RP +18 Pikachu digievoluindo

— O som estridente do grito ecoou de uma forma extrema em meus tímpanos, fazendo com que meu corpo involuntariamente estremecesse, lágrimas caiam involuntariamente de meus olhos, as enxuguei com as costas da mão, necessitava ser mais forte, agora mais que nunca, os sonhos com a morte de minha mãe ainda me afetavam, quando finalmente encontrei um possível lugar para ser chamado de meu, fui arrancada bruscamente. Quando ainda ouso questionar R'hllor, ele mostra que poderia ser muito pior, desta vez nada de abusos, apenas a escassez de comida e água faziam as pobres pessoas amontoadas sofrerem, me questiono do por que não conseguir enxergar as coisas, as chamas estão tão vazias quanto meu estomago, não colaboram com nenhuma visão otimista, sim, agora sei que meu dom se chama visão e que ele é precioso, porém fui avisada a não o demonstrar a qualquer um. Como saberei em quem confiar? Questão que pairava em minha mente, constantemente assombrada por minhas dúvidas e questionamentos, não notei que amanhecia, o frio era tamanho que a cada respirar sentia meus pulmões congelarem vagarosamente, de fato não me acostumei com as temperaturas baixas e a nevoa que cobria tudo me deixava com mais saudade do meu lar, quente e acolhedor, diferente do que encontrei aqui. Pedia baixo por um acalento, uma brasa, algo que me aquecesse, pois sentia que meu corpo estava sucumbindo ao ar gélido da manhã.

— Quer um pouco? — a voz trêmula de uma senhora de idade perguntou, trazendo em suas mãos frágeis uma caneca, o líquido devido a sua temperatura eixava uma fumaça. — Obrigada, mas a senhora não vai beber? — questionei-a tentando ser o mais gentil, ela com um sorriso fraco, mostrando ainda mais as rugas já perceptíveis negou com a cabeça. — Estou acostumada com o frio.  — murmurou, virando-se de frente e cancelando nosso contato visual. Minhas mãos já estavam mais aquecidas por segurar a caneca quente, a levei para meus lábios que prontamente abriram-se eixando o gosto forte entrar, não sei dizer qual bebida era essa, apenas sei que me aqueceu, talvez fosse minha sorte, ou, meu azar. Continuei a viajem, algumas vezes trocava palavras com a velha senhora, foi então que um os homens que haviam me colocado naquela cela chamou-me, eu estava presa pelas mãos, ergui-me o chão e fui até ele, que abriu a porta o cubículo que guardava a maioria os escravos, sim, eu agora era uma escrava. Toquei o chão gélido e senti-me arfar com o frio que percorreu meu corpo, o homem nada cordial puxou-me pela corda que amarrava firmemente meus pulsos, quase cortando a circulação e sangue. — Vamos ver o que você vale. — Eu seria vendida, após as palavras daquele homem, senti que não havia volta, precisava de algum jeito me livrar e ser escrava precisava mostrar-me útil.

Enquanto era arrastada pelo homem, não consegui pensar nada além do óbvio. — Não sou qualquer escrava, valho muito mais que todos esses escravos juntos. — arrisquei um tom mais esnobe, fazendo o homem olhar franzindo a testa sem entender, meu olhar tentava não vacilar, precisava ser firme e ao menos tentar salvar-me do destino mais que escrito, o homem eu uma gargalhada, descrente da minha afirmação. — Garanto que se me vender a qualquer um será um tolo— continuei firme, pelo menos tentava demonstrar firmeza, enquanto minhas pernas tremiam mais que a mão daquela velha. — O que você tem de tão diferente? — ele questionou e eu senti que era a hora, arqueei a sobrancelha e ele olhava agora curioso. — Eu tenho visões o futuro— sussurrei perto de seu ouvido, mais uma gargalhada, ele não havia acreditado, foi então que em um descuido ele afloxou a mãos que segurava meus pulsos amarrados, não pensei duas vezes e sai correndo, na direção contraria aonde ele e mais alguns homens mantinham os escravos.  

Enquanto estava escondia, a espreita de qualquer movimentação, meu estomago começou a roncar, a fome já estava eixando minha vista embaralhada. O risco era imenso, os homens deviam estar me procurando, mas eu precisava comer algo. Avistei uma barraca com algumas frutas, deveriam estar suculentas, o frio mantinha quase sempre o gosto as coisas, respirei fundo, meu corpo tremia mais ainda com o nervosismo, não era tão fácil roubar comida e sabia muito bem o tipo de castigo imposto a ladras. A maça mais vermelha e reluzente me deu água na boca, enquanto o vendedor tentava convencer uma senhora, eu estiquei minha mão até a fruta e ela foi agarrada, meu coração parou de bater, olhei já com os olhos marejados, sentindo que esse seria meu fim, um guarda me agarrou, sim esse seria meu fim. — Você prestará contas do seu furto, forasteira— o homem berrava enquanto levava-me a seu superior, morte na certa. Abriu as portas e jogou-me diante e uma enorme mesa, minhas lágrimas caiam sem que eu tivesse controle. — Essa vadia foi pega roubando, meu senhor. — Falou rosnando enquanto eu fracamente tentava me levantar do chão. —Eu...Eu... Não estava roubando— minha voz era falha, fitei o homem que comia em sua farta mesa, mesmo com os olhos embaçados pelas lágrimas, observei sua juventude. O guarda mandou que eu me calasse, mas essa era a hora em que eu jogaria a carta, e torcia para que eles não rissem. — Eu vim prestar meus serviços, minhas visões, as que o fogo me proporciona— murmurei antes de erguer meu corpo fraco, e abaixar minha cabeça, olhando para o chão, depois aquelas palavras, selei meu destino.

O destino era um tanto cruel, afobada era a apalavra que definiria Hanna naquele momento, estupida seria a segunda definição, como poderia provar algo que não tinha ideia como controlar? Seus olhos azuis foram seguindo os passos do homem, ele exalava perigo, a loira deveria tomar cuidado com cada palavra, com cada atitude ali. Controlou seu desespero, freou o medo que percorria sua espinha, respirou fundo e atreveu-se a olha-lo nos olhos: — R’hllor, senhor. — falou em alto e bom som, com certo orgulho. Seus olhos quase saltaram com a  repentina aproximação do homem, que lhe envolvia a cintura com os braços, porém ela não ousou questionar, sabia muito bem das consequências. Hanna sentia a respiração pesada do homem em sua delicada pele, seus olhos amedrontados prenderam-se ao dele, ameaçadores e frios.

Hanna deteve-se apenas em afastar um pouco a face, os braços para baixo, imobilizados pelo medo do que viria a seguir. — O que uma humilde mulher pode oferecer a não ser seu único dom?! — murmurou com a voz falha, ao senti-lo aproximar as mãos de seus seios, soltou um pequeno gemido, arrepiando-se, o medo tomava conta do seu corpo e suas pernas fraquejavam. Sua face mostrava o tamanho desconforto com a proximidade, intimidada seria a palavra certa para definir a jovem nesse exato momento.

A loira acalmou-se mentalmente, precisava de proteção e talvez aquele homem estivesse realmente disposto a lhe ajudar. — Meu senhor, estou a sua disposição— falou, mostrando-se calma, subiu as mãos pelas laterais dos braços do homem, repousando-as sobre seus ombros. —Em todos os sentidos— disse em tom baixo, com vergonha do que havia mencionado, arrependimento também passava por sua mente, não era o certo a fazer, mas necessário para sua própria sobrevivência.  

O silêncio predominou na sala, diante de todo aquele argumento, Hanna ficou apreensiva, porém continuava com seus olhos fixados nos dele. A pele branca e suave ouriçou-se com o toque desavisado da mão do homem, seu peito inflou e um suspiro foi inevitável mesmo que inaudível, escapou por entre seus lábios rosados. O rubor em sua face era visível, e seu corpo emanava um calor desconhecido enquanto o homem lhe apalpava, gemidos baixos escapavam agora, gemidos que nada tinham a ver com dor ou desconforto, a sala estava mais quente e seu corpo parecia contribuir com aquele calor. Seus olhos azuis tomaram uma cor mais intensa, ainda transmitiam o medo, não, não era mais medo, talvez receio dos planos que o homem tinha em mente. Manteve-se prisioneira dele, era assim que se sentia agora, passou a ponta da língua sobre os lábios, mordendo o lábio inferior, precisava se mostrar mais firme para conseguir seu objetivo atual: abrigo.

O contato visual foi quebrado, Hanna respirou aliviada crendo que sua tormenta havia passado porem a voz do homem penetrou em seus tímpanos lhe trazendo o receio novamente. As mãos dele resgavam suas pobres roupas, as pequenas mãos da moça tentavam cobrir as partes expostas com tanta brutalidade, seus seios desnudos lhe causaram desconforto, sua respiração era pesada, tensa, mas não disse sequer uma palavra, precisava ser forte mesmo que aquilo que estava prestes a acontecer, ou seja, o que estava para acontecer, lhe causa-se arrepios pela espinha.  “ Tire o resto da roupa, tem dez segundos para fazê-lo sem me irritar, ou receberá uma punição nada agradável."  Hanna respirou fundo, não havia mais lágrimas ou medo em seus olhos, o homem era como qualquer outro, se apenas a carne lhe satisfazia, seria o que ela daria.

A jovem voltou a fixar os olhos nele, levou as mãos a parte rasgada da roupa, já não cobrindo mais os seios, retirou os braços das mangas e manteve-se com a postura mais ereta, retirou os longos cabelos que cobriam parte dos seios, agora os mostrando por completo, assim como a clavícula e o resto  que era descoberto por suas mãos, deslizava o tecido vagarosamente pela pele, como se esse fizesse carinhos. Arfou ao sentir a mão firme novamente tocar seu seio, o calor da sala parecia aumentar aos toques do lord, pendeu a cabeça para traz ao sentir a boca e língua quente do homem em seu mamilo, arfou soltando o resto das vestes que foram parar no chão, deixando suas mãos livres para passearem por sua nuca. — É isso que o senhor que de mim? — disse com a respiração pesada, puxando um pouco os cabelos da região da nuca, chamando sua atenção, enquanto com certa dificuldade passava seus lábios perto da orelha, mordiscando-a.

Hanna permitiu-se aproveitar aquela sensação prazerosa que o estranho lord havia lhe proporcionado, porém sabendo que não deveria confiar totalmente colocou a razão em primeiro lugar. — Se me proteger, lhe dou isso e meu dom. — gemeu, deslizando uma das mãos entre as vestes do homem, era sua vez de lhe tocar, ao alcançar a pele de seu abdômen, não se deteve a passar as unhas pela região.  Retirou a mão, cessando o contato, deslizando até seu membro, friccionando a ponta dos dedos e logo a palma da mão sobre ele, ainda coberto pela veste, mas sua excitação era palpável ainda sim que por baixo de tecidos.