[RP FECHADA // FLASHBACK] A lioness & a hill of the rock.

por **Arthur Hill** Sáb Dez 03, 2016 11:31 am

a lioness & a hill of the rock.

RP aberta que começará com o post de Arthur Hill. Participam Arthur Hill e Amora Lannister. O RP se passa oito anos antes do tempo atual no hall do Rochedo Casterly.

por **Arthur Hill** Sáb Dez 03, 2016 11:50 am

THE HILL OF THE ROCK

THEBLUELION

Desde o dia que o bebê de nome Arthur apareceu no Rochedo Casterly nos braços de Jaime Lannister, os olhares que lhe dirigiam era de repulsa. O bastardo nunca fora querido por ninguém que não fosse o próprio progenitor, e isso acabou desenvolvendo nele um sentimento de vira-lata imensurável. Sempre à margem de todos, não importava o quão ele fizesse, o quão talentoso espadachim ele conseguisse ser – jamais isso ofuscaria o fato de não ter vindo de um casamento. Pensou em ir embora várias vezes

Durante as refeições no Rochedo Casterly, ele se sentava distante de todos. De vez em quando, não era nem por que o Lorde ou sua esposa o proibiam de fazê-lo – muito pelo contrário, Lorde Richard sempre apresentou certa afeição por minorias -, mas porque ele mesmo achava que estava os incomodando com sua presença. Lady Lannister não tinha a mesma visão do marido, e certamente teria feito sua cabeça rolar assim que Jaime faleceu.

Levantou-se da mesa onde se sentava com alguns escudeiros e rumou para a saída do hall, no entanto uma menininha de cabelos loiros como o ouro dos Lannister se interpôs ao seu caminho. Se abaixou para ficar da altura da pequena, ‘’Milady Amora, o que deseja?’’, perguntou, com um sorriso cortês. Sabia que a menina não apreciava seu status de bastardo, mas um pouco de educação não custava nada.

por **Amora Lannister** Sáb Dez 03, 2016 5:22 pm

{and who are you, the proud lord said, that i must bow so low, only a cat of a diferent coat, that's all the thruth i know}

lannister;

Amora cresceu ouvindo que nunca deveria desgraçar os Lannisters. Ela era descendente de uma linhagem pura, de leões fortes e poderosos, pessoas que tinham o poder em suas veias desde Lan, O Esperto. Um bastardo seria o maior tipo de desgraça que poderia haver, por tanto, se ela não gostasse de seu casamento, ao menos fosse discreta e inteligente para esconder o caso.

Mas havia gente que não era tão inteligente assim.

Jaime Lannister, o Regicida, o Sem-Mão, pai de um bastardo. A mãe de Amora, Cora, sempre lhe mostrara Arthur como o cúmulo da vergonha, literalmente, aquele que nunca deveria ser chamado de Arthur Lannister, porquê ele nunca foi um. Era o bicho papão de Amora e seus irmãos, aquele que eles nunca deveriam ser.

Com seus dez anos, Amora tinha uma visão não muito ampla do mundo, ainda aprendendo com a progenitora o que era certo e o que era errado. E, para ela, certo era ser um Lannister, errado era ser um bastardo Lannister. Todo o resto era um entediante meio-termo.

Naquele dia, comera rápido. Não estava com vontade de ficar à mesa com seus irmãos, mas sim brincar com seu cachorro nos jardins do grandioso palácio. Quando o senhor seu pai lhe deu permissão, Amora fugiu pelos corredores, com seu vestido vermelho esvoaçando.

Era bom ser uma Lannister, ela bom estar no topo da cadeia alimentar, era bom ter seu nome nas bocas do povo, odiado ou amado, mas sempre falado, era bom ter a marca de sua família na história. Era bom ser ela mesma, no fundo, Amora Lannister, segunda filha de Richard e Cora Lannister, guardiões do oeste.

Se encontrou com a dama de companhia, uma jovem Westerling, que Amora nada gostava. Uma garota um pouco mais nova, nada de especial, sempre tagarela e adorava questionar a autoridade de Amora.

Então, passando pela porta da sala de jantar, encontrou-se com Arthur Hill. O bastardo. Amora deu um sorriso inocente, já excluindo seus planos diurnos, tinha algo muito melhor à sua frente, uma porção de divertimento quase ilimitado.

O homem se baixou à sua frente, enquanto Amora observava-o ficar de sua altura. Então, perguntou-lhe o que ela desejava. Amora, então, pensou numa resposta rápida. Não queria acabar com a diversão tão cedo, mas também não queria ir tão longe assim.

Poderia se dizer que ela estava num dia bom.

— Sor Arthur Hill. — Falou, cumprimentando-o com seu próprio nome. E, como sempre, a jovem fazia ênfase no Hill. — Importa-se de se juntar a mim e minha dama de companhia? Íamos dar uma volta pelo jardim, mas é perigoso para crianças irem para lá… Sem uma companhia decente.

Atrás de si, a outra garota riu pelo nariz, porém, isso passou despercebido pela Lannister, já que seus olhos azuis como o gelo estavam vidrados no bastardo.

por **Arthur Hill** Sáb Dez 03, 2016 8:00 pm

THE HILL OF THE ROCK

THEBLUELION

Era ridículo o quão Arthur não gostava de crianças, e torcia do fundo do coração para não ter tido um bastardo com alguma garota de taberna qualquer. Elas eram insuportáveis, principalmente os pequenos fidalgos – sempre tinham o rei na barriga, sentiam-se no direito de destratar a todos que não ostentassem de um sobrenome de nobre. Principalmente de bastardos, ah, esses sofriam mais do que o normal.

Ficou incomodado com o ênfase que a mais nova deu em seu sobrenome que ilustrava sua falta de nobreza, mas decidiu que não se deixaria afetar pelo comentário de uma garotinha de dez anos que parecia ter adotado como esporte a modalidade de ‘’irritar o Bastardo do Regicida’’. Para disfarçar seu descontentamento, sorriu.

‘’Definitivamente não, milady.’’, assentiu com a cabeça e arqueou a sobrancelha esquerda quando ouviu a dama de companhia da jovem rindo de uma maneira um tanto esquisita. Quis perguntar a ela qual era o problema, foi então que se tocou no veneno que estava depositado naquela última palavra que a mocinha enunciou ‘’decente’’. Bastardos nunca são decentes, sempre vem de uniões que não foram abençoadas pelos deuses - eram, tecnicamente, filhos do pecado e da vergonha. Levantou-se, voltando a sua estatura normal. ‘’No entanto, não há necessidade de me chamar pelo nome inteiro, só Arthur está bom.’’, lembrava-se do dia que a loira nasceu, um ano após a morte de Jaime Lannister. Arthur ainda se sentia no meio de um dilema: fugia ou não? No entanto, após ver o incômodo que causava nos Lannister, decidiu que ficaria apenas para irritá-los.

por **Amora Lannister** Sáb Dez 03, 2016 8:31 pm

{and who are you, the proud lord said, that i must bow so low, only a cat of a diferent coat, that's all the thruth i know}

lannister;

Assim que o bastardo recusou o pedido de Amora, a jovem revirou os olhos. Possivelmente o homem não teria visto o ato, mas ela estava visivelmente desiludida. Mas não importava para onde o bastardo corresse, Amora não iria largá-lo até ter sua fome de diversão bem saciada. Cruzou os braços, enquanto ouvia-o tagarelar sobre o seu nome. O que ela não deu muita importância.

— Me desculpe, Arthur, eu realmente devo ter passado a impressão errada. — Falou Amora calmamente, com toda a nobreza que sua mãe tinha ensinado a jovem a ter. — Eu só disse “Importa-se” para parecer… Mais simpática por assim dizer.

— Tenho a certeza que Amora lhe deu uma ordem. — A dama de companhia se pronunciou, fazendo um sorriso aparecer nos lábios de amora.

— Exatamente, muito bem visto, Jenna. — A loira sorriu para a morena do seu lado. — Eu não lhe perguntei o que estava querendo, apenas venha. Ou o senhor meu pai saberá que você se negou a passar tempo comigo, sendo que eu estava sendo, tão, mas tão, simpática com você.

Sorrindo, a jovem Lannister pegou na mão do mais velho. Era grande, um tapa dela faria a mais nova literalmente voar, já que era tão pequena e magra, mas quem seria o louco de lhe levantar a mão? Era claro que Amora tinha um grande poder de persuasão sobre o pai, sempre teve, por alguma razão. Se alguém fosse idiota o suficiente para machucar a garota, tudo o que ele amaria seria machucado trinta vezes pior.

Por isso mesmo, mencionara ao homem que contaria a seu pai. Uma mentira, obviamente, já que ela estava sendo nada simpática com Arthur. Mas quem poderia dizer que Richard não acreditaria em Amora? Ninguém. Porquê ele iria acreditar. Era ótimo ter isso a seu favor.

por **Arthur Hill** Sáb Dez 03, 2016 9:57 pm

THE HILL OF THE ROCK

THEBLUELION

‘’Uhm... ok?’’, disse. Não gostava de lidar com os Lannister que não fossem seus pupilos. De vez em quando, queria apenas sumir, ir para Lannisporto ou para qualquer lugar e nunca mais voltar. Mas tinha de resistir. ‘’Eu não tenho menos sangue Lannister do que você, Amora. Lembre-se disso.’’, o comentário saiu de forma impulsiva, e certamente Arthur se arrependeria do comentário brevemente. Mas ele nunca pensava antes de falar ou agir. Eles nunca vão se esquecer de quem você é, lhe dissera Jaime uma vez. Já se faziam oito anos desde a morte do progenitor, o único que garantia sua presença no Rochedo Casterly. Se não se mantivesse na linha, logo seria chutado. Hill, porque você é tão inconsequente?, pensou, se repreendendo, após notar o tamanho da besteira que havia falado.

‘’Irei com vocês.’’, assentiu com a cabeça. Tudo que queria era que algum dos meninos Lannister que treinava aparecessem ali e lhe salvassem daquela situação, ele se sentiria imensamente grato e daria a melhor lição da vida dele para os mais jovens. No entanto, nenhum deles havia de aparecer – todos estavam sentados à mesa com Lorde Richard e Lady Cora. Sete infernos. ''Mas, em breve, os meninos vão ter aulas comigo.'', lembrou. ''Tem de ser rápido.'', completou.

Estranhou quando a jovem pegou a sua mão, não era lá algo muito usual de se acontecer, para não dizer nada usual. Em um impulso, tirou a mão da menina da dele e posicionou uma de suas mãos no ombro de Amora. Olhou para a dama de companhia com um sorriso insolente que era tão inerente ao seu ser que ele nem notava mais quando o colocava em seu rosto, ‘’Vamos?’’, perguntou, e logo voltou seu olhar para a Lannister. Essa vai ser uma longa manhã.

por **Amora Lannister** Qua Dez 07, 2016 9:55 pm

{and who are you, the proud lord said, that i must bow so low, only a cat of a diferent coat, that's all the thruth i know}

lannister;

Sabia que ele esperava que seus irmãos saíssem da mesa para poder ter alguma aula, salvando-o assim do poderio de Amora. Porém, nem mesmo que tivesse que dar para todos os irmãos seus doces durante um mês, ninguém tiraria sua diversão dela. Não tão cedo.

- Imagina. Acho até que eles agradeceriam se não aparecesse hoje. – Brincou, rindo depois com Jenna.

Foi surpreendida com a rapidez com que Arthur tirou a sua mão para longe dela. Porém, acabou rindo por dentro, quando ele se arrependeu do feito e colocou a mão em seu ombro. Também notou a pequena guerra de olhares entre ele e sua dama, mas pouco ou nada se importou. Não gostava da garota de qualquer maneira.

Avançou pelos corredores calmamente, com o bastardo e a dama do seu lado. Amora caminhava a passos curtos, como se tivesse todo o tempo do mundo. Quanto mais irritasse o bastardo, mais feliz seria. Ela já decorara as insolências que ele dissera mais cedo. E elas não sairiam impunes.

- Então, diga-me, Arthur… - Começou. – Gosta de ensinar meus irmãos? Ou melhor, acha que meus irmãos gostam de ser ensinados por você? – Mais uma vez, a dama riu. – Deuses, Jenna, cala a boca! Não vê que eu estou falando?! Fique mais atrás de mim, agora!

A morena abrandou ainda mais, ficando um pouco mais longe de Arthur e Amora. Em um longo suspiro, a loira voltou a falar mais uma vez.

- Não precisa de agradecer, também não gosto dela. – Deu de ombros. – Então, me responda.

por **Arthur Hill** Qui Dez 08, 2016 12:05 am

THE HILL OF THE ROCK

THEBLUELION

Porque ela parecia gostar tanto de irritar Arthur? O bastardo não fazia mal a ninguém, ficava apenas sozinho em seu canto, sempre se excluindo dos demais. Tudo bem que ele costumava dirigir algumas insolências aos outros residentes do Rochedo, aos nobres principalmente, era um pouco ousado demais para um filho ilegítimo de um homem desonrado e de uma mulher que fazia as vezes de cavaleira, além de ser desprezada pelo próprio Rei que um dia servira, Renly I Baratheon, o Rei do Jardim de Cima.

Nobres eram sempre assim - sem seus sobrenomes, não eram nada. Seus animais variados costurados em gibões, suas cores espalhafatosas, seus castelos e fortunas vultosas. Lembrara-se que o Meistre do Rochedo havia tentado ensinar vários emblemas de Casas para o jovem bastardo, mas ele nunca teve muita facilidade para o aprendizado - assim como Jaime, as letras se embaralhavam em sua cabeça e ele não conseguia prestar muita atenção em nada que não envolvesse luta com espadas. Eles nunca vão se esquecer de quem você é, a voz de seu pai ainda ressoava em sua cabeça, era assim todas as vezes que alguém o olhava troncho quando falava seu sobrenome.

''Temo que não concorde com suas alegações, milady.'', falou, sorrindo. Quando escutou o riso da Westerling, passou a mão ansiosamente em seus cabelos loiros escuros, querendo apenas se enterrar no chão. O ritmo lento dos passos de Amora irritavam Arthur de uma maneira que ele queria simplesmente desistir dela, se virar para o outro lado e ir embora como quem não queria nada. Céus, ele detestava crianças insolentes, e, de vez em quando, se perguntava se os outros residentes do Rochedo se sentiam assim em relação a ele quando era mais novo - um pequeno bastardo que corria por todo o castelo, que ia passear por Lannisporto durante a noite sem medo de ser feliz.

''Não posso responder por seus irmãos, não acho que pareça alguém que lê mentes.'', disse, brincando, como quem não se importava com o que ela havia indagado. O grande talento de Arthur, assim como era o de Jaime, é fazer piadas com a própria desgraça - por dentro, chorava, enquanto por fora, ria. A casca insolente e debochada do Bastardo do Rochedo servia apenas para proteger seu interior inseguro e fraco. ''Claro que não gostam, idiota.'', pensou. ''No entanto, posso responder por mim, e eu gosto sim.'', mentiu. Fazer-se presente no Rochedo Casterly era um prazer para Hill - não por realmente curtir a atmosfera da residência dos Lannister, mas gostava do desconforto causado por ele, pelos olhares desgostosos que a Lady Lannister lhe dirigia, pelo semblante das pessoas quando Jaime Lannister dizia que aquele menino loiro dos olhos azuis cor de safira era seu filho.

''Deve ser terrível ser obrigado a seguir Amora onde quer que ela for.'', pensou, dando-se conta de que estava sentindo pena de Jenna. A família dela, os Westerling, pelo que Arthur lembrava da história da Guerra dos Cinco Reis, apoiou ao Rei no Norte, Robb Stark, por causa de um casamento que acabou fazendo o Jovem Lobo ruir. Sua mãe servia à Catelyn Stark, e ele continuava imaginando em quantas histórias ela teria o contado se não tivesse falecido no parto. ''Morrer trazendo um bastardo ao Mundo.'', pensou, ''Que desgraça.''.

Habilidade Treinada:

por **Amora Lannister** Dom Dez 11, 2016 7:55 pm

{and who are you, the proud lord said, that i must bow so low, only a cat of a diferent coat, that's all the thruth i know}

lannister;

Analisou as palavras de Arthur por algum tempo, antes de cair no riso. Sem se conter, como sua mãe ensinara a ela, Amora gargalhava às alturas no corredor, algo que só fazia caso estivesse sozinha com seus irmãos. Ela não costumava sair da personagem.

Secou com o indicador uma lágrima, gerada pelas gargalhadas, enquanto abafava o resto das crises de riso com a manga do vestido. Quando finalmente parou de rir, respirou tão fundo que parecia que iria engolir o ar. Logo, Amora olhou nos olhos de Hill.

— Credo, Arthur. Sua mãe… Quer dizer, seu pai — Apressou-se ela a corrigir. — nunca te ensinou que mentir é feio? Enfim, quem liga? Chegamos a nosso destino.

Os três passaram pelo largo arco de pedra, que ligava os corredores ao jardim. Amora logo se apressou para se sentar no banco, onde se recostou. Ordenou para que Jenna se sentasse a seu lado, porém, impediu que Arthur fizesse o mesmo.

— Uma pessoa como você deve saber uma piada ou duas, não é, Arthur? — Amora colocou os cotovelos sob as coxas e apoiou sua cabeça nas pequenas mãos. — Vamos, diga algo engraçado. Me divirta.

por **The Maiden** Qua Dez 28, 2016 5:21 pm

Avaliação de treino de habilidade

Arthur Hill

Ainda que o seu post, como um todo, tenha sido ótimo em termos de escrita (englobando, assim, os parâmetros ortográficos e gramaticais), foi deveras fraco no campo do desenvolvimento da habilidade e do seu conteúdo. Você limitou o treino em si a um único parágrafo, o que não foi, claramente, suficiente para o desempenho esperado num treino de habilidade. Continue progredindo!

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (27/40)
+ Estrutura e Coesão (18/30)
+ Enredo e Criatividade (18/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (73/100)

+ 45% de experiência pelo atributo de inteligência com 7 pontos
+ 10% de experiência por ter a habilidade no nível 0

Recompensas

+ 113 pontos de experiência em História

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