[RP Fechada] We do anything we want

por **Elyria Arryn** Dom Nov 13, 2016 11:27 pm

we do anything we want

RP fechada, da qual participam Elyria Arryn e Varyan Frostwolf. É um fim de tarde na Ilha e Elyria caminha pelo castelo, identificando as reformas feitas por Dorian em sua ausência. Para os padrões nortenhos, o frio é suportável, mas a escuridão se aproxima com avidez.

por **Elyria Arryn** Seg Nov 14, 2016 2:36 pm

Scars go deep, but they can't find it

kingdom come

Elyria estava de volta à Ilha dos Ursos depois de um longo tempo. Mesmo com o nascimento da sobrinha, não conseguiu deixar Lar do Coração pelo momento delicado que as terras enfrentavam. A rebelião dos Corbray ainda possuía integrantes remanescentes na época e era arriscado fazer uma viagem que permitiria que a nobre Mormont fosse exposta a toda sorte de ameaças, mesmo que seu casamento com Colin ainda não tivesse acontecido. Era uma protegida dos Arryn e futura lady de Lar do Coração, o que era suficiente para transformá-la em um alvo. Mesmo que não poder estar ali para o irmão realmente lhe machucasse, o jogo de poder a impelia a aceitar o que conseguiria. Era melhor do que nunca ver o rosto da pequena que havia nascido.

Havia deixado o Lar com uma comitiva pequena, apesar de eficiente. Colin estava lá para comandar os homens e proteger as terras, então não chegavam a realmente correr riscos. A bagagem vinha atolada de vestes pesadas e peles de todo tipo, visto que era de conhecimento geral que o inverno chegara e, ali no Norte, o frio não era algo com que se pudesse brincar. Ainda mais quando não se sentia na pele o clima nortenho havia mais de dois anos.

{ ... }

Os olhos da lady avaliavam até mesmo os menores detalhes. Dorian fizera reformas no castelo e, agora, ele se erguia ainda mais imponente. O irmão era visionário e aquilo muito agradava à Arryn, que ficava feliz em ver a evolução rápida que a Ilha tivera. Havia sondado alguns servos, que lhe informaram a respeito de algumas coisas que lhe interessavam, como o novo poderio militar, as novas construções que vira, a criminalidade... Para todas as perguntas, obtia as melhores respostas e desejos de vida longa ao lorde, o que enchia Elyria de orgulho puro. Os Ursos prosperariam no longo inverno, afinal.

Encolhendo-se em seu manto negro, a lady continuou a caminhar, avaliando, sempre observando. Era uma sensação morna em seu coração estar de volta ao seio da família Mormont. Suas raízes nortenhas nunca se perderiam.

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sophia

por **Varyan Frostwolf** Seg Nov 14, 2016 5:46 pm

Varyan Frostwolf

I don't wanna hurt you! Though do i have to kill you.

Uma das coisas que eu estava a melhorar era no conceito de construção, na criação e melhorias para uma cidade. A pouco fazia que eu estava entre os Nortenhos, mas me sentia mais em casa do que além da muralha. Muito dos costumes deles, eram os de meu pai, o que facilitava um pouco as coisas para mim. Acredito que os outros Frostwolfs não estavam se adaptando tão bem a tal situação, afinal, eles não foram criados da mesma forma que eu.

Uma pequena emergência levou-me até a pequena cidade da Ilha dos ursos, eles precisavam resolver o problema de uma casa que sofria muito com o movimento do solo e isso fazia parte da casa desabar. O engenheiro de Dorian não se encontrava na ilha, e por este motivo o próprio Lorde solicitou que eu fosse resolver este assunto. Conforme me aproximava do local percebia o solo mais macio, e com barro. Isso indicava que caso houvesse uma casa ali, esta deveria ter sua base mais profunda, onde encontrasse solo firme.

Chegando ao local, vejo que parte dela, mais especificamente uma parede lateral estava caída, esta era feita de madeira. Pedra não era algo em muita abundância pela ilha Mormont, então a maior parte das construções era feita do material retirado das árvores. A primeira coisa que faço é me aproximar da mesma, solicito a lança do guarda que nos acompanhou até o local. Ele reluta em deixa-la, mas o faz. Por sua vez eu viro a ponta da mesma para a terra, e cravo-a, o solo era mole e ela adentra cerca de meio braço na primeira enfiada. Bato sobre ela, e conforme eu batia ela adentrava o solo, até que chegou ao fim dela, e travou.

Este procedimento era conhecido na Engenharia como sondagem, e era feito para verificar a capacidade do solo de suportar peso. – Cavem ao lado desta madeira. – Apontei em um dos pilares da casa. Como solicitei, foi feito, a madeira depositada ali não tinha metade da lança, e era esse o problema daquela casa. Ela não tinha resistência para se manter no mesmo lugar, o solo úmido fazia movimentos constantes e isso provocava as rachaduras e o desabamento. – Vejam, vocês precisam cavar a cada dois passos o tamanho dessa lança, e colocar troncos grossos aí dentro. Amarrem estes troncos as madeiras que já estão aí, para não precisarem destruir a casa toda.

As ordens foram deixadas com os homens que estariam encarregados de fazer a reconstrução daquela casa. Eu não tinha mais o que fazer por ali, o que me levava novamente ao castelo Mormont. O frio era ainda mais intenso que nos outros dias, o inverno não era tão frio quanto o de além da muralha, mas ainda assim castigava-nos. Logo que chego, estava indo ao quarto onde Dorian me deixou repousar, quando alguém acaba me chamando atenção. Uma moça, aparentava não ser tão nova, seus cabelos negros como a noite e sua pele branca como a neve alertaram-me. Suas feições me lembravam alguém, mas quem seria esta pessoa? Observo-a, enquanto ela analisava o local, como se estivesse passado algum tempo fora, ou nunca estivesse ido ali antes.

Treino:

ϟ POST: 118 ϟ

por **Elyria Arryn** Qua Nov 16, 2016 1:01 am

Scars go deep, but they can't find it

kingdom come

A lady de Lar do Coração sentiu sua pele formigar, uma sensação familiar que indicava que estava sendo observada. Logo ela, que gostava de passar despercebida, agora atraía a atenção mesmo sem querer. Era uma governante, afinal. Não mais podia se resignar a observar os comportamentos alheios, mas também devia cuidar dos seus próprios e não permitir deslizes. Suspirou, virando-se como quem buscava outros detalhes para admirar, os olhos atentos à procura da pessoa que lhe observava, até que o viu rapidamente. Ajeitou a postura e colocou-se a caminhar, fingindo que a rota que tomaria era aquela desde o começo, disposta a passar perto do homem. Os passos eram firmes e a postura ereta passava a sensação da regência que lhe abraçara desde o berço Mormont, embora aparentasse ser mais baixa que seu avaliador.

Seus olhos estavam fixos nele, talvez demonstrando alguma curiosidade, mas nada que pudesse alarmá-lo. Quando viu que a distância que os separava era mínima, sorriu com graciosidade e fez uma mesura com a cabeça. Mesmo que ele fosse um criado, ela desenvolvera aquele comportamento por acreditar na igualdade de tratamento, então não era vergonha nenhuma curvar-se a um homem que pudesse não ter títulos.

- Senhor, poderia informar-me em que momento eu poderia ter acesso ao lorde Mormont? Seria uma enorme gentileza. - Avaliou-o mais um pouco, os olhos não se desviando em nenhum momento. Aprendera a sustentar olhares e não mais se esconder, e considerava uma qualidade adequada às conversas que poderia ter. - Aliás, perdoe-me a intromissão, mas não recordo de seu rosto presente na última vez que estive na Ilha. - Se fosse um visitante, talvez fosse óbvio que ela não recordasse, assim como se fosse um súdito adquirido nos últimos anos que estivera fora.

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por **Varyan Frostwolf** Qua Nov 16, 2016 2:40 am

Varyan Frostwolf

I don't wanna hurt you! Though do i have to kill you.

Não demorou muito até que a morena reparasse que eu estava a observando, seus olhos se fixaram nos meus, e de alguma forma tentavam passar o poder que ela exercia. Eu já havia visto aquele olhar antes, na primeira vez em que me encontrei com a Rainha além da muralha, ela era convencida sobre o que dizia e bem, eu não pude descordar disso. O vento forte bagunçava os cabelos longos da lady que caminhava em minha direção, os passos eram firmes, mas uma surpresa quando ela finalmente chega. A reverência com o rosto, ignorando qualquer superioridade me deixou abismado. Ainda tinha muito o que aprender sobre os Nortenhos, eles eram realmente diferentes.

Ela me perguntava sobre Dorian, como se eu fosse algum de seus cervos e soubesse onde ele estava. Meus dentes se juntam pelo simples fato de ela achar que eu seria um criado qualquer. O que me fez pensar nos motivos pelo qual era pensou isso, talvez a nova aparência o havia deixado mais molenga? Seu jeito menos agressivo? Bem, esta seria a dúvida que eu carregaria para sempre. – Cheguei a pouco na casa de Dorian. – Minha voz era grave e o tom de braveza poderia até ser notado. – E não sei onde se encontra o Lord, talvez você deva perguntar a um de seus criados...

O término da frase veio em um tom sarcástico, acompanhado de um revirar de olhos. O frio estava cada dia maior por ali, uma pequena rajada de vendo fez com que eu encolhesse os ombros para evitar a entrada do vendo gélido em meu pescoço. O olhar da dama era penetrante e por isso eu não a deixei ali falando com as estruturas, mas se ela insistisse em falar comigo de tal forma, eu não me conteria em tomar uma atitude grosseira com a mesma. O silêncio dominou meus lábios, enquanto eu analisava os detalhes do rosto dela, suas feições me eram familiares, mas de quem seria?

Treino:

ϟ POST: 120 ϟ

por **Elyria Arryn** Qua Nov 16, 2016 3:09 am

Scars go deep, but they can't find it

kingdom come

Curta e grossa. Era daquela forma que o homem havia respondido à indagação de Elyria. Sem deixar-se abalar, a mulher sorriu para ele, como se tentasse aplacar a raiva que se insinuava no tom de voz dele.

- Perdoe-me. Perguntarei a um dos criados, porque eles devem demonstrar um pouco mais de educação com a irmã do lorde Urso. Não foi meu intento ferir-lhe o ego, mas não há problema algum em ser um criado. - Fez uma nova mesura com a cabeça, mostrando a ele que não se ressentia com facilidade. - Conceda-me licença, sim? Creio que Dorian deve ficar contente ao ver a irmã depois de tanto tempo. E não se preocupe, não contarei que o convidado não possui cortesia. - Piscou para ele, achando tudo extremamente divertido. - Mas se quiser ser incomodado mais um pouco, permita-me que eu lhe acompanhe. Quero saber com que tipo de gente meu irmão faz alianças agora. - Cutucou mais um pouco o ego do homem. Ela era assim. Não era tão ingênua ou indefesa quanto parecia e não deixaria ninguém desmerecer-lhe.

Virou-se com delicadeza, ensaiando deixar a presença do ilustre desconhecido, apenas para saber se ele morderia sua isca. A verdade era que a lady não estava acostumada com homens tão impulsivos e aquilo lhe intrigava, apesar de tudo não passar de um mal-entendido.

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por **Varyan Frostwolf** Qua Nov 16, 2016 3:49 am

Varyan Frostwolf

I don't wanna hurt you! Though do i have to kill you.

A primeira frase que a meretriz diz deixam-me com certa repulsa, afinal o que ela dizia era besteira. – E como ser subjugado a alguém não é problema? – Lhe pergunto assim que ela termina a frase, ouvindo o complemente que se seguiu. – Irmã de Dorian? Não sabia que ele tinha irmã. – Neste momento acabo por analisar o resto do corpo da mesma, finalmente entendendo de onde conhecia as feições de seu rosto, era parecida com o irmão. O que o fez se acalmar um pouco, afinal, depois da Gemada Nórdica ele não queria uma nova batalha com o Mormont.

A língua da dama era extremamente solta e sem freio, uma mulher de coragem, devo admitir. Um pequeno sorriso se formou quando a dama fez menção a ir embora, mas por sua demora em iniciar os passos era claro que não era sua verdadeira intenção. – O que seu irmão tem nos braços, você tem na língua. - Indagou a Nortenha levando a mão até a nuca, passando brevemente os dedos pelo cabelo e então voltando a repousar o braço. – Mas de onde venho língua afiada também pode gerar um machado afiado no pescoço. – Mais um sorriso era liberado, este relembrando momentos em seu antigo lar.

ϟ POST: 121 ϟ

por **Drowned God** Qua Nov 16, 2016 7:26 pm

Avaliação de treino de habilidade

varyan frostwolf

Varyan, seu treino foi extremamente curto e quase não apresentou nenhum treino de engenharia. Seu personagem apenas fincou uma madeira no solo e ordenou que cavassem ao lado, após ver que o chão estava firme. Um treino de engenharia deveria envolver todo o estudo da residência e ao menos se falar um pouco detalhadamente do projeto, principalmente considerando o nível que possui. Por esses motivos, você receberá um grande desconto na pontuação. Fora tudo isto, você citou que treinaria Combate Desarmado e não engenharia, mas pelo bom senso de considerar o que você pôs ao tópico de avaliações de treino, irei conceder os pontos conquistados.

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (5/40)
+ Estrutura e Coesão (25/30)
+ Enredo e Criatividade (5/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (45/100)

+ 18% de experiência pelo atributo de inteligência com 7 pontos
- 35% de experiência por ter a habilidade no nível 6

Recompensas

+ 37 pontos de experiência em Engenharia

por **Drowned God** Qui Nov 17, 2016 6:35 pm

Avaliação de treino de habilidade

varyan frostwolf

Varyan, não houve nenhum treino de intimidação. A única coisa que o personagem fez fora responder de forma mais forte, mas intimidar requer o ato de fazer o outro se sentir ameaçado e utilizar do medo dele para consegui-lo fazer o que você quer.

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (0/40)
+ Estrutura e Coesão (0/30)
+ Enredo e Criatividade (0/20)
+ Ortografia e Organização (0/10)

Total (0/100)

+ 18% de experiência pelo atributo de inteligência com 7 pontos
Sem descontos de experiência por ter a habilidade no nível 1

Recompensas

+ 0 pontos de experiência em Intimidação

por **Elyria Arryn** Qui Nov 17, 2016 8:59 pm

Scars go deep, but they can't find it

kingdom come

Os lábios da lady formaram um sorriso sincero ao ouvi-lo perguntar como ser submisso a alguém não seria problema. Virou-se novamente, para encará-la con firmeza, pois tinha certeza do que diria.

- Veja, sim? Desde que nascemos, somos submissos a alguém ou alguma coisa. Seja nossa fé, nosso nome, nossa família. Eu nasci uma Mormont, então sempre tive que seguir as regras da família. E se existem regras, alguém as criou. Alguém teve certeza de que estaria subjugando os Mormont futuros. Nossa própria política, alguém a criou. Nossas regras de convivência. Você pode clamar ser livre, mas o mundo tem as garras bem firmadas em cada um de nós. - Meneou a cabeça para observá-lo de um novo ângulo. Pensava nas palavras anteriores proferidas por ele, avaliando-o. Não devia ser de Westeros. Não mostrava a cortesia tão tradicionalmente ensinada em todos os reinos. Mesmo que algumas casas não se achassem ridículas o suficiente para ter educação, ainda assim seus herdeiros aprendiam como tratar pessoas. Uma casa não era nada sem aliados, e alianças não se faziam com um comportamento rude. - Ah, sim, ele tem. Apenas dois Mormont no mundo, ambos sendo homens, não teriam graça alguma. - Ajeitou-se, aprumando-se de forma que parecesse um pouco mais alta ao ouvir as palavras seguintes do desconhecido. Havia petulância em sua voz e até mesmo uma ameaça, mas Elyria não podia deixar de achar interessante irritá-lo. Tentou parecer ofendida, levando a mão aos lábios. - Mas que grosseria, senhor. Não se fala da língua de uma dama. És um selvagem por acaso? Até uma criança tem mais cortesia que o senhor. - Brincou. Aproximou-se ainda mais dele, o rosto impassível formando um largo sorriso de quem sabia que ganharia. Parou a alguns milímetros do rosto dele. A voz era inflexível. - Aqui onde fui criada, ameaçar a irmã do dono da casa sempre resultou em desmembramento. Eu garanto que você não quer que Dorian mande atá-lo aos cavalos. Não importa sua procedência. Se fizer isso, considere-se um homem morto. - Afastou-se e deu de ombros. - Mas se quiser testar minhas palavras... Vá em frente. - Era aquilo. Elyria nunca havia ameaçado alguém daquela forma. Era quase um prazer culposo.

Fez uma reverência ao homem. Iria embora de vez, visto que ele atiçara sua raiva. No fundo, ele não gostaria de ver a Mormont que se escondia no íntimo da lady.

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por **Varyan Frostwolf** Sex Nov 18, 2016 1:08 am

Varyan Frostwolf

I don't wanna hurt you! Though do i have to kill you.

Minhas palavras pareceram mudar o rumo da dama, o que significava que ela havia deixado que eu a provocasse. Eu não estava acostumado com os “sulistas”, mas desde que visitei a casa do Mormont em sua festa, eu achava que todas as mulheres eram cheias de si, e não perderiam tempo com uma discussão. Bem, eu estava enganado em relação a ela, sua fala parecia cheia de convicção e eu não podia culpa-la, ela cresceu desta forma. Infelizmente para ela, não era desta forma que eu pensava. – Eu posso dizer que nasci livre. – Uma pequena pausa, enquanto eu analisava sua expressão. - E ao contrário do que você acredita ser “regras”, eu acredito ser sentimentos. – O suspiro foi iminente ao ter más lembranças sobre sua família além da muralha, não sendo apenas sua esposa, como seu pai, e sua mãe.

- Acredito que enquanto vocês precisarem de regras, não serão livres de verdade. – Meu tom era tão convicto quanto o dela. Eu podia ser um selvagem, mas tinha meus próprios pensamentos sobre as pessoas e o mundo em que vivia. Suas palavras seguintes pareciam dizer que ela percebeu de onde eu viria, mas não, ela apenas utilizara a palavra “selvagem” como um tipo de ofensa. Estas causaram um pequeno sorriso, enquanto eu a via se aproximar ainda mais de mim, certamente nossa diferença de altura impediria qualquer coisa, mas mantive-me parado, sem sequer recuar o rosto. E então a ameaça fora devolvida do mesmo modo, despertando um pouco de interesse naquela Nortenha, que se diferenciava das demais com quem eu já havia esbarrado.

Observava enquanto seu corpo se afastava, e a breve reverência insinuava que ela iria se retirar. Meus olhos brevemente cerram, enquanto desta vez eu seria quem iria investir de encontro a ela. Apenas um passo foi o necessário, enquanto meu rosto se aproximou, mas minhas mãos mantinham-se alerta para segurar algum tapa vindo da dama. Não me contive apenas em deixar-me próximo a ela, como fui ainda mais longe, levando meus lábios até próximo de sua orelha, falando em um tom baixo, onde somente ela poderia ouvir. – Selvagens não temem e não se intimidam fácil, Lady Mormont. – Com o término da frase, o passo era recuado, e um sorriso de possível vitória surgia novamente em minha face.

As palavras ditas mostravam que ela estava certa sobre minha origem, e saber sua reação seria ainda mais interessante, talvez ela simplesmente fosse embora, ou talvez contasse para o Lord. Mas era indiferente, se eu tivesse de lutar contra ele novamente, que assim fosse. O vento soprou vindo de uma área aberta, bagunçando meus cabelos e fazendo-me sentir frio na cabeça. Sempre tive meus longos fios de cabelo, mas após corta-los para me misturar ao povo de Dorian, passei a ter esta sensação de estar nu a todo momento, minha respiração deixava escapar uma pequena nuvem de fumaça enquanto aguardava pelo que viria.

Treino:

ϟ POST: 127 ϟ

por **Elyria Arryn** Sáb Nov 19, 2016 12:31 am

Scars go deep, but they can't find it

kingdom come

Elyria sentiu um frio em sua coluna e seu corpo se arrepiou, mesmo que permanecesse aquecido pelo manto. As palavras do homem ditas ao pé de seu ouvido quase foram capazes de lhe fazer perder as suas próprias, mas a revelação de sua origem apenas confirmava que seu comportamento não havia sido moldado no sul da muralha. Por incrível que pareça, a lady ainda tinha sua cabeça enfurecida pela ameaça anterior, de forma que não pareceu particularmente assustada pelo que ele dizia. No entanto, em seu interior, estava intrigada e quase tentada a lhe fazer perguntas. Não tinha medo dele, tinha medo do que ele já devia ter enfrentado enquanto habitava no Norte Verdadeiro. O homem em si era só mais um tolo, disposto a morrer para provar um ponto de vista. A mulher moveu a mão com rapidez, na intenção falsa de punir a aproximação excessiva com um tapa, mas disposta a ter o pulso agarrado, de forma que daria o bote e seguraria também o pulso dele. Se desse certo, o puxaria para mais perto de si, de modo que caminhassem juntos. Tomariam os rumos de um local mais reservado, onde ninguém teria acesso audível ao que conversariam. Era mais forte que ela, no final.

Quando chegaram aos antigos aposentos de Elyria, a lady o conduziu gentilmente pela porta, sem esboçar simpatia. Dorian sabia o tipo de gente que abrigava agora? E se sabia, o que estava disposto a fazer ali na Ilha aceitando selvagens? Com precaução, trancou a porta, encaminhando-se à cama e sentando-se. Apontou para a cadeira à sua frente, com o rosto inflexível, esperando que ele se sentasse, para iniciar suas conjecturas.

- Primeiramente, sentimentos também o fazem se submeter. Todo e qualquer relacionamento apenas funciona em caso de concessões. Mas não é disso que quero falar. - Sentou-se mais na beirada da cama, os joelhos quase tocando os dele. Sua postura era de alerta, embora soubesse que suas chances eram mínimas em caso de ataques por parte dele. - O Norte Verdadeiro... Dorian possui conhecimento a respeito disso? O que vieste fazer ao sul? - O joelho da dama balançava com a ansiedade, mas ela tentava se manter complacente. Estava efetivamente curiosa, não assustada. - E não existe lady Mormont alguma aqui. Lady Elyria Arryn, senhor. Seu nome é...? - Seus olhos estavam presos ao rosto dele com ainda mais afinco. Conhecimento lhe motivava e ter alguém ali que podia lhe explicar em primeira mão o que acontecia nas Terras do Eterno Inverno era quase uma dádiva.

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por **Varyan Frostwolf** Sáb Nov 19, 2016 3:46 am

Varyan Frostwolf

I don't wanna hurt you! Though do i have to kill you.

Sua mão tentou ser tão ousada quanto eu fui ao sussurrar em seu ouvido, por sorte movi o punho rapidamente impedindo-a. Sua pela era macia, como o de uma criança, ela realmente nunca havia precisado colocar as mãos para trabalhar. Com sua outra mão ela agarra meu braço, e então me puxa, o movimento fora feito de surpresa, mas não a impeço. Não demora muito para sairmos daquele lugar, ela me levava para dentro de um guardo. Na mesma velocidade em que um sorriso malicioso surgiu, uma expressão de tristeza dominou meu rosto. Allyria... Minha cabeça ainda não conseguira superar os ocorridos, mesmo após tantos anos.

Uma pequena reluta em adentrar aquele local, mas em nenhum momento ela havia demonstrado interesse sexual por mim, então continuei. Já sentada na cama, ela faz sinal para que eu me sente em uma cadeira em sua frente. Caminho de um lado do quarto, até uma janela, observando a vista que ela já estava acostumada. Meu olhar volta a seus olhos, estes que pareciam cheios de curiosidade, uma leve balançada na cabeça, e um sorriso pela empolgação de tal. E então me sento no local em que ela havia solicitado, ouvindo a cada palavra que saía de sua boca. Meus olhos revezavam entre observar os olhos da garota, e seus lábios que se moviam de forma graciosa.

Assim que ela termina de se pronunciar, apoio o cotovelo em meu próprio joelho, enquanto deixava a mão em frente aos lábios. Quase que com o punho fechado, mas era uma forma de me ajudar a pensar. – Sentimentos só fazem você morrer. – O tom era seco e cheio de amargura, eu já havia perdido muita gente nesta vida, o único que sobrara de minha família era Orgrim, e este eu protegeria com minha vida. Sua segunda fala sobre Dorian e se ele tinha conhecimento sobre o que acontecia além da muralha. Isso significava que o Lord havia partilhado tal informação com a dama, ou que esta notícia já tinha se espalhado pelo Norte. De todo modo, era uma pergunta cujo eu ainda não tinha certeza da resposta.

- Dorian sabe o que precisa saber, se ele acredita? Bem, isso não sei responder. – Meu olhar vai de encontro aos pés da garota, quase que pedindo um pouco de carinho neste momento. – O motivo pelo qual eu vim? – O olhar sobe, parando em seus joelhos que estavam cobertos pelas vestes da dama. – Este não é um assunto que importe muito. – Mais uma de minhas formas de me resguardar, partilhar de uma fraqueza era como dizer ao mundo onde era meu ponto fraco, e nem todos saberiam de tal informação.

- Não existe? – Deixava a cadeira deslizar para trás, enquanto me erguia, suspirando e me recompondo. – Então devo supor que a Lady pertence a outro homem? – Acreditava ser a única explicação para o acolhimento de um novo sobrenome, mas ainda restava uma pergunta a ser feita. Caminho novamente até a janela, observando o céu repleto de nuvens, estas que traziam a neve e escondiam o sol. – O que uma moça casada faz em um quarto, sozinha, com um selvagem? – Viro-me para ela, escorando minha cintura na beira da janela, enquanto outro sorriso escapava, este era de audácia, em pensar coisas as quais não deveria pensar.

Treino:

OBS Elyria:

ϟ POST: 128 ϟ

por **Many-Faced God** Dom Nov 20, 2016 4:42 pm

Avaliação de treino de habilidade

Varyan Frostwolf

Eu gostei do seu post, contudo, achei que faltou algum conteúdo, pois a argumentação em si foi muito curta. Além disso, vi alguns erros por falta de atenção e uns por troca de verbos, embora o problema maior tenha sido mesmo quanto ao conteúdo. Continue evoluindo!

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (33/40)
+ Estrutura e Coesão (18/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (9/10)

Total (80/100)

+ 18% de experiência pelo atributo de inteligência com 7 pontos
- 10% de experiência por ter a habilidade no nível 3

Recompensas

+ 86 pontos de experiência em argumentação

por **Elyria Arryn** Seg Nov 21, 2016 12:30 am

Scars go deep, but they can't find it

kingdom come

A lady podia se sentir desconfortável tendo se trancado junto ao selvagem, mas sua impetuosidade fora maior, impedindo-a de se precaver. De qualquer forma, quando o homem se sentou, não parecia disposto a brigar. Talvez aquilo que Elyria esperava fosse só um estereótipo, afinal. No entanto, o jeito que ele observava sua boca enquanto falava a deixava inquieta, constrangida. Era quase como se quisesse suportar o olhar da dama, mas não conseguisse. Sua palavra final a respeito de sentimentos não pedia por respostas, eram completas e cheias de um significado que mudou seu semblante. A Arryn se perguntava o que teria acontecido com ele, não podia se isentar de sentir uma certa compaixão. Manteve seus pensamentos para si, vendo-o olhar para seus pés, seus joelhos... Queria pedir que parasse, mas não exercia poder nenhum sobre aquele homem. E não era como se quisesse fazer isso.

Suas respostas às perguntas feitas pela Ursa eram curtas, de poucas palavras. Não parecia ser do tipo que tentava se abrir, ou manter longas conversas. Mas quando ele se levantou, perguntando-lhe se pertencia a outro homem e o que fazia ali, junto a ele, Elyria enrubesceu pela primeira vez. Fora tão movida pela sede de conhecimento que se esquecera da imagem que passaria, ainda mais vista a pressa que tivera ao conduzir o selvagem até seu quarto. Sua postura ereta desfaleceu e ela pareceu fazer uma pequena careta de preocupação, que logo deu lugar à máscara de lady novamente. Sorriu para ele e ergueu-se, mesmo que se sentisse tão pequena perto do homem. Aproximou-se, com passos curtos e lentos, até deixar apenas alguns milímetros entre o corpo dos dois. Sentiu certa dificuldade em olhá-lo nos olhos após perceber o quanto havia sido ingênua, mas tentou da melhor forma que podia, erguendo o rosto para fitá-lo. Tentaria manter tudo sobre controle e mostrar a Elyria que o desafiava e irritava poderia vir a fazê-lo não perceber sua frustração.

- Pertencer a um homem? - Riu de escárnio, tombando a cabeça para o lado. - Não pertenço a ninguém. Não somos dignos o suficiente para termos pessoas em nossa posse. Sou sua esposa sim, mas não entenda isso errado, senhor. Estou ao lado dele, não atrás ou à frente. - A próxima parte, sobre estar junto a ele naquele quarto, seria mais difícil de se fazer entender. - Meu marido pode comprovar que guardei-me. Minha pureza manteve-se intacta antes do casamento. Mesmo assim, não quer dizer que pessoas não andavam por meu quarto antes. Se, depois de meus visitantes, ainda mantive-me donzela, o que o faz pensar que possuo qualquer interesse além da mera curiosidade pelo senhor? - Ele sabia ofendê-la e deixá-la irritada de uma forma estranha. O indicador dela apoiou-se no peito dele. - Tenho a plena certeza que poderia se livrar de minha mão. Mas por que não? Por que vir até aqui? - Seus olhos se estreitaram, buscando informações corporais no selvagem.

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por **Varyan Frostwolf** Seg Nov 21, 2016 4:17 am

Varyan Frostwolf

I don't wanna hurt you! Though do i have to kill you.

Minhas palavras pareceram finalmente mexer com a Lady, o que gerou uma pequena satisfação interna, mais como um desafio próprio. Com isso um breve sorriso, e um olhar pela janela. Os passos dados pela mulher em minha direção, levaram minha atenção até seu semblante. Sua explicação sobre o casamento sulista não era muito diferente da união além da muralha, na verdade os pensamentos desta Mormont não eram muito diferentes dos meus. Como uma vez em que um dos selvagens de meu clã mexeu com a garota de outro companheiro, não foi preciso a intervenção do homem, a própria mulher deu um jeito neste atrevido. Bem, hoje ele não estaria entre nós para contar esta história.... Outro sorriso, era estranho como ela fazia com que eu me sentisse a vontade.

Antes que ela continuasse sua fala, percebia a dificuldade em se expressar e explicar aquele momento, não que eu fosse um expert, mas era visível. Buscou palavras sábias, retomando seu título. Eu ainda iria um pouco mais longe. – Então antes de seu casamento outros selvagens adentraram este recinto? Acho que há certa diferença entre mim e seus conterrâneos. – Um passo para trás era dado, não como forma defensiva, mas sim para dar espaço aos gestos que eu faria. – Não sabes como somos perigosos? – Deixando os braços curvados na altura do rosto, o balançar de meus dedos para deixar um ar misterioso na fala. Composta em seguida por uma risada falsa, não entendia o que o povo do Sul via de tão ruim nos que buscavam a liberdade, mas não cabia a mim julgar isso.

A última pergunta foi certeira, e deixou-me sem o que responder. Porque não me livrei? Ou melhor, porque mantive esta conversa com essa estranha? Eu acabara de conhece-la, mas me sentia conversando com uma velha amiga. O punho esquerdo segura a mão dela, sem força alguma, até mesmo de forma gentil. – Você pode se livrar de minha mão... – O passo que antes os afastavam agora sumia com minha proximidade, deixando meu rosto até mesmo próximo ao dela. – Mas você quer se livrar? – Meus olhos a encaravam, fixo em seus olhos, deixando um silêncio constrangedor no local.

Treino:

ϟ POST: 129 ϟ

por **Drowned God** Qua Nov 23, 2016 11:07 am

Avaliação de treino de habilidade

varyan frostwolf

Não houve nenhum treino de atuação no post. Seu personagem não atuou outra pessoa ou atuou uma situação inverídica. Da próxima vez que treinar atuação, lembre-se que atuar dentro do nosso rpg é a arte de "iludir", fazer o espectador acreditar que o personagem é outro alguém ou acreditar em uma situação que não aconteceu, seja pela linguagem falada como a escrita. Em seu post há apenas um diálogo que não remete nenhum tipo de atuação.

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (0/40)
+ Estrutura e Coesão (0/30)
+ Enredo e Criatividade (0/20)
+ Ortografia e Organização (0/10)

Total (0/100)

+ 18% de experiência pelo atributo de inteligência com 7 pontos
+ 10% de experiência por ter a habilidade no nível 0

Recompensas

+ 0 pontos de experiência em Atuação

por **Elyria Arryn** Qua Nov 23, 2016 10:08 pm

Scars go deep, but they can't find it

kingdom come

A resposta dele quanto à menção de outros visitantes nos antigos aposentos da lady a tirou do chão. Ela sabia que ele estava certo, havia uma enorme diferença. Receber uma Greyjoy não era tão perigoso quanto receber um dos selvagens por conta de que, por mais desprovidos de diplomacia que os habitantes de Pyke fossem, ainda faziam parte do panorama de Westeros, o que lhes dava alguma credibilidade. Mas o homem era das Terras do Inverno Eterno, onde aconteciam coisas que talvez fugissem à compreensão westerosi. Eles eram a primeira linha de defesa contra o que vinha quando o inverno chegava, então eram criados para serem agressivos e impulsivos. Pelo menos era isso que as histórias diziam.

Quando ele ficou sem palavras, Elyria sabia que o tinha acertado em algum lugar. Sorriu de forma triunfante, até que ele apanhou sua mão com uma gentileza incomum. Sua pergunta em tom de desafio e a proximidade entre os dois deixavam a lady de Lar do Coração incomodada. Por conta disso, deixou sua mão ali mesmo, repousada na dele. Viraria o jogo para desabar sobre o homem que tão conscientemente calculava os movimentos.

- Eu me perguntaria se você quer me largar. Parece ter uma vontade específica de manter-me junto a você. - Observou-o com os lábios formando um pequeno sorriso. Aquele era um jogo para dois e, na arte da palavra, ela também podia garantir seu lugar. - Digamos que eu queira me livrar. O que o impede de tomar-me como sua, visto que a porta está trancada? E caso eu queira ficar, o que garante que não estou deixando minha mão presa para não faltar com a cortesia? Possibilidades, selvagem. Você poderia ter a sua interpretação dos meus comportamentos, mas seria a mesma que a minha? - Deu de ombros, respirando fundo, os olhos sustentando os dele. - Seria a mesma coisa caso você tentasse algo nesse quarto. Se eu cedesse e dissesse que fui forçada, quem levaria sua palavra em conta? Estamos numa situação que só eu tenho a ganhar, senhor. O modo de vida westerosi tem muito a lhe ensinar, certo? - Elyria piscou para o desconhecido, o sorriso se alargando. Sabia estar se arriscando ali, mas não desfaleceria.

habilidade treinada: argumentação
coding credit: sophia @ atf.

sophia

por **Varyan Frostwolf** Qui Nov 24, 2016 2:00 am

Varyan Frostwolf

I don't wanna hurt you! Though do i have to kill you.

Ela não fizera a mínima força para se livrar de minha mão, pelo contrário, ela relaxou os dedos enquanto eu a segurava de forma firme, mas delicada. O sorriso em seus lábios e suas palavras soavam como uma grande provocação em minha cabeça. Meus lábios se fecharam e os olhos se estreitaram de modo que um pouco de timidez se formou em minhas bochechas. – Hum.... Não me parece que você está sendo forçada a nada e nem que tem a intenção de me prejudicar. – Um primeiro passo era dado a direita da dama, ainda segurando sua mão. Meus olhos ainda estavam fixos em seus olhos e a timidez se transformou em um jogo de olhares. – Mas sim, vocês sulistas tem muito a me ensinar. – Os lábios se juntaram e a ponta de minha língua molhou-os para que eu pudesse continuar a falar. – Acho que você poderia me ensinar algumas coisas... – Terminava de caminhar, tendo feito uma meia volta na garota, que ainda estava de frente para mim.

Um passo era dado de encontro a Elyria, que por sua vez teria de recuar um passo. – Respondendo sua pergunta sobre eu me livrar de sua mão, e ter vindo até aqui... – Mais um passo, a forçando a recuar ainda mais. – Eu queria descobrir que tipo de pessoa se interessava em conversar com alguém como eu. – Desta vez, o passo a fez se encostar no beiral da janela, sendo assim acabei por ficar próximo demais da mesma. Um pequeno sorriso, até mesmo encabulado era lhe passado. Enquanto relaxava mais a mão, deixando-a escolher se aquele momento seria parado ali, ou não. Minha respiração estava mais ofegante que o normal, parecia que eu havia treinado o dia inteiro, mas não deixava isso transpassar para a Lady, o controle era algo que aprendi durante batalhas, e isso facilmente se aplicava para uma conversa.

Eu gostava de como conseguia deixa-la sem jeito, e até mesmo confusa, pois de um assunto sobre curiosidade, passamos a falar sobre nossa proximidade repentina. Não que isso não fosse uma das curiosidades que ela poderia ter. Ela conseguia disfarçar muito bem todos seus sentimentos, mas acaba deixando algumas coisas escaparem em sua fala. Novamente ignoro totalmente a privacidade da mesma, e meus lábios se aproximam de sua orelha direita. Meus olhos observavam a neve que caia lentamente e se acumulava a beira da janela. – Ou será que eu estou enganado, e estou sendo.... Um verdadeiro selvagem? – A pergunta era até mesmo engraçada, por eu ser tal pessoa. Minha respiração fora curta durante a fala, mas pude sentir o perfume dos longos cabelos morenos da Nortenha. Então retornando meu rosto a frente do dela, e aguardando sua resposta.

Treino:

ϟ POST: 137 ϟ

por **Drowned God** Qui Nov 24, 2016 7:27 pm

Avaliação de treino de habilidade

elyria mormont

Parabéns, excelente treino!

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (100/100)

+ 38% de experiência pelo atributo de inteligência com 12 pontos
- 45% de experiência por ter a habilidade no nível 7

Recompensas

+ 93 pontos de experiência em Argumentação

Avaliação de treino de habilidade

varyan frostwolf

Excelente treino, parabéns!

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (100/100)

+ 18% de experiência pelo atributo de inteligência com 7 pontos
+ 10% de experiência por ter a habilidade no nível 0

Recompensas

+ 128 pontos de experiência em SEDUÇÃO

por **Elyria Arryn** Dom Nov 27, 2016 12:23 am

Scars go deep, but they can't find it

kingdom come

Mais um ponto marcado para Elyria Arryn pela timidez causada no selvagem. No entanto, ele não havia deixado a dama por cima em nenhum ponto daquela conversa, então não seria agora que a permitiria dar o golpe final. Ainda segurando sua mão, o desconhecido passou a dar pequenos passos, virando Elyria de costas para a janela sem que ela notasse, presa nos olhares dele como se encontrava. Enquanto isso, falava coisas que pareciam ter a única intenção de desestabilizá-la, mas a lady resistia, visto seus sentimentos conflitantes quanto aquele encontro. Havia deixado um marido em casa e parecia cair nas graças do forasteiro. Não era assim que havia se criado e não era ali que ela se permitiria subverter as próprias crenças.

Quando ele se aproximou o bastante para colocá-la contra a janela, sua mão fechou-se e ela a puxou com a maior delicadeza que conseguiu, empurrando-o para longe de si. Evitara até mesmo que ele se aproximasse do seu ouvido, como parecia ser a intenção. Sorriu, ajeitando o vestido e o cabelo, encaminhando-se até a porta com passos largos e certos de seu destino. Com alguns poucos movimentos, a mulher já a havia destrancado. Deteu-se antes de sair, virando-se para o selvagem.

- Eu não arriscaria minha posição por uma aventura, senhor. Se quiser encontrar-me para eventuais conversas, estarei disponível, mas agora que sei que não preciso mais esconder nossas interações, sugiro que busque a luz do dia se estiver disposto a procurar-me. Foi um encontro... Revelador. Mais de sua parte do que da minha. Obrigada, desconhecido. - Fez uma reverência profunda, nem mesmo dando a chance para que ele tentasse convencê-la do contrário, a não ir embora. Passou pela porta sem voltar o olhar para ele e sem a preocupação de ter maculado seu casamento. - Ora, ora, ora. Nunca pensei que o dia de meu nome seria tão esclarecedor. - Elyria finalmente adentrara seus 30 anos, e sentia-se ótima como nunca. Perdeu-se entre os corredores do castelo, enquanto procurava por Dorian.

observação: participação encerrada
coding credit: sophia @ atf.

sophia

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