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Mensagem por Eragon Targaryen Sáb Jun 04, 2016 4:19 pm

Kingdom Issues
Está RP e fechada e conta apenas com as participações de Eragon e Daemon Targaryen. Participação especial de Serra Targaryen, Duncan Mormont e Richard Lannister (Intervenção da Staff).

Após os últimos acontecimentos de Westeros como o ataque ao torneio do rei e a declaração de guerra por parte dos Baratheon, Eragon tinha partido com sua esposa para o norte afim de passar um tempo longe de todos os problemas que recaíram sobre sua família. Contudo passou pouco tempo buscando tranquilidade naquela terra gélida, pois seu irmão o rei Daemon havia enviado uma mensagem para que ele retornasse a Porto Real. Assim o príncipe partiu para encontrar seu irmão na sede do reino...
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Mensagem por Eragon Targaryen Sáb Jun 04, 2016 8:54 pm

Principe de Solarestival  
Os dias no norte estavam sendo bastante agradáveis, não só pela tranquilidade que a região tinha a oferecer, mas também pelo fato de estar completamente longe dos problemas de minha família. Naquele local podia pôr minha cabeça no lugar e raciocinar sem interrupções por parte de ataques, conspirações, ou guerras iniciadas, naquele local eu poderia desfrutar um pouco da paz de espirito. Uma paz que viria a durar muito pouco tempo, pois em determinado dia uma mensagem endereçada a mim fora trazida de Porto Real. Daemon solicitava na mensagem que eu retornasse a capital do reino, meu irmão queria me ver. – Droga! – Deixei um sorriso cheio de diversão dominar meus lábios enquanto observava atenciosamente a caligrafia gravada no pergaminho. Rindo de mim mesmo e do problema que tinha acabado de arranjar com Aisha, contudo não poderia deixar de atender um pedido do rei, ou melhor, um pedido do meu irmão mais velho. E após uma pequena discussão com Aisha, pois ela obviamente não queria que eu viajasse para onde ocorria o caos de uma possível guerra, além de também não gostar nenhum pouco da ideia de que eu não participaria do nascimento do nosso bebê. Eu parti rumo a Porto Real.

Fora uma curta viagem de barco do norte a Porto Real, exatos quatro dias, e em fim eu estava novamente no território de minha família, caminhando para ver meu irmão. Porém sem esquecer o que tinha acontecido na última vez que estive naquela cidade – a morte de Viserion. Nos corredores da Fortaleza Vermelha podia observar como o lugar parecia mais obscuro, visivelmente sem vida. Todos aqueles nobres que viviam perambulando pelos corredores, não estavam mais nos mesmos, e a única coisa existente era apenas um silêncio perturbador. – Alteza, o rei aguarda na sala do trono. – Murmurou Hyperion, meu sobrinho filho de Serra que atuava na ordem das espadas brancas, protegendo sua família como um guarda real. – Obrigado. – Acenei positivamente para ele e tomei o caminho para a sala do trono, entrando na mesma e encontrando Daemon sentado no trono de ferro, mas sem seu habitual estado divertido de espirito, na verdade ele parecia cansado. Bem cansado. – Majestade, cá estou. – Olhei para ele, esboçando um pequeno, mas singelo sorriso. Afinal estava feliz por ver meu irmão, mesmo nas circunstâncias atuais. – Nossa você está péssimo... – Não pude conter o comentário. Mantive meu olhar fixo nele, tomando sua direção discretamente.


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[RP- Fechada] Kingdom Issues Empty Re: [RP- Fechada] Kingdom Issues

Mensagem por Daemon Targaryen Dom Jun 05, 2016 7:30 pm

the dragon
daemon targaryen

O bom rei é aquele que conhece e entende as necessidades de seus súditos, conhece o seu dia-a-dia e corresponde a todas as suas expectativas. Teoricamente enviado pelos deuses, essencialmente nascido para governar os sete reinos e garantir a segurança, diariamente, de milhões de pessoas. Eu reconhecia à necessidade de saber aquilo que o meu povo pensava, e, assim, semanalmente dedicava todo um dia para ouvir petições.  No quarto dia da semana, Eu deixava de lado parte do meu trabalho – a parte chata e burocrática – e sentava-me na Sala do Trono, fechando as portas do palácio para todos aqueles que vinha com boas ou más intenções no coração. E aquele era o sexto dia nesta semana.

Eu me encontrava no mais belo e luxuoso ambiente da capital, minha Sala do Trono. Sentava-me de forma majestosa em meu trono cravejado de espadas, frutos de anos de dedicação não só meus, mas de meus antepassados. O dia estava quase no fim, pude perceber, pois os últimos raios solares adentravam o amplo ambiente. Sentia-me cansado, e já não mantinha a aparência alegre e a curvatura elevada, como um rei de respeito fazia. Altivo. Altruísta. Soberano, sim, soberano de todos. Mas não dono do coração de Megga pelo que o acontecido provara, nem pela segurança de Viserion.

Era como se eu estivesse a ser muito rebaixado pelo o que estava a acontecer. Sim, minha esposa anunciaria a sua traição em poucas dias – e o homem não poderia ser melhor, um membro de uma das mais prestigiadas e ricas casas de toda a região, os Tyrell.  Era como se não o senti-se, não desejasse que fosse verdade; mas, sabia, no fundo, que aquilo era algo sério e que eu não estava preparado para tal coisa. Nunca. Aceite, Daemon, pensava sempre, de frente ao
espelho.

Eragon – o meu irmão, diga-se de passagem – adentrou o salão, esboçando o seu sorriso habitual. Era o último do dia, ou melhor o unico em dias que aparecia ali. Eu dei-lhe um fraco sorriso e convidei-o a se aproximar, pronto para lhe responder.

– Sim, seja muito bem vindo a casa irmão! – desejei, imponente. Mais do que a realidade, eu me preocupava em ser um rei que sabia manter as aparências.

- Terrivelmente... – estava a tentar evitar a informação, esperar que ele ouvisse da boca da própria capital inteira, mas acabei por deixar escapar – Irmão. Existem duas missões que cabem a mim, proteger os reinos e cuidar da minha família... Falhei em ambos. – o encarei de forma dura – Eragon, eu não confio em mais ninguém no reino, exceto você... Caso eu morra, temo que outro roube a coroa de nossa família.

Caminhei em sua direção e olhei para ele, senti o ar frio contra o rosto – Tempos difíceis estão chegando, a capital passará por grandes mudanças, desconfie de todos, principalmente dos que se dizem aliados. – passei o braço pelo pescoço dele.





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Mensagem por Eragon Targaryen Seg Jun 06, 2016 12:33 pm

Principe de Solarestival  
Esbocei um pequeno sorriso com a recepção de meu irmão para comigo, sentindo uma pontada de tristeza por ver que aquele homem divertido e de bem com a vida tinha dado lugar a um completamente alheio, Daemon parecia ter envelhecido consideravelmente nos últimos dias. Era possível notar em sua aparência cansada, e eu sentia muito por não ter estado por perto para apoia-lo afinal sempre fomos tão próximos e unidos, e apesar do tempo ter mudado um pouco isso o afeto que nutria pelo meu irmão era tão puro quanto o amor que sinto pelos meus filhos e minha esposa. Observei-o caminhar em minha direção, e suspirei encarando seus olhos cansados. – E bom estar de volta... Sinto muito não ter estado aqui quando precisou de mim. – Murmurei, imaginando o quanto ele devia ter precisado de alguém ao seu lado nos últimos dias, à perda de Viserion parecia ter abalado todos profundamente. Claro que Daemon tinha sido o que mais sentiu com esse episódio, pois por mais que Viserion fosse minha montaria era membro da família e tinha a afeição de todos, além disso, com tudo que tinha se seguido após isso, como a traição da rainha e a declaração de guerra dos Baratheon, o rei só poderia estar se sentindo impotente. – Não se culpe tanto meu irmão, você fez e faz o que é necessário. O povo sabe que e um bom rei... Só que não acho que... – Pensei em comentar sobre a traição da rainha, pois eu sinceramente não acreditava que Megga tivesse traído Daemon, entretanto decidi por ficar calado e não me envolver nesse assunto. – Existe muitas conspirações a seu redor. – Contornei minhas palavras, escutando-o falar que eu era o único em que ele confiava e sobre não confiar em ninguém, nem mesmo nos aliados. – Você não vai morrer irmão, não tão cedo e quanto à coroa, eles sempre tentaram rouba-la e o preço que nossa família tem de pagar por tê-la. Mas somos fortes e a manteremos com fogo e sangue...Olhei bem em seus olhos, antes de puxa-lo para um abraço apertado com tapinhas nas costas como nosso pai fazia quando éramos crianças. – Gostaria que soubesseMurmurei, afastando-me com as mãos sobre seus ombros. – Os lobos estão reunindo suas forças para vir apoia-lo, e creio que a lealdade deles para com seu rei pode ser levada em conta... – Sorri.

Observando-o com atenção, pensando em como o tempo tinha nos mudado, eu tinha deixado de ser o garotinho chorão que sempre tomava uma boa surra de minha irmã Serra, e Daemon havia evoluído do jovem confiante, porém distraído para o homem que e hoje. O soberano de Westeros, e apesar de estar passando por uma má fase em sua vida, eu tinha total certeza que meu irmão voltaria a ser o bom rei que sempre foi. – Sinto muito pelo que aconteceu com a rainha... E sobre a nova rebelião Baratheon, pois e isso que está acontecendo novamente, não é? – Perguntei, sentando-me sobre um dos degraus da escadaria que dava para o trono de ferro. Aguardando sua resposta, sabia tudo que tinha acontecido, pois o norte estava reunindo seu exército para unir-se ao trono de ferro, mas precisava escutar isso do meu irmão. Para pensar em como poderia ajuda-lo, e se ele permitiria que o fizesse.


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[RP- Fechada] Kingdom Issues Empty Re: [RP- Fechada] Kingdom Issues

Mensagem por Serra Targaryen Seg Jun 06, 2016 5:47 pm


Princesa Serra
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   Quando minha comitiva se aproximou do porto, senti que poderia eu mesma queimar todos eles. Até os ossos. E mordê-los, oh sim, triturá-los com meus dentes, para comer o tutano como Meraxes fazia. Queria enfiar minhas unhas de metal nos olhos de Duncan, e beber o sangue de meu hesitante Meistre em uma taça. Naquele momento, eu odiava a existência e tudo e todos nela contidos. Com exceção talvez, dos dragões. Por que? Bem, qualquer um poderia dizer que eu simplesmente sou assim, mas seria mentira. Pois poucas coisas possuem o poder de transformar o meu espírito, como ocorrera naquela manhã cinzenta. Infelizmente para Porto Real, duas delas haviam coincidido. O sangue de lua. E uma maldita viagem de navio.

                                   
E eu odiava navios.

     Olhando fixamente para as ruas imundas da Capital, suspirei e bufei todo o caminho até a Fortaleza Vermelha. Ao meu lado na carruagem, Duncan fazia a bondade de permanecer calado. Mesmo sua respiração parecia controlada. Se ele segurava um sorriso sarcástico ou uma preocupação sincera, eu não saberia dizer. Com meu urso, sempre era difícil ter certeza. Osfrey secava o suor de sua testa eternamente úmida. Seu olhar de texugo curioso bebia das ruis e do mau cheiro, como se a experiência fosse fascinante. Nascido em Volantis, meu Meistre nunca teria chances reais de se tornar um acólito na Cidadela, não fosse a bondade de Lord Tarth, que o adotou e cuja influência comprou a corrente que seu pescoço ostentava. Uma corrente longa e respeitável, por sinal. Pena que a figura a portá-la não fazia jus a tamanho conhecimento. Meu pobre texugo gordo e assustado. Que prazer sua companhia acovardada era capaz de me proporcionar!

- Pelos Sete Infernos, Osfrey! Nos afogará a todos em seu suor! Devo pedir a sor Duncan que me ajude a nadar para longe? – Esbravejei, descontando parte de minha frustração. O pobre homem murmurou um pedido de desculpas, mas dispensei seu gesto com um aceno. Ele já conhecia bem a sua senhora. Algo pareceu revolver em meu interior, e uma pontada aguda transpassou meu abdômen. Maldição. – Em que altura estamos? Sinto que estamos em trânsito desde que meu pai ainda servia à Patrulha da Noite! A qualquer momento, um filho da floresta enfiará o rosto em minha liteira para comentar sobre o tempo! – Incomodada, aprumei meu vestido escarlate. Coberto com uma liga metálica esmaltada em negro absoluto, ostentava um desenho intrincado que envolvia meus seios e ventre, elevando minha coluna e musculatura numa postura rígida e imperial. Em minha cabeça, uma coroa feminina de vidro de dragão brilhava, negra. Era tudo de que eu precisava para intimidar desconhecidos. E aliados também.

   Enfim, após um tempo mínimo que pareceu uma eternidade, permitiram-me que deixasse a liteira. Respirando ar puro, tentei sorrir diante da aglomeração de pessoas que se reunia em frente à Fortaleza Vermelha, seguindo minha comitiva inesperada, que provocara um alvoroço extremo na Capital. Pessoas acenavam e sorriam, gritavam o meu nome. Todos costumavam mencionar minha semelhança física com minha mãe. Acredito que meus trajes quase militares e minha expressão curiosa diante do povo, não se pareciam tanto assim com a complacência da Mãe dos Dragões. Bem, eu não a vi na época de suas grandes conquistas. Como poderia ter certeza se Daenerys não tivera seus próprios momentos de incerteza e insegurança?

- Cidadãos de Porto Real! Meu povo! Meus irmãos! – Gritei, erguendo um dos braços do alto da ponte de pedra que levava à fortaleza de meu irmão. – Sei o quão doloroso têm sido este momento, para aqueles fiéis ao Trono de Ferro, e aos Sete Reinos! Uma criatura nefasta nos atacou em um momento de celebração! Uma traição monstruosa reverbera no interior destas paredes! Mas não se enganem. Pois fogo e sangue demandam fogo e sangue! Qualquer um que ousar ameaçar a segurança de nosso reino, de nosso povo, será exterminado! Eu juro a vocês, pelo sangue da Antiga Valíria, que corre em minhas veias! Pela Nascida da Tormenta, que me gerou! – As pessoas voltaram a gritar. Mas agora o som me era agradável. Então os boatos eram verdadeiros. O povo sabia que Daemon temia minha presença. – Ajudem uns aos outros! Mantenham-se fortes! E permaneçam atentos à traição, onde quer que ela esteja!

“Morte aos traidores!”


“Princesa Serra! Princesa Serra!”


“Matem a rainha Megga!”


   Girando minhas vestes, ocultei o sorriso nervoso que se formou em meu rosto. No silêncio, podia ouvir a armadura de Duncan e meu vestido tilintando. Uma sinfonia a cantar, acompanhada da corrente de Osfrey. Eu passara tempo demais afastada. Era hora de agir novamente. Uma ação de guerra, capaz de elevar meu humor. Ainda que de maneira tênue. Evidentemente, e mais vezes do que eu poderia desejar, o mundo contribuía para o meu desagrado. O triunfo em meu rosto de perdeu quando um guarda tentou impedir meu caminho até a sala do trono. Fechei os olhos por um breve instante, ignorando o impulso violento de gritar.

- Saiba que está se dirigindo à Princesa Serra da Casa Targaryen, Cavaleira de Drogon e Senhora de Pedra do Dragão. E suas ações nos próximos cinco segundos determinarão o seu futuro para sempre, meu senhor. – Troquei um olhar com Duncan, para impedi-lo de apaziguar a situação. – Eu não serei ignorada! – Sim, acabei gritando. Não era minha escolha, mas seria mais civilizado do que atacar um manto dourado. – Mova-se, ou terminará seus dias na Muralha, se tiver sorte!

   Foi o que bastou. O homem olhou para seu colega, em busca de auxílio. O homem já estava com a cabeça abaixada, e andara para trás respeitosamente. O guarda mais corajoso o imitou, e bufei contrariada, empurrando os portões para a Sala do Trono. Às minhas costas, Duncan aproximava-se. Ele era amigo de Eragon, e de Daemon. Apesar de saber de minhas ambições, possuía carinho por eles. Havíamos sidos todos criados juntos no interior daquelas paredes, e agora mais uma vez nos reuníamos.

- Sete bênçãos, irmãos. Pelos deuses, vocês estão péssimos! – Cumprimentei, mesmo que todos ali soubessem que eu era tudo, menos religiosa. – Por algum motivo senti que seria necessária. E pelo pouco que entreouvi, devo desculpar-me por não ter vindo antes. – Disparei, subindo os degraus para aproximar-me de Eragon. Toquei seu rosto, cuidando para não o arranhar com minhas unhas, e beijei sua testa. Sorrindo, fiz uma mesura para Daemon e beijei a sua mão. – Chegou ao meu conhecimento que sua esposa grávida se refugia em Winterfell, irmão. Tem certeza de que a fortaleza resistirá a inimigos poderosos, agora que o exército nortenho marcha para sul? Os Baratheon clamam por guerra, pelo destino de sua rainha, Daemon. E você a condena à Caminhada da Penitência. Sem maiores provas. Entendo que a destruição do Grande Septo de Baelor pode gerar uma revolta da Fé, agora tão ameaçada pelo culto a R’hllor. Mas não devia ter lhes dado este prazer. Um nobre de uma Grande Casa está morto, mesmo que seja do ramo secundário do Guardião do Sul. Por essa ofensa, deveríamos entregar um assassino à Aspen Tyrell. Ao que parece, interesses além da infidelidade de sua esposa estão envolvidos. Por sua precipitação, juntos colheremos os frutos deste Torneio desastroso. – Fitei Eragon, sentindo lágrimas arderem em meus olhos. Tristeza, sim. Mas também muita raiva. – Lamento, irmão. Devo presumir que Viserion lutou bravamente. Teria vencido, na presença de Rhaegal. – Outra repreensão ao meu irmão.

    Os dois certamente estariam demasiadamente surpresos pela minha chegada. Eu não os dera tempo para respirar. Mas certamente tinham algo a dizer, agora que eu revelara estar muito melhor informada que qualquer um deles. Além disso, eu conhecia a ambos. Eram orgulhosos e homens brilhantes, mas ninguém poderia provocá-los melhor do que eu. O amor que sentiam por mim os tornava manipuláveis, e embora eu também os amasse, não tinha dó algum em usar daquela vantagem. Afinal, o dragão tinha três cabeças. Uma, mais inteligente que as demais.

                                                      Ah, sim... Bem mais.

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Mensagem por Duncan Mormont Ter Jun 07, 2016 3:04 pm



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Sobre o navio a paciência de Duncan estava se esgotando, se tinha algo que ele não suportava era quando a princesa se esquecia que era uma adulta e deixava explícita sua expressão de raiva por pouco coisa. Todo o caminho de Pedra do Dragão até Porto Real foi assim, se ela não estava emburrada ela estaria humilhando o velho Osfrey e tudo que Duncan fazia era lamentar por não ter pego um dracar e feito a viajem sozinho.

Quando chegaram na Capital, Duncan teve que trocar sua túnica preta e confortável pela armadura de um Guarda Real, enquanto mantinha os olhos virados a cada suspiro da princesa. Ele não perdeu seu tempo tentando acalmá-la, conhecia muito bem Serra e sabia que em certos momento e certos dias tudo que ele tinha que fazer era ficar quieto, as vezes desaparecer pois o único barulho de respiração a fazia estremecer de nervoso. O Mormont se manteve a todo momento ao lado da princesa, com uma mão na espada e outra em um livro. Em certos momentos ele se limitava a ler um ou dois parágrafos, mas foram poucas vezes pois o caminho até a Fortaleza Vermelha era perigoso, mesmo para Serra.  

Discursos inteligentes e emocionantes os levaram até a sala do trono. -S... - Apenas um ruído saiu da boca do Urso, quando Serra que finalmente estava voltando a sua feição normal se controlou para não gritar e foi até bem simpática com um guarda que tentou impedir seu caminho. O olhar da princesa não pareceu que ia deixar Duncan calado, ele realmente odiava esse tipo de clima e sabia que quando entrassem na sala do trono o clima ficaria verdadeiramente pesado. Não tinha motivo para adiar situações chatas. Quando Duncan foi falar com o guarda, Serra não se conteve e gritou com o pobre coitado que olhou para Duncan tentando entender como ele suportava aquela mulher.

Finalmente adentraram o salão que ostentava o Trono de Ferro. Duncan cumprimentou Daemon e Eragon com os olhos, acenando com a cabeça, um simples cumprimento mas o olhar dizia tudo: Boa sorte! E eles precisavam mesmo. Serra começou a falar sem parar e ela sabia perfeitamente como irritar Daemon. Duncan se manteve em um dos degraus, voltando a abrir seu livro, porém esperou para ler pois sabia que provavelmente seria interrompido.

Thanks to Evil Queen




Última edição por Jaime Mormont em Sáb Jul 02, 2016 2:07 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Eragon Targaryen Qua Jun 08, 2016 2:08 pm

Príncipe de solarestival
...
Eragon
O tempo que permaneci sentado aguardando meu irmão dar sua resposta fora curto, pois logo levantei-me de sobressalto completamente surpreso com a visita inesperada de Serra. Que obviamente não deveria estar em Porto Real, mas se até ela tinha deixado Pedra Dragão e retornado era porque a coisa estava mesmo feia para o nosso lado, ou ela simplesmente tornou a ser acometida pela loucura de outrora. No passado Serra cultivou certos sentimentos para com Daemon e criou muitas expectativas de que um dia casaria com ele e tonaria-se rainha de Westeros a seu lado, entretanto isso não aconteceu e ele acabou se casando com Megga Baratheon, o fato e que após isso ela partiu furiosa para Pedra Dragão e terminou por residir lá, inclusive casando-se.

Lembro-me de certa vez ter escutado que ela planejava uma vingança, e eu acreditava que esse era motivo pelo qual Daemon resolveu por mante-la afastada. Claro que tudo isso não passava de pura bobagem para mim, pois somos irmãos e sempre achei que deveríamos termos ficado unidos. Mas isso foi algo que nunca aconteceu, pois por mais que amasse meu irmão, ele abertamente preferia escutar mais sua rainha do que os seus próprios, e Serra não era lá muito confiável depois de tudo que aconteceu. O que resultou numa ruptura entre ambos e o nosso afastamento, mas parece que enfim isso  tinha mudado. Observei surpreso enquanto ela caminhava em nossa direção e arqueei uma sobrancelha desconfiado quando ela começou a falar, principalmente por ter mencionado Aisha em Winterfell, o que me levou a  perguntar, como diabos ela sabia disso? Rapidamente estreitei os olhos para Jaime que seguia logo atrás dela. Seu fiel guarda real, um grande amigo nosso de infância. Contudo a informação não poderia ter partido dele, Jaime era bastante confiável para todos, cada um a sua própria forma. E Aisha estaria bem segura no norte, afinal quem iria querer atacar ou sequestrar a jovem esposa do último príncipe na linha de sucessão Targaryen? Só um tolo iniciaria uma guerra com o norte por causa disso, mas o que Serra deu a entender não tinha passado despercebido. Encarei ela com um tímido sorriso, sentindo-a acariciar minha face.

Imaginando que talvez ela não tivesse de volta afim de buscar uma vingança maluca, observando-a seguir até Daemon em seguida. – Irmã! Fico feliz em revê-la. – Murmurei, encarando o rei com as sobrancelhas arqueadas e um semblante interrogativo. – E não se preocupe com minha esposa, tenho certeza que os homens que deixei para protege-la juntamente com os de lorde Stark serão mais que o suficiente para mante-la em segurança, assim como seu sobrinho que está para nascer. Afinal alguns de nós ainda possuem grandes amigos..  – Alfinetei, calando-me em seguida, e escutando-a soltar algumas repreensões a Daemon. Logo cumprimentei Jaime com um breve aceno de cabeça e voltei a focar no assunto tratado ali. – Eu sinceramente não acho que a rainha tenha o traído, Daemon. – Já que era o momento de demonstrar opiniões, resolvi por expressar a minha.

– Contudo, também não acho que a condenação da rainha seja motivo suficiente para Devan Baratheon declarar guerra a coroa. Afinal ele deve lealdade a seu rei independente do que aconteça... Na verdade isso já está ficando até meio cansativo... Os Baratheon sempre iniciando guerras que no final terminam com pretensões bem maiores... Foi assim no passado com o usurpador e com toda certeza será assim novamente. – Olhei para o trono de ferro. – Nossa mãe deveria ter exilado os Baratheon e entregado Ponta da Tempestade a uma família mais leal, assim teríamos evitado esse tipo de problemas há muito tempo. Quanto ao guardião do sul acho que exagera irmã, tenho mais do que certeza que Aspen Tyrrell não manuseia uma espada ou lidera um exército tão bem quanto nós, entretanto ele possuí muito dinheiro. Mas, se ele for um pouco esperto vai querer investigar a morte do primo antes de declarar guerra como o Baratheon. Afinal ele pode ter muito dinheiro... Mas não possui criaturas voando pelo céu e espalhando chamas como chuva, possui? – Pigarrei um pouco, observando que eles me encaravam como se eu fosse um ser anormal, ou raro a seus olhos.

– O fato e que se algo assim ocorresse quando nossa mãe reinava, Ponta da Tempestade estaria jazendo em cinzas e a cabeça de lorde Devan e seus aliados estariam em estacas pelos muros dessa fortaleza... – Suspirei. – E não me olhem assim! Não sou gentil todo o tempo. – Dei de ombros, cruzando os braços. – Acho que nem tão sensato quanto pensei que era, esqueçam o que eu falei... – Meneei a cabeça. – Talvez essa viagem do norte para cá tenha sido muito cansativa, e eu fui afetado mentalmente... Já mencionei que detesto guerras? – Encolhi os ombros, observando eles me olharem por mais alguns momentos e retornarem a seu próprio assunto. Permanecendo parado, olhando de um para o outro e assim sucessivamente, como se esperasse que uma explosão de fúria surgisse a qualquer momento, afinal o clima parecia ficar tenso quando Daemon e Serra compartilhavam do mesmo ar. Droga! Não estou preparado para algo assim, revirei os olhos.


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Mensagem por Richard Lannister Qua Jun 22, 2016 4:26 am

I'M A DANGEROUS.


And who are you, the proud lord said
In a coat of gold or a coat of red
a lion still has claws
that lord of Castamere
But now the rains weep over his hall
with no one there to hear
As Terras do Oeste são delimitadas por três defesas naturais. Montanha, mar e floresta. Barreiras necessárias a uma terra tão rica como a nossa. De nossas minas vêm o ouro e a prata que abastecem o resto de Westeros. De Lannisporto, nossa maior cidade, vêm os ourives mais habilidosos da terra. Porém, a geografia sozinha não é força. As Terras do Oeste teriam sido saqueadas e pilhadas por milhares de anos, se não fosse pelos homens que as governam. Minha família. A Casa Lannister.

De acordo com a lenda, traçamos nossa descendência à Lann, o Esperto. Um trapaceiro da Era dos Heróis que enganou os Casterly, fazendo-os deixar Rochedo Casterly, seu antigo castelo. Uma história infantil, mas não desprovida de mérito. Em primeiro lugar, a mente pode e deve ser uma arma do arsenal de um homem. Segundo, Lann deve ter sido esperto o bastante para não depender somente de sua esperteza. Afinal, onde está a Casa Casterly hoje? Terceiro, ao manter o nome do castelo, Lann lembrou ao mundo do preço de ficar em seu caminho.

Os Reynes ignoraram todas essas lições. Não contentes em serem a segunda família mais rica, eles tentaram desafiar a primeira. A minha. Meu bisavô já havia suportado demais os seus insultos e desrespeito. Quando meu avô atingiu a maioridade, ele levou nosso exército para ensinar-lhes o que já deviam saber. Algumas pessoas dizem que ele foi duro demais e que não era necessário erradicar cada membro dessa família. Mas agora não existem vassalos tão leais aos seu senhores como os das Terras do Oeste são a nós. Se algum lorde questiona nossa autoridade, eu tenho apenas que enviar-lhe um cantor com uma harpa e ele volta a andar na linha.

Como não aceito que nossos lordes disputem entre si, como os lordes das Terras Fluviais, ou que se escondam em seus castelos, como os lordes do Vale, cada um de nossos vassalos contribui com uma habilidade única que reforça a integridade das Terras do Oeste. A Casa Clegane, porque todo lorde precisa de uma fera de tempos em tempos. Então, os descendentes de Gregor infunde terror no coração de nossos inimigos...e de nossos amigos. A Casa Payne, que nos fornece servos leais. Sor Ilyn Payne já foi capitão da guarda de meu avô, até que o Rei Louco o ouviu dizer que Tywin governava os Sete Reinos, o que era verdade. O Rei Louco arrancou a língua de Sor Ilyn, tornando-o especialmente adequado para mais tarde se tornar a Justiça do Rei. A Casa Lefford, que protege o Dente Dourado, a passagem a leste pelas montanhas, do caos muito frequente dos Sete Reinos. Que graças aos recentes acontecimentos, aparentemente precisamos de novos vigias.

Os tolos olham para as Terras do Oeste e veem ouro. Os tolos veem nossa riqueza e a chamam de força. O ouro é apenas mais uma pedra. As Terras do Oeste são fortes por causa da Casa Lannister. De uma liderança forte vem a unidade. E da unidade vem o poder. Daemon sabia disso e suplicou pela minha ajuda em uma carta que explicava o quanto eu era necessário devido à maré turbulenta que assolava seu reinado.

O caminho até Porto Real foi absolutamente tranquilo, apesar da comitiva Lannister criar um borbulho costumeiro na cidade. Os boatos eram verdadeiros, Richard Lannister seria a nova Mão do Rei. Eu considerava um cargo honrado, porém sabia que não iria durar muito nele...Não foi só Daemon que suplicou por minha ajuda. -Boa noite, senhores. - Minha presença repentina na sala do trono era recebida com olhares de espanto. Fazia muito tempo que eu não visitava Porto Real, uma das últimas vezes foi quando destruí o pai dos pequenos Targaryen em um torneio. Os pequenos dragões cresceram e se tornaram grandes, e o leão estava mais uma vez junto das criaturas...O leão feroz encarava um urso e três cabeças escamosas, porém quem tremia era o urso e quem necessitava de ajuda eram os dragões.  


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Mensagem por The Crone Sáb Jun 25, 2016 9:16 pm

Avaliação de treino de habilidade
[Richard Lannister]
Não encontrei nenhum erro na escrita e na organização, entretanto creio que tu poderia ter abusado mais de sua criatividade. Ainda mais para um treino de história, portanto alguns pontos foram descontados.


Critérios de avaliação
+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (18/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (98/100)


+ 11% de experiência pelo atributo de inteligência com 9 pontos
- 10% de experiência por ter a habilidade no nível 3

Recompensas
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Mensagem por Daemon Targaryen Qua Ago 31, 2016 8:00 pm

the dragon
daemon targaryen
Agarrando firmemente as espadas conquistadas pelo meu antepassado Aegon, larguei-as apenas quando o meu corpo o exigia, para que pudesse caminhar até ao meu irmão, como se a qualquer altura aquele pudesse deixar de ser o meu trono. Começava a ver-me rodeado de inimigos. Aqueles que se diziam meus amigos riam, muito provavelmente, nas minhas costas, pela desgraça que caía sob a nossa Casa. Mas eu tivera de prender Megga. Ela humilhava-me. Gostaria de poder acreditar que não passava de uma mentira, mas eu seria um tolo se o fizesse. Todas aquelas cartas diziam tudo. Eu também tivera de condená-la à Caminhada. O Alto Septão nunca me parecera tão crente como nos últimos tempos. Indignado, ele exigia que eu mostrasse o meu apoio à Fé. Eu podia recusar, mas, novamente, eu não sou um tolo. Não o posso deixar ainda mais irritado do que já está, nem posso ter todos contra mim.

Outrora, eu teria sorrido ao ouvir sobre o apoio dos Stark. Mas eu sentia que perdia o movimento dos lábios. Sorrir era-me difícil. Ainda assim, sentia uma satisfação crescente dentro de mim. Estaríamos mais seguros com os Stark tão perto. Muitos casamentos uniam as nossas famílias, eu podia encontrar uma forte aliança com os nortenhos. A não ser que eles se aproveitassem desses casamentos para tomar o trono para si mesmos.

Não. Eragon é uma boa pessoa. Ele não o permitiria, e a sua própria esposa é uma Stark. Será que também ela o traía, enquanto passava as suas noites no frio do norte? Será que alguém a aquecia?

Não. Nem todas as mulheres trairiam tão facilmente os seus maridos. Mas Megga... O meu peito afundou como uma âncora à medida a angústia voltava aos meus pensamentos. Depois de tanto tempo juntos, depois de me dar cinco filhos, ela traíra-me. Ela era mesmo a mulher fria que diziam.

Observei os movimentos de Eragon, que se sentou num dos degraus de pedra que sempre me conduziram para o trono. Um trono mais amargo que doce. Muitas foram as vezes que me cortei nas suas lâminas, perigosamente afiadas, mesmo após tanto tempo. As espadas de mil inimigos de Aegon. Mas por mais que fosse uma posição difícil, era minha. Não deixaria que ninguém tirasse também isso de mim.

Os Baratheon não podiam ser confiados. Eu casara-me com a filha de Shireen numa tentativa de apaziguar a nossa rivalidade desde a rebelião de Robert, mas os malditos revoltavam-se novamente depois de me traírem. Tudo porque Megga me traíra uma segunda vez. Eu fora gentil com ela, apesar de tudo o que ela fizera. Eu não a queria ver nas masmorras como qualquer outro criminoso mesquinho. Dera-lhe um quarto digno da rainha, porém impedindo-a de sair. Mas ela aproveitara-se disso para contactar o irmão. Até o maldito que enviara a carta me traíra ao enviá-la por ela. Toda a minha simpatia e compaixão estava a ser devorada. Eu não podia continuar a ser o mesmo. Eu tinha de mostrar força naqueles momentos difíceis.

Sim — respondi, por fim, ao meu irmão — A Rainha aproveitou-se das boas condições que lhe dei para escreveu uma carta ao seu irmão. Ela sempre foi boa a persuadir pessoas, não deve ter sido difícil para ela arranjar alguém para enviar a carta. E agora Devan Baratheon considera-me um mau partido. — Soltei um sorriso seco — Ele devia estar-me agradecido, e pedir misericórdia. Talvez até tentar meter juízo na cabeça da irmã. Não ameaçar o meu reino. — A minha voz era fria, estranhamente semelhante à de uma criança depois de algo lhe ser recusado. — Talvez isto deva acontecer, talvez seja meu dever meter os Baratheon no seu lugar.

As portas abriram-se, fazendo-me virar o meu olhar em direção ao som. Pensei ter dito aos guardas para não deixarem ninguém entrar, mas parece que nem mesmo esses me obedecem nos dias de hoje. Fui completamente surpreendido pela minha irmã Serra. Bem me parecia ter ouvido gritos de impaciência. Ainda assim, a sua chegada era uma boa notícia. Eu precisaria do seu apoio nestes tempos difíceis. Apesar do nosso passado tumultuoso, estava certo de que Serra me apoiaria. Ainda me lembrava de que nós já tínhamos sido muito próximos, em tempos distantes. De certo ela largaria as nossas desavenças.

Serra cumprimentou-nos, logo caminhando até ao trono. — Minha cara irmã... Que visita inesperada. — Respondi, observando-a. Desviei o olhar por momentos, para cumprimentar Duncan, que vinha com ela. Ela parecia diferente. Mas não mudara, rapidamente me apercebi disso ao ouvi-la falar. Os seus lábios pareciam frios ao tocarem as costas da minha mão. — Tive de o fazer. A Rainha ofendeu o seu Rei da pior forma possível. Têm de haver consequências por isso. Não posso demonstrar fraqueza ao permitir que ela passe impune por isto. Eu não o permitirei. — Fixava as portas da sala do trono, inspirando fundo. Sentia um cansaço que nunca antes sentira. O ar que entrava agora pelos meus pulmões parecia insuficiente, mesmo que inspirasse até não poder mais. Todo o meu corpo se tornara pesado. Como era difícil manter-me em pé, de postura erguida, como era de esperar do Rei.

Além de toda a implicação que a prisão de Megga trazia, ainda havia o problema dos dragões. Ainda conseguia ver a morte de Viserion, como ele fora devorado, sem chances. — Não tenho tanta certeza quanto a isso, irmã. O dragão que nos atacou era… um monstro. Um selvagem. Nada como os nossos dragões. Viserion era incrivelmente pequeno em comparação. Não sei como o outro cresceu tanto, ou quando eclodiu sequer. Ou onde. — Suspirei. Outro problema. Parecia não haver um fim para eles.

Ouvi o discurso de meu irmão. Era realmente um dia grave, aquele em que Eragon tinha de discutir assuntos de guerra comigo. — Devan Baratheon deve ouvir o seu Rei e obedece-lo, aceitar que a sua irmã traiu-me e a todo o reino com esse Tyrell. Eu também não queria acreditar, mas tudo me diz o contrário. Não sei o que Aspen Tyrell fará, mas a aliança entre os Baratheon e os Tyrell é forte… temo o pior. E a Campina tem um exército demasiado grande. Mesmo com os dragões… — Suspirei, olhando para o trono atrás de mim.

Mas então as portas abriram-se uma segunda vez. Reconhecia o homem há minha frente. O cabelo loiro também denunciava quem era. Richard Lannister. — Lord Lannister — cumprimentei — É bom ver que finalmente chegou a Porto Real. Certificar-me-ei de que são preparados aposentos para você. — Isto era bom. Eu precisava de mais apoio. Os Lannister seriam um forte apoio, um que eu precisava.


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Mensagem por Eragon Targaryen Qui Set 01, 2016 9:55 pm

Uma coisa era certa naquele salão, Daemon não estava em seu juízo perfeito suas ações demonstravam isso, principalmente após a entrada de Serra e do Lannister a quem ele recebeu muito cordialmente. O que fora totalmente inesperado, pois mesmo Serra sendo nossa irmã, ele no mínimo em sã-consciência teria ficado com um pé atrás com ela e com o senhor do Rochedo. E para mim que fui criado com relações fortes com os lobos do norte, Richard Lannister em Porto Real também não parecia ser um bom sinal e o pior e que o rei estava confiante de que ele havia vindo para prestar-lhe algum auxílio. - Boa noite. - Murmurei com pouco ânimo, encarando aquele a quem chamavam de leão negro. Mantendo-me ainda sentado na escadaria do trono de ferro, observando enquanto ambos cumprimentavam-se. Refletindo por alguma razão desconhecida sobre um episódio ocorrido no passado, quando na rebelião de Robert os Lannister vieram a Porto Real com a desculpa de prestar sua ajuda a Aerys, mas invés disso quando o rei louco abriu os portões da fortaleza, eles terminaram de por fim na rebelião e colocaram o último punhado de terra na cova do rei louco.

Talvez isso fosse apenas um instinto bobo de minha parte, mas também não estava nenhum um pouco aberto a uma possível interação com o guardião do ocidente. Contudo também não deixaria o salão e um Daemon perturbado sozinho, por esse motivo continuei naquele cômodo. Porém agora em silêncio, apenas observando os demais presentes por um bom tempo antes de tornar a falar novamente. - A campina de fato e muito poderosa... Mas parece que nossa casa também tem muitos aliados tão poderosos quanto eles. - Meu olhar estreitou-se para o Lannister, desviando e em seguida para Daemon e esboçando um sorriso forçado.


 ▲


 
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Mensagem por Serra Targaryen Qua Set 28, 2016 7:25 pm


Rainha Serra
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  Richard Lannister havia chegado. Comprimi o sorriso que se insinuou em meus lábios de modo a ocultar qualquer traço de satisfação que pudesse emanar de minhas feições. O homem era ambicioso, e gostara do que lhe fora oferecido. Mas eu nunca pensei que pudesse de fato, honrar o combinado. Mesmo antes do desastroso Torneio do Rei, eu sabia que o destino de Westeros seria comprometido nas mãos de um tolo ingênuo. Daemon IV era o monarca das ilusões, um homem com coração de jovem, que sempre confiou o próprio poder na lembrança de nossa mãe. É verdade, Daenerys Targaryen era poderosa. Amada, temida e respeitada na mesma medida. Ao lado de Jon Stark, impôs aos Outros o fogo dos dragões e venceu a Batalha do Inverno, salvando a todos nós. Ela era lendária, como seu marido. Ambos, uma canção de Gelo e Fogo. Se meu pai era o príncipe prometido, então minha mãe era a própria Luminífera. E seu sangue corria em minhas veias, de um modo que nenhum de meus irmãos poderia compreender. Lembrei-me do calor agradável, e da sensação familiar das chamas contra o corpo. Quando Meraxes ou Drogon tinham seus dias ruins, apenas eu suportava as chamas de seus humores obscuros. Nunca fora ferida por nenhum deles, o que não podia ser dito do rei quebrado à minha frente, que sorria e dava boas-vindas ao leão que devoraria sua garganta. O desagrado de Eragon era visível, no entanto. Ele era muito mais Stark do que Targaryen, e ainda tinha fortes sentimentos contra os Lannister. Prudente. Eu provaria mais uma vez que ele estava certo.

- Sua chegada trouxe festa à Porto Real, Lord Richard. – Colocando um tom coloquial em minha voz, inclinei a cabeça na direção dos sons que vinham do lado de fora. A festa e a comemoração podiam ser ouvidas mesmo de dentro da sala do trono. – Parece que o povo compreende que os leões do Rochedo trarão justiça ao reino.

- Sem dúvidas, princesa. A Casa Lannister anseia por provar o seu valor. Ao lado de nosso governante de direito, expulsaremos a sombra da rebelião de cada um dos Sete Reinos, mantendo a paz sob a figura de um verdadeiro soberano. – Aquilo me agradou. Richard compreendera o jogo, e o jogava com maestria.

- Irmão, fez bem ao convocar Lord Lannister. Ele obterá êxito onde sua Mão fraca falhou. Damon Arryn nunca traria seus exércitos de maneira tão obediente e leal. Ele preocupa-se demais com o próprio pedaço de terra. Tampouco os traria com urgência para defendê-lo, se seus inimigos batessem à porta. A preservação própria há muitos anos tornou-se a principal característica dos soberanos do Vale. Uma família de homens honrados e covardes. – Rindo, deslizei até estar diante de meu irmão, ao lado do Lord que chegara. – Richard seria uma escolha muito mais sensata. Mas como Aerys II, você desprezou o general mais habilidoso e temido por seus seguidores. Trouxe jovens verdes para o Pequeno Conselho, despreparados para lidar com uma rinha de galos. Confiou na memória de nossa mãe à exaustão, e casou com a Casa que nos traiu no passado, em detrimento de uma Targaryen.

   Enquanto enumerava as muitas falhas de meu irmão e inimigo, as batidas de meu coração tornaram-se mais rápidas. Cada lembrança de amargura, cada noite solitária em Pedra do Dragão após a morte de meu indesejado marido, retornando para reavivar o meu ódio. Eu odiara cada decisão que Daemon tomara para me afastar do poder. Ao ouvir Megga Baratheon, ele sempre temera uma rebelião de minha parte. Seu maior erro, foi pensar que por manter-me afastada conseguiria conter a minha fúria. Agora o Quarto de Seu Nome jazia à minha frente, obcecado com sombras na parede. Aflito, sozinho e desesperado. Vê-lo daquela forma fez valer o sonho de muitos anos. Um estratagema cuidadosamente tecido e intricado. Laços amarrados das Terras da Coroa até Volantis, e para além em Pentos. Meus sacerdotes vermelhos estavam corretos. A destruição do Septo dos falsos deuses marcara a chegada de bons presságios. Era a hora, e finalmente eu tomaria o lugar que pela força, conquistaria como meu. Troquei um olhar intenso com Duncan, avisando-o de que o momento era chegado. Ele trairia seus irmãos de criação, e seu sacrifício salvaria todo o reino. Lenta, mas decididamente, rumei até o pórtico da Sala do Trono. Em minha trajetória, fitei cada cabeça de dragão pendurada nas paredes. A de Viserion em breve estaria ali, quando os besouros terminassem de limpá-la. Antes de abrir o portal, olhei por sobre o ombro para aquele que eu já amara um dia.

- Daemon Targaryen, Quarto de Seu Nome, Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens, Senhor dos Sete Reinos, de Meeren e da Baía dos Dragões, Protetor do Reino e Cavaleiro de Rhaegal. Seu reinado termina hoje. – Ergui o queixo, não deixando transparecer qualquer emoção em minha silhueta. – Pela sua imprudência, pela sua arrogância. Pelo bem do reino...

   Puxei o pórtico que se erguia às minhas costas, e os gritos de celebração rapidamente se tornaram gritos de pavor. O som do aço encheu o ar, enquanto o marchar de homens completamente vestidos para a guerra aproximava-se. Numa formação militar quase perfeita, os mantos dourados da Guarda da Cidade aproximaram-se, acompanhados lado a lado por mantos carmesins Lannister. Os guardas que haviam tentado impedir minha passagem agora jaziam mortos. As gargantas cortadas manchando o metal de seus placas de peito com o vermelho escuro do sangue. Eragon parecia estupefato diante de minha traição, mas Richard já não escondia nem um pouco o agrado em seu rosto. Duncan puxou sua espada no exato momento em que meu irmão mais novo puxou a dele.

- Serra! Que tipo de insanidade é esta? Você ficou completamente louca? – Ele berrou, manchas vermelhas em seu rosto e pescoço, tamanha a sua fúria. – Você pagará caro por esta traição!

- Às vezes pode ser difícil se ajustar à nova ordem dos fatos, querido irmão. Mas o único louco neste salão senta-se no Trono de Ferro. – Apontei para Daemon, que nos observava em completo choque. Seus olhos estavam vidrados, e todo o sangue parecia ter sido drenado de seu corpo. – Sob ordens minhas, os Lannister e a Mestre dos Sussurros orquestraram a Rebelião Baratheon-Tyrell, e em momento algum Daemon hesitou em voltar-se contra a bondosa rainha Megga! Ele nunca suspeitou de uma conspiração de seus leais súditos, pois sua arrogância não permitiu ver o desgosto de cada um dos cidadãos desta cidade pelo que seu rei se tornou! Isto termina agora! - Ecoando minhas palavras, cada um dos homens no salão puxou suas espadas. Mantos vermelhos e dourados prepararam-se para defender minha integridade, enquanto a Fazedora de Viúvas, espada valiriana da Casa Lannister, era depositada na garganta de Daemon, imobilizando-o. – Não é meu desejo a morte de nenhum dragão. Mas eu não voltarei atrás, não agora que finalmente posso salvar os Setes Reinos. Abaixe sua espada, Eragon. Será que não vê que tento salvá-lo? A própria Guarda Real de Daemon o abandonou. Não vale à pena lutar por um rei que já foi derrotado. Jure a fidelidade de Solarestival a mim, ou seus filhos viverão sabendo que o pai morreu como um traidor e rebelde.

- Você me diverte, Serra. A rainha dos traidores, com seu séquito de aranhas e leões, acusando a mim de ser um traidor. É você quem desonra o sangue de Daenerys. – Ele ergueu sua espada na minha direção, surpreendendo-me. Então olhou para Duncan com um desprezo que poderia me fazer arrepiar, se fosse direcionado a mim. Eragon sempre fora o mais pacífico e bondoso de nós. De fato, havia fogo e sangue em seu interior, enquanto Dameon herdara a loucura de nossos antepassados. – Meus filhos saberão que eu tentei impedi-la, usurpadora.

- Saberão. Eu mesma contarei a eles, caro irmão. Você é do sangue do dragão, e morrerá com a mesma dignidade de Viserion, seu dragão. – Havia piedade em meus olhos, mas Eragon tinha ido longe demais. Meu reino nunca estaria seguro enquanto vivesse. – Duncan, dê a meu irmão a morte de guerreiro pela qual ele tão desesperadamente implora.

   Haviam lágrimas nos olhos de Duncan, mas ele não hesitou. Diante dos olhos loucos de Daemon e de minha máscara de pesar, os dois lutaram. Eragon era um homem habilidoso, mas Duncan era uma arma. O único Guarda Real abaixo de Julian Hightower, capaz de derrotar seus irmãos de mantos brancos com proficiência invejável. Ele empurrou Eragon para longe de mim, aproximando-se do Trono de Ferro enquanto meu irmão tentava desviar de cada um dos golpes velozes. Eragon rodopiava, revidando cada golpe com velocidade um pouco menor. O local convertera-se em um campo de batalha rapidamente, mas era silencioso como um cemitério. Apenas o choque das lâminas e as respirações pesadas como fundo musical para aquela tragédia digna das trupes de Braavos. Em dado momento, meu irmão foi ferido no braço, e derrubou a espada. Duncan chutou-lhe uma das pernas e Eragon caiu de joelhos. A espada larga de Duncan parou em seu pescoço, e meu Guarda esperou pelo meu comando. Aproximei-me, para olhar Eragon nos olhos quando ele deixasse este mundo. A massa de homens armados seguiu-me, como um organismo vivo e bem organizado, ladeando meus ombros. Meu vestido negro tilintou com o peso das placas de metal, que nunca pareceram tão firmes contra meu corpo. Olhei para Richard, e ele sorriu. Eu precisava cumprir meu destino. Doía que fosse sobre o sangue daqueles que um dia eu amara mais do que a mim mesma. Eragon cuspiu saliva e sangue aos meus pés, justamente indignado.

- Você será sepultado aqui na Fortaleza Vermelha, com a mãe e o pai. Saiba que sentirei sua falta, e que eu nunca desejei que terminasse desse modo. – Lutei contra a forte emoção que sacudia meu peito.

- Não permita que seja eu o responsável por lembrá-la de que ainda tem uma consciência, Serra. – Eragon ergueu o rosto, orgulhoso. – Diga à minha mulher que a amo. E se ainda há alguma humanidade em você, poupe meus filhos. E os de Daemon.

- Nenhum sobrinho meu será ferido. Aqueles que ajoelharem, poderão viver em Solarestival e em Pedra do Dragão, devidamente protegidos e vigiados. Mas não morrerão. – Prometi. – Juro pelo sangue do dragão.

- Ao menos sobre isso você pode jurar. – Concedeu Eragon, conformado com sua sina. – Suponho que uma vida como reféns seja melhor que vida alguma. – Ele fitou Duncan. – Eu o perdoo. Cumpra seu dever, guarda real. Agora percebo que você nunca serviu à um rei, mas à uma rainha. Que os deuses tenham piedade dos Sete Reinos.

- Só existe um deus. – Respondi, acenando positivamente para Duncan. – Um golpe limpo, sem dor.

   A cabeça de Eragon rolou na minha direção, mas não desviei o olhar. Sangue lavou o piso de pedra diante do trono, enquanto lá fora tudo caía no mesmo silêncio profundo que governava aquele lugar. Richard finalmente puxou Daemon pela gola de suas vestes, atirando-o para fora do Trono de Ferro. Meu irmão chorava, mas em completo silêncio. Ele parecia em choque absoluto, enquanto observava-me. Era como se não me reconhecesse. Naquele momento senti raiva, pois a culpa era toda dele. Tudo aquilo poderia ter sido diferente. Ele me recusara como rainha, e pisoteara meu amor. Agora não havia nada que pudesse ser feito. Daemon estava ajoelhado perante mim, então eu só precisava sentar-me no trono. O que de fato fiz, mas não sem antes virar-me majestosa, para contemplar o sangue e os homens que o haviam derramado por mim.

- Ajoelhem-se perante Serra Targaryen, Primeira de Seu Nome, Rainha dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens, Senhora dos Sete Reinos, de Meeren e da Baía dos Dragões, Cavaleira de Drogon, Nunca-Queimada, Filha do Dragão, Escolhida do Senhor da Luz e Protetora do Reino. – A voz surpreendeu-me, mas era bem-vinda. Kamaris Qhaedar surgira, acompanhada de outras três sacerdotisas vermelhas. Eu devia esperar que ela previsse minha ascensão. Diante de suas palavras, todos ajoelharam em profundo respeito, fitando o chão.

- Anuncio a chegada de Kamaris Qhaedar, Alta-Sacerdotisa do Templo Vermelho de Volantis, a Chama da Verdade, Luz da Sabedoria, Primeira Serva do Senhor da Luz. – Com um gesto, pedi que as sacerdotisas se aproximassem, e sorri.

Sangue de rei foi derramado neste salão. Que o sacrifício de Eragon Targaryen represente poder e prosperidade para o reinado da nova Rainha Dragão, que reinará na luz do verdadeiro Deus. Que reine por muito tempo.

- Que reine por muito tempo. – Repetiram Richard, Duncan, e os guardas. Estava feito. Diante de meus olhos, Daemon foi levado para os seus aposentos, onde seria confinado até o fim de seus dias. Eu não desejava a morte pública de outro irmão. Mas sabia que em breve ele também seria removido de meu caminho. Afinal, os Homens Sem Rosto nunca deixavam de cumprir um contrato. O preço fora pago, a oração feita, e o homem seria morto. Mas aquilo não a transmitia prazer algum, de modo surpreendente.

   Naquela mesma noite observei da sacada dos aposentos reais, toda Porto Real em silêncio mórbido. Alguns focos de incêndio estavam sendo apagados, mas segundo Richard o número de baixas havia sido bem pequeno. Apenas alguns guardas reais e uma parte ínfima do contingente Targaryen que permanecera leal ao meu irmão. A maior parte dos guardas e soldados haviam desistido de lutar ao notarem que a Guarda da Cidade fora comprada por Richard, e que eu era quem subiria ao trono. Minha imagem junto do povo era bem quista e desejada como governante. O novo saque não fora realmente um saque, pois a cidade não fora nem de perto, tão ferida e danificada quanto na ocasião em que Tywin Lannister conquistara o trono para o Usurpador Baratheon. Os membros do Pequeno Conselho que ainda estavam na Fortaleza haviam sido confinados em seus quartos, enquanto Damon e Cyrenna Arryn dividiam uma refeição com Richard e Kamaris no salão principal. Logo eu me uniria a eles, e agradeceria pessoalmente ao Guardião do Leste por sua lealdade e por não ter envolvido as forças do Vale presentes na Capital. Ao que parecia, a aliança entre Zakintia e Cyrenna funcionara como o esperado. Logo seria hora de voltar seus olhos para a Campina e as Terras da Tempestade, onde um novo plano tomava curso, através da Aranha Vermelha. Mas também o Norte, Dorne e as Terras Fluviais. Todos os reinos precisavam prestar sua lealdade ao seu reinado. Seus aliados precisavam ser exaltados, e seus inimigos e os deles, destruídos para que uma nova Westeros finalmente renascesse. Uma Westeros regida por fogo e sangue.
   
R’hllor sabia o quanto Serra esperara por isto...



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