[RP FECHADA +18] - The Winds Of Hell.

Skylar at LG

GAEL VOUN MARTELL

Um velho sábio uma vez disse assim "Com grandes poderes vem grandes responsabilidades" e Gael estava começando a sentir isso na pele. Um rapaz de dezesseis anos agora era o chefe de recursos de Lançassolar e isso o estava enchendo de orgulho, mas também o transbordava de medo, porém esse por sua vez era encoberto atrás de sorrisos e uma pilha bem grande de livros, pergaminhos e uns pedaços de papiro. Seus olhos corriam de um lado para o outro sobre aquele grande livro tomando nota de tudo que a grande cidade possuía e estudando maneiras de ampliar os recursos que continham. Dorne não era uma referência em terras produtivas, pois como todos sabemos era localizada em meio a um deserto e apenas um rio abastecia a grande capital e suas províncias. Apoiou o cotovelo esquerdo sobre a mesa e levou a mão sobre a testa acariciando a própria testa enquanto lia todos os relatórios já feitos pelos seu sucessores e percebeu que na procura de melhorar a agricultura sempre acabavam por defasar a pecuária local e nisso aos poucos ia preparando um controle que pudesse ajudar a melhorar esse quadro. As horas iam se esvaindo e o rapaz só percebeu que o dia havia expirado no momento em que sentiu a luz oscilar e rapidamente fixou seus olho na vela situada no canto esquerdo da mesa percebendo que a mesma estava no fim. ━ Já está tarde meu senhor... ━ um rapaz moreno de olhos verdes o envolveu pelas costas selando-lhe o pescoço enquanto seus braços desataram-se daquele abraço e percorreram a extensão de seu peito. ━ Por que não vem se deitar comigo? ━ instintivamente os olhos de Gael se fecharam e um suspiro escapou por seus lábios ━ Temistrópes... ━ tinha os pulsos do mesmo preso por entre as mãos ━ Agora não, eu... tenho muito o que fazer. ━ o rapaz era insistente e se libertou com um movimento não muito brusco e iniciou uma massagem em seus ombros pressionando o mesmo para baixo. ━ Creio que posso lhe ajudar a relaxar meu senhor ━ Gael se colocou de pé deixando o rapaz assustado com sua expressão furiosa coisa que era rara para o pequeno nobre. ━ Saia ━ apontou a direção da porta com os olhos fechados por debaixo da mão direita ━ seus serviços não são mais necessários. ━ Lançou sobre ele um pequeno valor em moedas de ouro dentro de um saquinho de couro e prosseguiu ━ Aí tem o valor das noites passadas e a dessa que não vai acontecer. Não precisa vir amanhã, se eu precisar ou sentir vontade eu mando te chamar. ━ o rapaz saiu envolto por um lençol e teve como resposta a porta se chocando em suas costas. Na verdade o rapaz estava cheio de procurar em vários abraços alguma coisa para lhe preencher, um sentimento para lhe transbordar, mas essa busca incessante nunca tinha fim. Talvez isso era dado ao fato de se sentir sozinho e sempre à sombra do irmão que roubava a atenção de seu pai e essa carência lhe fazia buscar conforto e afago nos braços alheios, mas isso o estava esgotando e o fazendo acreditar que a única coisa que poderiam nascer de dois corpos era o mais puro e popular “tesão”.

O sol já invadia sua janela já cedo lhe acariciando a pele em lentos e voluptuosos afagos que o levaram a abrir lentamente suas pálpebras permitindo assim que o azul topázio de seus olhos surgisse confundindo a qualquer um que pudesse vê-lo naquele momento sobre qual era o mais azul; o céu ou suas orbes. Içou seu corpo para fora da cama macia e permitiu seus braços movimentar-se livremente por sobre sua cabeça estendendo os o mais alto que podia para aliviar toda aquela indisposição matinal que lhe envolvia. Estava tão longe de seus sonhos, estava tão estagnado na vida que não via mais formas de alcançar o que tanto queria; a imortalidade. Manter seu nome nos livros como os grandes reis, como Oberyn, como todos os patriotas e guerreiros durante todos os séculos que se passarem não era uma tarefa fácil e ainda mais para um jovem de dezesseis anos que nem se quer estava na linha de sucessão, se ele quisesse mesmo estar nos livros e na história precisaria arrancar algumas páginas ou até mesmo escrever em cima de alguma história já escrita. Suspirou duas vezes ou mais, a preguiça não permitiu acompanhar corretamente a contagem, e seguiu para o canto esquerdo de seu quarto seguindo para a grande banheira que havia ali. Despiu-se e aos poucos permitiu que seu corpo submergisse em meio aquela água fria que lhe relaxava a tensão contida em seus músculos permitindo que ele sentisse os mesmos, ora contraídos, agora mais leves. O que um nobre teria pra fazer? Nada. Absolutamente nada. O tédio imergia em seus dias e isso o corroía por dentro saber que sua existência não exercia importância nenhuma no fluxo da história de Dorne ou do mundo e enquanto se lamentava por isso concluiu o banho e rapidamente se vestiu, como um verdadeiro filho de príncipe, e seguiu para o pátio onde iria dedicar o dia para cuidar de suas novas obrigações. O jovem era talentoso, mas sempre soube que precisaria melhorar muito mais para poder impressionar o pai e ao grande Senhor de Lançassolar que parecia pela primeira vez estar com os olhos voltados para ele cedendo lhe a posição de Chefe dos Mantimentos. O moreno usava um casaco amarelo mostarda com um grande sol vermelho estampado no lado esquerdo cobrindo-lhe o ombro, boa parte de seu peito quase indo para o ombro direito, e alcançando-lhe o pulso de seu casaco. Uma calça justa ao corpo com um tecido fino e uma bota em um nude, quase no mesmo tom (um pouco mais escuro em um marrom mais claro) da parte do tronco.

Com as mãos na parte detrás das costas um pouco acima do quadril o rapaz caminhava pelo jardim em direção ao celeiro e naquele momento o sol castigava-lhe a pele branca que destoava dos outros Dornenses. Seus passos eram silenciosos e seus olhos atentos a tudo a sua volta e seguia assim o rapaz em direção ao seu destino sendo seguido por dois guardas quando seus olhos se depararam com um estrangeiro, mas tarde demais para evitar se colidirem. ━ Ei! ━ cabaleou para trás ━ Não olha por onde anda... ━ seus olhos percorreram o corpo do rapaz, suas vestimentas e por fim seus lábios notando que o mesmo não era daquelas redondezas. Deslizou as mãos sobre o peito ajeitando a roupa e logo após jogou o cabelo para trás recebendo de volta o tão famoso topete. ━ Areia nos olhos estranho? Se está com problemas de visão posso lhe indicar uma meister para corrigir isso antes que mate alguém. ━ cruzou os braços diante do rapaz aguardando uma reação qualquer.

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GAEL VOUN MARTELL

Os olhos azuis do rapaz acompanhavam cada movimento do outro enquanto deixava sua expressão vazia e fria, como sempre fazia ao mostrar indiferença à um de seus irmãos. Parecia um cão, um cão que muito latia e não mordia. O moreno permaneceu inerte enquanto era atropelado por aqueles títulos que foram lançados sobre ele carregados com orgulho e muita, mas muita arrogância do forasteiro. ━ Late muito alto quando não está no seu canil, f o r a s t e i r o ! ━ deixou a ultima palavra sair de seus lábios bem lentamente como tivesse soletrando para alguma criança que precisava ser instruída na arte da leitura. Como era petulante aquele ser e isso fez com que Gael permitisse um sorriso nascer em seus lábios enquanto erguia uma das mãos ao ar para manter seus guardas sobre controle ━ Eis a questão, se estivesse em suas terras, mas não estamos. Você está em minhas terras, não acha melhor abaixar essa arrogância antes de vir bater em minha porta? ━ deu um passo à frente enquanto mantinha seus olhos fixos nos dele enquanto observou dois homens se aproximando do "homenzinho".

Gael era tido com um dos mais simpáticos membros de sua família, mas uma vez que precisava ser frio o rapaz era quase um nortenho. O lema da casa era "Insubmissos, Não Curvados, Não Quebrados" e ele não se curvaria perante a qualquer um que não fosse seu rei e muito menos diante dele. Aprumou o corpo erguendo um pouco o nariz para mostrar que era mais alto até mesmo na estatura física e apenas o olhou com desdém enquanto observava ser entregue por um e seus lacaios. Ao ver a expressão do rapaz ao pronunciar seu nome Gael apenas disse que sim com a cabeça antes de prosseguir. ━ Isso mesmo, sou eu. O Mestre de Recursos de Lançassolar. O primeiro de meu nome. O dono do outro. O mais belo sol de Dorne e blábláblá. ━ caçoou ele inventando alguns títulos enquanto os seus guardas deixavam umas risadinhas escapar por entre os lábios.  ━ Parece surpreso, forasteiro. Está com areia na boca ou perdeu a língua? ━ alcançou a nuca com ambas as mãos  e olhou para o céu percebendo que estava atrasado para cumprir com seus deveres, logo em seu primeiro dia. Alguém de longe lhe trazendo aborrecimento aquela hora da manhã com toda aquela postura irreverente? Isso era algo inadmissível.

━  Eu não mandaria meu cavaleiros lutarem por mim estão aqui por mera formalidade, eu sei me cuidar muito bem, mas como sou obrigado a seguir meus deveres com Lançassolar, sou obrigado a ouvir você, não é? Mas acredite, não será fácil negociar comigo terá que me oferecer algo muito bom para que eu ceda a uma de suas necessidades. ━ ergueu a mãos mais uma vez dispensando os guardas e girou o corpo noventa graus cortando o ar com o braço indicando o caminho para que o outro seguisse por aquele pequeno caminho de pedra que dava ao centro do jardim. Analisou pela primeira vez seu corpo e não viu nada demais para prender sua atenção, pois o mesmo estava coberto até demais impossibilitando uma análise mais crítica.

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O vento trazia consigo míseros fragmentos de areias em suas correntes e o rapaz precisou semi cerrar os olhos para que não tivesse posteriormente ter que livrá-los do quase minúsculo grão. Precisou umedecer os lábios uma ou duas vezes enquanto observava cada ação do outro que parecia carregar a prepotência dependurada em seu pescoço e a egocentricidade atada nas costas o que causava repulsa no jovem Dornense. Gael sempre fora muito diferente dos demais de sua casa causando diversas vezes murmúrios sobre sua conduta. Não era orgulhoso e prepotente com a grande maioria, mas era sensato e até bondoso demais, mas cultivava em si um desejo absurdo por saber mais e ser mais parecido com o já falecido Oberyn Martell. Os guardas se afastaram aos poucos e nada ele disse a respeito, apenas depositou as duas mãos para trás das costas e agarrou o próprio pulso caminhando lado a lado com o “lord” que caminhava segundos antes a sua frente.  O assunto deu-se inicio com uma séries de bajulações que diziam respeito à sua idade, coisa que particularmente detestava. Ser o mais novo era realmente um saco. ━ Sim, sou mais novo do que é costumeiro para se assumir tal posição, mas se cá estou acho que sou mais que capaz de executar o que me for proposto. ━ cuspiu as palavras de formas rude ━ Eu possuo dezesseis anos, você parece ter o mesmo, então, espero que saibamos conduzir uma dialogo no mesmo nível, pois poucos jovens da minha idade sabem fazer isso.

Nada lhe passava desapercebido e o simples fato de estar sozinho com alguém como “ele” já era mais que motivo para estar sempre em alerta. Nunca foi de se prender a negatividade, mas havia algo no olhar daquele jovem moço que lhe causava um certo incomodo, um arrepio.  Talvez fosse toda aquela cena mal apresentada ou todo o ar de mentira que sua face fria e apática tentava não deixar ser eminente, mas Gael não engolia nada do que o menor lançava sobre ele. Ele parecia querer intimidá-lo e por muito pouco o Martell não se deixou ceder pelas palavras que lhe eram dirigidas, mas recobrou a consciência quando o mesmo apanhou-lhe desprevenido agarrando-lhe a genitália e antes que pudesse reagir o mesmo já estava distante deixando o volume de entre suas pernas livre novamente. Ele era rápido e imprevisível e aquele ato fez com que o rosto do moreno corasse um pouco deixando o rubor ser explicito em sua face enquanto seus pensamentos maliciaram o ato e em uma fração de segundos maquinou várias cenas em que aquilo se repetia.

Aquela negociação mais parecia uma chantagem e isso incomodou o outro que caminhou lentamente até o menos depositando a palma sobre seu peitoral - mais forte do que ele esperava.  ━ Vamos colocar as coisas em ordem aqui ━ deixou as palavras caírem sobre ele de forma pesada juntamente com seus olhos ━ Você veio aqui para negociar, não me ameaçar. Segundo, se me tocar desse jeito de novo de duas uma; ou terá que se ajoelhar e segurá-lo com a boca, ou, perderá a mão. ━ não permitiu que nenhum contentamento fluísse em seu rosto e logo deu as costas como resposta e umedeceu os lábios em seguida. ━ Os Ullers realmente servem os Martell há muito tempo e isso com toda certeza pesara em meu veredito, mas peso que pense mais antes de sair por aí latindo suas verdades, pois elas não são as minhas. Sugiro que façamos assim, conte-me a verdade e eu lhe prometo avaliar com cuidado sua proposta a não ser que esteja com pressa… tenho o dia todo aqui. ━ sentou-se no banco do outro lado abrindo as pernas e usando os joelhos como suporte para o apoio de seu rosto, os braços.

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Para um jovem daquela idade o baixinho tinha um desenvoltura impressionante e isso Gael pode perceber que os diferia um do outro, mesmo sendo maduro o bastante para sua idade o Uller carregava consigo uma experiência muito maior e toda aquela engenhosidade com as palavras com toda certeza eram frutos dos anos como lord que o rapaz exercera e essa era uma carga que o Martell não teria que carregar, mesmo isso sendo um dos seus maiores desejos. Sim, ele desejava o trono e quem não? Um mundo repleto de regalias e bajuladores que iriam dedicar sua vida para fazer sua vontade, mas seu maior anseio pelo trono, a cabeça da pirâmide Martell, era para provar à seu pai que era tão bom quanto, ou até melhor, que seu irmão Ares. Os olhos de seu pai eram sempre voltados para os atos do mais velho enquanto Gael permanecia nas sombras com tanto talento - talvez mais - quanto o irmão por simplesmente nunca ter a oportunidade de aparecer, mas isso é outra história. A calma com que o visitante tratava o assunto fazia com que o Chefe de Recursos se desarmasse por não ver ou notar uma reação apropriada para seu comportamento e quanto mais ele se pronunciava, menos previsível ele se tornava para o Martell.

Os olhos claros do rapaz seguiam o outro onde quer que ele fosse ou no que ele fizesse e por fim eles pararam sobre seu rosto quando o loiro deixou o corpo se apoiar no banco que estava diante dele. Não deixou de percorrer cada centímetro daquele corpo miúdo em busca de alguma ameaça, mas se havia uma coisa que ele não aparentava ali naquele momento era ameaça, aliás, quem veio bater na porta em busca de comida era o próprio. ━ Tentou me empurrar suas verdades, mas bom elas não são fáceis de serem digeridas. Pode estar acostumado com a sempre ser bajulado, mas não é o que farei aqui. ━ sorriu de lado quando o mesmo corrigia o pensamento anterior sobre a semelhança de ambos e completou cuspindo-lhe algumas palavras com desdém ━ Sim, você é um Lord, eu apenas um reles membro da nobreza, mas o engraçado que quem veio bater na porta em busca de ajuda foi o Lord. E o nobre o ajudará? Bom vai depender. Somos mais parecidos do que pensa. Vejo a ambição em seus olhos e dessa eu compartilho de sobra. Um dia eu ainda serei reconhecido como o grande soberano dos Martell e não precisarei que ninguém morra por isso. ━ tentou não demonstrar, mas quando o mesmo se vangloriou com o título o orgulho do moreno fora atingido. Nunca seria um lord, nem mesmo após encher a boca para dizer aquilo sabia que a linha de sucessão era uma estrada que passava longe do seu destino, mas tentou não demonstrar isso e esperava que o outro não percebesse essa sua fraqueza momentânea. ━ A vida é assim, eles precisam de você, você precisa de mim e ao que posso ver sua boca precisa também. ━ não sabia ao certo o que estava fazendo, mas se estava ali e precisava negociar em seu primeiro dia de trabalho que fosse algo produtivo, pois seu tio não ficaria nada satisfeito com uma revolta dos Uller e porque não ceder ao outro mantimentos se ele podia ceder algumas outras coisas como troca?

━ As coisas estão começando a ficar interessantes por aqui. É impressão minha ou está se oferecendo como pagamento pra mim? Acha mesmo que vale tudo isso? ━ inclinou-se um pouco sobre o corpo e lhe segredou algo num sussurro que o vento se encarregaria de dissipar impossibilitando qualquer outra pessoa de ouvi-lo ━ Vamos ver o que tem a me oferecer além de uma mamada. ━ mordiscou o lábio enquanto retomava a sua postura anterior. ━ Digamos que eu esteja disposto a negociar, o que precisa para que supra suas necessidades? No momento a única necessidade que tenho é carnal. ━ fez questão de tomar o volume por entre as pernas com a mão para instiga-lo disfarçando de modo que parecesse apenas estar ajeitando o mesmo ━ Mas o que precisa para seus carneirinhos? Irei ouvi-lo, meu lord. ━ fez uma pequena reverência com a cabeça para esconder seu sorriso e logo em seguida umedeceu os lábios ao fixar seu olhar nos lábios finos do outro a sua frente.

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Aquele jogo estava começando a ficar interessante isso Gael não podia negar e por mais que tentasse se controlar algo naquele rapaz despertava-lhe desejo e isso estava dificultando a negociação. Seus dedos se apertaram contra o tecido de sua calça espremendo-o por entre os dedos no momento em que teve seus lábios sarrados pelos dele levando o nosso pequeno Martell a sufocar um suspiro o engolindo a seco; como um copo de água lhe cairia bem naquele momento. Fechou os olhos em busca de equilíbrio e concentração, mas lembrou-se que estava diante daquele galanteador e esses gestos iriam lhe entregar ainda mais. Era notória toda a preocupação do garoto Uller em se "expressar" publicamente e isso estava realmente testando os limites que Gael não tinha irritando-o de certo modo. ━ Então, insinua que sou menos instruído ou sabido que você? ━ suas palavras saíram meio desnorteadas e tentou erguer o queixo para passar confiança e auto controle, mas sua voz trêmula iria lhe entregar com certeza.

A beleza não era problema para o jovem Martell e a prova disso era que todos em Dorne queriam partilhar de sua cama uma noite, mesmo que sua preferência fosse por rapazes, as meninas suspiravam quando ele passava, pois todo príncipe precisa de uma princesa - se é que me entende. A carícia feita em sua perna causou certa pertubação em seu membro o deixando ereto e possivelmente marcando a região através do fino tecido que compunha sua vestimenta inferior, vulgo, calça. Manteve seus olhos fixos nos dele enquanto tinha seu rosto prisioneiro pela mão do loiro e um sorriso malicioso se formou em seus lábios perfeitamente desenhados enquanto as palavras escaparam por seus lábios num quase sussurro. ━ Meu gabinete é no meu quarto. Surpresa. ━ agarrou-lhe a mão de forma delicada e sem desviar os olhos dos dele guiou o dedo indicador do rapaz até sua boca adentrando a com o mesmo até ele desaparecer por completo. Os olhos do jovem moreno se fecharam ocultando suas belas orbes azuis e lentamente retirou-o da boca finalizando o gesto com um beijo de despedida de sua boca e a pele macia do dedo de Helron. ━ Vamos aos negócios. ━ piscou para o mesmo enquanto aprumava seu corpo ━ Não se preocupe. Ninguém irá lhe decapitar por beijar um homem aqui, Sr. Uller. ━ o olhou por sobre os ombros enquanto tomava seu caminho pelo jardim seguindo em direção aos seus aposentos. Sua mão direita agarrou sua genitália a colocando em uma posição mais confortável ao seu estado atual na tentativa de evitar que alguém visse seus estado atual. Não que precisasse esconder suas relações sexuais de seus pais, mas em seu primeiro negócio como Chefe de Mantimentos não seria bem visto se já começasse, ou terminasse, na cama. Pouco importando-se como aquilo ia acabar o rapaz seguiu pelo grande pátio onde haviam diversas lanças penduradas em suas extensões tomando a primeira escada a direita. ━ Senhor... ━ duas servas passaram por eles e com sorrisinhos bobos fizeram uma reverência a ambas. ━Preparem meu banho. E que ninguém me interrompa, se meus pais ou qualquer um me procurar digam que estou treinando perto do rio. ━ as duas fizeram que sim com a cabeça e correram para o quarto para preparar o que lhe fora ordenado, atravessando a porta do quarto poucos segundos antes dos dois rapazes.

━ Bom, este é meu gabinete e agora trataremos de negócios? ━ abriu os botões de sua blusa lentamente deixando seu peitoral liso e branco à mostra. O tecido ainda lhe cobria os ombros, mas caia como duas grandes cortinas sobre os peitorais após terem os botões rompidos. Suas mãos foram ágeis e agarraram o colarinho do rapaz o puxando para si eliminando aquela distância entre seus corpos, entre seus lábios. Seus membros se tocaram e Gael fazia questão de bombear o sangue propositalmente ao seu para que ele latejasse mais afinco tentando despertar mais interesse do outro lado. A respiração era ofegante e quente espalhando-se pelo rosto do loiro à sua frente. ━ Onde eu assino? ━ sussurrou antes de envolver os lábios do rapaz ao seus, emoldurando-nos em um beijo lento e voraz onde sua língua ia de encontro a outra. Seus dedos se apertaram contra o tecido da gola de Uller e empregou um pouco mais de forço na tentativa de trazê-lo mais para si colando mais os seus corpos um pouco mais enquanto o empurrava um pouco mais para trás tentando arremessá-lo contra a cama quando perdesse o equilíbrio no caminho, ou, ao chegar próximo da mesma.

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