[RP Fechada] Discovering Dragons

Born a exile and with the
blood of the dragon

A claridade da tarde se esvaia no céu dando lugar a escuridão que vinha com a entrada da noite. Servos já haviam vindo em seu quarto e acendido as determinadas velas para que o local continuasse iluminado enquanto continuava a maratona insana que havia começado no inicio daquele dia. Seu treinador de espadas havia desmarcado o treino, dando a ela algo com qual não sabia lidar: Um dia livre. A Blackfyre gostava de manter sua mente ocupada e ter todos os seus dias planejados ajudavam a mulher a permanecer focada em seus objetivos e sã em meio as suas ambições. Os treinos de espada eram necessários para que se tornasse uma guerreira exímia e ter eles cancelados sem motivos aparentes deixavam Visenya extremamente irritada. Não que fosse difícil tirar a mulher do sério, mas não gostava quando esse tipo de coisa acontecia. Conformou-se então com o dia de estudos, esperando que Pyat Pree tivesse o tempo livre para ensiná-la. Esse que parecia animado em ter os ouvidos da Blackfyre atentos aos seus ensinamentos também não encontrava-se disponível. Havia saido sem explicações dadas. Era normal, afinal o homem poderoso e sábio não tinha que dar satisfação a nenhum dos Blackfyre sobre seus assuntos. O homem que tinha apenas o melhor interesse da casa e da ambição ao trono não parecia ser uma ameaça para que houvesse qualquer desconfiança dele.

O fato de que tinha todo o seu dia livre era irritante mas não perderia o tempo com voltas por Pentos ou deitada na cama como uma preguiçosa. Decidira estudar por si mesma, resolvendo sobre o que sua mente trabalharia hoje sozinha. Passara o dia estudando velhos papéis de histórias sobre o seus antepassados, mas a noite trouxera com ela uma curiosidade grande na Blackfyre, fazendo com que se afastasse da grande mesa cheia de papéis e fosse até sua estante, procurando um livro que sabia que tinha por ali. A grande coleção de pergaminhos e de livros vinham desde de sua infância, onde Pyat Pree e sua mão tiveram a certeza que os gêmeos Blackfyre tivessem a educação correta para poderem clamar o trono por qual tinham direito. Maegor era muito inteligente porém o forte do irmão era o seu poder como guerreiro. Era talentoso com a espada e com a lança e sentia-se mais confortável naquilo. Visenya era também uma guerreira talentosa, porém a fome de sabedoria nunca parecia deixar de crescer dentro dela. Gostava de sentir que dominava todos os assuntos com qual fosse colocada a prova e por mais que tivesse estudado todos os dias de sua vida, ainda tinha muito o que aprender. Hoje porém em seu dia livre e solitário aproveitava para divertir-se com um assunto que amava profundamente. Dragões.

Caraxes era o único dragão que havia visto em toda a sua vida, porém sabia que no outro continente haviam outros cinco. Na verdade, quatro, agora que o dragão selvagem de sua familia havia devorado um dos dragões Targaryen, trazendo orgulho ao nome Blackfyre. Caraxes era poderoso e vê-lo voando só enchia os olhos de Visenya sobre o quanto dragões eram criaturas complexas e fantásticas. Achou, enfim, o livro. Ele tinha todas as informações sobre os dragões conhecidos no passado e as características dos seres. Abriu o livro em uma página na qual explicava as características daqueles seres. Eles são criaturas reptilianas com escamas, com apenas duas pernas e duas asas. Usavam as asas como apoio em suas aterrisagens, como havia visto Caraxes fazer várias vezes. Tem dentes e garras afiadas como espadas, podendo matar qualquer homem em um piscar de olhos e asas de couro e pescoços e caudas longas, com cristas espinhosas nas costas. Quando pequenos os dragões podem ser pequenos como gatos, porém sendo criados livremente e bem alimentados, podem chegar a tamanhos extraordinários, com estatura tão enormes que são capazes de engolir um mamute. Em alguns casos, até outros dragões, como fizera seu Caraxe. Nunca poderia conseguir envolver sua cabeça no fato de que aquelas criaturas tão mágicas tinham composições tão diferentes da sua. Apesar de ter o sangue do dragão correndo em suas veias, pouco mas tinha, nunca podia se comparar a majestade que era Caraxes. O poder era todo dele e ele podia escolher quem merecia usufrui-lo e quem não era digno o suficiente.

As páginas seguintes continuava a descrever as criaturas, fazendo com que em sua mente fizesse comparações sobre o que a lembrava de Caraxes. Dragões emanavam um calor anormal de seus corpos, podendo causar vapor em noites frias. Essos era um lugar quente mas quando fazia frio no local Caraxes era o suficiente para esquentar o ar frio da noite. Prestou atenção no momento em que o livro começou a explicar sobre a idade dos dragões. Não havia precedentes para eles, não se sabe até que idade podem viver, ou até que tamanho podem crescer - se existe um limite. O maior e mais velho dragão vivo fora Balerion, que vivera por cerca de 200 anos. Sabia disso por causa de suas aulas de história com Pyat Pree, mas nunca havia dito ao homem que comparava Caraxes ao tal dragão tão poderoso. Esperava que o dragão Blackfyre fosse tão poderoso quanto o que viveu 200 anos e cresceu até sua morte. Sabia que não viveria por tanto tempo mas gostaria de deixar a criatura mágica como sua marca no mundo. Balerion fora conhecido por sua lealdade a Aegon, o Conquistador e só podia esperar que um dia Caraxes estivesse em livros como fiel a Visenya Blackfyre e que fosse ainda mais poderoso. Era muito para se sonhar, mas a magia de tais criaturas lhe dava esse grande espectro no qual poderia se aventurar. Ele já era grande o suficiente para se impor e mostrar a todos o seu poder e só podia esperar que sua magia e sua grandiosidade só fosse aumentada no futuro. Era algo com que podia sonhar.

Habilidade Treinada:

No matter how many lives that I live, I will never regret