[RP FECHADA +18] - Wild At Hearth

por **Brynden Coyle** Ter Nov 08, 2016 5:05 pm

wild at hearth

RP fechada que começará com o post de Brynden Coyle. Participam Brynden Coyle e Persephone Merryweather. É um flashback passando-se certa de 3 anos atrás, época em que o cavaleiro não servia a alguém, era apenas um cavaleiro andante. Numa de suas viagens, passava por Mesalonga quando uma tempestade se iniciou, com isso teve de pedir abrigo, assim conhecendo a mulher.

por **Brynden Coyle** Ter Nov 08, 2016 6:25 pm

Wild At Hearth

Sobre o dorso de um cavalo, o cavaleiro rumava para o Norte. Era um dia comum, o sol aparecia as vezes quando as nuvens permitiam. Nuvens escuras que indicavam o mau tempo, talvez tivesse que enfrentar um clima hostil à noite. Precisava encontrar um abrigo, qualquer coisa que servisse para abrigá-lo serviria, apenas por aquela noite se o clima colaborasse, com sorte o sol raiaria na manhã seguinte. Esporeou o seu cavalo com força, precisava ter pressa.

Minutos passaram-se, com eles veio a chuva. No começo eram apenas gotículas de água que caíam sobre si, não era necessário preocupar-se com aquilo já que a água nem era suficiente para encharcar as suas roupas. Conforme o tempo passava a chuva foi ficando cada vez mais intensa, o seu raio de visão diminuía cada vez mais por causa da água que escorria intensamente pelo o seu rosto. Estava cada vez mais difícil cavalgar, o cavalo corria mais devagar por causa das poças sob as suas patas.

Agora o vento também estava presente, tão forte que era necessário agarrar-se com força para não cair. O barulho dos trovões por sorte não estavam assustando o cavalo, seria terrível se isso acontecesse. Não sabia ao certo o que fazer, se continuaria a viagem ou pararia sob as folhagens de uma árvore, aguardando até que o clima se estabilizasse. Vira algo no horizonte, parecia ser um castelo a não muitos quilômetros dali. Poderia ser a sua salvação, sequer sabia quem era o dono daquela construção, porém não tinha escolhas.

A felicidade presente dentro de si fez com que por alguns instantes esquecesse a má cavalgada, focando-se apenas em chegar até o seu destino, isto que não tardou muito a chegar. Estava em frente a um portão, talvez notassem-lhe caso pedisse por ajuda. — Abram o portão, eu imploro. — Já estava desmontado do cavalo, suas palavras vieram acompanhadas de fortes batidas. — Eu tenho frio, só preciso de um lugar para passar a noite e roupas novas, por favor. — As batidas eram dadas cada vez com mais força. Suas roupas estavam encharcadas, o cavaleiro tremia de frio.

With: Piranha Merryweather ♔

por **Persephone Merryweather** Sex Nov 11, 2016 11:52 am

❀ The Black Flower of the Merryweather's ❀

O tempo em Dorne havia sido construtivo para a Merryweather, mas após o retorno ela sentia que precisava de uma nova identidade para a nova mulher que havia se tornado. É claro que o processo não seria fácil, mudar de nome não era fácil, mas quando se tem influência as coisas se tornam bem mais acessíveis. Ela tinha apenas 15 anos quando retornou a campina, mas não carregando se antigo nome e sim um novo, no qual ela passaria a ser chamada e atenderia por ele, daquele dia em diante, ela passaria a se chamar Persephone.

A jovem Merryweather repousava tranquila em seu leito e seu olhar inquietante analisava o grosso livro aberto em cima da cama com interesse e curiosidade. Persephone achava essencial o hábito da leitura e sempre que podia passava horas e horas lendo sobre a história de Westeros e mais além, porém, seus pensamentos se seguiam para além da leitura e ela enrolava as mechas de seus cabelos dourados enquanto refletia sobre como ajudaria sua irmã como conselheira, visto que ela havia retornado a pouco tempo a Mesalonga. Batidas suaves na porta a despertaram de seus devaneios e ela abriu a porta, vendo que era um dos criados.

– Senhora. – o homem inicia e cora ao perceber que a jovem Merryweather estava trajando apenas uma fina camisola de seda, deixando suas curvas a mostra e pigarreia continuando, evitando olhar para o corpo de sua senhora. – Há um homem nos portões e ele implora para entrar. Os guardas afirmam que ele está sozinho e que ele diz que deseja apenas passar a noite. Quais são suas ordens? – o criado finaliza e olha para a Merryweather a espera de uma resposta.

– Onde está minha irmã? – ela pergunta e cruza os braços sobre seus seios observando o criado com determinação, mas o interrompe antes que ele a responda. – Esqueça, ela provavelmente está ocupada. Vá à frente e avise aos guardas para me aguardarem, não ei de demorar. – ela murmura e o criado faz uma reverência e sai em direção aos portões. Notando que não teria tempo o bastante para se arrumar, Persephone apenas pegou um robe e o vestiu, mas logo arrependeu-se quando o vento frio a atingiu com crueldade.

Os guardas a esperavam nos portões, cada um com uma espada em punhos, a chuva castigava e a jovem Merryweather já se encontrava encharcada e com as vestes grudando em seu corpo. A sombra de um sorriso malicioso surgiu em seu rosto quando percebeu os olhares de alguns guardas, mas logo sumiu assim que ela tomou posição como conselheira de sua casa.

– Abram os portões. – ela ordenou e dois guardas se moveram abrindo os portões, revelando um jovem homem encharcado e visivelmente cansado. Seu olhar seguiu até o homem e ela andou até ele o trazendo para dentro. – Senhor, qual é seu nome? – ela perguntou e logo chamou pelos criados. – Preparem um banho quente e deem roupas limpas e secas para este homem e mandem preparar alguma coisa para ele comer. – ele ordenou e se virou para o rapaz. – Bem vindo a Mesalonga, nobre senhor. Eu sou Persephone Merryweather. – ela disse e puxou o rapaz pela mão, o guiando para dentro do castelo.

Adendo:

por **Brynden Coyle** Seg Nov 14, 2016 5:35 am

Wild At Hearth

O frio era extremo, mesmo estando numa região conhecida por temperaturas agradáveis. Suas roupas já estavam completamente ensopadas, cada centímetro do seu corpo estava gelado. A chuva não parecia estar perto de acabar, não duraria muito tempo ali fora. A única maneira de passar bem aquela noite era se alguém abrisse os portões, permitindo a sua entrada ali. As batidas que dava ficavam cada vez mais fracas, sua voz já não era tão alta como antes, aos poucos estava perdendo o pouco de força que ainda restava.

O barulho provocado pela chuva servia para piorar a situação, as vezes era difícil até mesmo para ele ouvir a sua própria voz. Os trovões, o assovio dos ventos, o toque da água no chão, tudo aumentava o volume do ambiente, abafando a sua já fraca voz. Restava-lhe poucas esperanças, não tinha muita fé de que alguém apareceria por ali, talvez nem tivessem lhe ouvido. Contudo, não parava de bater no grande portão, não tinha outra escolha. Seria difícil subir no cavalo e continuar a viagem sob aquelas condições.

Respirou aliviado, por alguns instantes esqueceu de todos os problemas que haviam em volta, focou apenas no portão que aos poucos abriu-se. Seus olhos tentavam olhar para o rosto de seus salvadores, porém a água presente em todo o seu rosto dificultava, não enxergava mais que alguns palmos à frente. Vislumbrou uma silhueta que vinha em sua direção, uma de suas mãos foi posta acima dos olhos, impedindo um pouco da passagem de água, finalmente pôde ver quem lhe salvou de um possível fim trágico.

Era uma mulher, apesar da visão precária, ficou claro a beleza dela quando estava perto o suficiente do seu rosto. Era jovem, talvez tivesse uma idade próxima, poucos anos a mais ou menos. Seu corpo era muito atraente, certamente olharia-o melhor caso não estivesse sob uma tempestade daquelas. — Me chamo Brynden, milady. Sou apenas um cavaleiro qualquer, tudo o que peço são roupas secas e um lugar para dormir hoje. — Disse para ela, logo que a loira perguntou o seu nome.

As palavras ditas por ela deixaram-no ainda mais contente, um banho seria ótimo, além de que estava faminto. — Muito obrigado, devo minha vida a você. — Seus dizeres saíam baixos de sua boca, a fraqueza ainda estava um pouco presente no seu corpo. Finalmente apresentou-se para ele, assim pôde saber o lugar em que estava. Ali era Mesalonga, sede da casa Merryweather, não era algo que importava no momento. Tudo o que queria naquele momento era sair da chuva, ir para algum lugar mais quente, portanto manteve o contato com as mãos, seguindo ela para dentro do castelo.

With: Piranha Merryweather ♔

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por **Persephone Merryweather** Ter Nov 22, 2016 7:32 pm

❀ The Black Flower of the Merryweather's ❀

A chuva caia ainda mais forte atrapalhando a visão da Merryweather enquanto ela caminhava dos portões até a entrada do castelo, mas graças a um dos guardas que os guiaram tão habilmente, eles chegaram finalmente. As vestes de Persephone pesavam em seu corpo e então ela livrou-se do robe que vestia o jogando no chão em seguida ela torceu seu cabelo loiro e o sacudiu, sentindo-se melhor. Ela olhou para o rapaz e sorriu indicou com a cabeça o caminho até os aposentos dos hóspedes. No caminho, ela observava com curiosidade o físico do jovem rapaz, um sorriso travesso escapou de seus lábios enquanto ela observava os contornos dos braços e pernas dele que ficavam atenuados pela roupa que estava colada em seu corpo devido a água da chuva. Mas não que ela estivesse diferente dele.

- Então, Brynden, o cavaleiro qualquer. – ela murmurou e sorriu olhando para ele e juntou as mãos em frente ao corpo. – Sem querer ser intrometida, mas já sendo uma nata curiosa, o que fazias por estas bandas? – ela perguntou sem evitar o seu ar de curiosidade, uma característica marcante de sua personalidade. Com um sorriso de canto, ela observou os detalhes do rosto dele agora que estavam longe da chuva e notou que o mesmo era um belo rapaz e por um segundo imaginou como seria passar a noite com um cavaleiro, mas pensou no que Arthemis diria se estivesse em casa e sorriu com o pensamento sabendo que a irmã a incentivaria, mas com um toque de severidade. – As criadas devem estar preparando seu banho. – ela disse e parou defronte a uma porta de madeira de aparência elegante e rústica a girou a maçaneta a empurrando e revelando um quarto mediano e de decoração aconchegante. Ao lado de uma das janelas, as criadas preparavam a banheira enquanto outras corriam para ajeitar a cama, ela sorriu com a cena. Chamou a atenção de uma das criadas e murmurou. – Tragam-me roupas limpas e secas. – a criada assentiu e ia saindo, mas ela a chamou antes que ela passasse pela porta. – E me traga aquele livro que esta em cima da minha cama. – ela concluiu e olhou para o homem. – Espero que não se importe em ter companhia esta noite, nobre cavaleiro. – ela sorriu travessa e piscou para ele. – Prometo tentar não dar uma espiadinha. – e com um riso ela dirigiu-se até a cama, sentando se recostada no encosto da cama, observando as feições do rapaz.

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