[Quest Narrada] Hot room

Fodendo e matando

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Quando os coelhos tentam matar o urso.

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Faria quase uma hora desde que Ramsay, aproveitando do sono de sua esposa, ordenou que a sacerdotisa do fogo lhe encontrasse em seu escritório. A mulher inocentemente não sabia o que aconteceria ali, não até o Frey, com seu desejo voraz, lhes rasgasse as vestes e possuísse o corpo da mulher. Ramsay a jogou sobre a mesa, forçando Hanna a ficar de costas para ele, com as mãos apoiadas na mesa e o quadril empinado para o rapaz. A visão das nádegas chamativas da loira, e suas curvas que iam até os seios que balançavam a cada estocada enchiam o homem de tesão.

Seu membro pulsava dentro da loira, as veias visíveis sempre que ele tirava o membro, apenas para por de volta em uma investida ainda mais forte. Nem mesmo o ar frio do inverno o incomodava naquele momento, ou se quer evitava que ele suasse com o esforço que fazia, além da diversão impregnada no homem. Sua mão direita permanecia no quadril da mulher, puxando-a para si como forma de aumentar a força das investidas, enquanto a outra puxava os cabelos de Hanna, fazendo com que ela arqueasse as costas e lhe proporcionasse uma visão ainda mais agradável.

- Esta ficando melhor com o tempo. - O homem sussurrou entre gemidos altos ao descer o corpo sobre o dela e deixar algumas leves mordidas e beijos demorados na nuca da mulher. Seu membro era espremido pelo interior apertado e molhado da loira, adorava como não importasse o quanto fodesse aquela mulher e sua esposa, as contrações de suas intimidades ainda lhe fazia suspirar. Mas algo em especial naquela noite lhe chamou a atenção. Sobre os sons de seus gemidos, Ramsay ouviu o ranger de espadas, o que era estranho já que os guardas deveriam apenas estar parados, e não duelando entre si. - Doug, Trix - Chamou os guardas pelo nome assim como fazia com todos os outros, mas estes não responderam. - Droga! - Ramsay exclamou, havia parado de movimentar o quadril, olhou para a mulher em sua frente, cogitando continuar. - É melhor que eles estejam mortos. - Resmungou ao sair, ainda com o membro ereto, de dentro de Hanna, logo indo buscar sua espada ao lado da cama.

- Respondam! - Soou autoritário enquanto caminhava até a porta de seu escritório, torcendo para que os dois estivessem agora dormindo, mesmo sendo empatas fodas, ainda eram conhecidos do Frey e até mesmo queridos dele. Ramsay ficou próximo a porta, limitando-se a tentar escutar tudo que estava acontecendo. Sua espada na mão esquerda estava pronta para caso ele precisasse.

Caça

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Lutando

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A mão do homem se fechou sobre o punho da espada. Não se esforçou nem um pouco para cobrir seu corpo, mesmo sob o olhar rancoroso e preocupado da serva que ele havia abandonado no meio do ato. Ele próprio esta incrivelmente irritado e iria descontar boa parte dessa raiva no sexo depois que estapear o jovem guarda que ficara responsável pelo seu quarto naquela noite, ou foi o que pensara quando ouviu a voz juvenil lhe mandar permanecer no quarto. Ele imediatamente temeu pelo rapaz. - O que? Entre, idiota. Estaremos mais seguros aqui e pode... - Suas palavras foram interrompidas pelo som de carne sendo fatiada, logo seguida pelo engasgo do homem que tombava no chão, uma grande quantidade de sangue escorrendo de sua garganta para colorir o chão cinzento do quarto.

Ramsay controlou o impulso de ir ajudar o garoto, bem quando dois homens invadiam seu quarto. Um deles, magro e parecendo não ser mais velho que o lord Frey, arremessou uma espada em sua direção, foi um ataque tolo e sem propósito. Com um giro rápido de seu punho, rebateu a espada com sua lâmina em um movimento curto e circular em frente ao seu corpo. Com o canto dos olhos, Ramsay procurou sua maga, esperando inocentemente alguma ajuda dela. Uma olhada rápida naquele rosto apavorado mostrou ao rapaz que nenhuma ajuda viria dela, mas não a culpou. A mulher provavelmente nunca antes havia entrado em combate. Ao menos a luz que vinha dela deixava o quarto um pouco menos escuro, não o bastante para que ele ficasse relaxado, principalmente com o corpo nu e frágil a ataques. - Deixe o quarto mais claro. - Ordenou com calma quando saltou sobre a cama, procurando o lugar mais alto no quarto para ter alguma vantagem. A serva do senhor da Luz  permanecia atrás do Frey, o único entre ela e a morte certa.

O que realmente tirou a calma do homem, o bastante para que ele explodisse em um ataque corajoso, foi o soar dos sinos do castelo. Fora burro em pensar que era único Frey que eles queriam morto. O rosto de sua linda e fiel esposa, junto ao das filhas adoráveis que tanto amava, e a irmã que ele conhecia desde o começo da sua existência, pairavam na mente perturbada do homem. - São homens mortos. - Resmungou mais para si mesmo enquanto avançava. Ele tinha de abrir espaço, afastar um do outro e finalizar a luta o mais rápido que poderia. Enquanto avançava, pegou o que quer que tivesse por perto e arremessou com força no rosto do maior, ao mesmo tempo em que ia para cima do que lançara a espada nele.  

Não tentou o ataque primeiramente, esperava que ele tivesse a iniciativa de atacar o Frey, o mesmo apenas moveria não só o seu corpo para o lado oposto ao do golpe, como também deslizaria sua lâmina pela espada dele, metal raspando metal enquanto o rapaz afastava o golpe para o lado de seu corpo, isso sem parar de avançar, recolhendo a espada para um golpe na diagonal, de baixo pra cima no peito do rapaz. Se ele defendesse, Ramsay recuaria um pouco, ciente de que seu primeiro golpe de longa distancia não iria parar o parceiro do assassino por muito tempo.

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Guerra de travesseiros

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O sangue corria rápido pelas veias do jovem lorde. Seu sorriso se tornava macabro conforme ele antecipava a sensação maravilhosa que teria quando as entranhas de um dos criminosos se esparramassem pelo chão, mas no fim o que aconteceu foi que subestimou o sujeito, subestimou o bastante para ser guiado facilmente para direção do maior que, aproveitando da surpresa do lorde, aplicou um sonoro soco no rosto do homem, que tombou feito um saco de bosta no chão. Ramsay sentiu a cabeça levemente tonta com o impacto, sua mandíbula provavelmente não seria a mesma naqueles dias, mas não era nada que o impedisse de agir.

Enquanto, ainda meio desnorteado, ele tentava recobrar os sentidos, sentiu um frio na espinha ao imaginar o segundo invasor lhe cortando pelas costas, mas não foi o que aconteceu. O sujeito pareceu achar que o Frey não valia a pena, assim como todos os lordes achavam, e foi na direção da bela e nua serva do homem. Pensar naqueles homens lhe subestimando e ridicularizando enchia o rapaz de ódio, ainda mais somado ao fato de não só estarem atrás dele como de sua família também. Estavam condenados, logo os guardas apareceriam, mas antes disso ele iria se certificar de dividi-los em pedaços iguais.

O homem em sua frente desceu um golpe forte que partiria o membro do lorde em dois, mas o golpe era de vagar demais. Ramsay já estava recuperado e tudo que precisou fazer para desviar foi dobrar os joelhos e se jogar para trás com um impulso dos pés. Não poderia manter a luta por muito tempo, pelo bem de sua família e pela virtude, já maculada diversas vezes, de sua serva, ele tinha de finalizá-los e certamente estava desesperado o bastante para tal. Assim que se livrou do primeiro golpe, o Frey se levantou o mais rápido possível e avançou sem medo algum na frente do maior.

Em um repentino e desonesto golpe, Ramsay cuspiu nos olhos do homem, algo que ia pelo menos atrapalhar a reação do sujeito enquanto o lorde, segurando o cabo da arma com ambas as mãos, tentava um golpe circular no quadril do rapaz, onde teria uma brecha na armadura, se ele milagrosamente defendesse, o Frey aproveitaria o impacto das armas para girar e tentar outro golpe, dessa vez na altura do pescoço do homem.

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Dançando

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Como era agradável ao Frey ouvir a carne do homem sendo fatiada, o sangue borbulhando na garganta do rapaz pouco antes dele receber a misericórdia de Ramsay, tendo sua cabeça separada do corpo em um corte limpo e preciso do jovem lorde. Aqueles homens quase se tornaram um desafio para o rapaz, mesmo que sua mente no momento estivesse viajando, centrada no que poderia estar acontecendo com sua família. Aarev era forte, sabia se cuidar, mas as pequenas. Por todos os Deuses, o homem orava para que nada tivesse acontecido com elas. - Desculpe, não poderei ser tão bonzinho com você. - O rapaz sussurrou para o outro que terminava de se vestir, deixando Ramsay e sua serva como os únicos despidos no quarto.

O quarto imediatamente clareou, o Frey suspeitou que isso se devesse ao fato da mulher estar mais tranquila e ciente da vitória do rapaz. Quando o outro veio para cima dele, desferindo um ataque óbvio contra seu braço, ele simplesmente deu um passo para frente ao mesmo tempo em que inclinava seu corpo para o lado oposto ao do golpe, não só para se esquivar, como conseguir uma chance perfeita para golpear a perna do outro em um giro rápido de espada na horizontal. Mesmo que não decepasse a perna, o golpe iria ser mais que o suficiente para derrubá-lo. Depois disso bastava que o Frey pisasse em cima da mão do caído e esmagasse seus dedos até que o mesmo soltasse a espada, deixando-o agora completamente indefeso.

A verdade era que mesmo na ira, Ramsay não era burro. Não tinha intenção alguma de matar todos os seus atacantes, pelo menos não até que conseguisse todas as respostas que queria. Por que o atacavam? Como conseguiram entrar no castelo? E mais importante, quão desesperados eles estavam para tentar um ataque suicida como aquele? Obviamente não esperavam mesmo sair vivos depois de assassinar o lorde do castelo.

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Dando ordens

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Ramsay sentiu um tremor na espada quando bateu no osso do rapaz. Ele deveria ser saldável, pois o golpe do lorde não havia sido poderoso o bastante para separar a perna do resto do corpo, muito embora o golpe tivesse derrubado o rapaz que permaneceu encolhido de dor no chão. Uma poça rubra de sangue lavava o chão do quarto do Frey, parte saindo da perna do rapaz, mas a maioria saindo do cavaleiro sem cabeça que jazia imóvel. - Você esta muito ferrado. - O homem falou, com um humor negro que faria qualquer um sentir um arrepio doentio na espinha. O Frey não tardou a finalizar de vez a batalha, pisando e esmagando a mão do outro até que o mesmo tivesse largado sua arma, e foi nessa hora que os homens chegaram, embasbacados com a brutalidade no recinto, não fizeram nada além de encarar com espanto o homem nu. - Onde estão Aarev e as crianças?! - O Frey berrou, mas não foi o suficiente para agitar os homens que, naquele momento, gaguejavam respostam incompreessiveis.

- Selem o castelo, ninguém entra ou sai. Vocês dois. - Apontou para dois dos soldados com mais experiencia em tratar de ferimentos. - Quero que cuidem do aleijado ali, você! - Ele continuou, agora apontando para um jovem magro que ele conhecera na vila - Vá buscar o Meistre, também quero de dois deem as ordens de trancar tudo. Qualquer um visto dentro do castelo e que não mora aqui deve ser apreendido ou morto na hora, e o resto venham comigo ao encontro do restante da família. AGORA! - Ele ordenou com um grito de pura fúria. Normalmente ele não via nenhuma utilidade em amedrontar seus homens, sempre colhendo o melhor da relação deles, baseando-se em amizade e confiança, mas naquele momento sua ira não tinha precedentes. Eles falharam em proteger os Frey, falharam com a sua família e iriam compensar o erro nem que o homem tivesse de fazer com que se borracem de medo.

Ele não esperou por mais nada, nem mesmo olhou para trás para ver se o seguiam, conhecia seus homens e sabia que eles o fariam. Seus passos rápidos o levava cada vez mais para próximo das meninas, da Aarev e logo de sua irmã também. Pela primeira vez o lorde se via realmente orando aos Deuses, que nada tivesse acontecido com elas, ou as fluviais arderiam em chamas.

Caça

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O fim de uma família. O começo de uma Era

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Foi um grande alívio para Ramsay ouvir os protestos ranzinzas de sua irmã. Sabia que o resto de sua família provavelmente estava bem. O otimismo e o bom senso logo tomavam conta do jovem corredor nú. O frio finalmente dava sinais sobre o sangue quente do rapaz que não desacelerava. Primeiro daria uma olhada em sua esposa e filhas, tranquilizá-las, embora Aarev estivesse longe de precisar, para então ir ver seu irmão mais novo, o garoto que tomou ambicioso que tomou conta das gêmeas na ausência do lorde.

As pessoas responsáveis por tudo aquilo pagariam caro. Ele já tinha um prisioneiro e logo teria mais para extrair a verdade. Ninguém ameaçava a família de um homem. E se algum deles escapasse das garras da ex-mercenária, com certeza não escaparia das deles. Se movimentava com leveza. Não tinha o peso extra dos equipamentos para atrasá-lo, apenas o bom e velho peso da espada em sua mão, que o acompanhou até que ele adentrasse o quarto da sua filha, até que a cena o paralisasse e deixasse que a lâmina fria escorregasse por entre seus dedos.

Ramsay lembrava de uma tarde ensolarada, quando ele tinha uns oito anos e, com toda sua sabedoria de criança, perguntara ao seu pai por que eles tinham de abaixar a cabeça até mesmo para os servos. Por que eram tratados com tamanho desrespeito? Seu pai o olhou com carinho, pois sabia que tanto seu filho como sua filha odiavam ver o pai sendo humilhado como ele havia sido pelo lorde de outra casa das fluviais. As crianças por vezes eram beliscadas por alguns criados, e seu pai apenas desviava o olhar. - Por que estamos sempre em perigo. Prefiro ser humilhado que lhes dar motivos para ferir vocês. Lembre-se disso, Ramsay. Um homem de verdade protege os seus. - Mas o Frey não conseguiu proteger a família e nem a si próprio. Suas palavras soaram tolices aos ouvidos do rapas que retomou o respeito e a autoridade em suas terras. Agressivo e capaz, coisa que seu pai era fraco demais para ser.

"Um homem de verdade protege os seus, protege sua família". As palavras agora pareciam uma piada de mal gosto aos ouvidos de Ramsay. Mais um Frey que não conseguiu salvar o que tinha de mais precioso. O tempo pareceu parar e nesse breve momento nada mais importava. Seu poder, o respeito e a glória de sua família. Trocaria tudo por mais alguns minutos, por mais uma chance de evitar o que aconteceu. Ouvia o choro de sua filha, ouvia a surpresa do arqueiro, mas mal enxergava algo sob as camadas de lágrimas que enchia seus olhos, vazando em linhas tortuosas pelas bochechas do rapaz, pois a única mulher que amou estava encostada na parede como se fosse um animal abatido pelo caçador.

A vista de Ramsay escureceu e por um momento pensou que fosse desmaiar, mas conhecia aquela sensação. O ódio desenfreado e brutal que tomou conta de si. Abriu a boca pra dizer algo, mas tudo que saiu foi um grunhido animalesco, algo que subiu par um grito de puro ódio. Ursos, dragões, leões, lobos gigantes, até mesmo os mais brutais dos animais tremeria ao ouvir o rugido do homem. Suas mãos estavam vazias, mas ele não se importou. Sabia que provavelmente daria tempo do arqueiro disparar, mas uma flecha agora parecia tão inofensiva. Um pequeno pedaço fino de metal não era nada comparado ao que ele sentia. Um pequeno furo não se comparava a dor de ter o coração feito em pedaços e queimado como se fosse lixo. Suas mãos foram pra frente, dobradas sobre o peito e o rosto como únicas defesas da flecha. Também se movimentaria para o lado em uma tentativa de se esquivar, mas uma vez que estivesse próximo o bastante do arqueiro, levaria ambas as mãos para a garganta do sujeito e, batendo o pé dianteiro na parte detrás do dele, o empurraria para o chão. Se tudo desse certo, ele o socaria. Socaria até que suas mãos sangrassem. Socaria até que a dor estivesse passado, ou até que ele estivesse a beira da morte.