[RP FECHADA] - Panados com Pão

por **Lupo Storm** Sex Jul 01, 2016 7:49 pm

Panados com Pão

Esta é uma RP FECHADA e conta apenas com a participação de Lupo Storm e Amora Lannister. Se passa em Casterly Rock.

por **Amora Lannister** Sex Jul 01, 2016 8:20 pm

Panados com Pão

Sentada em sua carruagem, enquanto seus soldados a levavam pelas ruas do Rochedo, a Lannister estava entretida com seus livros de história. Dessa vez estudava a guerra dos cinco reis, lendo sobre o casamento vermelho.

De acordo com os meisters, Walder Frey colocara as chuvas de Castemere para tocar antes de matar todos os traidores nortenhos. Uma estratégia criada por seu tataravô, Tywin Lannister, para vencer a guerra, coisa que ele conseguiu.

Amora deu um leve sorriso com a história. Desde tempos antigos que os Lannister mostravam seu poder, esmagando guerras e traidores. E agora era a sua vez de fazer tudo a seu alcance para honrar o seu sobrenome.

A carruagem parou bruscamente. Amora deu um grande suspiro a colocou o capuz sobre seus cabelos dourados como o sol. Esperou que a porta do cubículo de madeira fosse aberta e logo se apressou para fora.

Pegou a mão de seu soldado, o mesmo que ajudou-a descer da carruagem e colocar os pés no chão.

— Diga que me trouxe ao lugar certo, pela bondade de R'hllor. — Amora suspirou, olhando para a taberna. — Estou cansada.

— Sim, milady. — O homem vestido de dourado respondeu. Ele era o comandante da guarda pessoal da Lannister, mas Amora tinha outros planos para tal. — Já cercamos o sujeito, não fugirá de si.

— Ótimo. — Ela esticou a mão para o soldado, que depositou um leve beijo sobre seu anel com forma de leão. — Sempre prestável. Esperemos que seu sucessor seja assim também.

Entrou na taberna, sem chamar muita atenção, pois toda ela estava voltada para os quatro soldados rodeando um simples homem. Porém, assim que tirou a longa capa castanha, deixando-a escorregar por suas costas, revelando ela e seu longo vestido carmesim, os olhares se voltaram para ela.

— O dono, por favor. — Ela falou no meio do silêncio da taberna. Um dos soldados se afastou, lhe deu passagem e correu para pegar a capa do chão. Amora se sentou frente ao Seaworth, e logo o dono da taberna chegou. — Gostaria de conversar em privado com meu amigo, senhor. Tire todos daqui.

— Mas milady...

— Tire. Todos. Daqui. — Ordenou Amora calmamente, sem perder seu sorriso. — Diga que foi ordem de Amora Lannister, filha de Richard Lannister, protetor do oeste. — Estalou os dedos e um dos soldados jogou um saco na mesa, o barulho do ouro fez com que o dono do estabelecimento arregalasse os olhos. — Se isso não resultar, de duas dessas belezas aqui para eles. Depois, vá cozinhar para mim e meus homens e fique com o resto, bom homem.

O dono saiu de perto e logo começou a colocar todos que ali estavam para fora. Depois os soldados de Amora se sentaram em mesas distanciadas, deixando sua patroa falar livremente.

— Lupo Seaworth. — Anunciou sorrindo. — Notícias voam como o vento sabe? E a meus ouvidos chegaram que um deserdado Seaworth adentrou em minhas terras. O que o traz aqui, se me permite, Lupo?

Empregados trouxeram uma taça de vinho tinto dornês para a mesa, servindo dois copos. Amora pegou em um deles e deu um longo gole, saboreando o líquido aveludado descendo por sua garganta, mas não tirou os olhos azuis do homem por um segundo.

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por **Lupo Storm** Ter Jul 05, 2016 7:47 pm

hands to myself

I'm not spending any time, wasting tonight on you. You know, I've heard it all, so don't you try and change your mind cause I won't be changing too, you know. You can't believe, still can't believe it, you left in peace, left me in pieces, too hard to breathe, I'm on my knees right now.

Cheio de sexo misturado ao duradouro de bebida e fumo pairava sobre o ar. Seria assim que estava condenado a passar o resto dos meus dias? Ninguém queria empregar um deserdado isto era fato. Meu trabalho era fácil, servir bebidas e pronto, além de aguentar algumas conversas fiadas e mendigar algumas gorjetas. Era exatamente essa facilidade em uma mesma função que dava um comodismo desnecessário.
Como se nada mais pudesse piorar, homens chegaram invadindo o estabelecimento. Cavaleiros bem trajados com capas largas brilhantes e equipamentos da melhor qualidade. Acompanhando os homens, uma mulher também se revelou.

Seus cabelos eram loiros quase platinados, em seus olhos; duas lindas orbes azuis que olhavam fixamente em minha direção. Seu corpo era formado por belas curvas que se contrastava na roupa revelando cada medida. Seu olhar era bem direto e deveria aterrorizar até mesmo os homens, de fato, estava diante de uma mulher fatal. Dinheiro comprava tudo e sua presença no local deixava isto bem claro.
Desci com minha mão a baixo do balcão, pegando um copo e depositando-o junto a uma garrafa de vinho que por acaso ali estava. Ouvi em silêncio tudo que a mulher tinha a dizer enquanto servia-me um copo e mandava goela a baixo.
- Estou aqui apenas tentando ganhar a vida da forma que posso. Você devia aprender a respeitar os trabalhadores honestos, nem todos são ricos como ocê. – Proferi fitando-a em tom arrogante. Minha espada jazia no chão ao meu lado, e fiz questão de permanecer próximo dela o tempo inteiro. Algumas situações passadas em tavernas tinham me ensinado a nunca confiar em pessoas quando vejo-as pela primeira vez.

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por **Amora Lannister** Qua Jul 06, 2016 12:39 pm

Panados com Pão

A Lannister notava certa tensão entre ela e seu novo amigo. Deu apenas um breve sorriso enquanto analisava o local. Tinha a certeza que o homem teria uma arma perto de si e ela estava desarmada e seus homens espalhados pela sala. Estava sendo imprudente? Muito. Seu pai ficaria furioso assim que descobrisse? Ainda mais. Porém ela sabia que o deserdado conhecia muito bem a punição por assassinar uma nobre como ela.

Ouvi suas palavras atentamente, permanecendo séria. Rodava lentamente o vinho em sua taça, deixando o mesmo respirar para poder adquirir um sabor melhor, um sabor mais delicioso, como ela merecia. Novamente bebeu um gole e deixou que ele terminasse sua frase nesse meio tempo, logo pousou o cálice na mesa e deu um grande sorriso.

— Minhas sinceras desculpas, trabalhador honesto. — Falou ainda com seu sorriso. A jovem deu um suspiro e logo continuou falando — Pelo amor de qualquer Deus que você acredita, descontraia. Eu não tenciono matar você, não hoje.

Olhou para o homem na sua frente, analisando-o, pronta para passar à segunda parte de sua frase. Calmamente ela aclarou a voz para continuar a falar.

— Sabe o que me interessa? O porquê de ter sido deserdado. Quero dizer, porquê Redke Seaworth faria algo tão cruel com você? — Ironizou, bebendo de uma só vez o restante do vinho.

Ansiosamente esperava pela resposta do homem em sua frente.

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