[RP - Fechada] The winter roads and storm

The winter roads and storm

Essa RP e fechada e se passa no Fosso Cailin, contando somente com as participações de Moriart Stark e Alayna Dondarrion.  

Era um fim de tarde chuvosa, quando o capitão da guarda de Winterfell fora incumbido por seu primo lorde Stark de seguir pela estrada do rei com um grupo de cavaleiros, afim de patrulha-la em busca de um grupo de desertores da patrulha da noite. Contudo no meio daquela missão, Moriart acaba por ter um encontro inesperado com um grupo de cavaleiros sulistas que cruzam seu caminho...

Stark...

Buracos surgiam no barro molhado conforme os cavalos avançavam, os trotes dos mesmos podiam ser ouvidos a quilômetros de distancia. A cavalaria de Winterfell patrulhava pela extensa estrada do rei em busca de alguns desertores da Patrulha da Noite, corvos sem honra, como tinha dito o guardião do norte e senhor de Winterfell, lorde Tristran Stark. – Espero encontrar esses desertores antes do anoitecer.. – Proferia o líder daquela cavalaria, um membro da família Stark primo do senhor do norte e capitão da guarda de Winterfell. Moriart era um jovem e distinto rapaz filho de Rickon Stark, e neto do honrado lorde Eddard, ele fora incumbido por seu primo na missão de capturar e trazer a sua presença os corvos desertores para que a justiça lhes fosse feita. Mas nada naquela missão seria fácil, pois uma forte chuva caía por todo o território que percorriam e a estrada estava tomada por um lamaçal que dificultava na cavalgada. – Vamos nos separar para facilitar.. Vocês três sigam pelo leste, e vocês três pelo oeste. – Indicou Moriart, apontando os respectivos caminhos para o grupo que compunha a cavalaria. – O restante comigo.. Nós os pegaremos antes de ultrapassarem Fosso Cailin... – Informou, agitando as rédeas e fazendo o cavalo seguir velozmente em frente.  

Planejando cerca-los quando tentassem cruzar o Gargalo, se bem que para o capitão da guarda não seria de todo mal esses desertores se perderem nos pântanos sombrios daquela região, entretanto como seu primo ordenará a captura deles, tinha de captura-los e leva-los a Winterfell. Fora poucas horas de cavalgada até que Moriart e seus homens chegaram no Fosso Cailin. – Lorde Tristan não especificou quantos corvos desertaram, mas suponho que devem ser um número considerável. – Murmurou, puxando as rédeas de seu cavalo numa parada abrupta. – Por esse motivo creio que eles tentarão resistir caso consigamos encontra-los. – Nisso ele tinha razão, os membros da patrulha da noite conheciam bem o destino de quem desertava, com isso era de supor que muitos tentariam resistir afim de salvar suas vidas, afinal sua punição já era certa para qualquer um – enforcamento no castelo negro ou decapitação em Winterfell. – Então se preparem, e tomem posições nas torres. Vamos surpreendê-los no momento que chegarem aqui... – Informou Moriart, descendo de seu cavalo e entrando na velha fortaleza. – E você siga até a Atalaia da Água Cinzenta, informe o lorde Reed que estamos em busca de um grupo de desertores da patrulha da noite, por isso precisaremos que os Cranogmanos fiquem espertos com quem entra em seus pântanos... Ordenou por fim, observando o cavaleiro partir para cumprir suas ordens.

Momentos mais tarde os cavaleiros que haviam seguido pelo leste e oeste se juntaram a eles no Fosso Cailin, informando a Moriart que o grupo de desertores fora visto e que seguiam naquela direção. Que não demorariam muito a chegar, apesar de estarem cortando caminho por diversas trilhas. O capitão da guarda logo reuniu seus homens e preparou-se para prender o grupo de desertores, ou melhor, preparou-se para uma possível luta afinal não achava que eles se renderiam tão fácil.

Treino:

Capitão da Guarda

Senhora dos relâmpagos

Droga! Só meu pai mesmo para fazer viajarmos de Porto Negro a Winterfell no intuito de firmar um compromisso para mim com um Stark, ele sempre sonhou arrumar para mim um casamento com um dos honrados senhores do norte, e agora que a oportunidade tinha surgido, não mediria esforços para concretiza-la. Eu por outro lado não estava nenhum pouco satisfeita com situação, porém não cabia a mim questionar meu pai, pois no fundo sabia que ele só estava planejando o melhor. A viagem para o norte estava sendo árdua e extremamente longa, principalmente para mim que seguia em uma montaria assim como os demais cavaleiros de Porto Negro. Isso porque não queria dar o gostinho de ver meus próprios subordinados rindo de mim, uma vez que se eles vissem sua comandante agindo como uma donzela fresca perderiam todo o temor e respeito que tinham para comigo. Além disso, tinha meu pai que seguia bem próximo em sua carruagem, esperando apenas uma chance para me provocar com comentários absurdos sobre como uma dama deveria agir. O que era até muito contraditório, já que ele mesmo tinha me treinado para ser uma guerreira espirituosa e destemida. – Já estamos próximos do tal Fosso Cailin, Walth? Perguntei, agitando as rédeas de meu cavalo e fazendo-o cavalgar velozmente a frente onde podia ver o retorno de meu batedor, Walthorne Haveland. – Sim, Milady. Respondeu o homem, esboçando um pequeno sorriso. Walth como era chamado carinhosamente pelos seus amigos, era um dos mais velhos membros da guarda de Porto Negro conhecido por ser um ótimo observador e excelente arqueiro, que sempre era enviado à frente em qualquer viagem ou missão que tínhamos afim de calcular a distância ou sondar a região. – Estamos bem próximos, poucas horas e chegaremos no Fosso... Acrescentou ele, antes de retornar para sua função, enquanto eu regressava para próximo da carruagem onde seguia meu pai, lorde Dondarrion. – Estamos bem próximos... Murmurei, encarando meu pai através da janela, observando que ele estava bem,  aparentemente melhor do pequeno mal estar que tivera ainda quando cruzávamos as terras fluviais. – Espero que saíamos logo desse território, pois pode parecer loucura minha, mas acho que estamos sendo observados.... Comentei, observando pelos cantos dos olhos toda a vegetação daquele lugar conhecido como Gargalo, pode até ser loucura minha, mas em alguns momentos parecia ter vultos correndo pelas árvores. Sem contar que era um pântano cheio de coisas estranhas.

– Não sei quanto tempo suportarei mais, estamos perto do Fosso Cailin? Perguntei horas mais tarde, aproximando-me novamente de Walth que seguia a frente. – Acamparemos nele, e continuaremos após um descanso... Lorde Dondarrion precisa de um pouco de repouso, sem contar que... Achei melhor por não completar a frase, omitindo que meu traseiro também precisava de um descanso afinal ele estava completamente dolorido de toda essa viagem, sem falar da parte interna de minhas coxas que estavam arduamente tomadas por dores. Tudo por causa da minha brilhante ideia de viajar montada em meu cavalo, claro que a essa altura seguiria até o final. Puxei as rédeas de meu cavalo fazendo-o galopar um pouco mais rápido, e tomei a dianteira de toda a guarnição que acompanhava eu e meu pai. Pensando o quanto a viagem tinha ficado ainda mais longa, quando dias atrás nos recusamos a passar pelas gêmeas e fizemos o contorno pelo rio, até porque se tivéssemos pagado pedágio para atravessar a ponte dos Frey com certeza hoje eles não estariam mais vivos e sua preciosa travessia teria sido saqueada e queimada. Meu pai até cuspiu no solo onde começava o território da casa Frey, foi até um pouco cômico quando todos os demais cavaleiros fizeram o mesmo. Por fim a viagem ficou mais longa, mas também satisfatória, pelo menos até entrarmos nesse território conhecido como Gargalo.


Chovia fortemente no momento que deixamos a parte do caminho que passava por aquele pântano esquisito, um lamaçal estava formado na estada e as malhas encharcadas das armaduras pareciam pesar toneladas. Pelo menos a minha parecia pesar dessa forma, mas apesar de tudo tínhamos chegado no Fosso Cailin e naquela velha fortaleza acamparíamos essa noite. Na verdade esse era o objetivo, mas no momento que cruzamos os velhos portões demos de cara com uma cena um tanto curiosa... Um grupo de homens amontoados travando uma luta...

Habilidade:

Stark...

O tempo passara rapidamente e a chuva que caía anteriormente continuava a cair, porém agora com mais intensidade. Prostrado entre as ruinas da velha fortaleza estava Mortiart, junto de seus homens e planejando a forma como renderiam os desertores. – Quero alguns de vocês armados com seus arcos e prontos para atirar flechas se eles não se renderem... Entretanto espero que sigam minhas ordens e só atirem quando eu der o sinal. – Explicou agachado e encarando os homens com um semblante completamente austero. Quem diria que um dia o jovem Moriart Stark, um rapaz doce e totalmente focado em fazer o bem viria a se tornar um guerreiro, comandante de batalha. Nem mesmo o mais velho e sábio habitante de Winterfell teria apostado nessa situação, mas aqui estava o jovem Stark, capitão da guarda e exímio guerreiro. Com um pequeno sorriso e um olhar cauteloso, Moriart pôs-se de pé e caminhou para o centro do local onde estava observando com atenção alguns pontos que poderiam ser de utilidade naquele plano qual traçava. – Ficaremos todos escondidos e quando eles entrarem os surpreendemos, quero todos o restante com suas espadas e lanças nas mãos, iremos intimida-los para forçar uma rendição sem resistência.. E foquem no líder deles... – Acrescentou, pegando sua lança que estava presa a cela de seu cavalo e retirando sua capa negra – capa característica utilizada por boa parte dos habitantes do norte afim de ajudar a suportar o frio incessante. – Será satisfatório leva-lo vivo para lorde Tristan. – Colocou a capa sobre seus pertences presos a sua montaria, e caminhou para o ponto que julgou ser o melhor para surpresa que planejava na chegada dos corvos desertores. – Em seus postos. – Ordenou por fim, observando todos tomarem seus lugares.

Fora pouco tempo passado até que o grupo de homens trajando negro adentrou as dependências arruinadas da velha fortaleza, todos os homens mal encarados e armados com espadas e arcos, claro que já era de se esperar que eles estariam armados. E Moriart tinha o conhecimento de que muitos daqueles homens não passavam de criminosos obrigados a se juntar a patrulha da noite, mas que viviam na espera de uma oportunidade de escapar, e quando ela acontecia, recaía sobre os ombros dos lordes nortenhos captura-los e fazer justiça. Como se esses mesmos lordes já não tivessem problemas suficiente em suas terras, principalmente lorde Stark o guardião e senhor do norte. – Agora! – Murmurou em alto e bom som, fazendo com que todos os seus homens cercassem o grupo de corvos, tanto os que estavam armados com arcos, quanto os que portavam espadas e lanças – que era o seu caso. – Em nome de lorde Tristan Stark senhor de Winterfell e guardião do norte, eu ordeno que vocês entreguem suas armas e rendam-se. Pois todos estão presos acusados de deserção e quebra de juramento para com a irmandade ajuramentada Patrulha da Noite. – Proferiu Moriart, apertando sua mão envolta do cabo da lança enquanto encarava o grupo de desertores, que pelo semblante pareciam surpresos. Porém uma risada estridente pairou sobre o local e um homem baixo e gordo saiu à frente daquele grupo, e com um olhar de puro desprezo encarou o jovem Stark. – Acha que somos tolos rapaz, todos sabemos o que acontecerá caso nos rendamos, sabemos o que nos espera se seguirmos presos por vocês... Não fugimos daquele inferno para sermos decapitados por seu lorde ou enforcados pelo senhor comandante... Homens! – Ele gritou, e tudo que Moriart tinha previsto antes quando cavalgavam a caminho daquele local se concretizou, eles não se renderiam sem lutar. Todos eles tinham conhecimento do que os aguardava e estavam prontos para resistir... O que aconteceu em seguida fora muito rápido, eles desembainharam suas espadas e puxaram seus arcos. Moriart deu sinal e seus homens dispararam algumas flechas atingindo-os, entretanto eles eram um grupo considerável e muitos ainda continuaram de pé, partindo para o ataque. Logo um amontoado de homens lutando se iniciou, e o tinir das espadas começou a ecoar pelo local.

Os corvos tinham reagido e partido para o ataque direto, Moriart e seus homens diante dessa situação também partiu para o ataque. E uma luta se iniciou. Com sua lança Moriart golpeava da direita e da esquerda atingindo cada desertor que encontrava em seu caminho, assim como defendendo-se dos golpes que eram lançados contra ele. Tudo estava mais ou menos equilibrado naquela luta até que por um momento trotes de cavalos foram escutados por todos, e posteriormente vários homens entraram na velha fortaleza, assim como uma única mulher que parecia lidera-los. Não deu tempo o capitão da guarda observar seus estandartes, pois estava ocupado demais tentando salvar sua vida e cumprir sua missão. – E melhor se renderem! – Gritou, continuando a luta.

Treino:

Capitão da Guarda

Senhora dos relâmpagos

No momento que entrei naquela velha fortaleza conhecida como Fosso Cailin dei de cara com um amontoado de homens absortos em uma batalha. Inicialmente fiquei surpresa com o que estava ocorrendo, porém não tinha a menor intenção de me envolver até notar o emblema da casa Stark nas vestes de um dos homens. Claro que a essa altura meus próprios homens já haviam adentrado a Fosso Cailin e também ficado surpreendidos com o que estava acontecendo no local. – Walth! São homens dos Stark lutando ali? Perguntei, encarando o velho batedor, que logo acenou com a cabeça assentindo minha pergunta positivamente. – Cerque-os e os faça parar... Mas não levantem suas espadas para nenhum deles... Ordenei para o batedor, que reuniu todos os nossos homens e cercou todos os nortenhos em seguida. E após cerca-los, meus homens soaram suas trombetas anunciando nossa presença, pois muitos deles ainda estavam focados na batalha. – O que está acontecendo aqui? Perguntei descendo de meu cavalo, e me aproximando deles com um semblante impassível. Não tinha intenção de me envolver nas batalhas dos nortenhos, entretanto quando o emblema dos Stark fora visto por mim decidi por intervir e até mesmo ajudar caso fosse necessário. Porém no momento que fiz a pergunta fui atacada de surpresa por um homem, na verdade nem chegou a ser um ataque, ele simplesmente correu com sua espada para cima de mim e eu desembainhei a minha cravando-a contra seu estômago. Observando-o cair de joelhos contra o chão, provavelmente com um ferimento mortal. – Sou Alayna, filha de lorde Dondarrion senhor Porto Negro. Estamos marchando para Winterfell afim de ver lorde Tristan Stark... Caminhei um pouco afrente, tirando o corpo do homem que tinha acabado de golpear do caminho, com um chute bem onde havia cravado minha espada. – E pretendíamos acampar aqui está noite até encontrarmos vocês lutando... Então eu gostaria de saber o que está acontecendo? Perguntei novamente, limpando a lâmina da minha espada na capa roxa que estava trajando. Notando que vários daqueles homens trajavam preto.

– Minha senhora esses homens que estão trajando capas com pelo de lobo são homens dos Stark... Cochichou Walth em meu ouvido, enquanto meus olhos fixaram-se no rapaz pálido de cabelos castanhos que estava bem ao centro parecendo surpreso. Surpreso talvez por sulistas terem acabado de se meter em algo que diz respeito a sua terra. – Meu oficial acaba de informar que alguns de vocês são homens dos Stark... Perdoem nossa intromissão, meus homens auxiliarão vocês nessa batalha seja lá o que signifique ela... Dei as costas saindo, quando o rapaz que eu estava olhando aproximou-se e se apresentou como um Stark, primo do senhor do norte e capitão da guarda de Winterfell, também informou que os homens com quem estavam lutando eram desertores da patrulha da noite.

Stark...

O barulho das lâminas de aço se chocando ecoavam pelos quatro cantos das velhas ruínas daquela fortaleza, por um lado estava à pequena cavalaria de Winterfell comandada pelo capitão da guarda Moriat Stark, e do outro o grupo de desertores da patrulha da noite. O capitão Stark usava sua lança como arma naquela luta e atingia com golpes certeiros a cada inimigo que entrava em seu caminho, entretanto isso não significava que ele também não era atacado, na verdade ele esteve a ponto de ter sua vida ceifada por duas vezes, mas por sorte fora salvo por seus homens. A chuva agora começava a aumentar significativamente tornando aquela luta mais difícil e árdua, as cotas de malha de cada homem começavam a pesar cada vez mais e a luta seguia dura e incessável. Fora em um momento de pura distração que o Stark teve sua perna golpeada acabando por ser desarmado, porém quando achou que seria seu fim, teve uma surpresa com a entrada inesperada de uma jovem trajando vestes de cavaleiro. E logo após ela vários outros homens entraram no local, todos armados e trajando armaduras — cavaleiros sulistas, pensou imediatamente. Surpreendido pelo número de homens que entrou em Fosso Cailin seguindo aquela jovem, mas a pergunta que não queria calar era quem são eles? E o que querem aqui?, nem precisou pensar muito nisso, pois logo ela se apresentou como Alayna Dondarrion filha de lorde Dondarrion senhor de Porto Negro, também que estavam seguindo para Winterfell afim de ver lorde Tristan Stark.

Fora muito pouco tempo que Moriart passou para de pé observando enquanto a jovem cavaleira ordenava que seus homens cercassem todos que estavam envolvidos naquela luta, e depois que soube que alguns eram da guarnição de Winterfell informou que seus homens iriam ajudar.  — Sou Moriart Stark capitão da guarda de Winterfell e primo de lorde Tristan, estávamos tentando prender esses homens que são desertores da patrulha da noite... Mas infelizmente ele reagiram... — Disse Moriart, aproximando-se da jovem e escutando dela que seus homens ajudariam tanto a prendê-los, quanto a escolta-los. — Obrigado, será de muita ajuda... — Sorriu, ordenando que seus homens juntos dos dela prendessem os desertores. E após isso resolveram acampar no local pelo resto da noite.

— Então está seguindo para Winterfell? — Perguntou ele, sentando-se em uma rocha próximo de onde a jovem estava acomodada. A essa altura a chuva já tinha cessado e apesar de todos estarem praticamente encharcados, pareciam bastante confortáveis no momento.  — O que trás vocês das marcas de Dorne ao norte? E uma viagem muito longa... — Murmurou tentando puxar assunto com a jovem, que agora observando melhor era muito bonita apesar de trajar cota de malha.

Capitão da Guarda

Senhora dos relâmpagos

 Após me apresentar a hostilidade dada pelos cavaleiros nortenhos que travavam aquela batalha tinha se dissipado, não vou negar que eu também ficaria hostil se cavaleiros estranhos invadissem meu território ou que ficaria apreensiva se no meio de uma batalha estranhos chegassem e cercassem o local. Entretanto não era o caso no momento, eu tinha intervindo em assuntos nortenhos, mas como uma amiga da casa Stark e no fim tinha sido de grande ajuda para a mesma. O jovem de cabelos negros ondulados e pele pálida aproximou-se do ponto onde estava sentada, tão logo se aproximou e já foi se apresentando como o capitão da guarda de Winterfell e membro da casa Stark, ou seja, um parente de sangue do guardião do norte. Limpava minha espada no momento que ele se apresentava, contudo parei imediatamente o que estava fazendo e encarei o rapaz.– E um prazer conhece-lo, uma honra na verdade. Mesmo diante da situação... Falei, esboçando um pequeno sorriso. Gesticulando para Walth em seguida, avisando-o para ir até a carruagem onde meu pai se encontrava e conduzir a mesma para dentro daquela velha fortaleza. Voltando minha atenção para o rapaz Stark novamente, ainda com um sorriso nos lábios. – Meu pai tem assuntos a tratar com lorde Stark. Quando falei isso à risada dos meus homens eclodiu pelo local, pois era do conhecimento de todos os habitantes de Porto Negro que meu pai desejava me casar com um Stark e esse era o motivo de estarmos seguindo para Winterfell. Lancei um olhar impassível para os homens de minha guarnição e sorri para o rapaz, que agora sentava-se a meu lado com sua aparência desgrenhada pela chuva. Cabelos bagunçados e úmidos e vestes cobertas de barro, mas ainda sim mostrando o quanto era bonito. O que diabos estou falando! Pensei um pouco incomodada por acha-lo bonito. Só que era natural achar homens bonitos afinal apesar de lutar como um homem ainda era uma mulher, e em certos momentos uma dama.

Suspirei passando a mão sobre minhas madeixas úmidas, jogando-as por cima dos ombros. Imaginando como seria meu convívio com um possível marido e se eu teria de abrir mão de minha espada e armadura para trajar apenas vestidos, certamente isso não ocorreria nunca. – Parece que vocês têm muito trabalho por aqui com esses desertores dos corvos, não é? Perguntei, tentando achar um assunto em que pudesse focar um pouco e esquecer toda aquela bobagem que estava pensando. Observando o céu que apesar de ter a chuva agora cessada, ainda era dominado pelos raios e trovões daquela pequena tempestade. – Winterfell fica longe daqui? Antes mesmo que pudesse terminar a pergunta os trotes dos cavalos anunciaram a carruagem que acabava entrar no pátio. – Meu pai, lorde Dondarrion senhor de Porto Negro. Disse informando para o rapaz quem estava na carruagem, sorrindo com o olhar fixo nele. – Sabe você e muito parecido com o último rei do norte... Eu vi uma pintura que retrata a ele uma vez e te observando achei bem parecido... Mordi o lábio, ainda o observando.

Stark...

Moriart observava fixamente toda a beleza da cavaleira sulista, pois jamais tinha visto em terras nortenhas uma jovem tão peculiarmente bela. Ela tinha um estilo meio masculino vestindo aqueles trajes de cavaleiro, mas ainda sim era uma graça da natureza. Uma mulher com determinação com certeza. Com um sorriso genuíno de quem apreciava uma boa conversa, Moriart escutava tudo que ela dizia. Fora impressionante o que ele tinha visto momentos atrás quando ela matou um dos desertores em questão de segundos, aquela mulher certamente tinha sangue nortenho nas veias. – Entendo. – Esboçou um sorriso mais amplo e gentil, após ela contar o que pretendia em Winterfell, mas não pode deixar de notar como os homens dela tinham caído numa sonora gargalhada. – Desculpe, mas o que há de tão engraçado? – Perguntou, arqueando as sobrancelhas e observando os membros da guarnição dela que continuavam a rir como se tivessem escutado alguma piada. Porém antes que Moriart insistisse para que ela contasse qual o significado de toda aquela graça por parte de seus homens, uma carruagem entrou no pátio da velha fortaleza que era Fosso Cailin e o jovem pode observar o velho lorde que nesta estava – lorde Dondarrion senhor de Porto Negro, dito por toda Westeros como senhor dos relâmpagos. Moriart rapidamente colocou-se de pé e como Stark e membro da mais alta patente da guarnição de Winterfell tinha que fazer as honras por hora como anfitrião, recebendo assim o visitante sulista. – Seu pai? Será um prazer conhece-lo. – Murmurou para a jovem cavaleira, tomando a direção da carruagem onde estava lorde Dondarrion.

– Bem vindo ao norte, milorde. – Murmurou para o homem de cabelos ruivos e aparência vivida – beirando os 38 ou 39 anos –, não podendo deixar de notar como a jovem Dondarrion não tinha nada da aparência de seu pai, e sinceramente ele achava aquilo gratificante, pois não achava que ela poderia ser tão bela caso tivesse as características brutas de lorde Dondarrion. – Espero que tenha feito uma ótima viagem, que dizer, não deve ter feito... Mas tenho certeza que meu primo o aguarda com felicidade em Winterfell... – Sorriu para o lorde, que o observava através da janela da carruagem, e seguiu na direção da cavaleira ainda com um sorriso prostrado nos lábios. – Seu pai está bem? – Perguntou, enquanto sentava-se novamente sobre uma rocha. – Você está muito molhada, deveria se aquecer um pouco... Não e interessante pegar um resfriado no norte, especialmente vocês sulistas... – Murmurou por fim, lembrando-se da dificuldade que muitos sulistas encontravam no norte por conta do clima gélido.

Capitão da Guarda

Senhora dos relâmpagos

Apesar de ser uma mulher e como tal apreciar o gênero oposto, nunca tinha ficado balançada por homem algum. Entretanto o belo rapaz de olhos azuis a frente estava mexendo comigo de uma forma inexplicável, como se sua simples presença despertasse sentidos que eu nunca pensei possuir. Com um tímido sorriso e as bochechas tomadas por uma sensação de calor incomum, escutava-o atentamente, praticamente fascinada pelo tom conciso de sua voz em meus ouvidos. Que diabos está acontecendo comigo? Perguntei-me, meneando a cabeça de um lado a outro, mantendo o foco no assunto falado. – Estou bem, acho que até já me acostumei com os temporais. Como deve saber na terra de onde venho há muitos... Respondi sutilmente, notando que o nortenho mantinha seus olhos vidrados em mim como se eu fosse algum tipo de raridade em seu território, claro que isso só fazia com que eu ficasse um pouco encabulada. Na verdade já estava ficando um pouco nervosa e quando os homens começaram a rir, fora a gota d'água. Afinal o motivo que tinha trazido os Dondarrion era simples, meu pai tinha planos de arrumar um casamento para mim com um membro da casa Stark, e no fundo eu estava torcendo para que esse casamento fosse com alguém como aquele capitão. Pois se ia mesmo me casar que fosse pelo menos com alguém como ele, continuávamos conversando quando Walth adentrou e logo atrás a carruagem com meu pai. Observei o rapaz Stark caminhar até a carruagem e cumprimentar o lorde, retornando logo em seguida. – Sim, ele anda um pouco indisposto por causa de um ferimento ocasionado em uma luta de espada. Mas ficará bem. Respondi mais essa pergunta, lembrando-me que naquele episódio eu mesmo quase tinha perdido minha vida e se não fosse por meu pai, nem quero pensar o que teria acontecido.

Passei a mão sobre os fios úmidos de meu cabelo, observando momentos depois que o velho Walth tinha acendido uma fogueira. – Vem, precisamos nos aquecer um pouco... E talvez comer algo. Esbocei um sorriso, levantando-me e caminhando para onde a fogueira fora acesa. – Então, as coisas por aqui parecem ser bem corridas e difíceis, não é? Arqueei uma sobrancelha para ele, sentando-me na companhia de minha guarnição e observando o rapaz sentar a meu lado. – Digo tudo que ocorre na muralha como deserções ou selvagens conseguindo passar... Cabem a vocês resolverem... Acrescentei, cruzando os braços e olhando para as chamas reluzentes naquela fogueira.

Stark...

Sentaram-se próximos da fogueira que fora acesa pelos homens dela e Moriart escutou atentamente tudo que ela dizia. Como por exemplo, o ferimento de batalha de seu pai e também as perguntas sobre o quanto era difícil viver norte. De fato era muito difícil viver no norte, não só pelo clima gélido, mas pelo fato de não ser um lugar fértil e rico como as outras terras. Entretanto havia uma qualidade que os nortenhos possuíam e superavam o resto dos habitantes de Westeros, eles sempre colocavam a honra em primeiro lugar o que os tornava muito conhecidos, além de serem muito persistentes. E Moriart tinha orgulho de fazer parte de uma das famílias mais honradas e conhecidas de Westeros, os Stark's, os senhores do norte.  – Sim, e um pouco difícil de viver por aqui... Entretanto apesar das dificuldades que passamos diariamente, nós amamos nossa terra. – Esboçou um pequeno sorriso para a jovem cavaleira e fitou sua bela face, encarando seus brilhantes e profundos olhos azuis.  – Há muitos desertores na Patrulha da Noite, mas isso dá ao fato de que nem todos estão aptos a abandonar suas vidas para viverem na muralha e como muitos são criminosos condenados e perdoados desde que optem por essa opção. Eles acabavam por desertar... Isso faz algum sentido? – Fechei os olhos suspirando, observando ela levantar-se para trocar de vestes momentos depois. Deixando-me, porém, absorto em uma conversa com lorde Dondarrion, por assim dizer, era um homem bastante interessante. Entramos em uma conversa sobre sua família e o motivo que o levou a viajar para o norte, lorde Dondarrion explicou que estava a caminho de Winterfell para firmar compromisso de sua filha Alayna com um membro da casa Stark. Bom e conhecendo, os Stark's como conhece, todos ficariam mais do que felizes com um compromisso como esse principalmente Moriart que era um dos solteiros da família. A conversa durou pouco, pois lorde Dondarrion tinha de se recolher para cuidar de seu mal estar. Contudo Moriart não ficou sozinho, pois em pouco tempo a jovem Alayna estava de volta sentada a seu lado.

– Seu pai me contou porque estão seguindo para Winterfell. – Disse o jovem capitão da guarda, com um sorriso amplo e gentil.  – Gostaria de dizer que qualquer membro da família Stark ficará feliz por casar com uma mulher como você. – Olhou para ela, encarando-a por alguns momentos e voltou a olhar para a fogueira.  – Pelos menos eu ficaria... Mas você está feliz com esse compromisso? – Focou sua atenção nas labaredas de fogo que dançavam acima das madeiras.  – Falo isso pelo seu jeito, que me parece ser um tanto espirituoso e livre... – Sorriu.

Capitão da Guarda

Senhora dos relâmpagos

Após trocar minhas vestes antes molhadas e substituir a cota de malha por outra, eu retornei para onde o capitão da guarda Stark estava acomodado. Notando que ele conversava com meu pai e pelo jeito o assunto parecia ser divertido, lorde Dondarrion certamente tinha gostado do rapaz. Um sorriso surgiu em meus lábios com essa perspectiva à medida que me aproximava de ambos. - Bom senhores, estou de volta. Murmurei, sentando-me entre ambos. Observando meu pai se retirar para um descanso afinal ele não estava saudável suficiente para compartilhar daquele clima chuvoso. - Bom descanso, meu pai. Então novamente tínhamos ficado na companhia  um do outro, observei o rapaz Stark sorrindo e desviei minha atenção para as labaredas de fogo, esticando minhas mãos em busca de um pouco de calor. - Vejo que gostou de lorde Dondarrion e ele parece ter gostado bastante de você também. Comentei, ficando um pouquinho inquieta quando ele mencionou que meu pai tinha falado sobre o motivo de estarmos seguindo para Winterfell. - Ele contou? Perguntei envergonhada, tocando uma mecha úmida do meu cabelo. Não estava acostumada ainda a falar sobre o compromisso que meu pai estava buscando para mim com um nortenho, com um Stark, entretanto sempre acabava sendo mencionado.

Uma pequena risada escapou de meus lábios com suas palavras, seu comentário sobre qualquer Stark gostar da ideia de ser meu marido. Desencadeando uma onde de risadas por parte dos meus homens. - Er.. Meu pai colocou essa ideia na cabeça e ninguém consegue tirar, eu como sua filha tenho de obedecer e aceitar o que ele achar ser o melhor para mim. Respondi, revirando os olhos para os homens que continuavam a rir. - E não sou parecida com ele pelo simples fato de ter puxado a minha mãe, Lysinne Mormont... Pisquei para ele, voltando minha atenção para o fogo enquanto ele continuava a falar sobre seus parentes e esse provável casamento. - Também ficarei grata por casar com um Stark, todos conhecemos como vocês são honrados... Mordi o canto do lábio.

- Mas receio pelo meu futuro marido, pois sou uma guerreira e vivo para lutar em guerras... Treino todos os dias, bebo com meus homens e não estou apta a ser uma mulher submissa que fica em casa apenas cuidando de filhos. Peguei a tigela de ensopado que um dos homens acabara de me servir, encarando o Stark com as sobrancelhas arqueadas. - Mas e você, conte-me sobe você... Já que sabe algumas coisas sobre mim. Levei à tigela a boca tomando um pouco do ensopado

Stark...

O capitão da guarda tinha razão quando há pouco tempo atrás tinha pensado consigo mesmo que aquela jovem cavaleira tinha sangue nortenho nas veias, sendo de fato verdade, ela tinha sangue nortenho, ela era filha de uma Mormont e possuía toda a fibra dos senhores da ilha dos ursos. Moriart sabia reconhecer isso em uma pessoa pelo simples fato de também possuir tal qualidade, uma vez que também era descendente dos ursos do extremo norte. Já que sua mãe era a famosa e respeitada Lyanna Mormont antiga senhora da ilha dos ursos e ferrenha personalidade no território nortenho, mas o que fora surpreendente para Moriart foi a simples conclusão do que aquilo significava para ambos. Pois se a jovem era filha de uma Mormont e ele também, isso significava que eram parentes. – Uma Mormont! Também sou filho de uma Mormont... Então significa que somos parentes. – Sorriu brilhantemente, movendo-se sobre a rocha de uma forma que pudesse visualizar melhor a morena. – Sou filho da antiga senhora da ilha dos ursos Lyanna Mormont, com certeza somos primos. – Ficou em silêncio, observando atenciosamente cada traço do belo sorriso da jovem. Retomando o assunto sobre o casamento que ela tinha contado não muito tempo atrás, imaginando como seria ter uma esposa como ela tão bela e cheia de coragem. Certamente que seria algo muito satisfatório para qualquer nortenho, especialmente um Stark. – Não se preocupe tanto com isso, nós nortenhos apreciamos mulheres belas e espirituosas como você... Esse seu futuro noivo terá muita sorte. – Murmurou com sinceridade, tomando em mãos o recipiente com um pouco do ensopado que acabara de ser servido pelos guardas que compunha a comitiva dela. Apreciando o sabor do mesmo e preparando-se para contar um pouco de si mesmo para ela.

– Bom o que eu posso dizer? Sou filho do meio de Rickon Stark e Lyanna Mormont, tenho um irmão e uma irmã, sou capitão da guarda de Winterfell, na verdade meio que fui obrigado pelo senhor do norte a tomar essa função para mim. Mas acabei gostando do meu trabalho... – Sorriu, lembrando-se do quanto fora difícil para ele no inicio, mas logo conseguiu desempenhar bem o seu papel e ganhar o respeito de todos como tal. – Gosto de treinar corvos e contar histórias dos nossos antepassados para as crianças de Winterfell e sou solteiro. Ainda esperando que um noivado seja traçado para mim... – Continuou a apreciar o sabor e calor do ensopado recém-cozido, observando a jovem Dondarrion. – Como uma jovem como você tornou-se cavaleira? Tipo isso não e típico de sulistas, uma mulher portando espadas... – Bom não era típico, mas certamente na historia de Westeros houve muitas mulheres guerreiras e todas tão honradas e habilidosas com espadas quanto homens, muitos diriam que várias delas foram melhores que muitos cavaleiros por ai. Moriart sorriu aguardando a morena dar sua resposta.

Capitão da Guarda

Senhora dos relâmpagos

Bebia o ensopado serenamente enquanto o mesmo fazia o trabalho de me aquecer por dentro. E naquele clima algo sempre caía bem, um sorriso surgiu em meus lábios com seu comentário e descoberta, éramos parentes. - Parentes? Sua mãe  era prima do meu avô, e um parentesco longínquo, mas somos primos.  O olhei com uma expressão divertida, observando seus traços nortenhos que com certeza eram bem característicos. Olhos azuis, cabelos negros e pele pálida, mas não feições Stark e sim uma mistura que oscilava entre Stark e Mormont. Enrolei uma mecha negra sobre o dedo indicador deixando a conversar fluir normalmente, tão logo falei para ele sobre minha maneira de ser, que não era uma mulher comum, mas uma guerreira pronta para a luta. - Então teremos muito o que conversar... Primo. Pisquei para ele, olhando para o céu e notando que o clima voltava a ficar completamente nublado. Na verdade as nuvens pareciam ainda mais negras naquele momento, sendo que me ocorreu que era hora de nos retirarmos e preparar nossa partida rumo a Winterfell. Contundo continuamos nossa conversa. - Meu pai me criou praticamente sozinho, pois minha mãe morreu muito jovem. E sendo eu sua única filha fui criada para ser forte e me tornar uma herdeira digna. Respirei fundo. - Entretanto ele não foi o único, meu tio Sor Jaime Mormont me deu uma espada quando eu era muito jovem e me ensinou muito do que sei... Então e como se ambos tivessem me moldado para ser uma guerreira. Eu salvei meu pai durante um ataque de bandidos e também liderei suas forças contra eles e no final fui feita cavaleira de Porto Negro. Esbocei um sorriso com a lembrança, escutando-o falar sobre ele e suas preferências momentos depois. - Muito interessante meu caro capitão... Mordi o lábio.

Lembrando-me que no inicio quando fui sagrada cavaleira, não era levada muito a sério pelos homens da guarda de Porto Negro. Porém com o tempo eles passaram a ver minha fibra moral e determinação e começaram a me respeitar. Por vezes sentia vontade de ser como uma simples mulher normal, como uma dama, mas eu sabia que não tinha personalidade para aquilo. Minha vida era ser uma guerreira e ter sintonia com minha espada, além de cavalgar por ai com meu espirito livre. Claro que um dia a liderança de Porto Negro recairia sobre minhas costas, só que eu não temia isso, pois estava sendo preparada para isso. - Melhor nos abrigarmos... Essa chuva será longa e amanhã seguiremos para Winterfell. Me acompanha? Fiquei de pé e caminhei em sua companhia para uma das torres do forte. Retribuindo seu belo sorriso.


Sendo que no outro dia partiríamos para Winterfell, assim acontecendo quando o sol surgiu no céu.

RP Finalizada