[RP FECHADA] Sorry for that

sorry for that

Essa é uma RP FECHADA e se passa nas Gêmeas, sede da Casa Frey. Seus participantes são Ramsay Frey e Alona Manderly. A dama deixa Porto Branco para exercer sua diplomacia e reparar um grave erro do irmão mais novo. Trata-se de um flashback, situação vivida antes da reunião do Conselho de Guerra de Tristan Stark

— Curando velhas feridas.

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

Já havia passado duas semanas desde que a pequena invasão ocorreu. Olyver Manderly havia aproveitado a ausência do lord - que tinha ido visitar as vilas em suas terras - para então não só invadir como assassinar alguns de seus guardas, que ao verem ele avançando pelo caminho mais longo sem ter que atravessar as gêmeas e com uma quantidade razoável de soldados, foram apenas perguntar sobre o motivo da viagem para as terras fluviais. Um ato impensado e motivo de guerra, mas o jovem Frey sabia que de nada adiantaria informar isso aos Tully, não quando o povo das gêmeas eram tão desprezados por aqueles idiotas superestimados que, não bastasse humilhar sua família,também tentavam ganhar direitos sobre suas terras, ato que ele não poderia fazer nada além de lamentar e se controlar para não expor tudo que pensava sobre eles, sabendo que tal ato seria punível severamente.

Tinha que resolver tudo aquilo do seu jeito, óbvio que não poderia deixar tamanho desrespeito sair impune, afinal o que o povo do castelo e de suas terras pensariam de um lord que não defende aqueles que o servem? Além de que queria em seu intimo se vingar de mais um que tratava sua casa como um lixo a não ser considerado, mas antes tinha que deixar tudo ajeitado em suas terras, por esse motivo havia pedido que lhe trouxessem as suas anotações sobre cada viajante que passava pelas terras, quanto pagavam e quantos atravessavam por vez, tudo detalhado em dois cadernos, um que era de alcance de qualquer um e o outro cuja localização ficava restrita apenas ao lord que teve de ir buscá-lo.

Pegou novamente o segundo caderno, aquele com as verdadeiras estatísticas de riquezas de sua casa e começou a analisar as anotações do dia. Aproximadamente cento e cinco pessoas atravessaram as gêmeas, delas 55 eram viajantes dos quais ele cobrou dez moedas de prata por cabeça dando um total de quinhentos e cinquenta moedas de prata. Anotou a informação no caderno e depois calculou o restante, as outras cinquenta que atravessaram eram caçadores, cavaleiros, mercenários ou comerciantes e por esse motivo o mesmo cobrou uma taxa extra de cinco moedas de prata de cada um, totalizando uma quantia de setecentos e cinquenta moedas de prata, anotou mais essa informação. A soma total foi o equivalente a mil e trezentas moedas, informação que deixou claro no final da folha, agora era a vez de passar apenas uma parcela daquilo para o caderno que mostraria para os Tully caso os mesmos ordenassem, no entanto acabou por ser interrompido pelo capitão de sua guarda.

O seu amigo de longa data sabia o quanto aquele momento era importante para Ramsay e sua expressão séria e preocupada mostrava que não o teria feito se o assunto em questão não fosse importante. *Senhor, tem uma pequena comitiva do lado de fora dos portões. Eles trazem a bandeira dos Manderly.* Qualquer humor que ainda restava de Ramsay deixou seu corpo imediatamente. O lord se levantou com o cenho franzido em preocupação, mesmo uma família como aquela deveria saber que não teriam poderio militar para fazer frente contra as defesas de sua casa, uma das mais dificeis de ultrapassar, ainda assim o Frey lembrava a si mesmo de que tudo era possivel, não podendo cometer deslizes.

- Quero os arqueiros nos muros, lanceiros equipados com escudos nos portões e quero isso para agora. Mande todos, nenhum homem que saiba empunhar uma arma deve permanecer desarmado! - Berrava ordens para o capitão a medida que se aproximava dos muros, subindo uma grande e ingrime escada. Um sorriso maniaco tomou conta do rosto do homem ao olhar e perceber o número pequeno de soldados Manderly ali. Teriam que ter pelo menos cinco vezes mais soldados Frey para serem considerados uma ameaça, aquele número era o prelúdio de um suicídio em massa. Na pressa nem mesmo havia se preocupado em vestir uma camiseta, permanecendo ali enquanto os ventos frios arrepiavam sua pele. - Olyver, mostre sua cara! - Gritou a plenos pulmões do alto do muro. A chance de enterrar aquele homem tão perto assim era uma oportunidade única.

Habilidades treinadas:

— Curando velhas feridas.

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

Aquilo realmente pegara Ramsay de surpresa. Acreditava realmente se tratar do futuro lord de Porto Branco batendo em sua porta, mas em seu lugar apareceu a irmã mais nova, uma bela e irritante mulher que atraiu não só o seu olhar como a da maioria dos arqueiros no muro. Ramsay desviou o olhar para os homens que ao notarem a expressão irritada de seu senhor voltaram a esticar a corda do arco, flechas preparadas para disparar com o mais sutil aceno do lord. – Que bondade sua aparecer assim. Seu irmão foi bem menos cortês. – Manteve o tom de voz agora calmo, quase entediado ao fitar mulher. Em outros tempos acharia aquela postura superior de lady atraente e teria vontade de brincar com ela em seus aposentos. Submeter a mulher aos jogos mentais e físicos até que ela implorasse por servi-lo, mas naquelas circunstancias sentiu-se apenas irritado. A expressão de repulsa em sua face – mesmo que ela pudesse tentar esconder – era impossível de não ser notada. Teve de conter a vontade de ordenar que seus arqueiros acabassem com ela e depois de alguns longos segundos conseguiu estampar um falso sorriso de boas vindas.

- Abra os portões – Ordenou para o soldado mais próximo de sí, quando o mesmo exitou ele voltou a falar, a voz firme em tom mandatório – Abra os portões. – Dessa vez foi prontamente atendido e logo podia ser ouvido o som do portão descendo, abrindo caminho para que ela e seu grupo adentrassem. Uma vez lá dentro manteria os homens da mulher cercado no caso da chance dela ser tão confiável quando seu irmão.

Divertiu-se ao ver que os soldados desviavam do pequeno jardim que o Frey passou a manter ali, sabendo do gosto do homem por plantas e flores evitavam irritá-lo, mas tinham que ser treinados ainda que em algumas situações – como aquela – poderiam fazer pequenos caprichos como esse. Sem mais nada dizer adentrou o castelo e pediu que o capitão da guarda levasse a mulher ate sua sala onde ele estaria esperando-a.

Habilidades treinadas:

— Pedido de desculpas.

______________________________________________________________________________________

Conversa pacífica

______________________________________________________________________________________

Depois de toda a humilhação e de ser visto como inferior por todos, ali estava Ramsay esperando uma Manderly vir se desculpar pelo modo grosseiro no qual Olyvar adentrou as Terras Fluviais, como uma mãe quando o meistre reclama sobre seu filho bagunceiro. O problema é que tal afronta não poderia ser resolvida apenas com conversa, o Frey jamais aceitaria algo assim como ponto final para uma história que começou com a morte de vários dos seus. Haveria retaliação, isso era mais do que certo, o quando e onde é que ainda fugia á mente do homem. Sua vontade era matar a mulher ali mesmo e mandar sua cabeça de volta ao homem covarde e prepotente, mas isso ia resultar na destruição de sua casa, por esse motivo ficou mais inclinado a ser discreto.

Não demorou para que ela finalmente adentrasse a sala, sozinha como ele havia ordenado aos guardas. - Sente-se. - Se Ramsay estava com raiva pelo modo como ela parecia sempre estar preocupada com uma possível facada pelas costas não se importou em demonstrar, esperando pacientemente para que ela puxasse uma cadeira em sua frente. O olhar do homem vagou pelo lugar, vez ou outra observando detalhes em sua sala. Não era muito aconchegante, apenas uma pequena janela lançava raio do sol dentro do lugar, iluminando especificamente a mesa onde ele trabalhava. O detalhe mais belo de tudo seria um jarro com um punhado de flores que começavam a murchar. Teria de trocar as plantas, essa fora sua maior preocupação durante dois ou três minutos desde que a lady parara de falar.

Aquela conversa estava previsível e entediante demais para que ele mantivesse a atenção sobre ela. Não era aquilo que queria. Se ela estava ali para se desculpar teria que pelo menos entrar nos joguinhos mentais do homem. - Você gosta de flores, Alona? - Perguntou ao pegar uma das flores e fitá-la, brincando com ela entre os dedos.

Grandes desculpas.

______________________________________________________________________________________

Cara a cara

______________________________________________________________________________________

Mesmo surpreso por ela não parecer ter se irritado com o comentário sem nexo do rapaz, ele manteve o olhar vago e levemente entretido ao observar a flor em sua mão. - Sabe... Eu adoro flores. São belas, agradáveis e melhoram seu humor apenas por existirem, da uma sensação de que as coisas não são tão ruins. - Explicou para mulher na vã esperança de que ela começasse a entender o que ele queria dizer. Acabou por decidir contar uma pequena história, algo necessário para ele conseguir quem sabe sua afeição ou até mesmo pena? Ramsay se odiava por tentar implicar sentimentos tão patéticos sobre ele á alguém, mas tinha que pelo menos amenizar o ódio daquela mulher por sua casa, algo que seria mais que útil para ele em um futuro próximo.

- Sabe, meu pai sempre dizia que enquanto pudéssemos apreciar a beleza dessas flores estaríamos bem, mesmo quando começamos a sofrer ataques e fomos ignorados pelos Tully ao pedir proteção. - Nesse momento o homem fez uma pequena pausa, girando a flor na mão enquanto a encarava com uma expressão séria e concentrada, como se forçasse a memória a relembrar de algo doloroso. - Ele e minha mãe foram mortos não muito tempo depois e nem ao menos recebemos a visita de nossos governantes. Cresci sob ameaças e depois de alcançar a maior idade assumi o governo das gêmeas e acabei com nossos inimigos. Entende o que quero dizer? - A pergunta era retórica, sabia que a mulher deveria estar totalmente confusa com a história contada pelo homem.

Ramsay enfim se levantou da cadeira. O sol batendo agora no abdômen suado do homem devido ao calor que fazia naquela tarde e a sala fechada causarem uma combinação preocupante. - Comecei a pensar em cada uma das famílias de Westeros como flores.Todas com suas diferenças e características únicas - Sorriu, rodeando a morena com passos lentos e calmos e então parando atrás dela. - Algumas mais belas do que outras. - Sussurrava ao se abaixar e delicadamente por a flor presa atrás da orelha da Manderly. O cheiro adocicado e até um pouco mofado que vinha não só da flor como de todo o recinto se misturaram ao aroma suave da Alona. - Mas todas com sua importância. Por isso se respeitam e por isso evitam procurar problemas um com o outro. - Foi a vez ddela de se virar quando o Frey girou sua cadeira para que ela olhasse em seus olhos. Teve o cuidado para não demonstrar nenhuma agressividade. Cada ação do homem sendo lenta e cuidadosa para não provocar uma gritaria desnecessária. - Acho que minha família é considerada como aquelas plantas indesejadas que estragam a beleza de um jardim. Muitas vezes ficam lá apenas por descuido do dono, mas quando este nota que elas podem se tornar um perigo tratam de destruí-las e nunca se importariam se alguém fizesse isso por ele. - Um sorriso confiante se formou nos lábios do homem, como um meister feliz ao perceber que seu aluno finalmente aprendera a lição. Não acreditava que a lady fosse burra o bastante para não perceber o significado daquelas palavras. - Tenho irmãos pequenos que se preocupam com a própria segurança, mas isso nada tem haver com o que quero te perguntar. - Tomou cuidado para que a mentira não estivesse estampada em seu rosto. - Por isso seu irmão fez aquilo? Por quê ninguém daria a mínima se desrespeitassem e matassem homens que juraram suas vidas á mim?

Habilidades treinadas:

Grandes desculpas.

______________________________________________________________________________________

Cara a cara

______________________________________________________________________________________

Em nenhum momento o Frey desviou o olhar da face da morena, absorvendo cada expressão que ela fazia. Os movimentos nervosos enquanto ela se remexia na cadeira desconfortavelmente. Suas palavras tiveram exatamente o efeito que desejara, poderia ver claramente a estranheza na voz da Alona assim como talvez um pouco de hesitação e medo.
Dane-se seu irmão, pensou dizer, mas manteve-se quieto, suspirando de maneira teatral quando ela se desculpou pelo desprezo que ele “achava” sofrer de outras casas, como se todos os lords que humilharam e maltrataram sua família durante os anos tivessem sido apenas mal compreendidos tal afirmação aumentou ainda mais a tensão na sala que já era palpável. Suor descia lentamente pela testa do loiro que não notou ou simplesmente não se importou com aquele detalhe, não quando o calor no recinto fazia todo o seu corpo transpirar lentamente. O peitoral definido e esquio quase tocando o busto da mulher quando este se aproximou ainda mais e lentamente desceu o rosto sobre o dela, deixando com que sua testa se firmasse contra a da morena, diminuindo o espaço entre ambos e tornando tudo ainda mais incomodo para a outra.

Não era sua intenção tentar seduzir a lady Manderly, sabia que isso não aconteceria e mesmo que naquele momento – enquanto encarava os belos olhos da mulher, mesmo quando seu olhar recaiu sobre a fina e delicada linha de seus lábios – seu corpo clamasse por uma oportunidade de toma-la como fizera com tantas outras, ele manteve-se sério, o olhar gélido cruzando a morena como se pudesse ver no interior dela, a alma medrosa e preocupada que se escondia dentro de todas as pessoas. Sentiu que com o tempo poderia quebra-la, uma tortura que o divertiria grandemente, mas que nada seria útil para sua casa. Precisava dos recursos da casa dela. Agora que sua família não poderia mais viver esbanjando dinheiro como fazia antigamente era obrigação do lord encontrar outros meios. Quem sabe se ele garantisse um desconto na passagem para ela e seus comerciantes, cobrando apenas uma porcentagem da mercadoria que levassem para as terras fluviais como um pequeno imposto sobre as vendas, algo que facilitaria para as duas casas, mas não poderia simplesmente propor isso, não enquanto seu rosto permanecia grudado ao dela e seu olhar mostrava quase uma vontade assassina. – Você não entendeu. Sua família não é mais a flor, pequena. – O homem sorriu ainda mais, um sorriso largo e incompreensivo. – Ela virou o dono do jardim, não? – Brincou antes de afastar o rosto dela, os olhos do homem atentos ao movimento estranhamente incomodo do braço dela. – O líder de um povo também é seu servo, e meu povo não quer falsas desculpas saindo da boca de um homem que nos despreza e nem se indignou a mostrar a cara. Eles querem justiça. – O sorriso lentamente se desfez do rosto do homem, mesmo que esse não fizesse nenhum movimento que demonstrasse raiva. – Me ofereça isso e estaremos bem.

Habilidades treinadas:

Paz entre casas.

______________________________________________________________________________________

Negociando

______________________________________________________________________________________

Ramsay franziou o cenho a cada palavra dita pela mulher. Alona não havia entendido onde ele queria chegar e logo começara a falar sobre restituir o lord pelo dinheiro que Olyvar não pagou quando fez a passagem. - A passagem... - Repetiu a palavra vagamente, a voz carregada de desprezo em resposta a tentativa da lady de aplacar sua raiva oferecendo-lhe dinheiro. Ramsay não conseguiu conter sua irritação diante daquilo, claro que ela lhe ofereceria dinheiro, todos pensavam em sua família como porcos gananciosos que fariam de tudo para aumentar ainda mais suas riquezas e não estavam equivocados. Na época de Walder eles eram realmente isso. A busca incansável pelo poder que o velho Frey desejava mais do que manter o orgulho de sua casa, a busca pela qual ele esteve disposto a sacrificar toda a sua família.

Ramsay viu ali a necessidade de manter-se calmo e mostrar que na casa dele ainda havia orgulho, que ela não havia sido perdida junto ao velho Frey quando o mesmo aceitou se unir aos Lannisters e junto com os Boltons armar o famoso casamento vermelho onde massacraram Robb e seus aliados. Uma mancha que jamais deixaria seu nome, o ato desprezível que quase levou sua casa a extinção. Ao contrário do que todos achavam Ramsay não guardava nenhuma raiva da pequena Arya que ainda nova deu cabo da vida do velho patético. Sentia frustração apenas por saber que se ele tivesse sido morto antes nada daquilo teria acontecido e os Frey ainda seriam uma casa temida, agora tinha que ficar ali e ouvir desagrado de uma lady.

- As famílias já estão bem. Sempre cuido dos meus. - Retrucou rispidamente antes de voltar a falar, um suspiro perceptível deixando seu lábios. - Não pedi seu irmão. Pelo que um dos únicos sobreviventes testemunhou não foi ele que deu a ordem do assassinato, ficou apenas parado sem fazer nada enquanto alguns de seus homens se divertiram matando-os. Quero esses homens, me entregue eles. - Um sorriso sádico se desenhou nos lábios do homem ao mencionar os cavaleiros, imaginando tudo que poderia fazer com aqueles caras, as brincadeiras que poderia articular. - Sobre a passagem... Prefiro o pagamento em navio. Tem civis querendo deixar minha terra e com medo do que aconteceria se fossem pegos. Quero atravessá-los pelo rio, mas não tenho navios para isso. Aceito os navios em troca da vida dos seus assassinos. - Lhe deu a segunda opção, uma mentiria que não só resolveria tudo pacificamente como também lhe daria uma imagem de bom samaritano.

Habilidades treinadas:

Paz entre casas.

______________________________________________________________________________________

Negociando

______________________________________________________________________________________

O jovem Frey teve que usar muita força de vontade para evitar que um sorriso brotasse em seus lábios quando ela aceitou sua única exigência, preferindo perder dois navios a um punhado de criminosos, nada que ele já não esperasse vir de uma família tão emotiva quanto aquela. Mesmo que ele tivesse uma opinião nada agradável sobre os Manderlys, gordos, preguiçosos e que em sua infinita futilidade mantinham-se em seus acentos confortáveis engordando como porcos e olhando para casas menores com desinteresse, se viu suspreso com a postura e ações não só orgulhosas como também respeitaveis da mulher. Ao contrario da maioria, ela teve inteligencia e respeito o suficiente para tentar esconder o desagrado evidente ao negociar com um Frey.

- Prometo que não encostarão um dedo em seu irmão, e se qualquer um de minhas terras tentar tal coisa eu mesmo os punirei severamente. - Falou com firmeza, os ombros tensos ao ver Alona passar por ele e ir direto para o corredor, deixando um aroma doce de flores para trás. Enquanto a via se afastar sorriu, o perfume da mulher dando uma sensação mais agradável ao recinto, até que ele também foi embora, se dessipando no ar na mesma velocidade com o qual se fez presente.

* Senhor, vai deixá-los ir? * O comandante da guarda, amigo de Ramsay e muito apegado aos soldados, parecia horrorizado, olhando para seu senhor como se esse fosse apenas um desconhecido. - Ela se desculpou e ofereceu dois navios que é cerca de dois a mais do que já temos, além de que se eu fizesse algo teria o norte e o sul cheio de estandarte levantados, tentando invadir nossa casa. - Retrucou enquanto dava de ombros como se aquele fosse um pequeno problema já resolvido. * Então vai trocar a vida de nossos homens por míseros dois navios? O senhor disse que sempre ia querer justiça.* Ramsay sabia que tal coisa poderia abalar a confiança que seu velho amigo teria nele, mesmo que continuasse leal aquilo poderia ser o começo de algo que não o agradaria no futuro. - E quem disse isso? Nós só temos que tomar cuidado para  fazer justiça sem que descubram nada. - Viu ali um brilho de esperança nos olhos do homem que sorriu de volta. * Nosso líder continua sendo bom em guardar rancor? * Ele também sorriu, apertando o ombro do homem e acenando quase imperceptivelmente. - Agora deixe a garota ir. Ela merece um pouco de felicidade antes do que virá a seguir. - Falou seriamente e por um momento sentiu uma pontada de culpa pelo que faria, sentimento que foi afastado imediatamente.

Habilidades treinadas: