[RP Fechada] — Somebody Told Me

por **Orion Jordayne** Sex Nov 11, 2016 1:00 am

Somebody Told Me

RP Fechada, que começará com o post de ORION JORDAYNE. Participam NYMERIA MARTELL. O Lorde Jordayne resolveu fazer uma visita aos Jardins de Água - um palácio com jardins e fontes que é a residência privada dos governantes de Dorne - e acabou por ser recepcionado pela Princesa Roinar.

por **Orion Jordayne** Sex Nov 11, 2016 2:51 am

I've got potential

O ar era tomado por minúsculas partículas de pó, as quais somente eram visíveis aos olhos humanos quando uma carga de luz adentrava por entre uma fresta na janela do cubo. As paredes eram feitas de mármore roseado, com contraste mais alvo, dando a impressão de que necessitava de reposição de cor; o seu plano era perfeitamente liso, assim como a sua textura. O cenário podia ser caracterizado como algo platinado, tal como as águas que pairavam nos jardins locais, afinal não pertencia nada mais, nada menos, do que ao Príncipe Governante, Tristayne Nymeros Martell; o moreno conhecia o poderoso ser em questão a certa porção temporal, desde momentos anteriores de ser feito lorde regente da casa Jordayne pelo o próprio.

O próprio Jordayne, ali presente há poucos minutos, trajavam uma veste digna da vista à realeza, mas não tão revestido, pois não suportava o calor da região dornês, mesmo já acostumado com ela; respirava o oxigênio puro. O frescor da água platinada e transparente, possivelmente de temperatura agradável, suavizava e umedecida a atmosfera. — Será que o príncipe demorará? — Questionou a si mesmo, em tom quase nulo, tanto que mal conseguia escutar a si mesmo; e, assim, ficou no aguardo por mais um tempo.

Ele moveu-se, tomando distância do ponto de partida, indo para próximo a uma das pilastras que sustentavam o teto da residência. Disciplinado, parou ao ficar a centímetros de distância de um pilar; escondia o olhar para um canto qualquer, esquivando as fortes rajadas solares que afrontavam o seu semblante. — Sol irritante. — Contraiu a musculatura dali, originando uma expressão austera, característica comum de pessoas em seu oposto. Enquanto isso ascendeu cineticamente um de seus braços, onde a perpassou através da extensão da sua testa, onde recolheu os mínimos resquícios de suor.

E andou, escondendo-se na sombra da pilastra, coisa que devia ter feito antes. Pressentiu o ressonar dos passos sobre a planície do solo e desviou o olhar para em direção donde vinham. Nisso, para a sua surpresa, tratava-se de uma das princesas, filha do Senhor de Lançassolar, Nymeria; rapidamente, em um salto o alto homem jogou sobre um joelho, enquanto o outro estava flexionado à frente do seu torso. Com a cabeça baixa, mirando para o solo, fazia reverência cordial à presença da princesa. — Princesa Nymeria. — Verbalizou a saudação cortês, aos poucos erguendo a visão, conduzindo-a para a face da menor.

Recobrou a posição padrão da sua coluna ao deixa-la ereta, ou seja, já estava sobre as solas dos pés como o solicitado pela princesa; o dornês sustentava um sorriso simbólico, presunçoso, nas curvaturas dos lábios. Analisando os detalhes faciais da outra, propagou a frieza da sua patente. — Princesa, como a senhorita está nessa tarde ensolarada? — Disparou o questionamento, com um timbre vocal ameno, o mais agradável possível, contudo, nada exagerado.

We're still alive

por **Nymeria Martell** Sex Nov 11, 2016 3:40 pm

Nymeria estava em Jardins de Água, com seu pai, que vivia ocupado em várias reuniões, acerca do destino de Dorne. Era frustrante para ela, ter seu pai completamente ocupado nas reuniões, pois não tinha ninguém com quem conversar, ou ninguém com quem falar. Só tinha as criadas, já que sua mãe tinha falecido, seu irmão mais velho, indo para o exército, seu irmão mais novo morto e a irmã casada. Sentiu uma imensa raiva crescendo dentro de si, devido a solidão que estava. O corpo com um simples vestido branco, se despiu, indo para o banheiro, após chamar um grupo de aias, para lhe ajudarem com o banho.

Em meio ao banho, Nymeria ficava pensando em vários aspectos de sua vida, e o principal deles, era o casamento. Até aquele momento, não tinha pretensões em casar-se, mas sabia que em algum momento, teria de fazer. Afinal, se ela fosse ou não, herdeira de Dorne, seu pai não poderia lhe proteger o resto da vida, nem seu irmão. Uma hora, ambos partiriam e ela estaria sozinha. Respirou profundamente, mergulhando na água, para afastar todos os pensamentos mórbidos que tinha em sua mente. Tinha de aproveitar, o quanto tinha a companhia daqueles que amava. Mas ficava completamente frustrada, ao perceber que aos poucos, o número diminuía.

Enquanto ela saia do banho, colocou seu robe alaranjado de seda quase transparente, andando em direção ao quarto. Sentou-se na cama, e deixou que uma das aias lhe penteasse os cabelos, e os amarrasse em uma trança lateral, o que lhe ajudaria, com o calor que fazia em Dorne, algo que a jovem princesa já era acostumada. Lembrou-se de quando tinha chegado em casa. Passar um ano fora, tinha lhe deixado fraca, mas não demais, tanto que nos primeiros dias, com o imenso calor de seu lar, tinha passado mal algumas vezes. A preocupação do pai com a garota, fez com que ela tivesse de ficar junto do mais velho, até ela readaptar-se. O que não demorou.

A Martell com ajuda das aias, colocou um vestido em uma tonalidade roxo-escuro, que não tinha decote, nada no gênero, apenas uma fenda, deixando suas pernas a mostra, e uma tira de couro preta, ao meio a cintura, como um cinto. Quando acabou de se arrumar, um dos guardas apareceu em seu quarto. ― Princesa. ― O homem fez uma reverência. ― Seu pai pede que vá receber o lorde Orion, ele chegará logo e seu pai não poderá lhe receber, pois está com um dos conselheiros, em reunião sobre os preparativos para uma festividade em homenagem a senhora sua mãe. ― Assim que o guarda se pronunciou, ela respirou fundo. ― E quanto a meu irmão, Gerold? Ele não pode fazer isso? Cadê ele? ― A dornesa respirou fundo. ― Seu pai pediu exclusivamente que fosse você, princesa. Seu irmão está treinando. ― O guarda dissera de forma direta. ― Já estou indo. Pode ir. ― Nymeria respirou fundo, revirando seus olhos, enquanto saia do quarto.

Enquanto andava em direção a sala do trono, a morena viu um lorde moreno, e passou o polegar pelo o próprio lábio inferior, enquanto aproximava-se com um sorriso terno. Viu o homem ajoelhar-se, e isso a fez revirar seus olhos entediada. Fez um gesto com a mão, para que ele levantasse, e pousou uma das mãos sobre sua cintura. ― Então você é o lorde Orion? ― Sorria divertida, analisando-o de cima a baixo, perguntando-se, o real motivo de seu pai tê-lo chamado ali. Passou as mãos sobre as tranças encarando-o. ― Estou bem milorde, obrigada. Fez uma boa viagem até aqui? ― Exibiu um sorriso cortês. ― Desculpe-me se soarei rude. Mas... O que faz em Jardins De Água? Meu pai não costuma fazer reuniões de negócios aqui. Nós viajamos para cá, para nos afastar do caos de Lançassolar. ― Arqueou a sobrancelha, encarando ainda o maior, curiosa.

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por **Orion Jordayne** Sex Nov 11, 2016 5:22 pm

I've got potential

Sob o comunicado de uma guarda dornês, a princesa deu o ar de sua graça para o governante da casa Jordayne; ele estava quieto, sem dizer quaisquer gêneros de falas, palavras, ou até mesmo pensamentos. Todavia, estava inquieto, porque nunca foi descrito como uma pessoa paciente. O humano ostentava uma atmosfera seca em torno de si, assim como serena, traços completamente contrários um dos outros. Já frente a frente um do outro, com posições corporais semelhantes – eretas; a jovem progênie do governante de Dorne era bela, possuidora de uma beleza natural e exuberante, como a própria região árida que é aquela. Foi-lhe perguntado se era realmente determinada pessoa. — Sim, sim. Mas não precisa ter formalidade comigo, princesa. Pode só me chamar só de Orion, caso preferir. — E respondeu, gerando um efeito de assentimento ao menear o seu crânio em sentido vertical.

Como extensão do diálogo, e, como cortesia formal, um questionamento lhe é proposto, como outrora ele fizera. Foi perguntado como a sua viagem: longa, cansativa, interminável, distante. — A viagem foi um pouco longa e cansativa, mas não teve imprevisto algum. Boa, graças aos deuses. — Disse, correspondendo o sorriso diplomático da menina. Então, o rapaz de fios capilares morenos escuros, sem penteado narcisista, levou as mãos ao próprio dorso. Na região lombar de si, agarrou um pulso com o outro palmo, em um gesto reverente e cortesão, em respeito ao seu posicionamento social abaixo da dela; cerrou os punhos, ao franzir os artelhos.

Viu-se com a necessidade de soltar um riso com a seca indagação, mas não fez por respeito. Contraiu os lábios para efetivar o bloqueio da risada, pressionando eles com a dentária cor de marfim. — Minha princesa. — Inicialmente proclamou, estendendo o tom agradável de escutar. Curvou ambas as sobrancelhas ao alto de sua testa. — A minha visita a este belo lugar apelidado como Jardins de Águas é simples: é simplesmente cortesã. Não vim tratar de negócios com seu pai, o Príncipe Governante, somente vim ter uma conversa amigável com o meu velho amigo, o qual me ajudou a assumir a liderança sob a minha casa. — Complementou a sua réplica, movendo lentamente sua cabeça em sentido de concordância, para ressaltar suas palavras. E, assim, após a execução de uma pausa momentânea, o Jordayne piscou algumas vezes, enquanto soltava a pergunta política. — Se me permite perguntar: o que ocorre em Lançassolar?

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por **Nymeria Martell** Dom Nov 13, 2016 9:57 pm

Nymeria estar na presença de um lorde mais velho que si, a deixava levemente nervosa, enquanto respirava fundo, tentando se conter. Mordeu o próprio lábio inferior, lembrando-se naquele momento que estava noiva, casaria com um Lannister. E isso a acalmava um pouco, mas bem pouco. Passou as mãos pelos cabelos, jogando-os de lado, enquanto encarava o maior tentando conter o nervosismo que sentia. Claro que já tinha recebido vários lordes em Jardins de Água, sempre ficava nervosa. Preferia receber as lady’s que vinham ao local. A última que recebeu, Arthemis Merryweather lhe pareceu agradável, mas depois do que ouviu passando pelo o escritório de seu pai, sentiu-se traumatizada. Sacudiu a cabeça, tentando afastar tais pensamentos.

― Muito bem então, milorde. Não precisa me chamar então, de princesa. Pode me chamar apenas de Nymeria. ― Sorriu minimamente, enquanto passava as mãos pelos cabelos, os penteando, enquanto respirava profundamente, mordendo o próprio lábio inferior, desejando que não estivesse sozinha. Por mais que tratasse seu noivo de forma até mesmo rude em alguns momentos, não se sentia confortável na presença de lordes, sem ele ou seu pai. Tentando conter seu nervosismo, a dornesa passou a mão sobre seu braço, esfregando-o, com um sorriso. ― Que bom milorde que os Sete lhe abençoara em sua jornada. ― Seu sorriso ainda diplomático, mantinha-se em suas feições.

Como em um pedido silencioso, suas preces lhe foram atendidos, ao ver uma figura mais velha, aparecer pelo os portões, dirigir-se a si, e segurar suas mãos. Normalmente, Nymeria afastaria seu noivo, mas seu nervosismo, lhe impediu. Mas respirou fundo. ― Lorde Orion, esse é meu noivo, sor Daeron Lannister, e... Minha espada ajuramentada, em particular, não gosto disso, já tentei o convencer a desistir, mas ele é mais teimoso que uma mula. Então não adianta. ― A morena, mordendo o próprio lábio inferior, começou a ouvir a fala do noivo. ― Como Nymeria bem disse, sou Daeron Lannister, o noivo dela. Muito prazer, milorde. E... Eu não desisto, porque alguém precisa lhe proteger das suas besteiras, Martell. ― Ela o viu fazer uma reverência, revirando seus olhos escuros, enquanto ouvia o lorde novamente. Tentou acalmar-se, enquanto olhava para o noivo e para o lorde, enquanto sentia as mãos de seu noivo de modo possessivo, e aquilo lhe entediava ouvindo ainda o lorde. ― Desculpe, milorde, realmente. Meu pai encontra-se com o capitão de sua guarda, Aizen, em uma reunião, que não podia faltar. ― Seu sorriso era tímido, enquanto apertava a mão de seu noivo, para esconder melhor, o nervosismo que Nymeria sentia, sobre estar sobre o olhar de um lorde.

Por mais que o nervosismo que sentisse fosse grande, ao ouvir sobre Lançassolar, olhou para o sor a seu lado, como em um pedido de ajuda. ― Não está acontecendo nada importante, milorde. Caso estivesse, bom, a princesa saberia. ― Ela respirou fundo, sorrindo, encarando o maior, fazendo com os lábios, ‘Obrigada’, sem emitir nenhum som. ― Meu pai logo desocupará, milorde, quer... Conversar sobre o que? ― Riu baixo, sem saber o que fazer, para entreter o convidado.

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por **Orion Jordayne** Qua Nov 16, 2016 2:08 am

I've got potential

Diferente das ademais miladys que já teve a oportunidade de conhecer em certo episódio peculiar da sua vivência existencial mais peculiar ainda. Não dava importância alguma sobre os seus senhores e suas senhoras exigiam o tratamento por parte dele, porque para si era tudo questão de negócios. Tudo diretrizes políticas de um trato a ser feito; acho que esses elementos ditos pode caracterizá-lo com um homem da região Dorne um tanto quanto ambicioso, o qual fazia uma busca, ou caçada por ser delicadamente predatória, por a sua ascensão social, mesmo já sendo naturalmente e minimamente elevada. Tédio. Estendeu a vogal “o” em seus devaneios pueris, demonstrando para si mesmo a insatisfação.

O lorde, ora ou outra, simplesmente revirava seus globos, entediando. Com a finalidade de não parecer rude, presunçoso ou coisa do gênero, tomou a escolha de esconder a sua real ida até a localidade. Queria fazer os famigerados negócios com o regente sobre o território onde sua casa é encontrada – Dorne -. — Nymeria? — Curvando o cenho ironicamente, assim como pensativo. Somente subiu e desceu os ombros, atendendo ao pedido solicitado pela a princesa, uma das proles do Príncipe Governante Roinar. — Tudo bem. Chamar-te-ei assim, Prin... — Parou para autocorreção. — ...Nymeria. — Franzia a tez ao executar a contração do semblante, ao mesmo tempo em que unia as sobrancelhas. Findou a frase que outrora dera início, contendo a necessidade em soltar um falso riso.

Porém, então, uma figura masculina surgiu do horizonte. Um homem com altitude, de pele alva, fios castanhos, globos esverdeados. Espada juramentada. Pensou em meio às falas verbalizadas pela a Martell. O ser que aparecera repentinamente é uma cria Lannister do Rochedo Casterly, nas Terras Ocidentais; o Jordayne pendia para o cardinal flanco a sua cabeça, viabilizando o outro se aproximar aos passos dar. — Sor Lannister. Que prazer conhecer o senhor. — Dizia ele, Orion, esboçando um sorriso diplomático, enquanto reduzia os meados súperos de seu físico, em uma reverência política. — Princesa... Quero dizer, Nymeria. O papel do homem na sociedade, como um nobre guerreiro, é proteger a sua companhia. O seu cônjuge. — Dizendo tais palavras entre pausas com o intuito de soar perfeitamente. — A senhorita deveria agradecer aos Sete Deuses por ter ganhado um noivo prestativo.

— Não. Está tudo bem. Só que precisava ter uma conversa com o mesmo, mas pode esperar. Não tenho pressa. — Transcorreu as suas mechas avelãs penteadas de jeito bagunçado, conduzindo a franja rala para trás. Logo em seguida, abaixou o braço, o mesmo que possibilitou a fazê-lo isso. O juramentado à princesa era meio intrometido, deu a resposta de uma questão que não foi lhe direcionada. — Bem, é bom tomar a informação de que está tudo nos conformes em Lançassolar. Se o caos pairasse lá, o problema se espalharia por Dorne inteira. — O timbre de sua voz soava com um alerta, como passasse uma mensagem subliminar através dela, esta que dizia algo assim: “Não fode com Dorne”; inspirou o oxigênio. O ar era quente, coisa já comum ali na região árida e desértica. — Já que a senhorita está noiva do Sor Lannister. Diga-me, já tem a previsão da união conjugal? Já pensaram no casamento? — É claro que juntar aqueles dois era só obra de aliança entre as casas, o que ajudaria Dorne a “expandir-se”.

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por **Tristanye Nymeros Martell** Dom Nov 27, 2016 11:55 am

Em Jardins de Água, do contrário de Lançassolar, era exatamente onde o Príncipe poderia encontrar alguns momentos de paz, isolar-se em sua residência privada, sem dúvidas, na sua estimada opinião era melhor jeito de relaxar, sem que problemas cotidianos estragasse suas "folgas" de suas obrigações. A morte de seu filho e sua esposa ainda assolava seu coração, perder dois membros de sua família em uma época como aquela era duro, sem dúvidas alguma sentiria falta das imprudências do mis novo e dos conselhos da mulher com quem dividiu o leito por décadas.

E lá permanecia ele, sentado em uma cadeira simples, na sacada que dava visão ao Jardim de trás. Era um local fantástico e bem guarnecido, cheio de vida em si, tendo movimentações do pessoal autorizado por suas palavras. Seus olhos foram a um ponto do local, mais afundo, ao lado direito do canto inferior, ali onde tinha lembranças de seus filhos brincando entre si. Um Suspirou tomou conta do local, dando em fase uma expressão preocupante ao rosto, incerto sobre o futuro, embora com decisões preparadas a serem tomadas de longo efetivo. As pupilas claras, fixando-se agora a porta, viu Aizen reaparecer, com sua silhueta seria ao rosto.

Fechar as fronteiras da cidade era apenas uma das poucas decisões a serem tomadas, porém, algo temporário e a ser discutido, de acordo com seus critérios, fora disto, o senhor jamais aceitaria. A relação com a Rainha teria diminuído, isso até tomar uma decisão que mantivê-se uma imagem de "pacificação". Com suas decisões tomadas, o próprio Tristanye apenas assentiu ao Capitão de sua guarda, permitindo que prosseguisse, e assim fez, aproximando-se e pondo-se de joelhos perante o Governante. Os lábios logo curvaram, autorizando que levantasse. -Estou ciente da visita de Lord Jordayne... iremos de imediato.

Saiu de sua cadeira, colocando-se de pé ao mesmo tempo que manteu o corpo reto, caminhando em direção até o local onde o jovem Orion aguardava a presença. Orion era um rapaz forte e confiável, tornou-se escudeiro do próprio Príncipe, vivendo ao seu lado por alguns anos, suficiente para que fosse nomeado um Cavaleiro. Claro, existiu grandes desavenças, como a queda da casa Jordayne, sendo obrigado a legitimar o rapaz para uma continuidade da linhagem Jordayne. Os passos, quando iniciaram, manifestaram-se por corredores e mais corredores, passando por escadarias e diversas pessoas que o saudavam, para sua extrema aprovação ao ato, ainda que ficasse constrangido com tanta atenção.

Chegando até onde estava Orion, também viu sua filha, acompanhada de seu noivo, Sor Daeron Lannister, um outro rapaz corajoso e forte, sendo apaixonado por Nymeria. Como previu Tristanye, ele e Richard estavam certos, essa união representava uma nova aliança com o reinado de Serra Targaryen. Chegou furtivamente pelas costas de ambos pondo a mão esquerda ao ombro de Nymeria e a direita ao de Daeron. -Futuro de Dorne parece garantido quando os vejo juntos. Forçou um sorriso aos lábios, rindo minimamente de sua ação. Voltando a atenção para Orion, deu mais uns passos para frente e estendeu a mão. -Sem formalidades, filho, creio que temos intimidade suficiente para ignorar isso. Abraçou o sujeito, mantendo daquele jeito por uns instantes, separando os corpos para olhar seriamente. -A que devo as honras plr sua visita inesperada... bem inesperada. Ocorreu algo que eu deveria saber?

OBS: Participação autorizada por ambos.

por **Nymeria Martell** Ter Dez 06, 2016 6:04 pm

A postura do Jordayne comparada com seu noivo, deixava Nymeria mentalmente em crise, como se a qualquer momento, a tensão e o medo fossem a engolir. Tudo aquilo para ela, lhe era extremamente conflituoso. Não gostava muito de formalidades, as vezes apenas a menção, a irritava profundamente e com grandes chances de se acontecer algum assassinato extremamente doloroso. Apenas exibiu um sorriso para o mais velho, ao vê-lo usando seu nome, não seu título. O uso do mesmo, a deixava tensa e preocupada, e sinceramente, ela pouco sentia-se confortável com o pessoal sempre a chamando de princesa, principalmente, quando eram convidados de seus pais, a qual devia receber.

Enquanto ela encarava o maior, tentava se acalmar ainda. Assim que seu noivo apareceu, sorriu, mas a calmaria que ele a trazia, não era muita. Ela odiava toda aquela tensão, então apertou um pouco mais forte a mão do noivo, ouvindo dele, um grunhido baixo de dor, a qual a dornesa ignorou. Ela falou brevemente, apresentando o futuro marido ao lorde, e assim ouviu as palavras do mais velho, que a fizeram arregalar os olhos. Aquele discurso dele, a fez revirar os olhos, e o encarar com asco. Sentiu-se enojada. ― Nós mulheres podemos muito bem nos proteger sozinhas, sem a ajuda de um homem. Mas não nos permitem, pois somos éguas parideiras para muitos, e acham que somos flores delicadas. Eu poderia me defender muito bem sozinha. ― O desprezo de Nyemeria, era notório. ― Agradecerei sim aos deuses. Quando eles não matarem meu futuro marido, enquanto ele tenta me salvar. ― Revirou seus olhos, entediada.

A raiva que tinha do lorde de Tor, ainda era gigantesca, controlou-se ao máximo, para não pegar a espada de seu marido, cortando a garganta do mesmo, depois do discurso do mesmo. Fingia ouvir tudo o que ele dizia, enquanto apertava sem força, o braço de Daeron, para demonstrar a irritação que tinha com o mais velho. Ela respirou fundo, tentando acalmar-se, fechando seus olhos, contando mentalmente até vinte. ― Não, não temos ideia ainda, de quando ocorrerá o casamento. ― Exibiu um sorriso tentando não demonstrar que era forçado e falso, o máximo que conseguia. Respirou fundo, enquanto ela tentava controlar sua raiva, mordendo o próprio lábio inferior. ― E você, milorde, pretende casar? ― Apenas por cortesia, perguntara.

Tentando ignorar o tédio que sentia, o silêncio que tinha se instalado após receber a resposta, agoniava Nymeria, que respirou profundamente, logo sentindo uma mão sobre seu ombro, ouvindo a voz familiar de seu pai, que a fez abrir um largo sorriso, soltando a mão do noivo, abraçando o pai, beijando seu rosto. Assim que se afastou do mais velho, voltou a segurar a mão do noivo observando cada um dos atos do pai, mordendo o próprio lábio inferior, respirando fundo. Só esperava que nada desse errado ali, naquele momento, pois se o lorde ali que recebiam, fizesse algo contra si, ou o pai, ou o noivo, ele mostraria o perigo que era, de se mexer com uma Martell.

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