O deus soberano e marinho, na concepção dos homens de ferro, abençoou-o uma viagem tranquila. Conseguira atravessar o Mar do Poente, localizado ao oeste de Westeros e usado como abrangendo desde a Campina até o Norte, sem quaisquer dificuldades vistas. Tinha partido desde a sua moradia atual – Grande Wyk -, tomando rumo até onde encontraria sua noiva, em Lannisporto. Vestia-se com traje a rigor, uma vestimenta necessária para esse gênero de ocasião. Não gostava de roupas assim, evitava qualquer peça que limitasse os movimentos corporais, apesar dessa ser justa e frouxa. Contudo, o estilo de roupa padrão lhe fazia falta. Alguns dos homens zombavam dele por estar daquele modo, parecendo um filho babaca de um nobre. Em resposta a isso, Pyke revirava os olhos e ignorava.
Aportou no caís de Lannisporto, deixando dos homens no serviço de vigia do seu dracar. Entregou o seu sabre, dado a ele pelo antigo capitão em seus últimos segundos de vida, para o segundo no comando, Bennoth. Uma parcela de homens da tripulação de Lannisporto, aquela a sua noiva liderava, abordou-o na saída do barco. Averiguou se o bastardo carregava uma arma consigo.
— Relaxa. Eu sou homem de ferro, mas não mataria uma mulher pelas costas. — Afirmou, sentindo o corpo sendo apalpado em diversas áreas, a fim de encontrar a solidez de algum objeto metálico.
— Tem nada, já lhe disse. — Descendo os braços, soltou a confirmação de tal fato.
— Podemos ir, Sor? — Ao estreitar as vistas, fez o questionamento; o outro assentiu, levando-o a casa residual da Senhora Capitã da Frota de Lannisporto.
Pouco sabia em relação ela, exceto sobre o cargo, além de seu nome. Aela Lannister. Achava ele bonito, mesmo carregando o “Lannister” no final. Todos sabiam que os Lannister apoiavam a Rainha Targaryen da atualidade, diferente dos Greyjoy. Uma pergunta frequente do bastardo era entender o porquê da criação de tal aliança, entre Lannister e Greyjoy. A mente do velho rei das Ilhas de Ferro merece ser estudada pelos Meistres. Talvez seja aquele ditado: “mantenha seus amigos perto, e os seus amigos mais perto ainda”.
Passando pelas ruas da cidade, sentia olhares sendo direcionados para si. Talvez a sua fama estivesse aumentando, mesmo que aos poucos. Não tardou muito para chegar ao objetivo de tal caminhada. Viu-se mediante a uma grande moradia, digna da nobreza; ela era Lannister, não deveria exigir menos do que aquilo.
— Me acompanhar até lá cima, por quê? — Soltou a questão ao ser informado que o acompanhante lhe levaria até o segundo andar, nos aposentos da leoa, onde esta se encontrava-se.
Subiu cada degrau lentamente, evitando fazer passos imprecisos, para não tombar. Atravessando um largo e comprido corredor, avistou a porta no fim dele logo a sua frente. O serviçal da capitã abriu-lhe a porta, permitindo a livre passagem de Allenhardt para dentro do cubo. A menor estava sendo penteada por uma serva, mas parou com o fazer ao reparar na chegada do seu futuro esposo. Olhou-o de canto, assim como ele mirava-a.
Já vão tarde. O pensamento transcorreu a mente depois do comando para que os servos deixassem o local, assim, o par poderia fica a sós.
— Tem uma bela casa, Senhora Capitã Aela Lannister. — Passou por ela morena. Posicionou-se próximo à janela do quarto, olhando, através dos pequenos espaços das cortinas, a rua. Sentiu a gola pressionando o seu pescoço, então, desfazia os botões superiores da camisa, liberando parte do peitoral másculo do homem. Enquanto isso, retornou para acerca dela em passos lentos.
— Então... — O timbre da sua voz, automaticamente, perdeu o volume, transformando-se em um murmúrio. Logo atrás da morena, levou o seu palmo à cabeça feminina. Terminou o trabalho da serva, penteando os fios capilares de avelã, com cautela.
— Quem diria, não é? — Largou do pente para fazê-lo com os dedos. Jogou o cabelo para sobre o ombro direito da fêmea.
Avançou cada vez mais, usufruindo da lentidão para isto. O aroma de Aela lhe agradava, para ser sincero, lhe atraía. O cheiro natural de sua final pele cor de pêssego tem uma essência afrodisíaca, além de viciante. Poderia apreciá-lo por décadas.
— Quem diria que a pessoa que eu pretendia atacar, um dia ela viraria a minha esposa. — Em conjunto ao breve murmúrio, os lábios masculinos depositaram um rápido selo na sua nuca, como forma de provocação.
Em sua boca um sorriso se mostrava presente. Uma aura sádica e de segundas intenções exalavam em torno dele, contrastada pelas curvas obscenas nos lábios de Allenhardt.
— Mas, sei que é uma mulher que respeita a sua integridade. E que não se deixaria cair nas tentações de um homem qualquer. — A voz voltou à neutralidade, apesar de conter uma grande parcela de malícia ainda. Nisso, tomou distância suficientemente para desabotoar para dar o ar da graça ao seu tronco, este que foi encarado por Aela.
— Senhorita, não quero ser inconveniente, porém, meus olhos ficam aqui em cima. — Nem deveria se dar ao luxo de dizer tais palavras, já que, ora ou outra, fitava o busto atrativamente volumoso da menina. Ficou frente a frente com ela, tocando seu ventre ao dela. O peitoral de ambos se colavam. Aproveitou da oportunidade e ele enlaçou a sua cintura com a canhota; a destra, por sua vez, ergueu-se até o mandíbula da mais baixa, fazendo carícias com as pontas dos dedais e alternando entre o pescoço e o maxilar.
— Parece interessada, ou estou errado? — Indagou a pergunta, em tom perverso, rente ao seu ouvido. Beijou-lhe o contorno da orelha e percorreu toda a extensão vertical da mesma. Enfim, chegou ao lóbulo, cujo foi capturado entre as dentárias do rapaz, era alvo de frequentes sugadas em sua área.
- Habilidade Treinada:
+ Sedução