[RP- Fechada] Good and just man

Na companhia do príncipe Eragon e sua pequena escolta armada cavalgávamos pelo território referente a seus domínios, fazia um bom tempo desde a última vez que eu tinha estado naquela região. Entretanto parecia que não tinha se passado um só dia, pelo menos para mim continuava o mesmo lugar de outrora. E para alguém como eu que tinha vindo de Essos era como estar no paraíso em terra afinal era incomparável o continente Westerosi com o meu, que era sofrido e em muitos pontos sem vida. Contudo continuando o momento presente, cavalgávamos pelo território quando encontramos pelo nosso caminho um grupo de camponeses da região. Não demorou muito para que eles informassem o porquê de estarem na estrada, e também que estavam seguindo para Solarestival em busca de ajuda. O resto que se seguiu fora como esperado, o príncipe alertou-nos que iria retomar o vilarejo daqueles pobres camponeses, vilarejo este, que tinha sido dominado por um grupo de contrabandistas. Fora tão logo tomou sua decisão que seguíamos para o local. Quando estávamos bem próximo do vilarejo, Eragon passou a traçar seu plano de abordarem, inicialmente fora algo que não aprovei, mas como seu protetor era de se esperar essa minha posição. Além disso, eu praticamente não aprovava quase nenhuma de suas decisões, entretanto ele continuava a toma-las. – Sim Alteza. – Limitei-me a essas palavras, observando e escutando com atenção seu plano. Logo em seguida observando-o partir para o vilarejo enquanto eu seguia para um ponto entre as árvores que pelo local cercavam.

Porém quando me aproximava, notei um grupo de homens que julguei ser do bando de contrabandistas assolando as proximidades. Rapidamente desembainhei minha espada e parti para cima deles, degolando um e arrancando o braço do outro. Os homens que ficaram sobre minha tutela fizeram o resto do serviço.

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Após por fim nos homens que estavam entre as árvores, eu e os guardas que permaneceram sobre minha companhia nos estabelecemos naquele ponto do território. Observando de lá o príncipe e sua pequena companhia entrar no vilarejo para fazer sua parte no plano, também podendo ver com clareza que nossos seis arqueiros já estavam todos posicionados em lugares estratégicos e de fácil visão. – Ótimo agora e só esperar... – Murmurei, pondo minha espada novamente sobre a bainha afinal não tinha necessidade de usa-la naquele momento. O príncipe tinha seguido para o campo aberto afrente das casas, sendo que nem mesmo tinha respirado o ar puro que corria naquele local e já havia sido cercado por todos os lados. Contudo isso já tinha sido previsto por ele próprio momentos atrás, por fim demonstrando que ele tinha razão e que tudo que tinha sido traçado estava ocorrendo até agora perfeitamente bem.

Pouco tempo durou até que um homem saiu de uma casa e caminhou em sua direção falando, mesmo de longe eu podia observar bem as feições dele e particularmente falando não acho que esqueceria delas. Pois o homem tinha pele escura semelhante a minha e usava uma espécie de tapa olho feito de couro, além de usar trajes semelhantes a dos habitantes da baia dos escravos em Essos. – Droga! – Só então me ocorreu que aqueles homens não eram contrabandistas, mas captores de pessoas – escravagistas em busca de mercadorias. Tampouco cheguei a essa conclusão e logo fui acometido por uma onda de náuseas, entretanto não tinha tempo suficiente para passar por um mal estar. Pois meus olhos retornaram para o campo aberto no vilarejo onde o príncipe estava prostrado e minha visão foi tomada pelas fagulhas da batalha que se desenvolvia. Os homens vistos como contrabandistas puxaram suas espada assim como o príncipe e seus guardas e antes que eles pudessem iniciar a luta; acenei para que os arqueiros disparassem suas flechas atingindo uma pequena porcentagem dos inimigos. Não demorando muito para que a luta no local tivesse seu início.

Logo o ataque do príncipe teve começo, mostrando que era a hora de eu e meu grupo juntar-se a batalha. – Vamos! Ataquem! – Grunhi, puxando minha espada e agitando as rédeas do cavalo afim faze-lo ganhar velocidade na direção do vilarejo, adentrando-o em seguida e me juntando a luta. Golpeando o primeiro homem do grupo rival que encontrei pelo caminho com um golpe rápido e sem chances de defesa, degolando lhe a cabeça, passando para o próximo com ainda mais rapidez e objetivo o matando com um golpe direto na jugular. Continuando a golpear os inimigos um a um e cumprindo com meu dever que era utilizar minha espada a serviço do príncipe. Porém em determinado momento topei com um homem que não era tão fácil de matar quanto os outros e esse conseguiu não só defender meu golpe, mas também me derrubar do cavalo. Ele era alto e usava trajes negros assim como um tecido que encobria-lhe a face e em sua mão sendo manuseada de uma forma rápida e furtiva estava uma espada fina característica dos guerreiros de Braavos.

Sem pensar muito resolvi por atacar direto com golpes rápidos e fortes de espada, movimentando-me com investidas que partiam sempre em vertical da direita e da esquerda buscando atingir seus braços, mas sem obter o menor sucesso. Ele por outro lado muito ágil desviava de todos os golpes e ainda me atacava de forma quase imperceptível, causando ferimentos que eu só sentia pelo sangue que começava a escorrer. – Merda! – Praguejei com a visão de meus braços e pernas ensanguentados com ferimentos mínimos ocasionados por sua lâmina fina e afiada. Droga! Determinado continuava a atacar com minha espada, agora com golpes retos e mais objetivos, entretanto que não atingiam nada, exceto o vento. O homem realmente era muito ágil e rápido além de ser muito habilidoso com sua lâmina, pois eu continuava sendo golpeado minimamente, mas com eficácia. Era hora de começar a planejar uma forma de me livrar daquele homem...

Habilidade treinada:

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Corpos prostrados sem vida pelo chão espalhavam um mar de sangue sem precedentes, era poucos homens que travavam aquela batalha, mas a fúria expressada por eles era como de um exército de cinquenta mil. Eu travava minha própria luta contra muitos dos inimigos que encontrava pelo caminho e posso dizer que não estava sendo fácil, pois mesmo com a vitória cintilando nas lâminas de nossas espadas os oponentes mostravam-se valentes e impiedosos. E o que mais me preocupava era o príncipe e onde ele estaria, porém não tinha muito tempo para pensar em procurar Eragon no momento. Afinal, quando menos esperei um dos inimigos tinha me encurralado contra um dos casebres do vilarejo e partido em minha direção com um machado. Ele era absurdamente alto e robusto e me golpeou com fúria tentando atingir minha cabeça e quase conseguiu, mas por sorte eu tinha pulado para o lado e caído rolando sobre o chão. - Droga! - Praguejei com alguns arranhões sobre os braços, notando que minha espada tinha caído a seus pés e observando que seu machado tinha ficado preso na parede de madeira do casebre. Contudo não por muito tempo.

Não satisfeito ele puxou novamente o machado cravado na parede e correu em minha direção, tentando me golpear em sucessivas investidas, porém sem muito sucesso, uma vez que rolei pelo chão deixando que ele golpeasse apenas o solo repetidas vezes. - Merda! - Deixei escapar um suspiro quando por pouco ele não atingiu minha perna direita. Parando próximo de um corpo sem vida que jazia sobre o chão e o homem novamente preparava-se para me golpear com seu machado, por sorte quando ele lançou o golpe eu consegui pegar um escudo que estava caído próximo do corpo e bloquear o ataque dele. Observando com os olhos arregalados que a lâmina do machado tinha aberto um buraco no escudo no momento que o atingiu. - Uffa! - Silvei nervosamente com os olhos fixos na lâmina cravada no escudo e puxei o machado pelo cabo, atirando-o para o lado assim como o utensílio de defesa. Sendo erguido do chão em seguida pelo homem, que por sua vez envolveu as mãos em meu pescoço, apertando-o e me privando de respirar. Droga! Seria esse meu fim?

Não! Não seria! Com um movimento envolvi meus braços sobre os seus e levantei a perna direita acertando um golpe em seu estômago, além de uma cabeçada contra seu nariz, fazendo-o assim me soltar. Posteriormente corri até onde tinha derrubado minha espada e a peguei enquanto ele pegava novamente seu machado, e quando ele investiu novamente correndo contra mim e levantando seu machado para me golpear. Eu girei para o lado movimentando a lâmina da espada como se ela fosse parte do meu corpo em sua perna o fazendo cair sobre um joelho, girando novamente logo em seguida de forma contrária e golpeando com a lâmina suas costas observando cair ferido no chão. Preparando-me para dar-lhe o último golpe, quando sua mão ergueu-se abruptamente e cravou uma adaga contra minha coxa. Arrancando-me um grunhido e um sorriso cintilante de seus lábios, ele não tinha falado uma única palavra desde que começamos aquele luta. E certamente agora não faria, com fúria eu cravei a espada em seu peito. Caindo sobre um joelho em seguida e puxando a adaga de minha perna, observando o sangue que escorria desta.

Estava ferido e sangrando, porém precisava encontrar o príncipe e fora então que o encontrei lutando contra o líder daquele maldito grupo de criminosos não muito distantes de onde eu estava. Envolta nossos homens estavam controlando e vencendo os últimos inimigos.

Habilidade:

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