Quest Narrada - A companhia Dourada

Companhia Dourada

Soltei uma gargalhada ao ver os portões tombarem perante os aríetes, talvez a tarefa mais difícil tenha sido concluída ali. Em nossa frente estava a grande cidade de Myr, cuja qual não demoraria muito tempo para estar rendida, não resistiria aos ataques da Companhia Dourada. Não sabia ao certo o que enfrentaríamos lá dentro, contudo acreditava no potencial dos homens que eu comandava. Apesar de ser o comandante, era do meu agrado comandar as linhas de frente. O combate sempre foi prazeroso para mim, desde pequeno. — Bom trabalho, irmãos. Agora vem a parte divertida. Matem todos que ousarem entrar em nosso caminho. — Corri na direção do lugar onde anteriormente estava o grande portão, milhares de mercenários acompanharam-me. Portavam armas do agrado de cada um. No meu punho, levava a minha espada, enquanto deixava uma única adaga presa a minha cintura, poderia arremessá-la longe com uma incrível precisão.

Dentro da cidade, a Companhia separou-se em diversos grupos, assim poderíamos cobrir uma maior área, seria mais rápido conquistar aquela cidade. Obviamente houveram obstáculos em meu caminho, contudo pude ver que não teria muitas dificuldades para vencer. O grupo que eu guiava, fora interceptado diversas vezes por soldados, cujos quais passamos com facilidade. A maioria dos mercenários ria enquanto matavam os inimigos, vi civis inocentes serem partidos ao meio com golpes de espadas e machados, não ia repreender meus homens naquele momento, pareciam estar se divertindo. Observei um homem correndo na minha direção, no seu punho estava apenas uma grande lança. Uma de minhas mãos segurava a espada, enquanto a outra estava repousada sobre a adaga na cintura. O homem veio até mim, meus passos eram dotados de pouca pressa, não era necessário pressa. Golpeou-me com a lança, para defender-me, apenas guiei a espada de encontro a arma dele, um golpe bloqueado sem dificuldades. Minha mão vazia buscou a adaga, e num movimento rápido cravei-a no pescoço do infeliz. Cuspiu uma enorme quantia de sangue, antes de cair morto aos meus pés. Segui o caminho, matando outros homens insignificantes.

Aqueles seres que surgiram em nosso caminho eram tão perigosos quanto baratas, o meu foco não era eles. O local que aproximava-me era o mais nobre da cidade, provavelmente as pessoas que mandavam na cidade moravam lá, era o melhor caminho a seguir para render a cidade. Não pareciam mais haver inimigos, tudo que estava ao meu redor eram os mercenários da Companhia Dourada, faltavam alguns, perdas eram inevitáveis. Estávamos sobre uma grande praça, tal tinha algumas saídas, e curiosamente, apenas uma estava guardada. Estávamos em vantagem, talvez aquele fosse os únicos soldados inimigos que restavam ali, contudo deveria ter cuidado. Um ataque frontal era impensável, seria difícil romper a barreira de escudos, muitos homens morreriam no processo. — Homens, faremos o seguinte. Passem as informações aos demais. — Disse para um pequeno grupo que estava ao meu redor, então continuei. — Podemos usar essas construções ao nosso favor, elas permitem que cheguemos no flanco deles, enquanto isso, alguns atacam a frente, para que eles fiquem distraídos. — Logo os mercenários informaram o plano aos demais.

Logo houve uma separação dos membros da companhia, alguns foram pela direita, afim de flanquearem um dos lados dos inimigos, enquanto alguns foram pela esquerda, para que pudessem cobrir o outro lado. O restante ficou ali para que pudessem distrair os soldados. Não demorou muito para que os dos flancos adentrassem nas construções erguidas em volta daquela praça, talvez os inimigos não soubessem da estratégia, poderiam pensar que estivessem indo saquear seja lá o que tivesse naqueles lugares. Optei ali em não fazer a linha de frente, não queria bater de frente com aqueles escudos e correr o risco de ser perfurado por alguma coisa(hmmmmmmmmmmmmmm). O plano estava arquitetado, haveriam atacantes pela frente e pelos lados, esperava que aquela formação não fosse párea para o ataque.

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