[RP] New Ways I

por **Katherine Fowler** Dom Abr 24, 2016 11:53 pm

New Ways I

A RP irá começar com o post de Katherine Fowler. Esta é uma RP FECHADA, então conta apenas com a participação da herdeira Fowler. Estamos na Vila Tabueira e está próximo ao horário do almoço quando a dama finalmente chega ao lugar. Por ser uma RP fechada, postagens não permitidas serão desconsideradas. Caso alguém próximo a personagem queira ser incluído na RP, favor mandar uma MP.

por **Katherine Fowler** Qua Abr 27, 2016 1:59 pm

Deixe-me planar.

Just make sure that everything will be fine.

Eu nunca havia andado a cavalo antes, apesar de ter certa vontade em aprender e já ter visto muitas pessoas fazendo. Hoje, porém, eu havia tirado o dia para aprender a cavalgar antes de viajar para Vila Tabueira com meu pai. Trajava uma calça de couro, uma blusa de linho branca e botas que iam até meus joelhos. Os cabelos escuros estavam pressos em um rabo de cavalo alto, deixando meu rosto e pescoço livres dos mesmos. Fui pessoalmente ao estabulo do castelo para preparar eu mesma o cavalo, pois precisaria saber fazer os cuidados básicos do cavalo, como sela-lo e outras coisas para quando fizesse viagens longes montada. Parecia-me que aquela atitude, porém, acabou surpreendendo ao cavalariço.
- Preciso de ajuda para escolher um cavalo e que ensine-me como sela-lo e também como realizar os cuidados básicos. Caso não esteja muito ocupado, é claro. Não precisa interromper suas atividades por um capricho meu. - Meu tom era suave e gentil até. Tal como ele, eu também era uma funcionara do castelo, porém tinha nascimento nobre enquanto ele não. Mesmo que eu tenha dado a ele uma opção, pude ver por trás dos olhos dele a decisão que tomava. Poderia ter dado a chance de escolha, mas eu ainda era uma Fowler e ele se sentia um tanto obrigado a obedecer as ordens sempre que podia.
- A senhora sairá para cavalgar, intendente? - Arqueei uma sobrancelha, olhando-o. Aquilo era um tanto óbvio, eu não queria um cavalo para ensina-lo a bordar, mas eu fiquei com tal comentário apenas para mim e eu concordei com a cabeça. Quando falei, minha voz soava calma e despreocupada, apesar de eu estar começando a ficar nervosa com a ideia de subir em uma criatura viva para que ela me levasse para os lugares.
- Hoje creio que vá ficar pelo pátio com o cavalo, mas em breve sairei com o senhor meu pai e quero estar preparada para isso. A última coisa que preciso é que achem que a herdeira de Alcanceleste não consegue nem montar um cavalo treinado. - Aquele comentário final era mais para mim do que para ele, na realidade. Abri e fechei as mãos algumas vezes, pensando sobre aquilo. Não queria ser vista como apenas mais uma senhora que herdaria o lugar, mas apenas via o próprio lado, não sabia o nome dos servos e ainda não era capaz nem de realizar algumas coisas básicas.
Antes de começar a seleção de cavalos, o cavalariço buscou os equipamentos para montar, que eram uma manta, a sela e as rédias. Junto deles, também pegou algo que julgava servir para lhe escovar os pelos. O rapaz começou a andar e olhava os cavalos nas baias, comigo seguindo-o de perto e tentando compreender o que ele via naqueles animais que eu não era capaz de ver. Os animais pareciam ter uma boa resistência e serem resistentes ao clima de Dorne, o que era bom. Não é preciso ser um gênio pra entender que um animal não adaptado sucumbia fácil ao nosso clima. Por fim, o homem parou em frente a uma baia e a indicou para mim, sorrindo.
- Pegue uma maçã e ofereça a ele. Isso começará uma relação mais agradável entre vocês dois. Ele pode querer cheirar sua mão, mas não fará mal a você caso não faça movimentos em demasia bruscos. - Em um cesto próximo, eu peguei uma maçã vermelha, do tamanho do meu punho fechado. O olhar do animal me seguia enquanto a pegava e me aproximava dele para entregar a fruta. Próxima o suficiente da baia para isso, estendi a mão para o cavalo, com a maçã em minha palma, e deixei-a parada até o animal pega-la. Virei a palma para baixo e pousei-a delicadamente no focinho dele, aproximando-me mais um pouco e o acariciando. Apesar do nervosismo, estava tudo correndo bem até ali.
O rapaz me passou as coisas para colocar no animal após um longo período comigo afagando o equino e sorriu, abrindo a baia e indicando-me para entrar nela. Com o coração a mil, entrei na mesma e pendurei as coisas na divisória daquela baia com a outra. Peguei a escova primeiro, sem precisar das instruções do homem e comecei a esfregar a crina e a pelagem do animal. Enquanto passava a escova com a mão destra, também passava a mão a outra mão pelo cavalo, sentindo sua musculatura. Estava ainda um pouco tenso, mas o tratamento estava o acalmando aos poucos. A pelagem em algumas partes eram um pouco ásperas e a crina rebelde estava com pequenos nós que precisei de todo o cuidado para desfaze-los. Quando terminei, devolvi a escova para o homem e olhei com expectativa para ele.
- Coloque primeiro a manta, depois a sela e a prenda na barriga dele. Aconselho a verificar bem antes de prender a sela, porque ele pode encher os pulmões de ar quando fores prende-lo e depois soltar para deixar a sela frouxa, o que pode ser fatal. - Seguindo as instruções dele, coloquei manta no cavalo e depois a sela, indo prende-la em sua barriga. Como fui prevenida que ele faria, o animal pegou ar nos pulmões e os deixou ali. Dei uma palmadinha leve na lateral do corpo dele e falei para que ele soltasse o ar, começando a apertar a barrigada. Quando ele achou que já estava preso, soltou o ar e eu terminei de apertar para só então prender. O próximo passo foi colocar as rédeas nele, o que me atrapalhou um pouco. Quando, finalmente, o animal estava escovado e selado, o cavalariço abril a baia e eu levei o animal para fora, segurando as rédeas. - Consegue alcançar os estribos?
- Consigo sim, obrigada. - Eu não era baixa o suficiente para ter problemas em montar em um cavalo e já havia visto cavaleiros o fazendo vezes suficientes para ter uma ideia de como faze-lo. Depois de subir no animal, prendi a respiração ansiosa, sem saber se iria ou não ser derrubada pelo animal. Quando não fui parar no chão, soltei o ar pela boca e relaxei minha postura tensa. - Quais são os comando que ele atende?
- Use os calcanhares para fazer ele andar ou aumentar a velocidade, quando quiser reduzir ou ou parar, puxe ambas as rédeas. E quando quiser virar, puxe apenas o lado da rédia para o qual quer que ele vire. Boa sorte com o cavalo, senhora intendente. - Após ouvir as instruções dele, toquei as laterias dele com os pés, fazendo-o começar a andar. Era uma sensação engraçada, apesar de eu estar pensando que poderia cair a qualquer momento. Conforme eu cavalgava para fora do estabulo, sentia alguns olhares sobre mim. Os passos do cavalo eram firmes, em um ritmo agradável para mim. Quando consegui entrar no mesmo ritmo do animal sem problemas, dei mais um toque leve na lateral do animal e ele passou a um trote calmo. Eu tomava cuidado para evitar pessoas e desviar delas, mas parece que eles já haviam entendido que era melhor ficarem fora do caminho, uma vez que eu poderia perder o controle do animal. Apesar de meu temor anterior, aquilo estava sendo mais fácil e tranquilo do que o esperado.
Eu estava adorando montar, mas não queria forçar demais no primeiro dia. Depois de um tempo, puxei a rédea para a esquerda, fazendo-o girar e começar a voltar para o estabulo. Eu sentia uma conexão com aquele animal e sabia que ali poderia nascer uma forte amizade. Quando chegamos perto da baia dele, eu sai da sela e o conduzi para comer uma mão de aveia e tomar um pouco de água antes de tirar os equipamentos dele e leva-lo para a baia dele, onde o afaguei e escovei mais uma vez anes de me despedir e voltar aos meus aposentos.

°°°

Todos os dias que antecederam a viagem, eu ia até os estábulos para cuidar de meu companheiro, que agora chamava-se Soleil. Cuidava pessoalmente de sua alimentação, escovação e cavalgava durante um tempo cada vez maior com ele. Podia, agora que tinha uma maior pratica, cavalgar fora do castelo, porém mesmo assim sempre alguém ia comigo para o caso de algo sair de controle. Quando o dia da viagem finalmente chegou, meu corpo estava preparado para as horas nas sela e eu mesma podia cuidar do cavalo, sem depender da ajuda dos outros.
Mesmo com todo o treinamento, eu havia ficado com alguns calos nas mãos e ferimentos nas pernas, porém nada que não me recuperasse razoavelmente rápido. Quando voltamos, vários dias após nossa partida, eu já montava bem melhor e as feridas, que haviam se fechado, não tornaram a se abir.

Habilidade Treinada:

Todos temos cicatrizes tão grandes quanto nós, um símbolo para a dor que escondemos dentro de nós.

▲

por **Many-Faced God** Qui maio 05, 2016 7:20 pm

Avaliação de treino de habilidade
[Katherine Fowler]

O seu treino ficou ótimo! O detalhe foi tanto que, apesar de ter alguns erros de digitação, eu nem vou descontar isso. A sua escrita é cativante! Bom trabalho.

Critérios de avaliação

+ Conteúdo e Coerência (40/40)
+ Estrutura e Coesão (30/30)
+ Enredo e Criatividade (20/20)
+ Ortografia e Organização (10/10)

Total (100/100)

+ 22% de experiência pelo atributo de inteligência com 8 pontos
+ 10% de experiência por ter a habilidade no nível 0

Recompensas

+ 132 pontos de experiência em equitação

[RP] New Ways I

[RP] New Ways I

Re: [RP] New Ways I

Re: [RP] New Ways I

Re: [RP] New Ways I