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[Quest OP] Winds of Dorne

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[Quest OP] Winds of Dorne Empty [Quest OP] Winds of Dorne

Mensagem por R'hllor Seg Set 26, 2016 9:43 am

Winds of Dorne

[Quest OP] Winds of Dorne 5101154071_25eb8db77f

Após a parada em Tombastela por causa da falta de suprimentos, a comitiva de Mérope retomara sua viagem a Lançassolar. Mais longa que o esperado, por causa de mal clima, o que fazia com que certa frequência tivessem que se instalar em uma estalagem para esperar que algum vendaval passasse. O clima seco e árido também não ajudava, dificultando ainda mais a jornada.

A passagem pelo rio Sangueverde de jangada fora difícil, ainda assim permitira que enchessem novamente suas provisões de água. Agora estavam parados a cinco dias em uma paragem localizada nas proximidades de Graçadivina, a nobre estava ficando impaciente. Sua personalidade a fazia ficar inquieta por causa do atraso, afinal já deveria ter chegado ao seu destino.  

Precisava comunicar sua posição tanto a sua Casa quanto a quem a estava esperando em Lançassolar. Treinada em corvoaria, não seria um grande problema. Entretanto a longa extensão de solo árido e os ventos que por vezes os faziam andar em círculos, precisava descobrir em que direção ficavam os dois destinos para seus corvos. Esse era o grande desafio.

๑ ๑ ๑

+ Narre com mais detalhes a trama criada acima e suas dificuldades. A comitiva pegos de surpresa no meio do trajeto por mais um vendaval e se vê obrigada a parar na estalagem mais próxima. Isso envolve uma série de riscos, afinal por algum tempo há a necessidade de se deslocar embaixo de fortes ventos, que atrapalham a visão, desequilibram e cansam ainda mais a cada passo dado contra eles. Felizmente não demoram mais do que meia hora para encontrar uma estalagem, ainda assim é extenuante chegar até ela.

+ O que inicialmente parecia ser apenas uma parada rápida, torna-se uma grande espera. Narre a preocupação com o desperdício de tempo. Finalmente, após os cinco dias (podes pular a narração, não sendo necessário narrar todo o tempo), a noite Mérope resolve enviar os dois corvos com as mensagens durante uma calmaria nos ventos. Ela deve descobrir através das estrelas, com ou sem auxílio de outras pessoas, em que direção ficam as duas cidades para que possa enviar as aves. Narre a dificuldade encontrada.

+ Mais acontecimentos podem ser incluídos na narrativa. Seja criativa!

+ Prazo de postagem: 15 dias

+ Não use templates muito pequenos nem cores cegantes.

+ Esta é uma quest one-post de dificuldade média, para Mérope Lefford.

+ Assim que postar na quest, avise por MP.
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[Quest OP] Winds of Dorne Empty Re: [Quest OP] Winds of Dorne

Mensagem por Mérope Hightower Qui Set 29, 2016 1:40 am


sei lá, ué
não sei também  
Despediu-se do herdeiro dos Dayne com um sorriso no rosto e a promessa de que um dia ela voltaria para visitá-lo e nesse dia ele seria lorde e estaria no comando de Tombastela. Tinha suprimentos o suficiente para continuar sua viagem por mais um mês e ela sabia que não iria durar tanto tempo assim. Os guardas traçaram a rota e tudo que ela fez foi entrar na carruagem e esperar até que estivesse em seu destino final. A estrada era nada boa, quando achava um lugar confortável para se instalar uma das rodas passava em um buraco e todo o seu conforto ia pelos ares. Afastou o tecido da cortina que cobria parte da janela, deu uma boa olhada pela vasta região, era apenas areia, montes de areia e montanhas de... Oh, vejam só... Areia!

O sol dava adeus ao seu espetáculo e ela agradecia por isso. Apesar de ser sulista o clima de Dorne mudava muito em relação ao calor parte disso porque o deserto influenciava como uma grande estufa, a vegetação não predominava para que a umidade aparecesse e a brisa soprava quente, não era nada convidativa. Os tons laranjas pintavam a borda do ser luminoso, deixava que alguns raios se misturassem com o véu noturno que cobria alguns pontos ao longe. Mas não era a noite que se aproximava, eram nuvens carregadas. Já tinha viajada embaixo de chuva e neve, não estava aflita por ter de enfrentar mais um mal tempo. Assim que o sol sumiu por completo, o vento entrou em ação, a temperatura despencou e como não havia mais o calor do sol para irradiar a areia, obrigou-se a cobrir seus ombros com uma capa já que o vestido não dava conta de cobrir seu corpo inteiro e deixar a sensação do frio longe dela.

Para passar o tempo ela faria a mesma coisa, tecer. Bateu os dedos em suas coxas, mostrava apenas o quanto ela estava impaciente. Conseguia ouvir agora a música da tormenta, em campo aberto era como se estivesse embaixo de uma luta e os lutadores tinham seus corpos revestidos por pedras onde o choque entre eles produzia esse som alto que fazia tremer parte da carruagem. Por alguns instantes ela pensou que fosse apenas barulho, por horas a comitiva andou embaixo dos trovões e da ventania, nem um pingo de chuva tinha caído durante esse trajeto. Tratou de pegar o arco que segurava firme o pano onde havia rabiscado alguns moldes para bordar durante a viagem.
 
Segurava firme a agulha e enquanto a comitiva se mantinha mais tranquila transpassava a linha pelo tecido, alguns pontos cruzados eram feitos para que o desenho se mantivesse firme e não soltasse quando ela fosse trocar a carreira dos pontos, mudando para a próxima curva do desenho. Em breve o bordado tomaria forma de uma flor do deserto, mesmo tendo abandonado essa habilidade, depois de ver que ela seria capaz de criar coisas que seriam úteis, teve de retomar os ensinamentos começando pelo básico. A linha preta seguia o desenho das pétalas e assim que transpassou novamente a agulha não tomou o cuidado quanto a condição da estrada e novamente quando a roda traseira passou pela buraco o destino da agulha fora cravar fundo em seu dedo.  

Instintivamente levou o dedo ensaguentado até a boca, chupando a quantidade minima do liquido escarlate. Jogou o bordado para longe, a raiva tinha subido a cabeça e antes que pudesse pensar em sua próxima atividade a chuva desceu com força, cobriu os ouvidos pela intensidade da chuva que atingia o teto sem piedade. Os trovões tornaram-se mais fortes e a curiosidade lhe atingiu. Espiou pela fresta da janela e conseguia ver que os raios tocavam o chão no horizonte, aquilo tinha lhe deixado aflita. Não possuíam qualquer proteção, estavam em uma estrada que se estendia em campo aberto. - Precisamos... - Abriu a boca para alertar os guardas sobre os raios que poderiam atingir a comitiva, não aceitaria perder ninguém naquela viagem, já tinha passado por essa situação.    

Um dos raios disparou com toda sua força, o foco luminoso desceu do céu com destino a parte lateral da carruagem. O estouro assustou os cavalos que saíram em disparada. A carruagem tremia e seguia sem rumo. Mérope gritava desesperadamente, os guardas tentavam alcançar a nobre com seus cavalos, mas o transporte disponibilizava de três cavalos em cada lado e com essa potencia era quase impossível alcançar a Lefford. Os cavalos assustados passavam pelos bancos de arreia sem se importar com a carga pesada que levavam junto. A loira sentia o coração batendo forte, não conseguia se segurar por muito tempo em um só apoio. Não demorou para que uma das rodas se estilhaçasse e com o movimento brusco sua testa fora ao encontro da parede lateral da carruagem e depois disso veio o capotamento.  

Não soube dizer por quanto tempo havia ficado desmaiada, seus olhos abriram-se e encontraram uma parede rochosa esculpida por algo ou alguém. Sentia dores em vários lugares, principalmente em sua cabeça. O espaço estava iluminado por uma fogueira e quando se deu conta sua comitiva estava ali junto a ela em uma caverna qualquer, era impossível ver o que havia atrás da entrada da caverna. A chuva era forte e não havia diminuído sua intensidade, levando embora todas as chances deles saírem dali o quanto antes. - Por quanto tempo fiquei apagada? - O guarda que se encontrava no seu turno de vigia havia levado um susto e se apressado para encher uma taça com água para sua lady. - Já faz um dia, milady - Um dia! Seus olhos se arregalaram e voltaram-se para a entrada da caverna, um dia e a chuva continuava na mesma.

Olhou para o restante da caverna, podia ver caixas vazias que poderiam ter sido de mercadores que usaram a caverna para o mesmo propósito ou até mesmo a morada de algum saqueador. Um dos guardas tentava retirar a armadura, mas parecia estar enroscada na cota de malha que servia como uma proteção a parte. - Deixe-me ajudar. - Pediu a adaga emprestada para poder liberar a cota do fecho que prendia as duas partes da armadura. - Suas mãos... - Demorou para ela perceber que as mãos do guarda estavam em carne viva, ele lhe dizia que tinha sido nada, mas Mérope insistiu em cuidar das mãos dele até que fosse possivel deixar o local.  

Uma figura se aproximava da entrada, estava montado em um cavalo o que fez Mérope estreitar os olhos até reconhecer que era um dos seus. O guarda batedor trouxe a noticia de que a chuva não causaria tantos problemas como na noite passada e garantiu passagem segura pelo rio Sangueverde, isso era loucura mesmo com a chuva se acalmando aos poucos. - Não, não podemos. - Sua voz saiu abafada pelo medo. - Com toda essa chuva o rio está mais perigoso do que nunca e quem garante que na travessia não teremos surpresa? - Ela queria sair dali, mas queria sair viva. Não concordou com as ordens de imediato, mas visto que seus homens estavam abatidos e não havia mais nada para fazer, nenhuma opção, acabou por concordar depois de algumas horas. - Iremos para aonde?

O guarda abaixou a cabeça e ditou o plano sem titubear. - Graçadivina é o ponto mais perto. - No meio da tempestade sua comitiva não pôde seguir o caminho para casa e tiveram que traçar um curso novo para que as provisões não se perdessem e mesmo assim metade dela tinha ficado para trás. - Conseguimos recuperar quatro cavalos, três que estavam em sua carruagem tiveram que ser sacrificados. - Um aperto em seu coração surgiu na mesma hora. Assentiu com a cabeça e os preparativos foram feitos de imediato, sem mais demoras e aflições. Era quase impossível andar na areia depois de uma chuva como aquela.

Contornaram as dunas até chegar em uma passagem pelas montanhas que levava até o rio. O dia estava claro e a chuva tinha ido embora, os cavalos nadaram com as bagagens presas até a outra margem sem nenhum esforço e agora seria a vez deles em uma jangada improvisada que poderia afundar a qualquer instante. Um dos guardas se disponibilizou para fazer a primeira viagem com Mérope. Assim que a jangada provou do peso de seu corpo não tinha mais como voltar atrás, o guarda já havia dado o impulso para que eles se movessem, olhou para trás com um certo receio. A jangada não era bem feita para suportar o peso dos dois e por isso a água tinha livre acesso para passar por cima e molhar seu vestido que já estava todo sujo e rasgado. E então... Parte da jangada cedeu, a loira se viu enfrentando um turbilhão de emoções por estar em um rio agitado e pior, estar no meio dele, provando as correntes que puxava seu corpo para todos os lados.

Afundou três vezes, seu vestido enrolava-se em suas pernas e não permitia que Mérope fizesse os movimentos com a parte dos membros inferiores para tentar reverter a situação. Batia os braços em desespero, conseguiu subir até a superfície e respirar por alguns instantes, estava com medo e não queria se afogar, mas quanto mais ela lutava, mais sentia-se cansada e o seu máximo estava chegando. O guarda que estava com ela tinha sido mais ágil, alcançou a loira e lhe deu a devida assistência para que eles nadassem até a margem. Seus membros superiores gritavam por um relaxante muscular, mas aquilo tinha sido abstraído pelo alivio que ela sentia, sentir suas costas repousadas no solo arenoso era como estar deitada na melhor cama do castelo.

Tossiu forte para limpar sua garganta e seus pulmões. Ficou deitada por alguns instantes, suas energias estavam no minimo e eles haviam descido o rio por um bom trecho. O guarda foi até ela para ver se estava tudo bem e avisou que não estavam muito longe de uma estalagem. - Primeiro. - Mérope respirou fundo e levantou-se. - Tenho que dizer obrigada, e segundo... Eu nem sei seu nome. - O homem robusto que possuía uma cicatriz no olho que seguia em linha reta até o pescoço, o cabelo negro seguia um corte bem feito que lhe emoldurava o rosto e o deixava com uma aparência mais séria, os olhos escuros tinham a devida profundidade de alguém que se escondia em um véu de mistério, o corpo robusto e musculoso fazia jus ao seu cargo, ele sorriu para a nobre após livrar-se de algumas amarras de sua armadura. - Sebastian, milady. - O alto curvou sua cabeça para frente em um cumprimento de honraria e ela sorriu em resposta seguindo o trajeto que levou os dois até a estalagem.

O dono da estalagem preparou seu melhor quarto para que a nobre se instalasse, o guarda voltaria pela estrada e avisaria os outros sobre o lugar onde eles passariam a noite para continuar viagem logo que estiverem descansados. Uma das filhas do velho fez a gentileza de emprestar um dos vestidos mais simples que a nobre já usara. O tecido poderia ser facilmente amassado, sua coloração verde claro não era sua preferida e o pior... Não marcava suas curvas e ficava folgado em seu corpo. As tiras grossas cobriam seus ombros e não deixava nenhuma abertura para mostrar sua principal arma, os seios. O banho tinha sido rápido, por mais que ela merecesse algo demorado e bem aproveitado, não queria demorar muito naquele lugar, por isso tudo teria que ser feito daquela maneira para não tomar tempo, isso era o que eles menos tinham agora.

Levou duas horas para que sua comitiva estivesse instalada no mesmo local que ela, suas bagagens estavam a sua disposição, mas a água havia estragado metade de suas roupas. Não tinha nenhum jeito de trocar aquele vestido de camponesa. - Preciso mandar meus corvos para Dente Dourado. - Precisava comunicar sua Casa sobre a situação em que se encontrava, queria que algo fosse feito que tudo se ajeitasse para que eles pudessem sair daquele buraco antes que a raiva se instalasse em seu corpo. - Creio que isso não será possivel, milady. - A loira estreitou os olhos e desejava que o guarda não tivesse dito tal coisa e antes que ela começasse a falar lhe mostraram que outra tempestade estar por vir.

Ver seus planos não correndo como ela queria era muito frustrante, odiava tanto aquilo que teve de deixar o quarto e seguir para a parte onde a estalagem também funcionava como uma taberna. - Alguma coisa forte. - Pediu para o dono do estabelecimento enquanto tomava seu lugar em uma mesa afastada das figuras desconhecidas que ocupavam o local. Antes mesmo de sua bebida chegar uma briga tomou conta do meio, era confuso e a loira não conseguia ver quem havia começado a briga, mas no meio disso tudo foi possivel ver que uma mulher estava dando conta de três bêbados e estava sozinha. Parecia se divertir no meio de seus socos e movimentos de luta corporal muito bem sincronizados com a situação.

Um dos homens estava prestes a atacar a mulher com uma cadeira de madeira, estava a poucos centímetros de executar o ato, a loira esticou a perna passando uma tranca no homem que caiu em sua própria armadilha. Antes que aquela briga pudesse ser levada adiante a Lefford pegou a mulher pelo braço e fugiu com ela no meio da confusão que havia causando, pois agora todos estavam brigando sem exceções. - Espero que tenha uma boa explicação. - Mérope olhou para a cavaleira sem entender nada, estavam paradas na entrada da taberna e antes mesmo que ela pudesse responder algo a multidão enfurecida veio para a estrada já que o dono do local havia expulsado todos pelo prejuízo causado. A mulher bufou e subiu em seu cavalo, não podia deixar a loira sozinha ali e por isso esticou a mão para que a nobre subisse no cavalo.    

[...]

O acampamento improvisado não era muito longe da estalagem e parece que ela se recusava a falar com a loira. - Um obrigado... - A outra levantou  mão para que Mérope parasse de falar. Em poucos segundos a cavaleira estava sem sua armadura, a pele morena marcada pelo sol estava totalmente exposta na frente da nobre e a ruiva não parecia ligar para isso. O cabelo que estava estava preso em uma trança agora mostrava toda a sua beleza nas ondulações perfeitas e nos cachos que se formavam depois de um balançar generoso, o corpo robusto era digno de uma mulher bem treinada na arte do combate. - Você tirou todas as minhas chances de conseguir um item valioso - A ruiva falava enquanto jogava um blusão por cima de seu corpo. - Não fale comigo desse jeito! - Mérope deixou que a raiva subisse, não permitia que jogassem erros pessoais em cima dela para fugir da culpa.

A mulher riu enquanto vestia suas calças. - Você não é a minha dona... - Ela levantou-se e passou pela loira trocando olhares de desgosto. - Milady - O tratamento fora cuspido entredentes e nenhum brecha fora deixada para que a loira se defendesse. O acampamento era pequeno, tinha uma cabana mal feita que consistia em algumas madeiras para sustentação e peles de animais, a fogueira no centro podia facilmente causar um incêndio se não fosse fiscalizada a todo momento, pois não tinha aquela barreira para que o fogo ficasse contido apenas no centro. Que tipo de cavaleira era ela? Mérope estreitou os olhos para ver onde a outra tinha ido e quando viu ela voltar com um coelho abatido em suas mãos, sentou-se aliviada em um dos tocos de madeira que servia como banco. - Quem é você? - Não sabia enrolar e gostava de ir direto ao ponto o que fez a cavaleira rir.

- Sou uma Andante, viajo sozinha... Vivo sozinha. - Ela arqueou a sobrancelha para Mérope o que não foi muito convidativo. - Diga-me, Andante, que item foi esse que exclui todas as chances de você obtê-lo. - A loira estava muito interessada, mas não deixou que isso se mostrasse presente na conversa. - Posso pegar ele para você. - Mérope devolveu o olhar para a cavaleira que parou de esfolar o coelho na mesma hora. - São os olhos de Myr   - A faca retirava as entranhas do animal ao mesmo tempo que ela seguia com a conversa em um tom totalmente sádico. - Você nem deve saber o que é... - Muito pelo contrário, ela sabia exatamente o que era e isso aflorou ainda mais sua curiosidade.

- Certo, e você brigou com o cara que iria lhe vender? - Ela agora puxava a pele do coelho e não parecia dar atenção no que Mérope estava falando. - Não, eu ia tomar dele - As sobrancelhas da loira se voltaram para cima com a expressão de surpresa, claro, ela iria tomar dele e acabou causando aquela confusão. Os olhos de Myr é um item muito cobiçando para aqueles que viajam e ela sendo uma andante poderia precisar daquele objeto mais do que nunca, se soubesse usar e tivesse conhecimento de astronomia. - Você parece muito interessada nesse assunto. - A cavaleira levantou-se para colocar o coelho na panela e veio para cima da loira. - Quem é você? - Ela levantou a adaga para parecer mais intimidadora, mas depois da experiencia da nobre com os piratas nada mais lhe assustava com facilidade. - Uma camponesa que só quer ajudar. - Felizmente sua roupa dizia a verdade, se estivesse com os vestidos nobres não seria fácil sair dessa.

Ela se voltou para a panela e adicionou alguns temperos enquanto mantinha-se em total silêncio. - Eu preciso daquele item - Ela falava sem olhar para a loira, não parecia convencida e poderia estar esperando um momento mais oportuno para tirar suas próprias conclusões. - Eu tenho todos os mapas com todas as constelações. Meu pai foi um pirata muito habilidoso, sabia navegar em qualquer situação e não escondia seus saques em qualquer lugar, se é que me entende. - Mérope franziu o cenho, pois não tinha entendido de imediato. - As constelações? São as localizações? - Ela assentiu e voltou a mexer na panela. A nobre estava tão envolvida no assunto que não se deu conta de quanto tempo havia perdido e os guardas certamente já estavam atrás dela. - Eu tenho que voltar. - Sem dar muitas explicações a loira seguiu pela estrada até alcançar a estalagem.

Dito e feito, os guardas que lhe acompanhavam já estavam se arrumando para procurar a Lefford que chegou para acalmar os ânimos de sua comitiva. - Agradeceria muito se me deixassem resolver alguns assuntos que nos levarão para casa. - Eles não pareciam entender, mas nenhum se atreveu a questioná-la. Sebastian fora ao encontro da loira e lhe entregou a adaga para que Mérope não ficasse desprotegida depois do ocorrido na taberna. Agradeceu pela preocupação. - Agora, me digam... Se eu fosse de Myr, qual seria a minha personalidade? Estaria trajando o quê? - Os guardas olharam-se e um deles se voluntariou para falar com o dono da estalagem. Era o terceiro dia de viagem gasto para nada, o que era para ser rápido tinha virado outra viagem, outra aventura indesejada.  

Sebastian voltou com a resposta e disse que um dos viajantes que estava hospedado era de Myr e pagou sozinho pelos prejuízos causados naquela briga pelo telescópio. - Licença, tenho uma visita para fazer. - Antes de subir até o quarto do viajante, Mérope tratou de arrumar o vestido para que ele ficasse "convidativo". A tesoura retirava o tecido em excesso e agora era possivel marcar suas curvas. Com a linha ela juntava os pedaços e dava vida ao vestido, tinha que ser rápida, não sabia até quando o viajante pretendia ficar depois do ocorrido. Tratou de retirar as alças que escondiam seus seios e alongou o decote para que aquela parte ficasse bem visível, emoldurou sua cintura e abriu uma longa abertura na lateral da peça confeccionada. De longe esse seria o seu vestido preferido, mas era o que teria para agora.

Segurava uma bandeja em suas mãos, nela havia uma taça de uma jarra de vinho para o viajante que atendeu a porta na mesma hora que Mérope bateu para avisar de sua chegada. O sujeito era alto o suficiente para que a cabeça da jovem batesse no peito dele, era careca e seu corpo esguio emanava aquele ar de mistério. Entrou no quarto dele pera deixar a bebida e conseguia ver pelo canto do olho que ele se movia em direção a cadeira que repousava diante de uma mesa repleta de pergaminhos e cartas misteriosas. - Meu senhor deseja mais alguma coisa? - O sujeito recusava-se a olhar para a loira, parte disso porque estava escrevendo algo e a outra era porque ele não tinha visto como ela era por completo. Mas quando conseguiu a atenção dele, Mérope já tinha feito o favor de livrar seu corpo daquele vestido.

[...]  

A loira levantou-se da cama depois de uma longa noite provando as peculiaridades de Myr, tratou de procurar pelo item cobiçado com o maior cuidado para não acordar o viajante que parecia estar enfrentando um sono pesado. Aproximou-se da mesa onde as cartas estavam e estavam destinadas a Casa Martell. Curioso, porém não interessava nenhum pouco, tratou de olhar na maleta que repousava ao lado da mesa e para a felicidade da jovem lá estava o objeto feito de cobre. O telescópio era grande e magnifico a maleta onde ele se encontrava estava destinada apenas para garantir que o item estaria seguro.

Saiu do quarto sem levantar suspeitas, avisou aos guardas para que retirassem tudo do quarto e que nada ficasse para trás. Ninguém poderia saber que a casa Lefford havia cometido tal ato. Mas era para um bem maior, a questão era que não conhecia o sujeito, não sabia o que ele poderia fazer e se o item que estava com ele seria para alguém de importância como a Casa Martell. Sabia que a Princesa Solaris Martell gostava de viajar, se aventurar por aí e se os Olhos de Myr fossem para ela, pediria mil desculpas, mas não poderia voltar atrás. Pagou duzentos dragões de ouro para que o dono da estalagem ficasse de boca fechada e se perguntassem o que havia acontecido na noite passada sua resposta seria a mesma para todas as perguntas "aconteceu nada" ou "não sei de nada".

Se de alguma maneira alguém descobrisse a Lefford voltaria para esse mesmo lugar e tomaria os dragões e o estabelecimento dele, o velho viveria nas ruas sem ter onde morar e sem ter o que comer. Só era possivel permanecer segura em cima dessa ameaça, mesmo se ele fosse torturado não poderia correr o risco de ser caçada por um maníaco por ter roubado um simples objeto. Com sorte encontraria a cavaleira no mesmo local e pediu que os guardas se afastassem para que ela não suspeitasse que Mérope estava metida em um problemão. E lá estava ela, afiando a espada. O acampamento já estava desmontado e assim que a loira se aproximou por instinto a ruiva sacou a espada. - Calma, tenho uma coisa que talvez possa reforçar sua confiança em mim. Ou até mesmo criar se ela ainda não existir.

A cavaleira levantou-se e antes que pudesse falar algo a respeito do que a loira estava se referindo, Mérope cortou qualquer diálogo quando mostrou o telescópio. - Você só vai receber isso quando me ensinar o que sabe sobre astronomia. Preciso voltar para o Ocidente e meus corvos não conseguirão passar dessa tempestade. - A ruiva assentiu e voltou a sentar no banco de madeira. - Vamos deixar que algumas coisas fiquem bem claras. - Mérope levantou o dedo indicador para que a cavaleira a escutasse com a devida atenção. - Sim, sou uma nobre. E sim, eu roubei isso do viajante da maneira correta. - Ser furtiva depois do ato sexual era o seu forte, agora medir forças para conseguir o objeto seria um pouco dificil.

- Tudo bem, mas temos que ir para um lugar alto e que fique fora da rota da estrada. - Os guardas apareceram no momento que Mérope assoviou. Com as instruções dadas pela cavaleira eles subiram pelo carreiro indicado por ela. Parte da areia tinha se tornado mais maciça em determinado ponto, tornando-se rocha sólida com o passar do terreno. Os cavalos seguiam o trajeto sem muito esforço e os guardas assim como a cavaleira olhavam para todos os lados na procura de algum perigo. Curiosamente, naquela parte havia um pouco de vegetação, mas não tipo arbóreo, o porte da vegetação era rasteiro com alguns cactos que predominavam em certos locais.

Antes de chegar no pé da montanha o cavalo de Sebastian caiu no chão com um baque estrondoso, todos os cavalos se agitaram e os homens também, as flechas vinham de todos os lados, cravando em todos os lugares que apareciam na frente delas. Felizmente a loira não era um alvo, estava no chão antes mesmo da chuva de flechas começar, seu cavalo tinha empinado no primeiro urro de Sebastian pelo peso do cavalo em sua perna esquerda. Sua cabeça girava, não era possivel ver de onde as flechas estavam vindo, não sabia quem estava fazendo isso, mas ela tinha um palpite. Correu para o lado do guarda e tentou puxar a perna dele. Já tinha estado nessa situação, onde ela via seus guardas morrendo, pelo menos Sebastian ela iria salvar e daria seu máximo para que ele chegasse em casa com vida.

A cavaleira correu em direção a montanha e Mérope se viu sozinha naquela pequena guerra onde não conseguia ver seus inimigos. Viu que dos cinco guardas que lhe acompanhavam, dois estavam no chão banhados pelo próprio sangue. Os outros mantinham-se abaixados com a espada nas mãos e prontos para qualquer coisa. Do alto da montanha uma voz feminina gritava. - É o viajante de Myr. - O coração de Mérope se acelerou, achou que a cavaleira tinha abandonado sua posição e fugido para se salvar, mas ela só queria ter uma boa visão do que estava acontecendo. Mas mesmo assim ela não sabia o que fazer. - Ataquem! Eles não tem mais flechas, é apenas ele e mais um.   - A nobre não esperava por aquela informação e sem dar ordens os guardas atacaram as extremidades das dunas que se formavam ao lado do carreiro onde foram emboscados.

Ao longe ela escutava o brandir das espadas e Sebastian urrava com a dor que se espalhava pelo seu corpo, não conseguia avaliar a gravidade do ferimento, mas já podia dizer que os ossos de sua perna estavam estilhaçados. Sentiu o vento forte empurrar seus cabelos e a areia invadia seu campo de visão com fúria. - É uma tempestade de areia! - A cavaleira estava agora do lado dele, ajudando com o guarda ferido. Os outros tinham acabado de lidar com o viajante que havia se entregado e o outro que acabou morto. O homem esguio fora levado como prisioneiro até a montanha onde talvez conseguissem um lugar para ficar igual a caverna. Sebastian precisava de tratamentos. A tempestade havia piorado, Mérope enxergava absolutamente nada, um dos guardas escoltava o viajante e o outro ajudava a carregar Sebastian para dentro de uma entrada na montanha. Não era espaçosa igual a primeira caverna, a entrada estava mais para uma falha na rocha.

Os cavalos ficaram do lado de fora, não havia espaço para eles dentro da falha. Era dificil arrumar um lugar confortável para se instalar, ainda mais quando a loira precisava cuidar da perna do guarda ferido. O fêmur estava quebrado, assim como parte do tornozelo. Mérope não tinha os equipamentos para fazer a coisa certa, teria que apenas deixar a perna imobilizada para que eles cheguem a tempo em casa. - Tudo bem, não tenho muito tempo então, podemos começar já? - A loira levantou-se e fora de encontro a ruiva que olhava fixamente para o viajante o que fez Mérope levantar certas suspeitas quanto o relacionamento dos dois, pois, ninguém saberia da localização certa da sua comitiva e mesmo assim eles foram atacados. - Siobhan, é o meu nome.  - A loira queria sorrir pelo visto tinha ganhado uma certa confiança, mas tudo que ela fez foi apenas acenar com a cabeça e sentar-se do lado dela enquanto a ruiva pegava os mapas que foram mencionados no acampamento.

- Vamos esquecer a parte da religião, a astronomia não serve apenas para isso, para adorar os deuses. Mas o engraçado é que temos variações. Para os sacerdotes vermelhos, o sol está associada com R'hllor as orações destinam-se a implorar seu retorno durante o entardecer, e ao amanhecer eles comemoram. - Siobhan falava aquilo como se fosse uma grande piada, mas era curioso, Mérope sabia que o sol voltava todos os dias era como um ciclo que se finalizava durante a noite e no dia que se seguia ele voltava com todo o seu esplendor. Qartenos acreditam que os dragões foram incubados de uma segunda lua que chegou muito perto do sol e fora rachada. - Ok, isso era estranho. A loira até chegou a pensar que a cavaleira sabia nada sobre as constelações e estava usando aquele tempo para contar mentiras. E os dothraki acreditam que a lua é uma deusa, esposa do sol.

Mas quando a Andante finalizou aquela introdução e quando escutou sobre o povo que tem um cavalo como deus, sua curiosidade aumentou cada vez mais, eram diferentes histórias que não se relacionavam com a religião que ela tinha que "seguir" acreditar nos Sete estava fora de cogitação, ainda mais para as práticas que a nobre levava como um esporte, relacionar-se com pessoas do mesmo sexo não era algo permitido e não teria porque ela seguir a religião que a proibia de colocar um pouco de diversão na sua vida. Mas ela sabia que eles entrariam para as constelações, já tinha visto o Meistre de sua casa andando com um livro em suas mãos e era sobre o Cometa Vermelho. - Seu pai escondeu os tesouros em Westeros, não é mesmo? Então as constelações se referem aos Sete? - A ruiva assentiu e mostrou os mapas para ela.

Nessa altura ela não tinha se tocado que estava lidando novamente com piratas. Assim que pegou os dez mapas pode ver que eles se assemelhavam com as inscrições do Capitão Lowe e nessa hora seu ombro começou a latejar, uma lembrança da enterrada de uma espada. - A Lanterna da Velha. - A Velha representa a sabedoria. Reza-se a ela pedindo por orientação. Suas estátuas, quase sempre, mostram a ela como uma velha carregando uma lanterna. O desenho mostrava que havia dois pontos que se juntavam no topo para formar a parte onde a lanterna seria segurada. Havia mais quatro pontos que se seguiam espaçados para formar a base da lanterna. Ali no mapa o desenho era nítido e se parecia com a lanterna que a Velha segurava quando era retratada em desenhos, principalmente em sua estátua. - Espera, acho que já vi isso. - Nunca havia prestado atenção nas várias formas que as estrelas poderiam tomar se estivessem juntas.

Mas quando o sexo era tedioso ela tinha essa habilidade de prestar atenção em outras coisas e enquanto se "divertia" porque naquele dia teve nada de diversão, o céu era o seu novo passatempo e lá no horizonte seus olhos repousaram em dois pontos luminosos que se destacavam na vastidão do outros corpos celestes e eram iguais aos do desenho, pelo menos nessa parte. - Norte. - Levou seus dedos até a mandíbula, fazendo aquela velha expressão quando tentava lembrar de algo. - Olha, você não é tão inútil quanto eu pensei. - A ruiva avaliou as inscrições e confirmou que a constelação se instalava ao norte. - Mas pra que lado seguir? Como funciona a orientação com as constelações? - Mérope olhou para Sebastian que agora dormia e o viajante de Myr parecia brincar com um monte de pedras.

- Na verdade isso é meio relativo. Como você disse, a Lanterna se localiza ao Norte, vemos como o desenho se posiciona em seu plano e qual das pontas indicam o caminho, se é a base que aponta para o norte ou o topo, e com isso sabemos para onde ir. - Fazia sentido, se as inscrições apontassem em qual dos cantos do desenho o tesouro estava. Se fosse fácil assim poderia enviar os corvos pela constelação que apontasse pelo caminho seguro e de acordo com a casa que se instalasse naquela região pediria ajuda para que seus corvos voassem até o Dente. - Mas ainda assim é complicado. Olhe essas coordenadas. - Parece que o pai da mulher havia dificultado as coisas e não era tão simples assim se ele tivesse sido especifico sobre qual ponto da constelação ela teria que pegar.

- Talvez se a gente pegar outro mapa e comparar, pode ser que tenhamos sorte em compreender sobre o que se trata. - O mapa da constelação da Coroa do Rei era totalmente diferente, havia uma série de pontos que se juntavam na base e estes eram pequenos comparados com aqueles que enfeitavam o topo que eram as três maiores, espaçadas umas das outras. Curiosamente nesse mapa ele vinha associado com o Berço, a constelação dos selvagens. Aqueles mapas eram históricos e quanto mais a loira olhava, mais se sentia fascinada pela astronomia. Atrás da Coroa do Rei, havia um pequeno texto borrado, mas assim mesmo dava para entender as anotações feitas pelo velho pirata. Enquanto Siobhan tentava decifrar as coordenadas, Mérope se contentou em ler o pequeno texto que falava sobre o Cometa Vermelho.

"O cometa vermelho apareceu no céu sobre Westeros e Essos em 299 AC . Acredita-se que ele tenha aparecido para anunciar eventos de grande impacto, e, portanto, povos diferentes têm dado ao cometa nomes diferentes." Mérope lembrava-se do Meistre contando essa história para ela e Kormon no meio da noite quando os dois não conseguiam dormir. "O nome do cometa no idioma Dothraki é Qiya shierak , que significa "Estrela do sangramento". Ela sempre escutava as histórias contadas pelo velho e curiosamente só assim conseguia apagar em um sono profundo. Havia mais uma linha que nunca tinha lido antes. "Afirmam que o cometa vermelho é um arauto de Stannis Baratheon , que fora prometido a ser Azor Ahai renascido." Parece que nessa eles erraram e erraram feio. - Seu pai gostava muito de acontecimentos históricos, ainda mais esses que se relacionam com astronomia. Ele deve ter sido um pirata e tanto. - Pelo menos esse era inteligente, diferente daqueles que ela teve que lidar.

- É, mas ele poderia ter facilitado a minha vida. - A ruiva quebrava a cabeça para tentar entender aquela parte das coordenadas. - Nos outros mapas nenhuma coordenada fora definida. - Mérope analisou os primeiros números e pensou se aquilo estava relacionada com os Olhos de Myr. - Hm, estranho. - Mérope andou até o viajante que parecia estar bem ocupado com o empilhamento de pedrinhas. - Se sua vida dependesse de uma resposta para a pergunta que vou lhe fazer agora, você diria o quê? - O viajante riu e continuou a brincadeira. - Que tipo de mulher é você? - Um sorriso largo se ajeitou na boca da nobre. - Do tipo que ama brincadeiras, ainda mais quando meu brinquedo é alguém. - O guarda que estava de vigia cobriu a boca para disfarçar o riso.

A loira encarou o viajante e pediu para que ele olhasse o mapa onde as coordenadas estavam. - O cara que escreveu isso é um gênio. - A nobre franziu o cenho, não entendia o que ele estava dizendo. Poderia ter entregue algo muito valioso, para o homem que matou um dos seus e pior... Estava querendo matar toda a sua comitiva. - Se isso for garantir a minha liberdade. - O viajante de Myr analisou os outros mapas e não demorou para que ele retomasse a sua fala. - A Lanterna da Velha é o seu guia, funciona como uma bússola. É normal ter mais do que um objeto para se localizar se estiver no mar e pelo que pude ver essas são anotações de um pirata. - Agora fazia sentido as outras não apresentarem tais coordenadas. - Deixe-me ver, elas formam um mapa mais complexo, soltas são apenas parte desse mapa. - O viajante reformulava os mapas para que eles se juntassem.

- Obrigada pelas informações. E quanto a sua liberdade, não falei que a concederia. Disse que sua vida dependeria da resposta e não a sua liberdade. - Mérope pediu para que o guarda ficasse de olho no viajante e quando voltou para ver o que a ruiva estava fazendo acabou se surpreendendo ao ver o telescópio montado. - As coordenadas se juntam com as pontas da constelação e nisso temos uma bússola. - Mérope falava aquilo como se fosse um prêmio, como se agora ela fosse o centro das atenções. - Eu sei - Sabia? As sobrancelhas da loira se juntaram em uma expressão de surpresa, parece que a confiança não estava mais, sentia que a Andante estava brincando com a cara dela. - Como? - Siobhan abriu um largo sorriso e olhou pra fora da fenda que mantinha eles a salvo da tempestade. Continuava sem entender nada e parece que as ações da cavaleira mudavam a cada segundo. Uma hora ela era amigável e precisava de ajuda e na outra era a misteriosa que sabia de tudo.

Sebastian ainda dormia e o viajante fazia a mesma brincadeira de antes com as pedras. A tempestade havia passado, os cavalos pareciam bem e os Olhos de Myr estavam em posição para que o mapa fosse testado. Siobhan esticou a mão para que Mérope entregasse os mapas e antes da ação ser concluída a loira ameaçou a jogar as folhas do alto da montanha. - Okay. Fale! - Sua expressão era séria, e ela não estava ali para ser amiga da cavaleira, com a mesma decisão de sempre... Ela só queria voltar para casa e terminar seus negócios, poderia até detestar Dente Dourado, mas tinha que admitir que os assuntos que vinha tratando nos últimos tempos estavam bons demais para terminar de um dia para o outro só porque a nobre ficou presa no meio de uma tempestade a acabou nesse infortúnio. - Meu pai não era um pirata. Bem, ele pode até ter nascido nas Ilhas de Ferro, mas nunca gostou da pirataria. - Certamente ela não esperava por isso, até o viajante de Myr garantiu que as inscrições eram de um pirata.

- Mas... - Mérope não sabia o que falar. - Ele era um matemático, seu dever era com os livros. Quando meu tio, o pirata louco, forçou minha mãe a se deitar com ele... Meu pai forjou esses mapas e provocou um motim, a tripulação contra seu capitão, meu tio.   - A loira ficou quieta e escutava cada palavra cuspida, Siobhan sentia ódio e ali naquela hora ela tinha um propósito. - A tripulação procura até hoje pelo possivel tesouro escondido, mas navega sem rumo, As bússolas normais não funcionam para descobrir a localização exata e se tiver um tesouro dourado ele nunca será descoberto, porque o que meu pai queria que eu encontrasse era a estrela vermelha.   - A cavaleira pediu para que Mérope se aproximasse do telescópio e lá ela pode ver o ponto brilhante que se diferenciava das outras por conta da sua coloração vermelha. Era dificil identificá-la sem os Olhos de Myr e Siobhan explicou que era por causa da proximidade e agora a estrela estava distante.  

- Mas a estrela está associada... - Mérope sabia que a estrela vermelha era associada a uma constelação que não traria boas lembranças para a história que a cavaleira acabou de contar. - Eu sei, nada bom para as mulheres. Mas quem decide seu significado sou eu, e pra mim é o quanto eu sinto sede de vingança  - Sim, ela conseguia ver nos olhos dela que isso era verdadeiro. A estrela fazia menção ao Ferreiro e além de ter esse significado obscuro para o seu lado, a estrela também oferecia forças e Siobhan precisava de forças para encarar aquilo. As duas passaram a madrugada inteira fora da fenda, discutiam sobre os corpos celestes que se instalavam no céu e agora Mérope conseguia ver claramente as formas que algumas estrelas quando unidas davam vida as constelações. - Talvez agora eu consiga voltar para casa. - A ruiva olhou nos olhos da nobre e sorriu para ela quando a mesma levou a mão até o bolço da calça para pegar uma anotação.

- Desenhei isso enquanto você falava com o viajante. - Era uma constelação que se assemelhava a uma espada. - É a Espada da Manhã. Ela aponta para a casa Dayne e seu cabo está voltado para as Terras Ocidentais, Lady Lefford. - A loira se surpreendeu com o tratamento recebido pela ruiva e se deu conta que nunca havia falado seu nome para ela e mesmo assim ela sabia com quem estava lidando. - Mérope, me chame de Mérope - A mulher explicou que os corvos ficariam longe das zonas chuvosas, passariam por dentro de um vale que os levaria para a borda das montanhas e se qualquer imprevisto acontecer as aves teriam onde repousar e se esconder da tempestade. Assim que o quarto dia se fora, a loira começou o treinamento dos corvos para que eles tomassem o rumo certo e trouxessem ajuda, escreveu na carta que ela e os guardas estariam em Graçadivina.

Na manhã do quinto dia os guardas arrumaram os cavalos com as devidas bagagens que ainda restaram e acomodaram Sebastian. A cavaleira ofereceu-se para cuidar do viajante de Myr já que agora era ela que portava os Olhos de Myr e se algum problema surgisse no meio do caminho ficaria feliz de tomar as devidas providências. - Não irei me despedir. - Mérope olhava nos olhos de Siobhan, sabia que um dia encontraria a ruiva novamente e estava feliz por ter conseguido reverter a situação perante a confiança e a amizade. - Eu sei. - A mulher soltou uma breve risada e montou no garanhão de pelagem negra. Mérope levou a mão para um breve aceno e assistiu ao galope da cavaleira até ele se perder no vasto horizonte de Dorne.



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Mensagem por R'hllor Qui Out 06, 2016 9:40 pm

Avaliação de quest

Mérope Lefford

Em primeiro lugar, fora Temer devo te parabenizar por narrar muito mais do que o exigido. Resolveu narrar o que disse que era facultativo, conectando as partes da história. Gostei bastante da forma como a narrativa foi conduzida, de uma maneira próxima da informal seguindo a personagem e mostrando seus sentimentos. Em alguns momentos ficou um pouco confusa, entretanto não prejudicou o entendimento geral do texto. A narrativa da tecelagem foi bem feita, tanto no início quanto depois adaptando o vestido, assim como a inabilidade em natação. A forma como Mérope se passa por uma camponesa para conseguir informações e logo após seduzir o dono do telescópio foi muito coerente com a personagem. O principal da narrativa, que é a iniciação de Mérope na Astronomia, foi muito bem narrada, utilizando uma dinâmica bastante interessante de interação com os outros personagens. Parabéns!

Critérios de avaliação
+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (100/100)


Fama

+ 110% nos pontos de fama por estar no nível 5 de fama

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