[RP Fechada] In Gold we trust

por **Laenor Tellaeron** Ter Set 06, 2016 7:43 pm

IN GOLD WE TRUST

Rp Fechada. Participam Laenor Tellaeron, Jahaerys e Visenya Blackfyre, não é permitido a participação de nenhuma outra personagem que não for convidada. Rp Fechada que começará com o post de Laenor. A RP se passa em Braavos, no salão dos Gerentes do Banco de Ferro de Braavos. Laenor e seus colegas aguardam a chegada dos convidados para conversarem sobre negócios.

por **Laenor Tellaeron** Ter Set 06, 2016 10:53 pm

In "gold" We Trust

Pés ligeiros e esguios percorriam uma longa escadaria, tão rápidos quanto as pernas pudessem acompanhar, o sonido dos sapatos chocando-se contra a cerâmica do chão ecoava por todo os cantos. A figura feminina andava depressa, preocupada com algo, carregava um pergaminho de cor sépia em mãos, amarrado por uma fita vermelha e selado por uma gota de cera de mesma cor. Abriu-se então uma porta, as mãos frias e magras da moça giravam a maçaneta com calma - apesar do nervosismo - e entrava em cena uma outra figura, sentada em uma cadeira de madeira maciça, próximo a uma mesa carregada de papeis. O homem segurava uma fina haste de metal a apoiar o seu pincenê na região dos olhos, lia um dos papéis em sua mão com total foco, os lábios mexiam-se em sua leitura silenciosa, e os olhos em total repouso sobre as letras.

- Senhor Laenor... - Disse a assistente, em um tom de voz baixo com receio de interferir nos afazeres daquela pessoa. - Há uma mensagem para o senhor. - O homem sequer moveu-se. A mulher caminhou com seus sapatos barulhentos, até aproximar-se das costas do homem, repousou o pergaminho lacrado em suas sobre a mesa e foi tomada por um susto. O assíduo leitor batia a mão fortemente à mesa, papéis e penas voaram para o alto e em seguida caíram, os olhos dela arregalaram-se, a grande mão masculina por cima do pergaminho - agora amassado - e as veias do pescoço sobressaltadas, o homem com um olhar fumegante estagnado por sobre os olhos medrosos da mulher.

- Como ousas?! - A voz levemente aumentada em tom de raiva. Não era necessário dizer o que sentia, estava aparentemente muito enfurecido. - Já disse-te milhares de vezes! Não interrompas enquanto eu estiver lendo os arquivos. - Laenor era um homem alto, moreno, de olhos negros e maliciosos; um rosto retangular com traços fortes; um bigode grande e grosso, tão escuro quanto seus cabelos, e a barba rala preenchiam os contornos de seu rosto. Era uma figura amedrontadora por si só, e mantinha uma postura firme, que demonstrava ser um homem importante. E não era pra menos, afinal, Laenor era um dos três Gerentes do Banco de Ferro de Braavos.

- Desculpe-me - Respondeu a moça, ainda abalada pelo susto inicial - É uma mensagem importante, receio que o senhor deva ler urgentemente.

- Como sabes a importância? Por acaso andas a ler minhas cartas?

- Não senhor, jamais. Estou a julgar a importância pelo símbolo impresso na cera, mire. - Laenor ainda mantinha-se firme, revoltado. Pousou os olhos negros sobre a marca da cera e não pôde acreditar no que estava a ver. "Três dr...Três cabeças de dragões? É o símbolo Blackfyre!" Deduziu rapidamente, arregalando os olhos e relaxando os músculos, despencando com os ombros para a frente. Levantou-se, afastando a sua assistente com medo, era muito mais que ela e a sua presença em momento como aqueles lhe causavam medo e optou por acatar a ordem de retirar-se dali depressa. Laenor já imaginava o que estaria no conteúdo da carta, mas ainda assim o leu por completo e não pôde desmentir a assinatura que vinha impressa no fim do pergaminho: Visenya Blackfyre

Spoiler:

Laenor Tellaeron

▲BY LOONY!

por **Visenya Blackfyre** Qua Set 07, 2016 1:42 am

Born a exile and with the
blood of the dragon

Tell me would you kill to save a life? Tell me would you kill to prove you're right?

A viagem até Braavos não havia sido completamente ruim. Não saia de Pentos regularmente, gostando da segurança de estar perto de casa. Conseguia controlar todos os seus negócios do seu castelo em Pentos, portanto não havia motivos para viagens sem sentido. Mas esta viagem tinha uma importância imensa e encontrava-se animada para seguir o seu caminho. No momento em que havia mandado a mensagem para o Banco de Ferro, avisando-lhes da sua visita, soube que tudo aquilo o que planejara por tanto tempo era real. Controlar Pentos era maravilhoso e sabia que seu irmão encontrava-se satisfeito com a vida que levavam, mas em seu coração não estava completa. Apenas estaria feliz quando tivesse em seu colo a glória de governar os Sete Reinos e sentar no Trono de Ferro. Porém para que tal coisa se concretizasse precisava de apoio. O apoio político era algo que poderia conseguir já que era inteligente e sabia argumentar o seu clamar pelo trono para qualquer um. Havia treinado sua vida toda para isso. Porém precisava de apoio financeiro e não havia instituição financeira maior do que o Banco de Ferro. E não havia momento melhor que agora para pedir tal apoio para o banco. Por meio dos seus espiões, soubera da guerra explodindo em Westeros. Um grande escândalo de traição por parte da rainha havia feito algumas casas se rebelarem contra os usurpadores e agora Westeros encontrava-se uma bagunça. Durante suas aulas de números, o assunto que mais detestava, Pyat Pree contava histórias sobre o Banco de Ferro e sua magnitude.

O Banco de Ferro reside em Bravos e é a maior instituição financeira de toda Westeros e Essos. Existem sim outros bancos pelo mundo, mas apenas o Banco de Ferro tem o tamanho, recursos e clientes especiais. Ele é o mais rico e poderoso banco de todas as Cidades Livres e possui uma reputação assustadora quando o assunto é cobrar dívidas. Em um banco normal quando príncipes, lordes e nobres fazem empréstimos e decidem não pagar, os banqueiros vão a falência e acabam sucumbindo a miséria. Quando reis e príncipes resolviam não pagar ao Banco de Ferro ou não honrar com seus contratos, a instituição apóia e patrocina para que apareçam novos príncipes e reis. Essas novas figuras receberão todo o suporte do Banco para que tomem o lugar dos governantes que faltaram com seus compromissos, embora também adquiram dívidas no processo. Era um ciclo vicioso mas com uma constante: o Banco de Ferro. Eles não foram feitos para ser brincados ou derrubados. O banco demandava respeito em sua melhor forma e se não o dessem, ele o exigia. Um pouco antes de Daenerys Targaryen tomar o trono para si, houve a guerra dos cinco reis. Robert Baratheon fez extensas dívidas com o Banco de Ferro, deixando o trono afogado quando morreu. Seus sucessores tomaram a decisão errada de não pagar ao Banco de Ferro e a instituição não pigarreou ao apoiar Stanis Baratheon em sua busca pelo trono. O homem havia morrido por sua idiotice mas ficará provado na história de que a instituição não tinha medo de nada e não deixaria ser passada para trás.

Contava com tal astúcia hoje no momento em que visitasse os gerentes do Banco de Ferro para que eles percebessem que estavam em mãos muito melhores apoiando a causa Blackfyre do que apoiando os usurpadores no outro continente. A guerra eclodindo em Westeros apenas ajudava seus argumentos e tinha certeza que continha a inteligência necessária para convencer os gerentes do local que merecia o seu apoio. Jaehaerys havia lhe acompanhado para ter certeza de que estava protegida durante a viagem, mas a ideia de ter uma sombra durante as negociações a irritava. O homem, porém, era viajado e um mercenário. Talvez pudesse lhe ajudar a convencer os gerentes do Banco de Ferro que merecia tal apoio. A única certeza que tinha era de que todos os Blackfyre queriam a ascensão da casa em Westeros e todos fariam de tudo para conseguir chegar a tal objetivo. Após descerem no porto de Bravos, foi com sua comitiva até o Banco de Ferro. Jaehaerys andava ao seu lado mas os dois não trocavam muitas palavras pois o homem sabia que gostaria de se concentrar. Ao chegarem no local foram bem recebidos por uma secretária, que os encaminhou até o salão de reuniões do banco. Apenas Visenya e Jaehaerys entraram no local, que teve a porta fechada logo atrás deles. Deram de cara com uma grande mesa de mármore no final do salão com três cadeiras ostentosas atrás dela. Na frente havia dois pequenos bancos de mármore para que sentassem e fora isso o salão era vazio. Quase lhe dava arrepios o local não ter quase nada, mas focou mesmo no homem sentado na cadeira do meio do local.

Era um homem novo e de aparência agradável. Apesar de ser bonito, ele ainda sim era intimidador. Procurou ostentar um bom sorriso em seu rosto e atravessou o grande salão até chegar na mesa, fazendo um reverenciamento educado com o corpo. Ela era uma princesa então não precisava fazer este tipo de coisa mas queria que o homem soubesse que o respeitava acima de tudo. — Visenya Blackfyre. — falou, ainda em pé em frente aos bancos. Esperaria o homem apontar para que se sentassem. — Este é Jaehaerys Blackfyre, meu tutor e conselheiro. — apresentou o homem, apesar de ter a certeza que ele largaria o silêncio agora que estavam ali. Havia chegado a hora, enfim.

Habilidade Treinada:

No matter how many lives that I live, I will never regret

por **Jaehaerys Blackfyre** Qua Set 07, 2016 11:45 am

House Blackfyre

Wake me up inside

A tarefa de comandar uma companhia de mercenários não era um simples serviço, apesar de suas glórias, também vinham os traumas e remorsos, principalmente após o primeiro saque ou a primeira morte nas costas. Claro, não era o caso do líder dos Dragões Negros, o mesmo deixou de ter quaisquer tipos de remorsos ou excitação no dia em que o ouro lhe subiu a mente. Anos de sua vida foram resumidos a honrar todos os seus contratos, mesmo que isso signifique pisar nos sonhos de terceiros. Passado ou não, o fato era Jaehaerys ter descoberto seu novo futuro ao ser contratado por Pyat Pree para treinar, proteger e aconselhar alguns príncipes em Pentos. Com o passar do tempo começou a criar uma relação de afeto para os gêmeos, tornando-se mais íntimo a Maegor. Visenya era uma garota encantadora e deslumbrante, bem comum que viajantes costumem a passar dias em Pentos apenas para aproveitarem a presença da princesa por alguns mais alguns dias. Porém, Maegor era quem chamava-lhe mais atenção, um homem que não era tão ambicioso quanto Maelys, apaoxonando-se rapidamente pelo futuro pretendente ao trono de ferro.

Os anos, que até então passou junto a família, serviram de inspiração para depositar sua lealdade a casa Blackfyre, reconhecendo Jaehaerys como um dos seus... qual traça sua descendência de uma longa história passada, que não seria revelada por ele, a sua mente, ele não devia satisfação a ninguém, era um mercenário afinal, o seu passado pouco lhe importava, embora soubesse dele mais claramente do que os próprios pais que tivera. Não importa o quão diluído o sangue deste fosse ainda era um dragão... um dragão sempre será um dragão, ainda que apenas lhe exista 75%, 50%, ou até mesmo 1%, os gêmeos por sua vez também não tinham todos os traços valiriano. Terminou a sua meditação de aceitar-se a si mesmo com um suspiro, abrindo uma porta a sua frente para sentir a brisa do vento invadir a sua pele morena. Naqua situação, o mercenário usava vestes de couro, não tinha qualquer proteção do aço, a não ser por sua lança em mãos.

Em um ato de espreguiçar, levou suas mãos ao alto e estralou seus dedos. Era de manhã e estava olhando para os lados a procura de Visenya, sua prima distante, uma garota tão adorável quanto seu irmão, a quem Jaehaerys deu a palavra que protegeria, afinal, Visenya era a irmã de Maegor, se algo viesse a acontecer a ela o rapaz nunca poderia voltar para cama de seu amante, assim como também nunca mais veria o brilho aos olhos de Maegor pela manhã. Em um ato de total curiosidade, mirou seus olhos as velas do navio ao notar o símbolo Blackfyre, um dragão negro de duas cabeças em um fundo vermelho. Ignorou aquilo com um certo desprezo, não gostava de chamar atenção, isso era um erro. Quando finalmente veio a localizar a sua pupila, foi em sua direção e manteve ao seu lado, apenas para observar de pertos os comandos dela aos marinheiros.

[...]

Ao fim, ambos chegaram ao porto e desceram, rumando para o banco de Braavos, o lendário gigante da cidade. Em seus tempos de peregrino pelas Cidades Livres não era difícil de escutar boatos... interessantes sobre os credores. Aliás, sua presença ali era convencer aos gerentes e forçar um apoio a causa de seus familiares. Durante todo o percurso não trocou nenhuma palavra com sua familiar, pensava em métodos eficientes, mesmo que claramente mantivesse tranquilo. Por fim, foram recebidos por um atendente e levados a sala principal, um ambiente grande e com poucas entradas de ar, se for retirar as aberturas laterais tampadas por vidros. E ao homem que estava sentado, cuja aparência parecia ter arrancado um sorriso de satisfação a garota, tratou por manter uma postura séria e reservada. Em um último ato de silêncio, olhou para a mulher e disse em pensamentos. (Você é tão brava quanto Maegor.) Não seria como se ela fosse ouvir, mas, sabia que ela entenderia seu olhar. Olhou ao Bravosi novamente e iniciou a questão.

- Serei direito e claro em minhas Palavras. A pouco menos de um tempo fomos notificados de assuntos delicados vindos de Westeros... uma guerra civil está por se formar, a casa Targaryen anda perdendo os apoiantes com decisões fúteis e tolas, o que era esperado ao vir de usurpadores. Porém, nem tudo está perdido, temos Maegor Blackfyre, o legítimo rei de Westeros. Deu uma pequena pausa de segundos para pensar cuidadosamente nas palavras e, ainda que tivesse planejado todo o jogo de lábia, não poderia vangloriar-se antes do burro puxar a carroça. O Banco de ferro não perdoaria devedores, era isso que o mesmo contava, o lema do Banco. Voltou a dialogar, pronunciando cuidadosamente as palavras corretas. -O Banco pode falar que os falsos dragões tem seus métodos de pagar dívidas, seja o ouro do Ocidente ou as terras lucrativas da Campina e Terras Fluviais. A questão em jogo é a "honra" deles para as futuras dívidas, quem eles pagariam? quitar os débitos ou focar seu ouro na recuperação das suas gordas terras? Companheiros, não limito palavras em dizer que a casa Blackfyre tem maior parte da influência em Essos, os nobres nascidos na região depositam todo ouro e esperança para conosco, estaríamos em eterna dívida com banco, mesmo após pagamento, o Rei Maegor lembrará de todos aqueles que foram-lhe leais. Mais uma vez a imagem de seu amado passou-lhe na cabeça... queria tanto sua presença, daria-lhe mais confiança nessa conversa. Suspirou e fechou seus olhos na tentativa de manter uma postura adequada para os responsáveis ao banco, ignorando a presença dd Visenya por meros minutos. Com o apoio da gerência, a casa Blackfyre ganharia mais influência nas cidades livres, podendo focar a visão em outras regiões de Westeros, nem mesmo Daenerys Targaryen conseguiu o apoio do Banco, rumou das Cidades Livres psra Westeros, ignorando assim a fonte de lucro que poderia render a sua campanha militar. De certo, não podendo esquecer, ganharia investimento para sua companhia, os Dragões Negros. - A decisão é vossa... apoiar os legítimos ao Trono de Ferro ou apoiar uma casa que futuramente estará em dívidas ao ponto de negar pagamento. Com o fim de toda aquela formalidade desnecessária, que foi submetido a treinar para não desagradar os olhos de seu amado... pelo Maegor o Jaehaerys moveria montanhas... mesmo que lhe custasse a vida. Fixou a íris dos olhos em direção ao sujeito e sentou-se para ficar mais confortável.

Treino:

©Jay

Essos, Braavos. ₪ Visenya Blackfyre and Laenor

por **Laenor Tellaeron** Qua Set 07, 2016 6:36 pm

In "gold" We Trust

Uma visita dos Blackfyre. Era a notícia principal que girava em torno dos gerentes do banco, embora fosse uma notícia já há muito tempo esperada e que o Banco de Ferro já recebera inúmeras visitas importantes, a presença de um sangue de dragão sempre era motivo para comentários já que não era sempre que isso acontecia. Laenor se encontrava na sala dos fundos, quieto, lendo grandes pergaminhos todos cheios de números, a busca por conhecimento era uma das qualidades do jovem Banqueiro que nunca deixaria para trás. Vestia-se adequadamente bem para a ocasião: uma túnica preta lisa feita de linho, as mangas eram longas e chegavam a passar dos punhos; usava um xale com adornos em prata, uma manta preta não para proteger as costas, mas para mantê-lo elegante sempre que possível. A assistente ajudara-o a vestir-se quando um empregado veio informar que os convidados haviam chegado no banco. - Traga-os até o salão, por favor. Não mais que dois - Dito isto, o homem pegou um caderno espesso com inúmeras folhas em seu interior, a capa era grossa feita de couro de cavalo banhada em um corante verde desconhecido e nela estava escrito Banco de Ferro de Braavos em idioma valiriano. Virou-se para seus companheiros e deu-lhes um aviso: - Assim que estiverem prontos adentrem a sala o mais rápido possível.

O majestoso salão do interior do Banco de Ferro era uma tremenda obra de arte, com pisos elegantes e janelas esbeltas, o sol entrava com fervor ainda que o interior se mantivesse levemente escurecido. A vida de um Gerente não era nada fácil, afinal o dinheiro do Banco de Ferro tinham de ser perfeitamente bem administrados para não dar nenhum prejuízo aos donos, e Laenor estava ali, indo sentar-se justamente com essa ideia em sua mente: Não dar prejuízo ao seu banco. Independente da causa, teria que escutá-la atentando-se aos detalhes, não iria por a mão no fogo por ninguém.

Não demorou para que as visitas chegassem, eram dois, um homem e uma mulher. Visenya foi a primeira a adentrar o salão, com sua postura imponente e graciosa, sua pele alva parecia brilhar incessante com o pouco do sol que entrava pelas janelas, os olhos azuis sedentos por poder, cativantes, sedutores, em contraste com os longos cabelos negros que possuía. De fato era uma mulher interessante. Ao seu lado estava um homem, moreno, alto e de ombros largos, a julgar pelo porte atlético do rapaz ele deveria ser muito bom em combates - e realmente o era - e Laenor conhecia-os a ambos muito bem. - Visenya Blackfyre. Este é Jaehaerys Blackfyre, meu tutor e conselheiro - Disse a moça, gentilmente cumprimentando o Gerente com um gesto corporal adequado. Laenor sorriu igualmente gentil para com ela, os olhos outrora sérios e poucos amigos, agora tornaram-se amistosos e com um grande toque de desconfiança.

- Eu sei quem é, Lady Visenya, dispensa apresentações. Uma mulher importante como a senhora, a que devo a honra de sua visita? Fique à vontade - Disse Laenor, indicando com a mão direita para que sentassem nos bancos de mármores próximo a eles. Tão logo o Gerente se recompunha de sua postura e o Conselheiro começou a falar se privando dos bons costumes de uma negociação. O homem fora direto, seco e límpido em suas palavras, o que surpreendeu negativamente ao gerente. Laenor olhou-o com as sobrancelhas arqueadas, o pescoço levemente inclinado para a o lado direito, atento ao que o rapaz tinha a dizer. Começou o diálogo a usar seu argumentos, parecia eufórico, desesperado, disse tudo de uma vez, Laenor sorriu gentilmente - mais parecido com um deboche, e o era - Pousou os olhos sobre Visenya mantendo o mesmo riso irônico sem mostrar os dentes.

- Pois bem... Visenya Blackfyre, se fosse apenas pela vossa estonteante beleza este assunto já estaria encerrado agora mesmo. Sinto informar-lhe que temos tratados com o Rei Daemon Targaryen, quarto de seu nome, rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros homens e senhor dos Sete Reinos. Uma lady com seus anseios é no mínimo inconveniente ter ao lado um Conselheiro que, antes de mais nada, possui mãos sujas de sangue, uma longa e extensa emenda de crimes em seu nome, não tem nenhum pudor e todos sabem sobre a má fama que detêm. Como levaria a sério uma pessoa aconselhada desta forma?. - Laenor voltou os olhos para o Mercenário - Percebo que estás a falar bastante de usurpadores e falsos reis, mas responda-me: O que pretendes aqui não é o mesmo que seus inimigos querem? Usurpar... - Laenor sorriu, a debochar do homem em sua frente. - "Maegor Blackfyre", citou-o inúmeras vezes em seu discurso elegante... Mas onde ele está? Não o vejo aqui, acredito que não esteja tão preparado para ser Rei como tanto diz. Não acredito em promessas, acredito em garantias - Laenor fechou o rosto, indiferente. Era um homem frio e não demonstrava sequer o esboço de qualquer emoção, suas palavras eram firmes, sem titubear como fora instruído para ser. Ainda aguardava pelo auxilio moral de seus companheiros que ainda não compareceram para as negociações.

Spoiler:

Laenor Tellaeron + Visenya Blackfyre + Jaehaerys Blackfyre

▲BY LOONY!

por **The Lady of Spears** Qua Set 07, 2016 9:41 pm

Avaliação de treino de habilidade

Visenya Blackfire

Avaliado por Solaris Martell

A narrativa foi muito interessante. A passagem dos fatos onde apontou a história do Banco e quem fez suas dividas foi uma boa colocação. Mostrou o interesse da personagem e soube como seguir com o post sem deixar aquela mesmice de sempre. Parabéns!

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (100/100)

+ 22% de experiência pelo atributo de inteligência com 8 pontos
- 15% de experiência por ter a habilidade no nível 4

Recompensas

+ 107 pontos de experiência em História

por **Visenya Blackfyre** Qui Set 08, 2016 1:06 am

Born a exile and with the
blood of the dragon

Tell me would you kill to save a life? Tell me would you kill to prove you're right?

O homem pareceu gostar da cortesia que mostrou a ele, devolvendo-lhe o sorriso gentil. Parecia estupidez ter que falar de amenidades ou ser extremamente educada, mas para negociações como aquela nada poderia ser deixado ao acaso. O gerente devia saber que existia o maior respeito do seu lado da mesa para que pudesse ter a certeza de que o dinheiro investido pelo Banco de Ferro não seria desperdiçado. Sentou-se no banco desconfortável de mármore a sua frente sem deixar os olhos do homem. Jaehaerys sentou no outro, dando uma olhada profunda em sua direção. Após isso já sabia o que esperar e não aconteceu diferentemente. O homem pôs-se a falar, não deixando que Visenya ou o gerente, que chamava-se Laenor de acordo com seus espiões, acrescentassem a conversa. Ouviu ele atentamente mas prestou mais atenção ao rosto do gerente em sua frente. As palavras do homem não pareciam ser bem recebidas pois ele tinha um ar conhecido de deboche em seu rosto. Sabia pois costumava ter tal expressão quando alguém a entediava ou a irritava. Jaehaerys pronunciou o nome do seu irmão em meio ao seu discurso chamando o homem de "o legítimo rei de Westeros". Isso chamou sua atenção, fazendo com que virasse o rosto em direção ao mercernário ao seu lado. Aquelas palavras vinham com um toque amargo em sua mente e não podia deixar de sentir-se culpada por isso. Maegor não sonhava com o trono assim como Visenya. A conexão que tinha com seu irmão era tamanha que sabia o que ele desejava e o o que lhe agradava. Pentos agradava o seu gêmeo e a vida que levavam também. Mas ela e ele sabiam que não era só isso que agradava Visenya.

Ele apoiava nessa busca, mas nunca realmente haviam falado sobre quem sentaria no trono no momento em que o conquistassem. Sabia que Maegor desejava vê-la feliz e apenas conquistar Westeros a deixaria inteiramente satisfeita. Balançou a cabeça e voltou a atenção aos homens em sua frente no momento em que Jaehaerys acabou o seu monólogo. Pretendia falar mas Laenor em sua frente parecia animado para responder ao homem petulante ao seu lado. Encontrava-se agora irritada por todo o planejamento que havia feito na viagem até agora ter sido mudado. Teria que agora convencer o gerente de que ainda merecia sua atenção após Jaehaerys ter quebrado todo o protocólo da negociação. Ouviu o homem atentamente, tentando pegar os pontos mais importantes da sua fala. Era óbvio que não gostava do seu tutor e usaria isso ao seu favor. O homem focou-se em responder o que Jaehaerys havia apontado como motivos para o Banco ajudar a sua causa com motivos pelos quais ele não devia. Teria que usar sua inteligência e seus talentos para convencer o homem, já que via ele tornar-se mais cético a cada palavra que proferia. Por fim ele terminou, mostrando-se quase irredutivel. Suspirou irritada por ainda não ter proferido nenhuma palavra na negociação mas continuou com o sorriso educado no rosto e preparou-se para começar sua fala. — Se pudesse conseguir tudo com a beleza seria uma mulher demasiadamente feliz, senhor Laenor. — disse, tentando trazer um ar mais calmo para a conversa. — Jaehaerys compartilha de meu sangue, ainda que afastadamente, e vem sendo um conselheiro valioso ao longo de minha vida. Porém não há desculpas para o comportamento e as palavras dele perante o senhor. Não viemos aqui com palavras diretas ou ultimatos. — falou enquanto olhava rapidamente para Jaehaerys ao seu lado. — Sei que tem negócios com a coroa, porém também sei que não pode estar sem nenhuma preocupação em vista do que acontece no outro continente. Grandes casas se rebelam contra o rei Targaryen e agora ele perde massivo apoio. A dívida da coroa com o banco é extensa, mas a certeza do pagamento não. — falou animadamente, o sorriso tendo saido de seu rosto. Precisava que o homem a encarasse com seriedade.

— Maegor não pode estar aqui, mas tampouco lhe peço para apoiar a ele e sua clama pelo trono. Viemos aqui pedir que o Banco abra seus cofres em apoio do nome Blackfyre. — disse, deixando claro ao homem que buscava apoio para sua casa. Não queria ter problemas no futuro e queria mostrar para ele que a unidade de sua família era forte. Jaehaerys tinha estragado tal coisa com a má impressão que causou antes e ela tinha que remendar. — Poderia dizer-lhe que minha familia é a legítima herdeira do trono e que devia apoiar-nos por esse simples motivo. Esta é a minha opinião, porém não sou tola. Sei que um homem como você não preocupa-se com tais coisas. Eu sei que o senhor tem um trabalho árduo de fazer com que esse banco sempre receba o que lhe é devido e isso eu respeito. — respirou fundo, preparando-se para jogar suas cartas na mesa. — O nome Blackfyre tem apoio por toda Essos, completamente em Pentos. Com a guerra civil estourando em Westeros não seria difícil ter casas como Tyrell e Baratheon nos apoiando na busca pelo trono. Eles querem ver Daemon Targaryen fora tanto quanto eu, fazendo com que seja algo fácil conseguir seu apoio. Casas menores os seguiriam e teriamos milhares de homens marchando em direção a Porto Real — disse e então voltou a sorrir. Não queria que o homem pensasse que estava ficando confiante demais, mas precisava mostrar a ele que apoiar os Blackfyre seria mais inteligente para o Banco. — Digamos que resolva apoiá-los. Eles gastariam o dinheiro de seus cofres aos montes tentando vencer a guerra que travariamos, contraindo ainda mais dívidas. E digamos também que no final eles perdessem e no trono estivesse um Blackfyre. Como o Banco de Ferro apoiou o nome Targaryen, eles teriam que se resolver com os Targaryen sobre suas dívidas, não acha? — mordeu o lábio, gostando da pequena anedota que havia começado a explicar para o homem. Era claramente uma piada, mas mostrava pra ele que tal situação podia sim ocorrer. A negociação era prazerosa, ainda que estivesse lidando com algo tão sério.

— Senhor Laenor, não digo que apoiar o nome Blackfyre seja a coisa mais segura do mundo. Reconheço que em todas as vertentes temos o perigo de falha e destruição. — falou, ainda que o seu tom de voz repudiasse tal coisa. — Porém com o cenário político de Westeros na bagunça que está, não há hora mais certa do que agora para avançarmos pelo trono. Temos grandes chances de conseguirmos e elas só aumentariam caso o Banco de Ferro decidisse deixar os seus cofres a disposição. — falou, o sorriso gentil voltando ao seu rosto. Ainda que gostasse de ser levada a sério, nunca gostava de ser vista como agressiva. Não havia motivos para isso. O homem em sua frente era muito importante para dar atenção a malucos que não sabiam manter sua calma. Sabia que o gerente do banco não seria convencido tão facilmente, mas esperava ter plantado uma dúvida em sua cabeça. Continuariam a negociação, mas estava confiante de que após sua fala o ceticismo do homem havia diminuido.

Habilidade Treinada:

No matter how many lives that I live, I will never regret

por **Jaehaerys Blackfyre** Qui Set 08, 2016 8:51 am

House Blackfyre

Wake me up inside

Depois da iniciativa ser tomada, modéstia parte, em alguns discursos totalmente difamatórios a casa Targaryen. Era inegável que o ponto mais forte de Jaehaerys fosse lutas e sexo, diferente de reuniões tediosas como a qual estava. Visenya tratou por manter-se calada para ouvir o gerente, que por sua vez, usou argumentos que fossem levados a hipocrisia, como típico de homens comuns, qual sempre falharam em seus deveres ao invés de olhar para o lado mais forte da moeda. Em geral, suas repostas foram um tanto... precipitadas. O homem de nome desconhecido dirigiu as longas palavras aos seus melhores... "argumentos", pondo uma expressão tediosa que levou o mercenário a fechar os olhos por poucos segundos e bocejar. O fator principal talvez tivesse sido o puro desaforo, seja de Visenya com seu irritante jeito de questionar os direitos do irmão ou o Bravosi que não convenceu o Blackfyre com suas estimadas palavras. -Guarda as palavras para si, até onde me lembre, o banco tem um bom histórico de pagar apoiar usurpadores... como um antigo Baratheon de nome Stannis. Em todo, sugiro recorrer a argumentos válidos. Logo, dirigiu o rosto a Visenya, que por sua vez demonstrou seu desespero em ficar calada e acatar cada palavra de cabeça baixa. Pobre garota, se pretendia montar em Caraxes, ela deveria tomar notoriedade em questionar o homem a frente ao invés de proferir palavras... nada sutil ao seu sangue. Não poderia deixar-se por levar desaforos para casa, um dragão tinha orgulho do que era, uma fera não poderia temer as suas presas ou sua fonte de alimento. - Minha querida aluna, devo lembrar-te que tudo que você possui de conhecimento sobre lutas fora ensinado por mim, melhor começar a agir com autoridade e reconhecer a posição de sua família, pare de agir como uma garota temerosa e submissa a ordens que devem ser ditadas por você, "Minha rainha". Fez seu gesto de formalidades, curvando vagarosamente seu corpo com um sorriso zombeteiro. O assunto agora parecia está agradável, não deixaria uma pirralha, que não sabe nada sobre guerras, questionar sua experiência junto a um banqueiro, cuja hipocrisia causava náuseas ao Líder dos Dragões Negros.

"Toda Essos" Mais uma vez Visenya cometera deslizes. Era de conhecimento geral que, enquanto os Targaryen mantivessem Meeren e Baía dos Dragões, a sua casa nunca poderia ter o verdadeiro apoio total de Essos. Maegor era de fato o seu rei, ninguém lhe tiraria isso da mente, nem mesmo um covarde que se escondia por trás de moedas. - O "meu rei", como cita, de fato não veio a essa reunião... tenho as sincera confiança de que ele esteja tomando a iniciativa de domar um certo animal ou na cama de alguém. Sorriu da forma mais desafiadora que poderia imaginar, instigando o homem a alguma reação, na qual o mercenário esperava. - Sugiro que tome cuidado, como disse, sou um mercenário que matou e saqueou ao melhor preço, não muito diferente de pessoas como você que trabalham oferecendo o melhor preço. Claro, retirando pela minha habilidade na cama e em armas. O mercenário aqui pode acabar arrancando os seus olhos nessa distância, meu bom homem, basta apenas dizer que me desafia a isso. Tomou a liberdade de levar suas pernas a mesa do banqueiro enquanto sentava na cadeira, ainda com seu sorriso repleto de sarcasmo ao silhueta do rosto.

Era bem disto que esperava de uma reunião, deixando escolhas ao Banqueiro, caso ele queria continuar o jogo inútil de intimidação ou partir para algo mais sério. Em verdade, o sujeito que lhe contratou nao possuirá nomes femininos, Jaehaerys não tinha nenhuma obrigação de acatar ordens de Visenya, não fora ela que lhe contratou ao serviço de ser a própria "rama de leite" dela, não seria por ali onde começaria a acatar ordens. - Estou aqui para aconselhá-lá, guarde suas opinião sobre mim para si. Está insatisfeita com meus serviços? não ligo, sua opinião não me faz diferença, não foi você quem me contratou. Sou seu conselheiro também, sim, então sugiro ouvir meus conselhos ou essa pessoa a frente vai tentar por uma coleira em você. Indagou com um sorriso desafiador a mais jovem, mostrando claramente um olhar repleto de desaprovação.

©Jay

Essos, Braavos. ₪ Visenya Blackfyre and Laenor

por **Laenor Tellaeron** Qui Set 08, 2016 7:18 pm

In "gold" We Trust

Laenor aquitara-se por um momento, Visenya e seu conselheiro engoliam as palavras proferidas pelo banqueiro, de fato que não gostaram a forma de como ele transmitia as suas mensagens mas fazia o que tinha de fazer, o banco não era dele e não seria possível apoiar uma causa sem antes sugar qualquer detalhe que pudesse passar despercebido. A princesa de cabelos negros respondeu, na tentativa de amenizar as palavras ditos pelos homens, tudo aparentava um clima enorme de tensão entre eles e Visenya instintavamente tentava reduzir os atritos de modo a prevenir-se. Os argumentos usado pela mulher eram ouvidos atentamente pelo homem, que a fitava intensamente a absorver o máximo de informações possíveis, e sabia que no fundo o que Visenya falava era verdade, as coisas no outro continente só tenderiam a piorar.

Entretanto, antes que Laenor pudesse respondê-la da forma adequada, para abordá-la com mais perguntas referentes a sua tentativa de um empréstimo, o conselheiro Blackfyre enlouqueceu, não conseguira manter-se quieto perante a figura do Braavosi e atacou-o com suas palavras duras e cheias de ódio. Depois de tanto falar e tentar intimidar Laenor, Jahaerys o ameaçou a dizer para que tomasse cuidado. Aquilo enfureceu o Gerente de tal forma que o elegante sorriso de outrora se tornaram um rosto indiferente e desprovido de emoções, a sua decisão já tinha sido tomado naquele mesmo instante. - Como imaginei - Começou Laenor - Não pude esperar menos de um cão raivoso que usa apenas de força bruta para conseguir o que almeja. Se o seu tão querido Rei está tão preocupado assim em estar na "cama de alguém", nunca será um homem sério a ponto de pagar os favores do Banco de Ferro, não creditamos nossa confiança em homens desse tipo. Sinto informa-lhe que as coisas não funcionam da sua maneira. Somos o Banco de Ferro de Braavos, ataque-me aqui e terá um inimigo para o resto de sua geração: Você, seus futuros filhos, primos, irmãos, parentes distantes, bastardos e tudo o que se incluir na sua árvore genealógica - Laenor se levantou, batendo a mão na mesa, o estardalhaço fez-se ouvir em todo o salão, ecoando por todo o interior do Banco. A pupila dilatara-se de tal forma que a escuridão de seus olhos se tornava ainda mais intensa, era nítido de que ele não estava para brincar ali e de que não aceitaria quaisquer pedidos de desculpas.

- Guardas! - Ordenou o homem, com o tom de voz alterado e muito alto. Bateu palmas duas vezes para chama-los. A grande porta atrás da dupla Blackfyre abria-se rapidamente, quatro homens munidos de poderosas cimitarras e escudos nos braços entraram e seguiram em direção a mesa em passos acelerados, com certeza ouviram os barulhos anteriores. - Acompanhe-os até a saída. Princesa Visenya e Sor Jahaerys, foi um desprazer conhecê-los. Passar bem. - Dito isto o homem virou-se de costas, o manto negro que vestia balançou junto com o movimento e o rosto de Laenor se fechara completamente, seguiu caminho até a porta do fundo por onde chegara, se retirava do local sem olhar para trás, sem receber as últimas palavras ou súplicas de ambos. A negociação estava terminada, e Laenor nunca voltava atrás em suas decisões.

Spoiler:

Laenor Tellaeron

Encerrando minha participação

▲BY LOONY!

por **Visenya Blackfyre** Sex Set 09, 2016 5:27 pm

Born a exile and with the
blood of the dragon

Tell me would you kill to save a life? Tell me would you kill to prove you're right?

Os eventos que aconteceram a seguir pareceram quase como se Visenya estivesse assistindo alguma peça. E o motivo disso era porque as situações e palavras que seguiram foram tão fora da realidade do que havia pensado para aquela negociação que só em alguma peça mentirosa achou que aquilo pudesse acontecer. Mas era realidade, por mais horrorosa que fosse. Suas palavras pareciam ter mexido um pouco com o gerente que tinha uma expressão mais calma após a mulher ter amenizado a conversa. Tudo parecia correr para um lado mais calmo até que Jaehaerys novamente começou a proferir estupidas palavras. Ele cuspia ofensas e ameaças sem deixar que nem Laenor ou Visenya falassem, agindo como um tolo em uma situação onde não poderia agir daquela maneira. Colocar os pés em cima da mesa do gerente sem mostrar nenhuma educação e começar a ofendê-la ali mesmo. Por um minuto perguntou-se se Jaehaerys não tinha um cérebro ou se fazia aquilo de propósito. Tentavam provar para Laenor que eram dignos de sua confiança, dignos de seu apoio e dignos do dinheiro do Banco de Ferro. Porém Jaehaerys humilhava a honra de seu irmão, diminuia-lhe com insultos e desrespeitava o homem com ameaças. O ódio que sentia naquele momento poderia explodir toda aquela sala, mas sabia que tinha que manter a calma e reverter aquilo. Estava pronta para expulsar Jaehaerys do local quando o gerente, muito ofendido, começou a falar. O homem proferia as palavras com claro desgosto, mostrando que não sentia nada mais do que irritação por ter que lidar com os dois Blackfyres. Jaehaerys havia manchado o nome de sua família e havia feito-o no momento e no lugar errado.

Tudo apenas piorou quando o homem se levantou irritado, dando um soco inesperado na grande mesa de mármore. Visenya se levantou assustada no momento em que isso aconteceu, assustada com o grito que ele proferiu. Por um minuto não conseguiu acreditar. Se ele chamava os guardas, significava que estava expulsando-os. Virou o rosto para trás no momento em que quatros guardas adentraram o local, correndo agilmente até a mesa. Pararam atrás dos bancos de mármore onde eles encontravam-se sentados e esperaram as instruções que logo vieram. Acompanhar os dois para fora... Nunca havia sido expulsa de lugar nenhum. Ela fascinava as pessoas que conhecia, ela os entretinha. Visenya era uma mulher de poderosa e com educação. Com sua inteligência todos acabavam na palma de sua mão, fazendo suas vontades. Aquilo era uma clara humilhação, mas não poderia culpar Laenor por ela. Jaehaerys havia manchado o seu nome e sua reputação e por isso não o perdoaria. O gerente do banco se foi, não deixando com que Visenya sequer tentasse persuadi-lo. Teve que respirar fundo e lembrar-se que não podia perder sua paciência ali. Ainda não. — Não me toquem! Sei me encaminhar até a saida sozinha. — falou em um tom ameaçador para os guardas, seguindo até a saida do salão sem se dignar a olhar para Jaehaerys mais uma vez. Sentia que podia matá-lo com suas próprias mãos naquele momento, mas precisava manter sua calma. O guardas andaram atrás dela até a porta do banco, onde sua comitiva estava. Seus guardas e servos pareciam confusos do porque eles já estavam fora do local tão rapidamente pois reuniões como aquela levavam horas.

— Eu realmente espero que você esteja feliz por ter conseguido dar o seu pequeno show lá dentro. Pois preste atenção nas minhas palavras para você agora já que não pretendo me dirigir a você nem tão cedo: Você é nada. — falou, o ódio escorrendo em seu tom. Seus guardas e servos abaixaram a cabeça tentando dar privacidade ao seu momento. Não se importava com quem ouvisse, só queria esbravejar toda a sua raiva. — Blackfyre só é seu nome por causa de uma ligação tão fraca que não seria difícil cortá-la. Você não tem o direito de me humilhar ou me rebaixar no momento em que acha confortável. Você é substituivel. Eu poderia achar dez iguais a você hoje em Bravos. Isso é o quanto você é normal e previsivel. Se eu quisesse um cão que não soubesse a hora de latir, procuraria um animal. — parou por um momento, respirando fundo. Visenya não ficava com raiva sempre, mas aquilo que o homem havia feito fora um erro enorme demais para deixar passar. — Manchou o nome do meu irmão fazendo-o parecer um amador que não leva seus assuntos a sério. Você manchou o nome Blackfyre comportando-se como um perfeito idiota. Trazer-te aqui só serviu para me mostrar o quanto você é inútil. Não serve para nada além de nos trazer vergonha. — disse, cuspindo a verdade para o homem. Os limites que o homem havia cruzado não era retornáveis e Visenya não pretendia voltar atrás em suas palavras. — Fique bem longe de mim! Vocês, vamos. — falou e então começou a andar sem esperar a resposta do mercenário. Não se importava com ela. Seus guardas tinham ordens específicas de manter Jaehaerys bem longe dela por toda a viagem de vonta até Pentos. Quando estivesse de volta em sua casa e perto do seu irmão, pensaria em qual seria seu próximo passo.

PARTICIPAÇÃO ENCERRADA

No matter how many lives that I live, I will never regret

por **Many-Faced God** Ter Set 13, 2016 4:19 pm

Avaliação de treino de habilidade

Laenor Tellaeron

A sua escrita é boa, porém, podia ter tido mais algum detalhe em certas partes. Encontrei também alguns erros, ainda que poucos, que geraram descontos.

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (35/40)
+ Estrutura e Coesão (28/30)
+ Enredo e Criatividade (18/20)
+ Ortografia e Organização (9/10)

Total (90/100)

+ 30% de experiência pelo atributo de inteligência com 10 pontos
- 10% de experiência por ter a habilidade no nível 3

Recompensas

+ 108 pontos de experiência em intimidação

por **Many-Faced God** Qua Set 14, 2016 11:16 am

Avaliação de treino de habilidade

Laenor Tellaeron

Encontrei um ou outro erro no seu texto, mas nada que me fizesse descontar demasiado. Foi um bom treino.

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (29/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (99/100)

+ 30% de experiência pelo atributo de inteligência com 10 pontos
- 10% de experiência por ter a habilidade no nível 3

Recompensas

+ 119 pontos de experiência em argumentação

por **The Maiden** Sex Set 16, 2016 5:04 pm

Avaliação de treino de habilidade

Visenya Blackfyre

A sua ortografia é impecável, bem como a aplicação da habilidade no contexto específico. Não tenho nada negativo a apontar, é um treino exemplar. Parabéns!

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (100/100)

+ 22% de experiência pelo atributo de inteligência com 8 pontos
+ 10% de experiência por ter a habilidade no nível 0

Recompensas

+ 132 pontos de experiência em Argumentação

Avaliação de treino de habilidade

Laenor Tellaeron

O seu treino foi de grande qualidade em todos os parâmetros requeridos. Não tenho nada de mais a apontar, apenas senti a necessidade de algumas descrições mais extensivas da habilidade em si durante a sua utilização, mas fora isso não encontrei nenhumas falhas circunstanciais.

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (26/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (9/10)

Total (95/100)

+ 30% de experiência pelo atributo de inteligência com 10 pontos
- 15% de experiência por ter a habilidade no nível 4

Recompensas

+ 109 pontos de experiência em Intimidação

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