[RP FECHADA +18 - MISCHIEF? HOW DARE YOU...

Os olhos do homem percorriam a mesa de madeira. Respirou fundo e deslizou as pontas dos dedos da mão direita pelo móvel que se localizava no centro da sala. – Temos que ser cuidadosos. – Afirmou de maneira firme e fria, erguendo os olhos e olhando os soldados dali. – E sempre defendermos os nossos senhores, principalmente os mais jovens, como o lord Bedwyr. – No final da frase, deixou um sorriso travesso escapulir de seus lábios. Só de pensar no rapaz sentia uma fisgada em seu pênis. Levantou-se rapidamente e virou-se, deixando a mesa de reuniões. Os outros homens ergueram-se no mesmo instante, fazendo com que o som de cadeiras se espalhasse pelo salão. – Senhor, o que mais podemos fazer para ajudá-lo? – Um dos rapazes questionou de maneira respeitosa. Willard continuou caminhando calmamente, indo em direção à porta. – Estejam atentos. Só peço isso. – Sorriu de canto e retirou-se do recinto.

Usava uma camisa banhada em tinta marrom e feita com tecido leve. A calça era de couro, assim como as suas botas. Os cabelos estavam bagunçados, mas o enorme homem ainda continuava belo. Will escondia um passado completamente obscuro, e acabava despertando mais curiosidade com a aparência sombria que tinha. Vivia com uma expressão séria em seu rosto, sempre escondendo qualquer outra emoção que não fosse a neutralidade pousada em sua face. Respirou fundo e resolveu sair um pouco das regiões internas do castelo.

A lua brilhava de maneira magnífica, as estrelas iluminavam todo o terreno da família a qual servia. Os olhos do homem analisavam tudo na escuridão cuidadosamente, afinal, poderiam sofrer ataques a qualquer momento – algo que tinha que evitar. Ele auxiliava o lord no governo local, por isso dava o seu melhor. Caso não quisesse ser expulso do cargo e ficar longe de Bedwyr, tinha que se esforçar. Trabalhava noites e noites, sempre acordado, para que seus objetivos fossem concluídos. Seus passos eram completamente silenciosos, já que não tinha intenção alguma de chamar a atenção de qualquer ser humano ou outra criatura que estivesse do lado de fora.

Após alguns segundos, um barulho fez com que ele parasse e se aproximasse de uma parede, ocultando-se em meio ao ambiente escuro. Arqueou uma das sobrancelhas ao ver quem era. O rapaz estava distraído, completamente avoado. Essa é minha chance., sorriu maliciosamente, mas o mesmo – o sorriso – desapareceu rapidamente. Movimentou-se de maneira calada, parando diante o trajeto que estava sendo percorrido pelo menor. Parou diante do mesmo e... – Ouch. – Deixou a palavra sair de seus lábios – claro que foi de maneira ensaiada. A mão de Bed percorreu o tronco do homem mais velho e parou em seu volume, o que fez Will rir de maneira baixa. Controlou-se para não ficar muito excitado, mas aquela era a chance de levá-lo para a cama.

– Está perdoado, senhor Bedwyr. – Sorriu gentilmente e levou uma das mãos até o braço direito do mesmo, impedindo que qualquer outro movimento fosse realizado. – Preciso que venha comigo. – Disse e respirou fundo. Começou a se mover – ainda segurando o outro – e adentrou o castelo junto do mesmo. Ele não podia se debater e nem fazer coisa do tipo. – Sabe, meu senhor... Ando observando você há alguns dias. Seu pai não gostaria de saber que está utilizando roupas de plebeus... – Sorriu de canto. – E odiaria em descobrir que se agarra com plebeus por aí. – Deu de ombros. Guiou-o até a sala de reuniões, verificando se ela estava livre. Abriu a porta e colocou-o lá dentro, adentrando, em seguida, e trancando-a. Estavam sozinhos naquele ambiente, o que deixou Ormond mais excitado perante aquela situação.

Aproximou-se bruscamente dele e levou uma das mãos até sua cintura. O rosto foi até o seu pescoço, e eis que, em seguida, afastou-se um pouco do mesmo. – Cheiro de... Hm... Algum rapaz. – Um brilho malicioso apareceu em seus lábios. – Nós, homens, possuímos um cheiro forte. – Comentou, fingindo estar entediado com a situação na qual ambos estavam inseridos. – Confesso que via você se agarrando com pessoas da nobreza. Mas escolheu plebeus... Que decepcionante. – Riu e deu de ombros. – O que devo fazer? Contar para o seu pai? – Ficou mais perto dele novamente, levando uma das mãos até o seu queixo e obrigando-o a encarar os seus olhos.

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