[RP FECHADA] Decisões

O sol pairava em Dorne, iluminando toda a extensão, desde Lançassolar até as montanhas vermelhas. Dentre as peculiaridades, em Dorne, Tristanye detinha toda autoridade sobre seu povo, tendo a principal função de tomar todos como sua família. Com os últimos três anos, Dorne tem sofrido, primeiramente com a perda do príncipe Lewyn e o sumiço de Nymeria, que não demorou a ser informado sobre sua atual situação. Sua filha, seu sangue, nada mais fora do que uma prisioneira aos domínios de Serra Targaryen, a "Rainha" de Westeros, uma mulher vil e sagaz, esse tipo de pessoa que foi capaz de usurpar o próprio irmão ao troco de uma falsa paz, levando uma rebelião em larga escala na Campina, Tridente e outros... onde nem mesmo o Norte respondia a seus chamados, mais vazios do que seu veneno. Tomando todas as rédeas do problema, o Martell ordenou que uma frota fosse organizada para trazer a sua filha, com punições severas a caso de negação, conseguindo efetuar a missão com sucesso. Totalmente determinado a cortar os laços com a usurpadora que, no começo, ameaçou sua família através da sua segunda filha mais velha.


Um dia, até então especial, subiu para Jardins de Água ao lado da família e ali mesmo inicou-se um debate com seu Capitão da Guarda, persistindo a estratégias fundamentais ao conhecimento do bom líder. Moveu seus dedos enquanto olhava pelo mapa, mostrando toda a região de Westeros e os totais movimentos feito pelos outros líderes das grandes casas. Os dedos seguraram a peça, um abutre voador, símbolo da casa Blackmont, retirando de Caminho do Espinhaço, colocando-o nas marcas. Em sua visão,  aquela jogada era inteligente, as forças nas fronteiras estavam alertadas, impedindo que qualquer estrangeiro avançasse, mesmo que fosse viajantes, não podia dá-se o luxo de por riscos. Aizen, entretanto, acompanhava o "jogo" com os olhares, inquieto diante da posição de eeu príncipe governante, abstendo-se de comentários desnecessários, quais tirassem a concentração. Rapidamente, descontraidamente, Tristanye sorriu para a face do Homem, pronunciando-se para cessar todo um silêncio mantido aos últimos minutos. -Não afobe-se, Aizen, meus movimentos vão prevenir qualquer senhor mesquinho que ousar desafiar nossa supremacia. Dito isto, o senhor de Dorne arrancou um sorriso meio forçado do outro.

Seguidamente da próxima ação, bebeu um pouco de água com a mão esquerda e a direta pegou outra peça, desta vez contendo o emblema dos Yronwood, casa da sua esposa, deixando-o em Passo do Príncipe, junto a função de mantê-se vigilante em guardar o caminho. Mordiscou o próprio lábio inferior, fixando os olhos maliciosamente para a Campina, totalmente dividida e desprotegida de invasores estrangeiros... a casa Tyrell detinha os problemas dos Tully, alguns senhores rebeldes juntaram-se para por em prática uma rebelião fútil que, falsamente, o governante de Lançassolar decidiu apoiar... com palavras, Icendiando o ninho das cobras, atiçando-as a saírem de seus buracos imundos. Pelos seus cálculos, era apenas questão de tempo até ambos trucidarem seus exércitos e uma parte do poderio em Westeros acabar. Hightower, Tyrell, Tarly, Ashford, nada lhe fazia diferença, claramente o jogo dos trono havia começado. Talvez pudesse tomar que Serra Targaryen, a irmã usurpadora, escondia-se em sua fortaleza. Em Ponta Tempestade,  Lorde Baratheon, agora tratando-se do seu novo senhorio, um jovem cheio de vida, de fato, único por seus pensamentos honrados na busca de justiça pela morte de seu pai. Os Tully, entretanto, como de esperar precisavam da ajuda de Dorne, sua filha agora era senhora daquelas terras e detinha gêmeos da união com Ransey Tully.  

Voltou para a atual situação, libertando-se dks pensamentos que correriam sua cabeça, levantando-se de modo vagaroso do assento principal, dedicado ao líder da casa Nymeros Martell. A silhueta do Dornes mudou para uma calma, serena e passiva em irá-se, caminhando na direção da varanda que conectava a parte do jardim, um local florido, verde e quente. Em um pronunciamento final, olhou para Aizen, exclamando de tom autoritário.  -Quero que chame minha estimada esposa e filha aqui, imediatamente. Assim, o guarda retirou-se por alguns míseros segundos, para o lado de fora, ordenando aos outros guardas, submissos as suas ordens, efetuarem a ordem.

treino:

O tempo inteiro debatendo com Aizen era o suficiente para saber que Tristanye poderia contar com seus juramentos para com a casa Martell. O homem, uma vez mercenário, convencido pela sagacidade do Príncipe a juntá-se a sua causa, dedicara toda uma vida em prol da queda de seus inimigos. A relação entre eles era de completa amizade e confiança... talvez confiança mais do que nos próprios filhos, mas, tudo isso era pura suposição, Nymeria, além de ser sua filha preferida, entendia um pouco do gênio de seu velho pai.

Suspirou fundo após mover todas as peças ao mapa, levando uma mão até o próprio maxilar em dúvidas de sua própria armação. As peças, já espalhadas pelo mapa, representavam o início da entrada de sua casa aos jogos dos tronos... não que tivesse interesse naquela cadeira, feita de espadas, até porque seu originário sempre fora a lança, uma arma digna de todo Dornes. Tão pouco preocupava-se em sentar naquela cadeira amaldiçoada, o trono de Dorne, em sua visão, era mais confortável e superior, seus ancestrais provaram isso com a tentativa Targaryen de tentar exigir submissão... todas falhas.  

Naquele ambiente, qual estavam apenas o dois presentes, Tristanye e Aizen, era exatamente fechado, as unicas entradas de ar eram janelas de tamanho pequeno, onde nenhuma pessoa, mesmo um anão, passaria. Entretanto, o tamanho era suficiente para que o ar contagiasse o ambiente. O seu Capitão da Guarda, Aizen, moveu as mãos em cautela e apontou para o Norte, com sus preocupação enquanto ao silêncio da casa Stark a Serra Targaryen, um preocupação digna, não havia notícias do Norte, sempre em silêncio quanto o frio.

Ficando de modo pensativo, olhou ao servo e depois focou ao mapa, onde estava a região Nortenha e falou, usando da argumentação para justificar o motivo de oferecer não buscar novos fatos. -Infelizmente não podemos nos comunicar com o Norte, a Rainha sentada ao trono os vê com desconfiança por dois Stark terem casados com Targaryen, leais a Daemon. Suponho que, caso fiquemos envolvidos nessa situação entre as duas casas, a mulher ordenaria um ataque suicida pelo Fosso Cailin, tendo em visão que a desobediência traria graves consequências ao meu povo... sem contar que, a atual situação na Campina e Terras da Tempestade, nos impediria de marchar pela Estrada das Rosas ou do Rei.

As mãos do Governante foram até a peça que representava a própria casa, movendo uma delas até Passo do Príncipe. Aquele ponto era importante, principalmente porque tratava-se da divisa, teria que ser cauteloso em sua marcha para as fronteiras, organizar o espalhamento de tropas nas áreas estratégicas. Já faziam alguns anos que ordenara que nenhum estrangeiro a mais entraria em Dorne sem seu consentimento, trazendo consequências graves a quebra lei. A palavra do Martell deveria ser ouvida a todo custo, tolerá vassalos desobedientes não era seu frito, nem existia paciência em sua cabeça para dialogar com pessoas mesquinhas.  

Logo, em direção a porta, escutou abrir, surgindo a entrada de uma pessoa totalmente reconhecível por ele e, virando para a direção do som, deixou que seus sorrisos manifestassem aos lábios, batendo palmas após a voz de sua menina, Nymeria, reclamar sua autoria ao ambiente, levando o pai a bater palmas. -Vejo que toma a postura digna de um Roinar. Dito aquilo, o sujeito levou da própria cadeira e foi até filha, andando calmamente, uma ação que fez com que abraçasse a mesma, beijando sua testa. -Que a graça dos Sete iluminem a ti, minha garotinha.

Ao ser questionado pela mesma, o Roinar apenas manteve o sorriso e guiou a mesma até o mapa, olhando para Aizen, de modo que mantivesse a confiança nela, pois um dia não seria mais eu a lidar com os assuntos como estes. O campo de visão estendeu-se ao longo do mapa Westerosi e disse. -Estamos juntamente discutindo tais fatos, como pode notar, já fiz meus movimentos, contudo, adoraria ouvir sua opinião, és minha filha, tens o sangue de Nymeria a tuas veias, como teu nome indica. Finalizou, ainda mantendo seu sorriso a face.

treino:

Diria ele que tudo aquilo não passava de uma mera marolinha, coisa que podería ser passageira, considerando a situação que estavam. Nos momentos sós, o próprio Tristanye tinha mantido sozinho, apenas na presença dos Sete, orando por algun sinal que fosse enviado para que pudesse entender e saber ss medidas necessárias para aquela situação. Ora, mesmo que uma guerra estivesse estourando mais para Noroeste, na Campina, aquilo tudo era indiferente diante disto. Pouco ligava para uma briga mesquinha entre dois malditos seres da Campina, tudo que ele desejava era desgraça aos Tyrell ou qualquer outro que viesse ao seu caminho, seja Baratheon, Greyjoy, Arryn e mais quem for. Questão era que precisava ajudar sua filha mais nova de alguma maneira, e para isso era necessário a passagem das Marcas. Olhou para o mapa, novamente pensando em outra rota, embora aquela fosse a mais garantida. Sua mente fora clareada com a entrada de Myriah, uma Sacerdotisa do Deus Vermelho, vinda de Volantes. É uma mulher bela, sem dúvida, conseguia ser persuasiva perante aos olhares de qualquer um que conseguisse ver. Entretanto, de todos os homens possíveis, Tristanye não era exatamente um que pudesse ser facilmente coagido, tão pouco enganado.

Cerrou os punhos enquanto olhava ao mapa Westerosi, acabando por amassar um papel que segurava, que continha informações precisa ao seu interesse. Olhou para Aizen e ordenou que jogasse as informações ao fogo, entregando o papel para ela no processo. Voltou fitar a mulher de vermelho, omitindo os sentimentos que vagavam pela sua cabeça, analisando está de cima a baixo, como estivesse imaginando o motivo de ela ter vindo para Dorne, embora soubesse desde o início. Assentiu para que o seu Capitão da Guarda ficasse ao lado de fora para vigor a porta, contra presença de bisbilhoteiros. De imediato, o Príncipe aproximou-se da Sacerdotisa e cruzou os braços, entrando de profundos pensamentos de análise. Logo, quebrando o silêncio no salão, ele falou, com um sorriso aos lábios, demonstrando o bom humor através de sua silhueta. -Olá, Lady Myriah. Espero não ter lhe chamado em um momento inapropriado, creio eu que temos assuntos urgentes a serem resolvidos. Desviou o olhar para a filha, desviando-se dos encantos da mulher, estudando a expressão de Nymeria como se tivesse tentando adivinhar ssus pensamentos. Suspirou, por fim dando seu pronunciamento. -Agora que estamos sozinhos eu posso lhe falar com mais privacidade. Lhe achei aqui junto dá Sacerdotisa para fazer os anunciamentos. Primeiro, em questão ao casamento de Daeron e Nymeria, os Lannister irão nos fornecer apoio ao Tridente, considerando que os Tully estão declarados a coroa. Segundamente, venho dizer que haverá outro casamento. Olhou a Myriah, segurando suas mãos de modo involuntário. -Estarei me casando com Lady Myriah, que logo será sua madrasta. Finalizou o assunto, esperando assim pela reação. Tristanye, na realidade, nem importava-se, suas decisões eram firmes e tão pouco voltaria atrás delas... apenas esperava como sua filha reagiria.