado para o outro. Homens comumente se direcionavam a uma prostituta que lhe interessassem, mas alguns faziam algo parecido com o que eu fazia: esperar que alguma viesse até si. Ainda assim, quando uma se aproximava, geralmente já seguiam com ela para algum lugar mais privado, após um pouco de provocações simples. Eu não deixaria ser tão fácil assim, não tinha nenhuma graça.

Estava distraído. Sentia que alguns olhares recaíam sobre mim. Provavelmente estavam me observando para decidir se deveriam se aproximar de mim para ter-me como seu cliente. Ainda assim não ligava. Não tinha inimigos declarados na cidade, ninguém com quem perguntar que tentaria me matar. Soubera ser discreto todos esses anos exatamente para isso.

- Ora, vejamos o que temos por aqui...

Olhei naquela direção, me surpreendendo um pouco. Aproximando-se de mim, uma morena usando um vestido seda ao estilo qarteno: um dos seios exposto. Entretanto o que ia apenas até metade das coxas, conforme andava o vestido subia até quase revelar a intimidade. Qualquer movimento um pouco mais exagerado revelaria-a. Além da vestimenta provocante, andava remexendo os quadris de forma sedutora. "Muito melhor do que a maioria das prostitutas westerosi...", pensei, deixando um sorriso malicioso aparecer em meu rosto.

Me coloquei um pouco para o lado no divã de forma que pudesse se sentar ao meu lado, cruzando as pernas de forma que o vestido mostrou um pouco o quadril. Bem pouco, apenas o suficiente para dar vontade de ver mais. Mordi o lábio. A vantagem do elemento surpresa estava dada, agora começaria a jogar. Respondi-lhe, com malícia e diversão na voz:

- Um potencial cliente que tem dinheiro para lhe pagar... se conseguir convencê-lo de que merece. - Pisquei o olho maliciosamente e mordi o lábio, olhando em seus olhos verdes que também carregavam malícia ao invés de olhar para seu corpo, para demonstrar que sabia me controlar bastante. O jogo de sedução havia começado.

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Estava curioso se a prostituta aceitaria a proposta ou procuraria uma vítima mais fácil. Eu tinha dinheiro, pagaria bem se aceitasse o jogo, até porque estaria ocupando-a por mais tempo. Era questão de escolha dela. Ouvi-a soltar um suspiro profundo e soltei um também quando senti a ponta de seu pé em minha perna, observando-a mudar de posição, apoiando-se em seu braço, os cabelos negros caindo por cima de seus ombro. Meus olhos desceram novamente por seu corpo, sua intimidade estava praticamente visível enquanto sentia-a passando um dos pés em minha perna, ainda o suficiente para não poder ver. Um sorriso travesso iluminava seu rosto enquanto disse:

- Interessante... Há muito tempo não tenho um jogador em minha cama...

Senti o olhar dela analisando minhas vestes. Provavelmente estava pensando em como poderia tirá-las de forma que me provocasse, ou algo do tipo. Senti sua mão em meu ombro, passeando em meu manto. Sua mão descia na direção do meu peitoral, falando novamente:

- Diga-me... Como se chama?

Queria um nome para poder me chamar. Senti sua mão descer até o broche e abrí-lo com facilidade. Deixei que meu manto caísse no divã. Sem pensar muito, respondi-lhe com meu nome de Qarth, que era onde estávamos:

- Dennis Braund... e você... qual o seu? - Isso foi um erro tremendo. Usar meu nome comum com uma prostituta permitia que fosse detectado caso alguém perguntasse a ela. Não sabia que os Imortais de Qarth saberiam meu nome dessa forma¹. Mas não pensava nisso nesse momento, pensava apenas no jogo que estava jogando, na mulher na minha frente.

Sua mão agora acariciava meu braço diretamente. A pele macia dela estava quente contra a minha, fazendo-me querer sentí-la mais. Queria dar-lhe mais liberdade no que poderia fazer. Olhei-a mordendo o lábio dela, falando mais baixo:

- Prefere me levar ao seu quarto, para termos mais privacidade em nosso jogo...? - Mordi o lábio, malicioso. Meu olhar fixo no dela nesse momento, esperando sua resposta. Deixaria-me ser conduzido por ela até o quarto. Fazia parte do jogo: deixar-me cair em sua armadilha, para então tentar sair. Afinal era um jogo onde eu ganharia mesmo se perdesse, e tinha na minha frente uma jogadora experiente.

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¹: Referência a Quest OP Rest in Peace.

Percebi a curiosidade aparecer em seus olhos quando fiz a proposta. Ela duvidava de minha intenção querendo ir direto para o quarto com ela direto, já que estávamos em disputa. Jogos picantes eram muito mais divertidos que provocações vestidos no salão principal, além de eu estar querendo dar vantagem a ela. Viu-a se levantar, o vestido voltando a cobrir bem tenuemente seu corpo. Olha para cima, para continuar a olhar em seus olhos, enquanto ouve-a:

- Como desejar... Meu nome é Megara...

Sorri com seu nome. Curto, fácil de falar e tinha uma pronúncia boa. Provavelmente era um nome que eu lembraria por um bom tempo. Segurei sua mão estendida, levantando-me com sua ajuda. Percebi seu olhar e peguei o manto. Não o esqueceria, mas fora interessante ela se importar com isso. Deixei a prostituta me conduzir pelo estabelecimento, sem olhar ao redor, preferindo direcionar meu olhar ao seu quadril enquanto andava.

Entrei no quarto com Megara em seu quarto, olhando ao redor. Velas o iluminavam, sendo bastante espaçoso e bem equipado. Uma grande cama, com almofadas e um lençol. Perguntei-me se haveria ali cordas para prender os clientes, mas cheguei a conclusão que provavelmente não. Isso era mais comum em Lys, onde sempre estavam prontas para atender todas os fetishes dos clientes, então não perguntei. As janelas estavam abertas, permitindo que uma brisa quente entrasse, dando um clima agradável ao local. No canto, uma mesa com iguarias, frutas e vinho. Um ambiente preparado para agradar os clientes. Voltei a olhar para ela, que estava de costas para mim e já havia soltado minha mão, quando falou com malícia:

- Bem-vindo, meu senhor... Se me permite, gosto e ficar mais "à vontade" em meus aposentos.

Vi-a caminhar na direção da cama dela, já entendendo o que queria dizer com isso. Respondi-lhe, igualmente com malícia, provocando um pouco ao falar como se não fosse fazer diferença ela tirar roupa:

- Sinta-se a vontade, o quarto é seu.

Contrariei-me ao soltar um suspiro vendo-a levar a mão direita ao ombro, fazendo a alça cair com um leve toque. Acompanhei o olhar o tecido caindo e ficando preso em sua cintura, seu tronco nu. Desejei no mesmo momento que virasse de frente para que a pudesse ver, mas ainda assim me provocou indo até a mesa e pegando vinho enquanto suspira. Finalmente virou-se de frente para mim, ao lado da mesa, após servir-se de vinho.

- Aceita?

Meu olhar praticamente devorou-a quando se virou, olhando seus seios agora expostos. Distraído, não percebeu ela tomar vinho, apenas percebeu quando o líquido arroxeado circundou os seios. Muito sensual. Levantei o olhar para seu rosto, vendo-a morder o lábio.

Era minha vez de reagir. Caminhei até ela, meu olhar fixo em seus olhos, porém por vezes recaindo em seus seios novamente. Chegando perto dela, respondi-lhe em um sussurro:

- Claro que aceito...

Me abaixei, levando minha boca aos seus seios, passando a língua pelo rastro de vinho, olhando para seu rosto para ver sua reação. Levei as mãos a sua barriga e fechei os olhos, subindo-as na direção dos seios. Minha intenção era fazê-la pensar que tinha me ganhado, que estava sob seu controle. Só que no instante em que tocaria-os, levantei-me e minha mão foi a taça dela, pegando-a. Me afastei dela dois passos, tomando um gole. Com um olhar provocante, fiz um audível "Aah" após tomar a bebida, e falei:

- Delicioso mesmo... - Lancei-lhe um último olhar. Estava visível nele que estava me divertindo com aquilo. Então virei-me de costas, andando para longe dela enquanto tomava o vinho de seu copo. Havia dado as costas para ela por querer. Com tom malicioso, brinquei: - Dennis Braund leva a torcida a loucura! - Ri, ainda andando de costas. O jogo estava muito bom de se jogar.

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As reações de Megara eram muito boas. Pude perceber a surpresa dela com o que fiz para recolher o vinho derramado, para logo depois me afastar. Sua risada maliciosa era uma bela canção para meus ouvidos, estava gostando tanto quanto eu. Afastando-me dela a passos lentos de costas, dava-lhe margem para que me surpreendesse.

E assim o fez. Ouvi seus passos leves, entretanto não consegui ouvir seu vestido caindo. Senti as mãos dela em meus ombros, parando de andar, ouvindo seu sussurro em meu ouvido:

- Muito bem...

Não evitei o gemido ao sentir o corpo da prostituta se colando ao meu. Os seios fartos contra minhas costas, ainda que eu estivesse com a camisa, dando-me mais uma amostra de como seria bom tocá-los sem restrições. Logo senti ela se afastar e permiti que arrancasse minha camisa, sentindo o ar quente da cidade diretamente em minha pele. Suas mãos passearam por minha pele, conhecendo minha musculatura e traços lentamente, logo após seus lábios roçando e se direcionando a minha nuca, onde finalmente beijou, provocando-me um arrepio crescente enquanto se afastava.

Não subestimava Megara. Ela sabia muito bem a arte de seduzir um homem. Estava com ainda mais vontade de tocá-la e entregar-me aos seus toques e caprichos. Virei-me de frente para ela e, com um sorriso malicioso, falei:

- Apenas vai tirar minha camisa...? Parece injusto, afinal você está nua e eu ainda vestido...

Pisquei-lhe, aproximando-se dela novamente enquanto tomava mais um gole do vinho. Chegando bem próximo dela, pousei a taça na mesa com as iguarias. Meu corpo não tocava o dela por alguns centímetros, minha respiração confundia-se com a sua, nossos rostos muito próximos. Olhava em seus olhos, deixando que visse em meu olhar a malícia e o quanto suas provocações estavam surtindo efeito. Levei minha boca até perto de seu ouvido e sussurrei:

- Está sendo uma ótima jogadora... se continuar assim, vai acabar ganhando o jogo...

O sorriso malicioso aumentou, me afastando um passo para trás para poder dar-lhe espaço para sua próxima investida, de frente para ela, olhando em seus olhos. Por instantes perdi o controle e dei uma olhadela em seus seios, vendo-os expostos, mas logo após me forcei a subi-lo novamente. Minhas mãos estavam ao lado do meu corpo, também estava controlando-as.

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