[RP Fechada | 18+] New Type of Poison

Minha última missão havia sido um completo sucesso. Para um homem pesaroso de 19 anos, inclusive, havia sido melhor do que o esperado. O alvo era um mercenário que havia fugido com o dinheiro do dono. Tinha conseguido rastreá-lo e descobrir que estava em Lys, esbanjando o dinheiro roubado nas casas de prazer famosas da cidade.

Não havia melhor lugar para um assassino do que sua vítima estar em Lys. A cidade era historicamente famosa pela enorme quantidade de casas de prazeres, com seus escravos ensinados na "arte do amor". Era impossível se ter um fetishe que alguma delas não atendesse na cidade, por mais estranho que fosse. Muitos homens e mulheres vinham a cidade quando estavam com dinheiro, entrando em um mar de prazeres intermináveis. Achavam que eram intermináveis, pois havia um limite: o dinheiro. Embora houvesse prostíbulos cada vez mais baratos, um limite existia sempre. O lucro dos donos dos escravos ainda deveria acontecer.

Era então o momento que a outra fama da cidade vinha a tona. A parte que mais me interessava. Pessoas que ficavam sem dinheiro mesmo assim acabavam tentando conseguir mais prazer. Quando isso ocorria e a casa percebia que o cliente não teria como pagar, o drinque servido vinha sempre com o fim de suas vidas. Lágrimas de Lys. Um veneno transparente, sem cor nem gosto, que ataca o estômago de quem toma, matando-o em questão de dias, sem deixar nenhum rastro. Era caro, mas absolutamente eficaz e muito interessante para todos os assassinos ou quem quisesse cometer o crime com quase total certeza de não ser rastreado.

E minha vítima tinha vindo exatamente para essa cidade. Tudo o que tivera que fazer era entrar como faxineiro de uma casa de prazeres, conseguir encontrar o frasco do dono do local e aplicar uma dose na água que seria servida ao mercenário. Continuei a acompanhá-lo, furtivo, até ter certeza de que morreria. Nos últimos momentos de sua vida, quando entrou num beco, vomitando, cheguei por trás dele, puxei seus cabelos para levantar sua cabeça e levei minha boca a seu ouvido:

- Lamento muito... - Joguei-o no chão novamente e observei seu último suspiro. Estava feito. Menos de dois dias depois reencontrei o cliente e recebi o pagamento.

Era portanto hora de comemorar. Não havia melhor lugar para comemorar o sucesso do que a própria cidade onde estava, Lys. Sabia que deveria tomar cuidado para não me perder nos prazeres da cidade, ainda assim tinha ciência de que boa parte do meu dinheiro iria ali. Não me importava também.

Chegando na cidade a noite, caminhei pelas ruas, observando as casas. Escolhi uma que me parecia mais ajeitada, entrando e indo até o balcão. Olhei para a mulher que ali estava, com um sorriso malicioso. Coloquei o dinheiro que estava disposto a pagar sobre a mesa. Uma quantia generosa. Os olhos dela brilharam enquanto me respondia com tom malicioso também:

- O que deseja, senhor?

Balancei a cabeça e fiz meu pedido:

- Uma taça de vinho... e a mais nova que tiverem... - Mordi o lábio, ao que ela assentiu e saiu andando. Sentei-me em uma das cadeiras que havia ali, olhando distraidamente ao redor, esperando meu vinho e minha prostituta.

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Estava olhando a movimentação do salão, distraído. Homens chegavam a todo momento, sentando-se e apenas esperando que alguma prostituta viesse se oferecer. O que acontecia em bem pouco tempo e, com bastante eficiência, vários se levantavam e acompanhavam-nas para os quartos, sumindo do salão. Esse ambiente era muito, muito interessante para envenenamentos. Muitas mulheres nuas, muito prazer. Eu mesmo, que estava aprendendo a controlar minhas emoções cada vez mais com os Homens Pesarosos, sentia-me inebriado com o ambiente. Os cheiros, as vozes e corpos femininos ao alcance das mãos. Impulsionado a esquecer a tal prostituta mais jovem e buscar qualquer uma que estivesse andando. Assim era a perdição. Uma assassina poderia estar facilmente infiltrada entre elas e levar um homem para sua morte. Um envenenador poderia passar tranquilamente e depositar veneno na taça de vinho do alvo, sem ao menos ser notado, pois ninguém prestava atenção nos homens por ali.

Uma em especial me chamou a atenção. Cabelos negros ondulados, um corpo esguio e sensual, os seios fartos a mostra, como a maioria delas. Fixei meu olhar nela, observando-a se aproximar de um homem bruto e sentar-se em seu colo. Percebia pela reação dele o quanto ela era persuasiva. Em pouquíssimo tempo levantou-se com ela e caminhou para um dos quartos. Estava sentado mais ao fundo do salão, para não ser forçado a negar as que se oferecessem, afinal teria minha noite com a mais jovem daquele lugar. Estava curioso sobre sua idade, como ela seria, de que forma me abordaria. Seria ela ainda inocente? Provavelmente não, elas eram treinadas desde pequenas nas artes do amor. Minha curiosidade crescia a cada segundo que se passava.

O meu olhar foi capturado por uma adolescente que visivelmente caminhava em minha direção. Muito parecida com a prostituta que estava a observar antes. Pele alva, cabelos negros ondulados, os seios ainda nascentes firmes, as suas curvas provocantes. Conforme se aproximava, percebia mais detalhes. Provavelmente apenas quinze primaveras. Ainda delicada, os olhos verdes me observando, um sorriso surgindo em seus lábios. Trazia o vinho que havia pedido. Abri um pouco as pernas para que ela pudesse se posicionar bem próxima de mim, vendo-a se aproximar bastante, meu rosto quase encostando em sua barriga nua. Vi-a se inclinar e colocar a bandeja na mesa ao meu lado e sentar-se em meu colo, sentindo as pernas cobertas pela saia longa. Sua expressão transparecia malícia e despertava-me desejo, assim como seu corpo.

- Flor, a sua disposição.

Ouvi-a murmurar, com os lábios bem próximos aos meus. Um jogo de sedução, onde Flor me conquistaria para dar-me o prazer pelo qual havia pago. Um jogo o qual já estava perdido desde o momento em que ela entrara em meu campo de visão, mas que ainda assim a deixaria jogar. Busquei com uma mão a taça na mesa ao lado e tomei um gole do vinho, a outra mão não resistindo e indo a um dos seios noviços dela, apalpando-o, olhando diretamente em seus olhos. Falei baixo um nome que usaria com ela, para que ela tivesse como me chamar:

- Chamo-me Yoren, sou de Qarth. - Sorri malicioso, apalpando com um pouco mais de desejo seu seio, a mão descendo então e passando por sua barriga e voltando ao outro seio, apalpando-o. Estava gostando de sentir sua pele delicada e muito macia contra a minha. Seu corpo era quente, suas curvas despertavam meu desejo. Quando terminasse de amadurecer, com certeza ela seria a melhor da casa de prazeres e uma das melhores de toda Lys. Tomei mais um gole do vinho, esperando o que ela faria na sequência.

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