[RP FECHADA] Guerras e Flores

por **Dorian Mormont** Sáb Jul 16, 2016 5:13 pm

Guerras e Flores

A RP irá começar com o post de Dorian Mormont. Esta é uma RP FECHADA, conta apenas com a participação de Dorian Mormont e Nanien Breaver. Estamos no salão principal Mormont, a noite já está avançada do lado de fora. Dorian se encontra sozinho, estudando possibilidades no norte atual e um pouco de engenharia, para poder melhorar seu salão. A lareira acesa mantem uma temperatura aceitável, mas roupas de frio é recomendado. O mapa de Westeros se encontra estendido frente a mesa do lorde.

por **Dorian Mormont** Sáb Jul 16, 2016 5:19 pm

O norte

O sono as vezes batia na porta, mas isso não importava. Eventualmente, um servo aqui ou ali passava e questionava se o lorde não queria nada. Sempre sorridente, declinava a sugestão de seu servo e muitas vezes, pedia para ele ir descansar.

As peças dispostas pelo mapa, ele analisava tudo que poderia ocorrer. Desde alguma rebelião entre as casas do Norte, desde um movimento insano do Frey para com os Tully. Ao lado, alguns livros sobre engenharia estava aberto, a qual ele havia passado a ler apenas para entender como funciona algumas coisas. Apesar da leitura do lorde não ser das melhores, ele era esforçado.

Haden Forrester, a casa Forrester em si era uma preocupação para o lorde Mormont. Seus ouvidos cansaram de escutar situações perigosas, e boatos sobre está casa desde que o lorde foi preso em Winterfell. Isso realmente era de se preocupar um tanto, mas nada que o levaria a algo em si. Mas o que lhe preocupava, era a ordem que recebeu de Tristan. Se encontrar com Moriart, a ordem de enviar um corvo para Arthur Glover, um cerco que lentamente se erguia para uma antiga casa. E era por isso que ele estava ali, debruçado, analisando.. Analisando...

Dorian Mormont
We can fall, but never fail.

Treino:

por **R'hllor** Dom Jul 17, 2016 1:26 am

Avaliação de treino de habilidade

Dorian Mormont

A situação do mapa poderia ter sido melhor descrita. Por exemplo, quais as consequências de cada uma das possibilidades citadas. Detalhes das análises também seria muito bons, assim como uma forma mais criativa de narrar.

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (30/40)
+ Estrutura e Coesão (5/30)
+ Enredo e Criatividade (5/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (50/100)

+ 11% de experiência pelo atributo de inteligência com 5 pontos
- 25% de experiência por ter a habilidade no nível 5
+ 7% de dote inicial

Recompensas

+ 47 pontos de experiência em Arte da Guerra

por **Nanien Mormont** Seg Jul 18, 2016 12:46 pm

Sempre preferiu a noite do que o dia. E não simplesmente porque, nesse horário, quando mais nova, ela costumava a fugir pelas terras alheias pra fingir estar em alguma caçada ou missão, e sim porque aquele horário lhe trazia paz. E como alguém que já era de pura paz (quando não incomodada ou não tinha nada para fazer, ao todo), o espírito parecia saltar, então, alcançando assim um ápice de felicidade e calmaria. Andar para lá e para cá, sentir a brisa gelada bater na armadura e arrepiar os pelos do corpo era tão prazeroso quanto pensar que finalmente servia aos Mormont como uma real guerreira.
Naqueles horários, os corredores sempre ficavam mais calmos, não existiam vozes, perturbações externas. No máximo passos, e no máximo dos máximos, os dela.
Mas dentro de uma sala escondida, totalmente quieta senão por uma mente que lia informações e as processava de forma tão intensa, existia alguém que não tinha intenção de parar enquanto as dúvidas de sua cabeça não fossem solucionadas. Até que ela ajudaria, se soubesse do que se tratava toda aquela bagunça – tanto física, quanto mental.
Com passos pesados, querendo indicar sua chegada, Nanien se manteve de boca calada até chegar ao lado de Dorian. Seus olhos claros encararam todo aquela mapa sem entender um tiquinho sequer do que eram todas aquelas peças espalhadas por cima dum pedaço de papel. Ela conseguia ler, distinguir, até mesmo conhecer os lugares, uma vez que sua leitura era boa, mas vez alguma ela chegou perto de uma organização como aquela. E como boa entendedora, continuou quieta, atrevendo-se a pegar uma das peças dali e analisá-la entre os dedos, procurando descobrir para quê servia aquele peão.
É claro que isso não aconteceu.

Breaver, Nanien.
Espada ajuramentada, nortenha, lâminas curtas.
25 anos. Coragem de 1000 homens.

por **Dorian Mormont** Seg Jul 18, 2016 1:19 pm

War or... Love?

O foco do Mormont era tamanho que chegava a ser assustador. Estava ciente de uma reunião que foi chamado para se encontrar com os Tully entre vários outros lordes, lá seria decidido o destino de várias daquelas peças em cima da mesa. Assim como o peão, que representava os Forrester, nas mãos de sua cavaleira que finalmente chegou e quebrou seu foco.

O olhar do lorde finalmente pesou na mulher, que a observou de cima a baixo, e sua mente lhe respingou as inúmeras vezes que a viu em seu salão. Passando pra lá e pra cá. As vezes que a trouxeram de volta por estar arremessando facas da cozinha na porta das pessoas. E agora, lá estava ela. Vestida de maneira digna de uma nortenha, mesmo que ainda não completamente equipada. Desde que soube que ela lutou bravamente entre as tropas Glover, aquela face insistia em aparecer na mente do Mormont todos os dias antes de dormir.

— Curiosa com o que os Forrester podem fazer? —

Questionou um Dorian que se aproximava lentamente de Nanien. Sua destra, envolveu a mão da própria cavaleira com uma certa calma, e guiou de volta para a mesa. Após isso, talvez pela primeira vez na noite, não se concentrou nos detalhes do mapa e sim nos detalhes do rosto daquela mulher. Pela primeira vez da noite? Não, talvez, a primeira vez em anos.

Dorian Mormont
We can fall, but never fail.

por **Nanien Mormont** Seg Jul 18, 2016 3:47 pm

A pergunta feita lhe criara dúvidas em sua cabeça. Os Forrester era aquele peão? Tão pequeno. E ainda representava uma quantidade considerável de gente. — Não. Eles nunca foram sinônimo de problema aos meus olhos. – Respirou fundo. — Eles nunca foram sinônimo de alguma coisa. – E o toque da mão do mais velho sobre a sua a fizera olhar para ele, agora sim com curiosidade do que era aquela aproximação, ou fosse somente um carinho para que ela não fizesse nada estúpido, como jogar aquela peça pela janela.
Colocou a peça no lugar, portanto. E ficou observando aquela mesa ocupada. Os olhos semicerravam-se vez ou outra. E vez ou outra ela olhava Mormont, com sensação de que, anteriormente, ele a olhava.
— E você? – Foi a única coisa que lhe veio à mente para perguntar, disfarçando a inquietação que aquilo lhe causava. — Tem medo do que eles podem fazer? Ou algum deles? – Indicou com a cabeça os outros peões, pensando e ligando os pontos, tentando conectar os povos com os respectivos lugares. — Afinal, algum deles dá algum sinal de alguma coisa? – Tantas perguntas acabaram por lhe deixar agitada. Queria a resposta de todas ao mesmo tempo, naquela hora, naquele instante. E isso fizera-a olhá-lo fixamente com impaciência do que poderia vir – pressa, gosto, adrenalina, acabando por deixar o tom respeitoso e maioritário para com ele de lado, sem que notasse.

Breaver, Nanien.
Espada ajuramentada, nortenha, lâminas curtas.
25 anos. Coragem de 1000 homens.

por **Dorian Mormont** Seg Jul 18, 2016 8:59 pm

Nanien

Existia algo no Lorde Mormont que poucas vezes foi cativado. Um gosto estranho por mulheres a qual não o tratassem de maneira maioritária, e sim que fosse de igual para igual. E enquanto era metralhadora por perguntas e por um par de olhos claros, o Mormont disfarçava o coração saltitante dentro do peito, encarando o mapa, com um sorriso ao soslaio.

As narinas se encheram de ar, para preparar uma resposta a altura das questões de sua querida juramentada, e então, a grave voz se espalhou pelo salão acompanhado da explicação. — Medo, tenho de alguns. Como os Targaryen, ou os Blackfyre. Mas não temo os Forrester e a sua tão misteriosa chama azul. Seu numero é pequeno, exatamente por isso são representados apenas como peões. Não tenho nada contra eles, para ser sincero. Mas, um sinal? Não, nenhum deles dá ou deu algum sinal ruim há um tempo. —

Ao concluir a fala, novamente, os olhos se ergueram, largando o mapa para agarrar o olhar da Breaver. Desta vez, sem nenhuma discrição do que aquilo significava. Era óbvio o desejo do lorde por Nanien, de como sua vontade era de tomar ela nos braços e guiar até seu quarto, e a ter como sua maior conquista. Mas, não a forçou a isso, não a ordenou a isso, como alguns lordes fariam. Talvez até porque, se ela 'tem' o direito de falar com ele de igual para igual, ele a trataria como tal. Uma mulher digna de não estar abaixo dele, mas sim ao seu lado, e como em uma elegante festa, você pede a mão da mulher, mas quem aceita a dança no fim de contas é ela .

Dorian Mormont
We can fall, but never fail.

por **Nanien Mormont** Ter Jul 19, 2016 8:45 pm

Chama azul? Aquela era a maior bobeira que já tinha ouvido falar na vida. — Entendi. Os peões são os inúteis. – E viu, espalhado pelo mapa, diversos dele. — Bom, um povo com uma chama azul não devia ser temida mesmo. Quem sabe amada, não? Nós estamos precisando de artistas que nos façam rir nesses tempos. Sabe? Aqueles, de cara pintada... – E fez gestos com a mão, direcionados ao rosto. E com uma delicadeza de de mil homens numa guerra de mil anos, ela deu um peteleco naquele peão, para que ele tocasse os outros, fazendo-os caírem por igual. Sua expressão de nojo era tão visível que faltou cuspir em cima da mesa. Mas algo assim não deveria ser feito ali. E sim em cima daqueles que os inúteis peões representavam.
Então levantou a postura, fez com que o pescoço estalasse ao fazer força para o lado, força nos dedos. Aquela sinfonia lhe enchia os ouvidos, fazendo-a sorrir de forma inocente. E assim, olhou-o de volta, de forma ininterrupta – sem desviar para os lados, sem que outra coisa prendesse sua atenção. O que mantivera escondido e preso dentro de si mesma por tempos começou a mexer, como um bicho encadeado numa cela, impaciente e descontente por ficar ali. Desejou que as pupilas não estivessem dilatadas. Desejou que aquilo fosse apenas orgulho por poder ficar um tempo a sós com ele, coisa que raramente acontecia, já que ele sempre estivera rodeado por pessoas importantes, e ela sempre fora apenas mais alguma por ali. Desejou, ao fim, que ele lhe convidasse para dançar. Pois por mais que ela aceitasse, a honra de estarem juntos seria compartilhada.
Teve a impressão, por segundos, de que as batidas do coração eram audíveis para ele. Que os gritos na mente saíam pelos ouvidos. Tinha medo que a falta de respeito em pedir-lhe algo saísse pela boca. Portanto, tomou uma frase qualquer para falar, antes que o seu lado humano falasse maior do que seu lado protetor. — E nós vamos estar prontos caso eles resolvam fazer algo estúpido. Juntos. – Terminou e sorriu, esbanjando glória, alegria e confiança.

Breaver, Nanien.
Espada ajuramentada, nortenha, lâminas curtas.
25 anos. Coragem de 1000 homens.

por **Dorian Mormont** Qui Jul 21, 2016 4:19 pm

Love...

Todas as casas menores, incluindo a Mormont, era representada por peões naquela mesa. E as casas maiores, por Reis. Mas aquele mapa tinha se tornado fosco, assim como quase tudo ao redor. " A luz da lareira a deixa tão bela... " A mente de Dorian não parava de contemplar a cavaleira a sua frente, e seu coração se rendeu ao sentimento. Era fato, ele a amava, estava apaixonado por ela.

Não por uma nobre de alguma casa, nem por aliança, nem por interesse... Por amor. Trinta e quatro anos esperando, e encontrou dentro de sua própria casa. Era visível como Dorian não sabia se portar, mas, isso não importou. Deixou o sentimento o guiar, um passo depois do outro, curtos e rápidos, e ele estava em frente a ela. A destra se ergueu, se envolveu entre os fios da Breaver enquanto o braço esquerdo envolveu seu quadril. E sem mais uma palavra, a puxou para perto e deixou os lábios se tocarem por consequência.

Podia sentir uma batida forte, além de seu próprio coração. Seria o dela? Seria ela propensa a ceder? A esperança e a curiosidade do Mormont o banhou, e assim inclinou a cabeça um pouco para a direita, e deu inicio ao beijo. Manso, calmo, uma sensação completamente inusitada de calor e anseio que domavam o urso completamente. E assim se sucederia, em uma troca de caricias entre as línguas por longos segundos, para então uma curta pausa apenas pela sua mente lhe reclamar uma resposta ao que a mesma havia dito antes. E a resposta foi: — Juntos. Case comigo, Nanien. —

Dorian Mormont
We can fall, but never fail.

por **Nanien Mormont** Qui Jul 21, 2016 5:08 pm

Aquela proximação fora tão rápida que, se fosse outra pessoa, a mão para um soco básico estaria prontíssima, ou a ligeirez do corpo para desviar de qualquer má intenção. Mas no fundo ela sabia que mal algum poderia prover dele. Logo, o corpo somente enrijeceu, sem nenhum sinal de medo ou desconfiança; era como se estivesse se arrumando caso ele tivesse encontrado alguma falha.
E aquela mão segurou seu quadil enquanto a outra tomara conta dos cabelos especialmente soltos. Sua respiração fora puxada calma e levemente pela boca semiaberta, sem fazer barulho algum, como alguém tentando entender as intenções. Ele era seu lorde. O respeito era mútuo. Jamais que segundas intenções pudessem ser cogitadas. Só que, assim como ele, ela também continuou quieta, esperando um movimento seguinte. Obviamente, o beijo lhe pegara de surpresa, já que, apesar de desejar, essa seria sua última opção.
Como num modo automático, as suas mãos subiram até seu braço, trêmulas, hesitantes, que com o decorrer dos segundos passaram a envolver tanto o rosto quanto a nuca do mais velho, escondida por suas madeixas longas. Esqueceram-se, ambos, de suas posições e lembraram-se apenas de serem humanos livres. Aquela troca de toques tão íntima, uma vez que nunca tinham tido nada anteriormente, fez com que a calmaria que ela tinha reunido com tanto esforço se esvaísse pelos cantos, deixando assim o coração batendo mais rápido, a mente vagando por milhões de questões e afirmações. E a mais alta delas era: “Você acabou de cavar a sua própria cova.”
Mas, no final das contas, assim que a separação se fez, os olhos se abriram sem pressa, e trataram de fitá-lo com dúvida. Casar? Com ela? Mas isso... — Não seria errado? — Ora, a vontade era de gritar sim. Sua admiração por ele ultrapassava o comum "amigável e respeitoso". Imagine só. Mas ela também tinha senso de valores, e o seu não era tão grande a ponto de ocupar tal posição.

Breaver, Nanien.
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por **Dorian Mormont** Qui Jul 21, 2016 5:34 pm

Errado? Não para mim

A retribuição, sentir o toque das mãos de uma mulher que ele via como igual, indiferente do que socialmente ou do que a hierarquia dizia, era demais para o lorde. Tudo aquilo foi um choque de novas experiências que ficariam marcados na alma do urso e que não esqueceria mesmo depois da morte.

" Não seria errado? " Aquilo arrancou um sorriso e um semi-riso do Mormont, que olhou no fundo dos olhos de Nanien e a respondeu: — O que é errado para mim, dentro de minha própria casa? Dentro de nossa casa? Você mesma falou. Juntos. E é assim que eu quero estar com você. Pra sempre, juntos. — E a mente do lorde começou a trabalhar. Talvez ele precisa-se mostrar para sua amada, que suas palavras eram sérias. Então, lentamente, o joelho esquerdo desceu até o piso enquanto o olhar não deixava o rosto dela, e o sorriso, não deixava o rosto dele. Quando sentiu o toque, foi quando ele disse: — Você aceita, Nani? Você me aceita, como seu marido? —

Dorian Mormont
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por **Nanien Mormont** Qui Jul 21, 2016 8:28 pm

Aquela seria a cena mais inusitada de toda a sua vida. A última coisa que imaginaria seria um beijo, a penúltima então seria um pedido de casamento vindo de seu próprio lorde – aquele que jurara morrer por, matar por, conquistar e qualquer outra coisa que ele quisesse. O protegeria e o levaria para as mais perigosas aventuras caso ele quisesse. O nível de admiração por ele era tanta que não precisava de ordem. Nanien se colocara atrás dele durante todo o seu tempo como espada, e vê-lo trabalhar e poder trabalhar por e com ele lhe era o bastante. Não poderia ser incomum que sua fiel proteção caísse de paixão por seu senhor, mas sim que isso lhe fosse retribuído.
Um silêncio, depois de sua pergunta, tomou conta de toda aquela sala, e as chamas ardendo na lareira faziam sua segunda voz. Ela não estava pensando na resposta, de maneira alguma; estava imaginando como alguém poderia cair em uma situação tão inusitada e sortuda como aquela.
Sua expressão tornou-se vazia por alguns segundos. Seu rosto estava virado para ele, mas o olhar era vazio. A mais nova estava em outra dimensão. Até que um sorriso começou a brotar dos cantos. Pequenininho, que foi se expandindo a ponto de se tornar uma risada. E aí sim ela o olhou com ternura, como quem acabara de voltar de uma viagem cansativa e longa pros braços da única pessoa a qual conseguia pensar.
— ...Não era preciso perguntar. –

Breaver, Nanien.
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por **Dorian Mormont** Qui Jul 21, 2016 8:43 pm

...?

Aquele breve silêncio, a lareira sendo a única coisa a acariciar os ouvidos do lorde... E então a expressão vazia. Que medo que ele sentiu, que temor de ser negado pela única mulher que amou, ele sentiu. Seu semblante quase se desmanchou naquele instante, mas um fio de esperança não deixava o mancebo desmoronar frente a ela. E este fio de esperança ganhou um traço, outro... E se formou em um sorriso tão lindo que os olhos do lorde marejaram pela alegria que morava em seu peito. Algo que ele resistiu em não deixar descer, pois lágrimas são para dor e não para amor.

Então, se ergueu, os braços fizeram uma trava na coxa da atual noiva e a suspendeu, em giros e risos. Para, logo em seguida, deixar o peso dela guiar lentamente ao chão, abraçada a ele. — Agora... Para os seus aposentos, milady. — O tom era claro e cheio de bom humor, mas escondia por trás uma intencional malicia. E desta maneira, a tomou nos braços, como um príncipe carrega uma princesa, e de lá direto para a cama.

Dorian Mormont
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por **Nanien Mormont** Qui Jul 21, 2016 8:59 pm

Assim que o chão faltara aos pés, Nanien gritara de maneira breve até que as mãos pudessem segurar algo para conter a impressão de queda. Ela balançava os pés como uma donzela em perigo e segurava na roupa dele com sua maior força, apesar de não ter dúvidas de que ele não a deixaria sair machucada, de maneira alguma. Sensação de queda que foi passando e passando, até estar de pé em frente à ele de novo, segurando novamente em sua nuca, brincando com seus cabelos, encarando o rosto mais feliz e belo que ela podia se lembrar. E seria com o dono desse rosto que ela queria passar o resto da vida. E iria.
Suas orbes azuis quase não eram vistas em meio ao sorriso que ia de orelha à orelha. O corpo se recolheu quando ela a pegou, coisa que homem algum já tinha feito consigo antes. Perguntou-se se não era muito pesada. Se aquilo estava realmente acontecendo. Se no dia seguinte, ela não acordaria em seu quarto, antes do amanhecer, e se daria conta de que sua imaginação era fértil demais.

Mas que fosse, não? Qual seria o problema em sonhar acordada um pouquinho mais?

Breaver, Nanien.
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por **Nanien Mormont** Qui Jul 21, 2016 9:03 pm

Spoiler:

por **Narrador** Qui Jul 21, 2016 9:03 pm

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